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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ZUMBIS

Referencie-me à palavra acima, quando tratava da Des-Cristianização da Maçonaria Patriarcal, em especial, dos que não podem ser iniciados no Rito e/ou Templo Patriarcal (edital de morte aos primogênitos) e, embora seja uma palavra de profundo vezo negativo, TODOS NÓS SOMOS ZUMBIS em um assunto, uma faixa de idade, uma situação anômala, etc., eis que NINGUÉM É ESPECIALISTA EM TUDO!
 
 
Zumbis são por definição, todos os que Não Possuem ou Nâo Usam o “Pensador”, preferindo as ofertas e éditos exteriores, aceitos sem pestanejar, desde que lhe pareçam boas, sérias, agradáveis, provenientes de IIr.´. de graus superiores, e lhes prometam ascensão hierárquica, felicidade e reconhecimento (social, familiar, profissional, erudição, etc.), e aí, podemos notar que vez por outra, agimos como “Mulas Sem Cabeça que soltam Fogo pelas Ventas”!
Explico, todo cientista sempre põe a prova suas teorias e a de terceiros, adotando-as quando elas se comprovam, dentro das premissas propostas, como o “Estado-da-Arte” mais atual, entretanto, abandona-as imediatamente, quando revelam-se elas, falhas numa ou outra situação análoga, ou quando uma outra mais ROBUSTA SE COMPROVAR!
Assim, mesmo em sendo “Despertos”, todas as teorias com que nos deparamos, e suas eventuais comprovações, que nada tenham a ver com nossa vida, as olhamos e as ignoramos, com “Cara-de-Paisagem”, pois à priori, nada interferem em nosso Andor.
Por outro lado, técnica e astrologicamente, EXISTEM 72 DIFERENTES ENFOQUES SOBRE UMA MESMA VISÃO, EVENTO OU OBJETO, fato que torna INVIÁVEL QUALQUER CONSENSO OU UNANIMIDADE sobre qualquer assunto (só os "idéias-fixas" podem atingir o paroxismo do consenso)!
Assim, todo texto, mesmo os científicos, que se dirá dos Sagrados, tem ou VIDA CURTA, ou mesmo em sendo o OPOSTO DO QUE OBSERVAMOS, podem ser a MELHOR EXPRESSÃO DA VERDADE REAL DE UMA ÚNICA PESSOA!
Esse fato técnico-científico, torna LETRA MORTA A VOTAÇÃO EM LOJ.´., pois mesmo em havendo maioria, será ela, a LOJ.´., totalmente composta de ZUMBIS, que vagueiam perdidos em pesadas TREVAS ou SUBMISSAMENTE CAVALGADOS POR EXÓTICOS CAVALEIROS TELÚRICOS DO APOCALIPSE!
Ou seja, um reles teatro de cordel de periferia intelectual! Olha aí o "Funk" e o "Rap".
Mas..., em havendo alguns IIr.´. “mentes-veladas” em nossa Loj.´., como proceder?
O único Ir.´. “mente-velada” que PODE E DEVE SER INICIADO em LOJ.´. é o que NASCEU ENTRE 08:00h e 10:00h (valor aproximado em função da data e da Latitude), para assumir exclusivamente o Cargo de Guarda-do-Templo (não pode assumir outros cargos, pois seria um mero “papagaio-de-pirata” do Manual), pois Ele reúne em SEU CORPO FÍSICO A POLARIDADE OPOSTA EXIGIDA PARA EM CONTRAPOSIÇÃO A POLARIDADE DA ENERGIA DO V.´.M.´., PERMITIR A IGNIÇÃO DA EGRÉGORA!
Os que nasceram entre 06:00h e 08:00h (Ingênuos, Pedras-Brutas, Abel) e entre 10:00h e 12:00h (Agressivos, Escravizadores, Caim), valendo aqui as mesmas considerações de data e Latitude, NÃO PODEM E JAMAIS DEVEM SER INICIADOS NUM RITO PATRIARCAL, pois teríamos uma situação de “Gato x Rato” no Ritual!
Nesses, JAMAIS O ESPIRITO DA VERDADEIRA MAÇONARIA PATRIARCAL IRÁ PROSPERAR!
Esses últimos, como vimos, estão energeticamente localizados na “Sala-dos-Passos-Perdidos”, vivendo nos “Infernos”, mas podem ser aceitos e iniciados num rito religioso tipo Opus-Dei (York, Emulação, Moderno) ou tipo Ordem Terceira de São Francisco (Brasileiro, Adonhiramita, Misrai), para tentar ser Bom e Fraterno, jamais num Rito Patriarcal do REAA e SCHROEDER.
Recordando, se algum Ir.´. reclamar de algo ou de alguém, esteja certo que ele é um ZUMBI! Pois a REAL MAÇONARIA PATRIARCAL, jamais reclama, ELA CORRIGE E RE-EQUILIBRA A URBI ET ORBI!
Assim, se sua LOJ.´. do Rito Patriarcal é composta de “Antas”, por RESSONÂNCIA DIRETA, o Presidente do Brasil, e todo o seu Governo, também o será! Curioso, mas LETAL!
 
 
Ir.´. Marcelo Francisco Antunes M.´. M.´. REAA

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Des - Cristianizando o NATAL!!!

O RITUAL DE ACENDIMENTO DAS VELAS DO ALTAR DOS JURAMENTOS engloba de um lado, a ANUNCIAÇÃO, o NASCIMENTO, o ÉDITO DE MORTE AOS PRIMOGÊNITOS, a FUGA PARA O EGITO E O RETORNO após completar 30 anos. Por outro ângulo, a Série de Fibonacci: 0 (Nada Absoluto, Sem Sêmen Fertilizador), 0+1 = 1 (Princípio Criador, Espírito Santo, Egrégora), 1+1 = 2 (Princípio Gestador), 2+1 = 3 (Princípio Criativo), 3+2 = 5 (Iluminação, Iniciação, morte do profano), 5+3 = 8 (Infinito), 8+5 = 13 = 4 (Cruz, Quaternário, Vida). Note que a soma dos quatro números iniciais 4+3+2+1 = 10 = 1+0 = 1, valor à partir do qual, TUDO RECOMEÇA!


 

Confira o vídeo em: http://www.ordotrimegistus.net/pt-BR/ordens-filosoficas/ordens-patriarcais/maconaria-ancestral.html (é necessário antes registrar-se, para evitar carolas).



A Anunciação:



Cristão: a Virgem Maria, é o Templo do REAA, devidamente Consagrado (Virgem, sem energias telúricas), José é o Adão Kadmon: a totalidade da Loj.´. composta só de IIr.´. Despertos (Virís, mas abstendo-se de relações sexuais nele), com mais de 30 anos de idade, cultos, educados e de boa índole, e o Arcanjo Gabriel é o Ângulo da Eclíptica que identifica o início do Signo de Virgo (Virgem), no Hemisfério Norte. Cristo ainda é a ENERGIA DA EGRÉGORA em Potencial!



Hebraico: a Rainha de Sabá (Shabbat, de Shabbatai = Saturno), atual Etiópia, é a Virgem (Trono, Signo de Virgo) que se oferece ao Rei Salomão (Signo de Leão) para que ele a “Monte” e geste ao Povo Hebreu, e assim, ela GESTA TODA A NAÇÃO HEBRAICA, e quando agachar-se de cócoras, “pari” ela, todo o produto daquele Amor Carnal, na sua Terra Natal: Etiópia (Signo de Pisces).



Egípcia: a Deusa Ìsis, copula com o cadáver já reconstituído do Deus Osíris, depois que ele foi morto e esquartejado por seu Irmão Seth, Deus dos Mundos Inferiores, auxiliado por seus 72 auxiliares (72 sub-decanatos da Eclíptica, 12 Colunas do Zodíaco), e as partes de seu Corpo Divino, terem sido espalhadas por TODO O EQUADOR (criando assim todos os Povos da Terra).



O Nascimento:



Cristão: Jesus (Compasso sobre o Esquadro), nasce à Meia-Noite (extremo final do Signo de Câncer e fim dos Sublimes Trabalhos em Loj.´.), num estábulo (Templo), sobre a manjedoura (Altar do Livro-da-Lei), sob a Intensa Luz da Estrela de Belém (Três Velas Acêsas), na presença de Três Reis Magos (V.´.M.´., 1º Vig.´. & 2º Vig.´.).



Hebraico: Moisés é achado por uma Princesa Real Egípcia, numa cesta boiando num afluente do Nilo (o Faraó Akhenaton também é relatado como sido achado nas águas), desconhecendo-se sua Mãe, e reconhecendo-se como Hebreu, quando adulto.



Egípcia: O Deus (Falcão) Hórus desce intempestivamente dos Céus e dá início à Vida Humana e Consciênte da Terra.



O Édito de Morte aos Primogênitos:



Cristão: Herodes Antipas, Sumo Sacerdote dos Hebreus decreta a morte dos Primogênitos: o Rito Patriarcal só aceita para iniciação, Homens Despertos, sendo todos os remanescentes de sua Tribo, considerados como “Mortos” para o Templo, por este motivo, os Iniciados são considerados os ÚNICOS RE-NASCIDOS dos Mortos-Vivos (zumbis).





Hebraico: Moisés destrói o “Bezerro-de-Ouro” e reavalia toda a Tribo de Israel, só deixando passar os julgados aptos à prosseguirem em direção a Yerushaleym Celestial.



Egípcio: O Deus Falcão Hórus, decola levando em suas Garras, o “Iniciado” escolhido à subir aos Céus.



A Fuga para o Egito e seu posterior Retorno:



Cristã: Todo Bebê, qualquer que seja ele, por característica energética, “nasce” na Mãe África, totalmente ignorante, inexperiente, ingênuo, e integralmente dependente dos cuidados de Sua Mãe, dela só se libertando ao completar 30 anos (1º retorno de Saturno, Shabbatai, à posição “coagulada” na Sua Carta Natal), e em sendo “Desperto”, pode então ser iniciado nas Ancestrais Artes Reais, e “Cruzar” o “Mar-de-Bronze” (Mar Vermelho), saindo assim da “Casa-da-Mãe” e rumando definitivamente para a “Casa-do-Pai”! Note que Moisés e Maomé, também “cruzam” o Mar Vermelho, este é um IMPERIOSO RITO DE PASSAGEM INICIÁTICO, também conhecido e praticado nos Ritos “Pagãos”, como sendo um “(re)nascimento” por “cesariana”, ou seja, acima da “cintura” (Rins)!



Hebraica: Moisés prepara e realiza a Fuga da Escravidão (do Culto à Amon-Rá) e liberta todos os Escravos daquele Culto Egípcio, dando início ao Culto de Adonai.



Egípcia: Não há, mas existe a equivalente, pois a “Fuga” é individualmente energética e ocorre quando o neófito é admitido para iniciação nos Templos sob a Esfinge de Guizé, onde ele abandona a míope visão profana e adquire o acesso a Consciência Universal.



Indiana: É quando o KUNDALINI “desperta”, pois é a Serpente “enrolada” no Cóccix de um indivíduo, e a Serpente é o simbolismo metafísico Indiano, para os Intestinos (enrolados em volta do Cóccix), e só quem dele se LIBERTA energeticamente (Desperto e Iniciado), pode subir acima dos seus “RINS”, e neles sentados, como Abrahâo (BRAHMAN adensado: [A]BRAH[M]AN), pode então “CONVERSAR COM D´US”! NÃO EXISTEM 33 VÉRTEBRAS (SÓ NOS QUADRÚPEDES) NO HOMEM, HÁ 24 VÉRTEBRAS ARTICULADAS, HAVENDO MAIS 4 FUNDIDAS EM UMA SÓ E MAIS 5 FUNDIDAS EM OUTRA, TOTALIZANDO 26 VÉRTEBRAS TOTAIS!



Já Iniciado no Templo, o Apr.´. tendo nascido na Etiópia (SIGNO DE PISCES), passado pelo Egito (SIGNO DE AQUARIUS) e cruzado o Mar vermelho (SIGNO DE CAPRICÓRNIO) é recebido no SIGNO DE SAGITÁRIO, e energeticamente reconhecido como o FILHO-DO-HOMEM, pois da CINTURA para cima é HOMEM, e abaixo dela é CAVALO (Animal = Besta).



Prosseguindo, o Apr.´. em sua ETERNA MOVIMENTAÇÃO, chega ao SIGNO DE ESCORPIÃO, onde se depara com o Tes.´. (Judas Iscariotes) que lhe cobra os 30 “Dinheiros” de sua mensalidade e é então Elevado como Comp.´.!



Depois de perambular “perdido” 40 Anos, Dias ou Eras, como Moisés e Christo, começando pelo Ocid.´. (Sala-dos-Passos-Perdidos), continuando pelo Norte e depois pelo Sul, é então exaltado como M.´.M.´. e aceito como M.´.Cer.´., onde irá trilhar a “VIA DOLOROSA” indo até o Oriente.



Este é o motivo para primeiro ser M.´.Cer.´. para depois poder prosseguir em sua Jornada Ascencional, caso ele não sucumba pelo caminho, pois é Ele totalmente “dilacerado” pela Energia Ressonante da EGRÉGORA fluindo pelo Recinto Áureo Templário e “circumambular” por toda a extensão da ESCADA DE JACÓB!



Aí, na próxima gestão, o M.´.Cer.´. pretérito, é indicado como 2º Vig.´., recebendo as Duas Tábuas com Cinco Mandamentos cada uma, como Moisés, ou a Corôa de Espinhos, como Christo (na realidade a Corôa de Espinhos configura e representa, os Dois Chifres da Sabedoria de Moisés) por ambos se encontram corporal e energeticamente, no TOPO DA ESCADA DE JACÓB, no SIGNO DE TAURUS, por este motivo, o 2º Vig.´. é tão afável em Templo.



Na gestão seguinte, retorna o então 2º Vig.´., agora como o “irado” 1º Vig.´., depois de encontrar seu Povo adorando o “Bezerro-de-Ouro” na Sala-dos-Passos-Perdidos”, como Moisés, ou depois de ter afastados os “Vendilhões-do-Templo” como Christo, só permitindo que “Profanos”, Aptos, Despertos e com mais de 30 anos, possam lá adentrar para serem “desenvolvidos”.



Cumprido seu Sagrado Mistér, na próxima gestão, o 1º Vig.´. torna-se V.´.M.´., após ser devidamente “decapitado” como João Baptista, pois usará Ele, à partir de então, tão somente a Consciência Divina e não mais a Sua restrita Mente, anexada juntamente com sua Cabeça “degolada”, pela Consciência Universal, e com mais dois “Ladrões” (Orad.´. e Secr.´.), irá ocupar o “Golgota” (Oriente), todos “crucificados” em três Cruzes, pois de lá, sairá “morto”, como P.´.M.´.



Agora que o Ir.´. sabe que não somos melhores do que os mais abjetos profanos, cumpre-nos cuidar DE TODA A NOSSA FAMÍLIA,mantida fora do Templo, com dedicação, competência, talento e desvelo, sempre de FORMA JUSTA E CORRETA, corrigindo rumos, eliminando dúvidas, afastando os falsos, amparando os caídos e os doentes, conduzindo-os à salvo e mantendo os VERDADEIROS E SAGRADOS SEGREDOS DE NOSSA SUBLIME ORDEM.



Feliz Solstício de Verão, e que se determine que estando a Loja Completa e Aberta, que os Sublimes Trabalhos tomem Plena Força e Vigor, Huzzé, Huzzé, Huzzé!



Ir.´. Marcelo F. Antunes M.´.M.´. REAA

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Catalisadores


Por Marcelo Antunes

O assunto desta msg., identifica um elemento (Líquido, Gasoso, Sólido, Laser, etc.) que é utilizado em uma reação química para acelerá-la. Como exemplo, temos o Laser Azul, hoje utilizado nas próteses dentais, que acelera a solidificação da Resina lá aposta como reparo estético e/ou protetor higiênico/mecânico, ou do Oxigênio, que acelera a 'coagulação' do Sangue, ajudando a cicatrização de uma ferida.



Bem, por motivos ainda ignorados por este escriba, todos os que nasceram entre ±06:00 e ±12:00h, ao darem o primeiro vagido, depois da primeira inspiração de AR, tem sua capacidade cognitiva exterior, totalmente vedada, pela ação catalizadora do AR associada ao Horário Matinal. Como podem conferir, o ato de nascer, descartada as operações 'Cesarianas' (aliás, sinônimo Romano de uma Iniciação Patriarcal, pois os que assim nasciam, o eram "Acima da Cintura") é um evento 'fora-do-controle' humano, seja da Mãe, da Parteira ou do Médico que conduz o Parto.



Veja que o ± do intervalo horário entre ±06:00 e ±12:00h, se refere a Latitude em que alguem nasceu (cidade), pois já constatei 'mentes-veladas' que nasceram as 05:40h em São Paulo, posteriormente confirmado pela Carta Natal da data e hora de nascimento do indivíduo.



A falta da 'capacidade cognitiva exterior', 'mente-velada', foi exaustivamente 'garimpada' entre familiares, parentes, amigos, profissionais próximos, IIr.'., etc., e só depois de conferida e extensamente re-conferida, foi essa Sabedoria Milenar por nós divulgada, pois não decorre ela de maus comportamentos pretéritos (vidas passadas pecaminosas, haja criatividade religiosa), vida criminosa (muitos bandidos, corruptos, etc., são 'despertos'), ou de uma eventual 'falta-de-iniciação' ("Dizei-me com quem andas que dir-te-ei quem és"!, papo furadíssimo)



Depois dela, pudemos compreender o significado da frase: "Deixai os 'mortos', enterrarem os seus 'mortos!" Embora a frase religiosa seja acachapante, era ela extremamente necessária naqueles tempos Bíblicos, para atemorizarem o 'rebanho' ainda incipiente, e foi ela então utilizada, com outro fito, o de para separar os primevos Cristãos do Clero Hebreu e do Clero Egípcio. No nosso caso, de só iniciar, afora os aprovados pela sindicância, os raros 'escolhidos' que nasceram fora do horário matutino.



Em nossos tempos atuais, todos os que portam essa falta de 'capacidade cognitiva exterior', podem ainda aprender estudando e se graduando até em MBA's e MSc's, mas não PhD, (falha minha, o Lulla já recebeu incontáveis títulos de Doutor Honoris Causa), e tirando a ignóbil pecha religiosa, pois todo o avanço da sociedade tem-se dado graças a decisiva participação desta parcela trabalhadora e participativa) e utilizando um conceito tecnológico atual, define ela, todos àqueles que não possuem conexão internet, só trocam dados e só aprendem, através de livros, manuais, CD's, DVD's e Pen-Drives, ou seja, só podem 'copiar' o que já foi feito, JAMAIS CRIAR E INOVAR.



Ou seja, os 'mentes-veladas', em nada diferem dos 'despertos', a não ser pela obstinada teimosia, seja em tentar impôr sua vontade aos outros (conheço casos de VV.'.MM.'. que obstinadamente lutaram para modificar o Ritual e depois de finda a sua gestão, ao ser o Ritual 'refeito', pediram o 'Quite-Placet' da Loj.'.), pelo 'amai-vos uns aos outros' incondicional e pelos contínuos Artigo 171 aplicados ao 'rebanho' (ooopps, digo Irmandade).



Veja que a própria maçonaria, não a Patriarcal, abriu uma 'brecha' com boas intenções, ao criar ritos placebos como o York, Moderno, Emulação, Adonhiramita, Brasileiro (este parece-se mais com 'despacho de encruzilhada', pois só há conflitos entre seus membros, afora profanarem o Templo pela inversão das Energias, confira se as 'velas' do altar do REAA conseguem ficar acêsas depois deste rito no mesmo Templo, esta é a razão para sua substituição por lâmpadas neon), etc., para acomodarem 'afoitos' e aumentarem a receita, mas foi a porta por onde entraram os 'mentes-veladas', ao instigar a visita a outras LLoj.'. e Ritos.



Ou seja, se a intenção foi a de crescer em número, mas não em qualidade, a ação foi corretíssima, pois o PT já a aplica, copiada deleteriamente do Cristianismo Primitivo: 'Deus é Amor', ou Lulla, Paz e Amor, e nós: Amor Fraternal, em vez de UNIÃO DE INTENÇÕES. (sic)



Agora, se a intenção foi a de continuamente re-equilibrar o BRASIL, foi um baita dum 'TIRO-NO-PÉ'!



Veja que incorporei um outro estrato cognitivo na msg. RESPONSABILIDADE INAUDITA, o dos Mestres Ancestrais em adição ao AKASHA, a CONSCIÊNCIA UNIVERSAL. Ou seja o AKASHA, a CONSCIÊNCIA UNIVERSAL, é a MATÉRIA PRIMA, o SUMMUM BONNUM, a POLARIDADE POSITIVA (ÁGUAS-DE-CIMA), que ao ser tempestivamente 'moldada' pelas MÃOS PATRIARCAIS NUMA CADEIA DE UNIÃO, em REAÇÃO COM A POLARIDADE NEGATIVA (TERRA), torna-se o ELEMENTO RE-EQUILIBRADOR da URBI ET ORBE (BARRO), permitindo assim, que os IIr.'., deem ASSISTÊNCIA, aos Mestres Ancestrais, que embora sejam Mestres Consciêntes, nada podem realizar sem o concurso dos 'encarnados', posto de 'desencarnados'.



Com imensas e intermináveis excusas aos meus queridos e estimados IIr.'. 'mentes-veladas', afinal a culpa não é deles, mas dos ímpios-de-avental' que os iniciaram, mesmo os IIr.'. 'despertos', que acaso não se UNIREM TODOS EM UMA ÚNICA INTENÇÃO NUM RITO PATRIARCAL, também permanecem MÍOPES E PARCIAIS!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

La coniunctio o congiunzione

La coniunctio o congiunzione


 


Tu separerai la Terra dal fuoco,

il sottile dallo spesso,

dolcemente con grande ingegno.

Egli rimonta dalla Terra al cielo,

subito ridiscende in Terra,

raccoglie la forza delle cose superiori,

e delle cose inferiori.
 

La quintessenza che agisce sulla materia. I quattro punti cardinali e il loro centro.
Unione tra il cielo ( tre ), e la terra ( due ).
DIVINA PROPORZIONE
Il coito qui rappresentato tra il re e la regina, che avviene nell’acqua, la loro discesa nell’inconscio. E’ il ritorno all’inizio, IL CAOS, è il concepimento del LAPIS.
In queste righe viene descritta l’operazione che l’essere umano deve compiere per raggiungere la conoscenza. L’essere umano che nel processo di separazione capisce che la divinità si compone delle sue stesse parti, può porsi anche lui al centro dell’universo, e sentirsi sempre più simile alla divinità. La strada della trascendenza deve essere percorsa anche dalla sua parte fisica, perché solo così sarà completo.
Sciogli e coagula è l’operazione degli alchimisti per la ricerca della pietra filosofale, e dei magisti il raggiungimento dell’estasi conoscitiva. La conoscenza delle cose superiori non basta per avere in sé tutta la forza necessaria a capire la GRANDE OPERA, è necessaria anche la conoscenza delle cose inferiori, perché conoscere l’essere è conoscere il divino e viceversa. La legge indica come agire nell’operazione sopra esposta: dolcemente, e non con rabbia. Certi interpretano il dolcemente “piano piano, lentamente”. Una operazione dolce, lenta, nasconde la gradualità di uno studio profondo eseguito con grande industria. E’ il concepimento del corpo spirituale dell’uomo che, secondo il CORPO ERMETICO X: 18, dimora nel corpo acqueo animico, affinché l’acqua attenui la potenza vibrazionale del fuoco che disintegrerebbe il corpo carnale se fosse a diretto contatto con esso. Di qui la verità alchemica per cui tutte le acque del corpo umano sono acque di fuoco, contenendo la quintessenza. In alchimia si dice, infatti, che “il figlio nasce dall’acqua”.

TUTTO CIO‘ RIMANDA ALL’UROBOROS, IL SERPENTE CHE SI MORDE LA CODA, EMBLEMA DELLA PRATICA INIZIATICO-ALCHEMICA DELL’ARTE REALE E DELL’UNITA’ DEL TUTTO.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bode e a Maçonaria - parte 04


Versão Mística ou Baphomet:


  1. Esse relato tem haver com a figura do Bode Andrógeno de Mendes, mais conhecido como Baphomet. A figura que tinha o corpo de Homem com a cabeça de bode, era temido por muitos adeptos da Igreja Católica através dos tempos, que via nele a imagem de adoração a Lucífer. Ainda na cabeça de bode dessa figura, encontrava-se um pentagrama que era relacionado pela Igreja, como símbolo de satanismo. Mas o que tem haver com a nossa Ordem? Relata-se que no início de perseguição às ordens Templárias, como não existia um motivo fervoroso para tal ação, os Inquisidores faziam acusações de adoração a Baphomet, por parte dos Templários. Logo tais Inquisidores, utilizaram de meios sórdidos, como tortura, para que os nossos Precursores admitissem a adoração a esse ídolo. Acredita-se que a imagem de Baphomet esteja relacionada com o Antigo Deus Egipcio, Amon. Há relatos que afirmam que essa Figura é a pura representação de João Batista, porém não consegui confirmar em nenhuma fonte segura. É interessante afirmar que parte dessa pesquisa remonta a era do Faraó AKHENATON. Tendo uma simbologia e valores de uma tentativa de implantação de uma religião monoteísta, com base num Deus chamado ATON, mas seu Pai já havia chamado esse mesmo Deus de SOL AMON RÁ (que significa Trindade na Divindade). Contudo, não adentrarei nesse tópico da pesquisa, pois não conseguiria concluir tal temática e nem apresentá-la de forma macro, tão ostensiva para ser publicada nesse blog.


Continua na Parte 05.


Ir.: Fernando Mendes

Pax P.'.

LÍNGUA MAÇÔNICA. - A fábula de Esopo.

LÍNGUA MAÇÔNICA.
 
por Irmão Quirino

Será que o Irmão Quirino vai discorrer sobre o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar? Ou língua no sentido de linguagem desenvolvida naturalmente para que homem possa se comunicar com seus semelhantes? Um pouco das duas coisas, apenas uma vez a língua é citada nos graus simbólicos (REAA) e passa despercebido. Lá trás no nosso início ouvi-se e fala-se uma punição desmedida, algo que teoricamente não teria sentido. Similar como dizer que: vou contar seu dedo e depois cortar sua mão, ora já que vou perder a mão, pouco me importar então perder o dedo dessa mão. Há muitos detalhes em nossos rituais que só são desvendados pela especulação e cruzamento de instruções aprendidas em outras fontes de conhecimentos. Imaginemos então que perderemos a mão pelo mau uso do dedo. Então a língua que participa na formação dos fonemas da fala pode nos fazer perder a cabeça, assim também uma linguagem inapropriada nos coloca com a “cara no chão”. Como devemos entender que o momento que nos é permitido usar a língua/linguagem chama-se: “Palavra a Bem da Ordem”? Nossas manifestações fazem parte do problema ou da solução? Usamos uma linguagem livre e de bons costumes? Há uma fábula de Esopo (o mesmo do “Feixe de Esopo”) que nos remete a boas reflexões e nos afasta do perigo de ter o pescoço cortado. A versão abaixo é uma das mais bem elaboradas da fábula “Línguas de Esopo”, tenha uma boa leitura e uma ótima semana.

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Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

– Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

– Como? perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

– Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

– Meu amo, não vos enganei. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua, os ensinamentos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

– Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

– É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

– Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo?

Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade. Fala pouco. Pensa muito. Sobretudo, faça o bem. A palavra sem ação não esclarece a ninguém.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Santo Graal?!!??!?! Entenda suas versões...!

Etimologicamente, há também uma diferença entre Gral e Graal. O Gral é o almofariz, objecto de laboratório, onde são feitas certas misturas químicas. O Graal é a Taça Sagrada, e nela, naturalmente, são feitas as mais sublimes, espirituais e místicas fusões e sublimações alquímicas.
É assim que a influência dominante do Santo Graal nota-se claramente na:
 

1) Tradição Teúrgica, em que os Mistérios do Santo Graal são sinónimos de Tradição Iniciática das Idades.
2) Tradição Bizantina, encontrando-se equivalentes dos elementos da Procissão do Graal na Procissão de S. João Crisóstomo no rito bizantino, identificando o Rei-Pescador com Cristo, o Presbítero com o Espírito Santo e a Sacristia com a “Câmara do Graal”.
3) Tradição Druídica, que vai buscar as origens do Graal aos ritos de fertilidade e aos mistérios de Elêusis.
4) Tradição Judaico-Cristã, que identifica o Graal com as relíquias do Velho Testamento depois transformadas em símbolos cristãos.
5) Tradição Persa, que identifica o Castelo do Graal com o Takh-i-Taqdis ou “Trono dos Arcos”, palácio construído na Pérsia a mandado do rei Choroes II (590-628), e que vê no Graal o disco ou prato, actualmente no Museu Nacional de Berlim, onde foi gravada uma alegoria do castelo persa.
6) Tradição Egípcia, onde o Castelo do Graal é identificado com a arca ou barca fúnebre contendo os 14 pedaços de Osíris que Ísis havia recuperado.
7) Tradição Islâmica, que interpreta o simbolismo do Graal de acordo com o seu esoterismo, o Sufismo, enquadrando-o como o Vaso Djin.
oito) Tradição Gnóstica, onde o Graal é interpretado como o Sacrum ou o símbolo sagrado representando o Mistério da Santíssima Trindade.
9) Tradição Hermética, em que o Graal é associado às doutrinas de Hermes Trimegisto no Corpus Hermeticum da Tábua Esmeraldina.
10) Tradição Cisterciense, cujo ideário contido na redacção da Queste del Saint Graal influenciou amplamente os seus ideais monásticos.
11) Tradição Templária, ligada ao Culto do Sangue Real e de Cristo Ressuscitado, dando ampla difusão ao Nuevo Evangelio do cisterciense Joachim da Fiore.
12) Tradição Cavaleiresca, da qual se depreende a Tradição do Santo Graal patente tanto nos Quatro Livros de Linhagens ou Nobiliários como no Amadis de Gaula, dentre outros mais.

Verdades que são ditas, que não querem ser ouvidas...

 
 
Depois de ridicularizar tantas pessoas, durante tantos anos, por não serem progressistas, o Sr Shaw, com um senso que lhe é peculiar, descobriu ser bastante duvidoso que qualquer um dos seres humanos bípedes existentes consiga ser progressista. Chegou a duvidar se a humanidade poderia ser combinada com o progresso, pois muitas pessoas que se satisfazem facilmente teriam escolhido abandonar o progresso e permanecer com a humanidade. O Sr Shaw, não se satisfazendo facilmente, decide jogar fora a humanidade com todas as limitações e, buscando o próprio interesse, aposta no progresso. Se o homem, como o conhecemos, é incapaz de uma filosofia do progresso, inquire o Sr Shaw, não o seria para um novo tipo de filosofia, mas para uma nova espécie de homem. É como se a babá tivesse tentado alimentar, durante alguns anos, o bebê com uma comida amarga e, ao descobrir que tal comida não era adequada, não a jogasse fora e pedisse algo novo, mas jogasse o bebê pela janela e pedisse um novo bebê. O Sr Shaw não pode entender que a coisa mais valiosa e adorável aos nossos olhos é o homem – o velho bebedor de cerveja, criador de credos, batalhador, falível, sensual e respeitável. E as coisas encontradas nessa criatura permanecem imortais; as coisas encontradas na fantasia desse super-homem morreram com as civilizações agonizantes que o criaram. Quando Cristo, num momento simbólico, estabeleceu sua grande sociedade, não escolheu para pedra fundamental nem o brilhante Paulo nem o místico João, mas um embusteiro, arrogante e covarde – numa palavra, um homem. E sobre esta pedra construiu sua Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão. Todos os impérios e reinos se desvanecerão, pela fraqueza inerente e contínua de terem sido erigidos sobre homens fortes. Mas aquilo que é único, a Igreja cristã histórica, foi edificada sobre um homem fraco, e por essa razão é indestrutível. Pois nenhuma corrente é mais forte que o mais fraco dos elos.


G. K. Chesterton, Hereges
 
enviado por Ir. L. Couri

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sobre o Pecado

O Deus de Israel sempre amou as adúlteras. Jesus também dispensou cuidados especiais para com elas, e para com as prostitutas, os ladrões e os desgraçados de todos os tipos. Deus parece não resistir à sinceridade do pecador, assim como a filosofia parece amar a verdade do melancólico.



Na Bíblia hebraica, Raquel, a segunda esposa de Jacó (depois chamado de Israel), por muitos anos uma mulher estéril e idólatra por raiva de Deus, enterrada fora do “cemitério da família” por ter sido uma vergonha para esta mesma família, será escolhida por Deus como consoladora do povo eleito no sofrimento. Raquel é a “mater misericordiae” do judaísmo. Quando Israel sofre, é o nome dela que deve ser lembrado. Deus ama as infelizes e as elege como suas conselheiras. Qual o segredo da infelicidade?



Não se trata de brincadeiras teológicas “progressistas” que erram achando que ninguém é pecador. A pastoral de hoje, vide as igrejas que crescem por toda parte (o judaísmo não escapa tampouco desse vício), cada vez mais se assemelha a grandes workshops de autoajuda ou treinamentos motivacionais. Nada menos cristão do que um Jesus consultor de sucesso. Ninguém quer ser pecador, só santo.



Mas aí reside o erro para com a teologia cristã mais sofisticada: nela, o grande pecador é o mais próximo do santo. A beleza da antropologia do cristianismo está neste sofisticado e denso vínculo dramatúrgico: quando o corpo se põe de joelhos, pelo peso do pecado, o espírito se ergue. Não se trata de dolorismo, mas, sim, da mais fina psicologia moral.



A santidade reside mais na alma do pecador do que na autoestima do “santinho”.



Aliás, devo dizer que minha crítica à religião é diametralmente oposta àquela de tradição epicurista ou marxista. Esta, grosso modo, critica a religião porque ela faz do homem um alienado covarde, e que se vende a Deus para ser um alienado feliz. Eu me alinho com aqueles que creem que a religião torna tudo um mistério maior e traz à tona um sofrimento maior, mas que, por isso mesmo, amplia a consciência de nossa condição humana. Sofro, por isso penso, e logo, existo.



Recuso as religiões institucionais não porque elas fazem do homem um medroso, alienando-o de sua felicidade e autonomia (como creem Epicuro e Marx), mas sim porque as religiões fazem do homem um feliz, alienando-o de sua própria agonia. Quando a religião vira marketing, é melhor caminhar só pelo vale das sombras.



Revi recentemente o maravilhoso “Fim de Caso” (filme de 1999, dirigido por Neil Jordan), com a deusa Julianne Moore e Ralph Fiennes. O filme é uma adaptação do romance de Graham Greene e narra a “sua conversão”. Trata-se de um fino tratado de teologia, melhor do que grande parte dos livros que afirmam sê-lo.



No filme, a compreensão da íntima relação entre pecado e graça é avassaladora. Nada mais forte do que a graça para iluminar a agonia do pecador para si mesmo: o santo não é um santinho. A personagem de Julianne Moore é uma adúltera, que ao longo do filme apresentará traços claros de santidade, chegando a realizar um milagre. A adúltera, infiel ao seu marido, destruidora da fé no casamento e no amor que organiza a vida e a sociedade, o tipo mais vil de mulher, é aquela que mais fundo toca Deus em sua paixão pela agonia humana. No cristianismo, Deus leva a agonia humana tão a sério que resolveu Ele mesmo passar por ela, na figura da Paixão de Cristo.



Um musical a estrear, baseado na obra de Victor Hugo (século 19), “Os Miseráveis“, com Hugh Jackman no papel de Jean Valjean, fugitivo da cadeia, e Russell Crowe no papel de seu perseguidor implacável Jabert, traz uma das maiores cenas da teologia cristã já representada na arte. Jean Valjean, após ter roubado os castiçais da casa de um padre, e ser pego pela polícia, é perdoado pelo padre que confirma para a polícia a mentira contada por Valjean: “Sim, eu dei os castiçais para ele”.



Este ato transforma Valjean. O encontro entre a misericórdia e o pecador é uma das maiores afirmações do sentido da vida.




Por Luiz Felipe Pondé
 
 
Enviado Pelo Ir. Luiz Couri - Blog Notas Impertinentes...

Conhecer Física ou a vida???

Um homem estava sentado no avião, ao lado de uma menininha.
O cara olhou a criança e lhe disse: - Vamos conversar?

Tenho certeza que a viagem parecerá mais rápida.. O que você acha?
A menina, que acabava de abrir um livro para ler, o fechou lentamente respondeu com voz suave:

- Sobre o que gostaria de conversar?
- Bom, não sei... - disse o homem.
- Que tal física nuclear? - e mostrou um grande sorriso.
- Bem,- disse a pequena
- Esse parece ser um tema interessante. Mas antes, gostaria de lhe fazer uma pergunta: o cavalo, a vaca e a ovelha comem a mesma coisa: capim, não é mesmo? Porém, o excremento da ovelha é um monte de pequenas bolinhas, o da vaca é uma pasta e o do cavalo é um monte de pelotas secas. Por que o senhor acha que isto acontece?

O cara, visivelmente surpreso com a inteligência da menina, pensou durante uns momentos e respondeu: - Hmmm, não faço a menor idéia...

E então, a menininha disse: - Sinceramente, como o senhor se sente qualificado para discutir física nuclear, se não entende de bosta nenhuma?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O livro de ABRA-Melin





 
A história do Livro de Abramelin é ao mesmo tempo fascinante e misteriosa. Em 1898, o ocultista e tradutor S.L. Mathers encontra o manuscrito na Biblioteca do Arsenal, em Paris, França. Estava em francês, mas reivindicava ter sido traduzido de um original hebreu que datava de 1458. Mathers coloca a tradução francesa no final do século XVII ou início do século XVIII.
Estudiosos modernos ainda tentam resolver os mistérios das verdadeiras origens do livro. Em primeiro lugar, o manuscrito francês citado por Mathers na sua edição desapareceu da Biblioteca do Arsenal. (Traduções inglesas, porém, permanecem.) Alguns informaram que a Biblioteca já reivindica que nenhum manuscrito tal existiu - levando muitos a rotular Mathers como uma fraude que "já traduziu" o próprio livro de uma cópia em inglês! Porém, esta teoria é altamente duvidosa. Mais recentemente, os investigadores da Biblioteca informaram que o manuscrito foi meramente perdido ou roubado. Na realidade, muitos manuscritos foram perdidos num incêndio ocorrido no início do século passado.
Ainda mais mistérios cercam os conteúdos do livro, e o que eles têm a dizer sobre quando e por quem foi criado o livro. O nome suposto do autor é "Abraham de Worms" ou "Abraham, o Judeu" (provavelmente um pseudônimo com relação simbólica ao pai do Judaísmo). Ele era médico, Qabalista, Mago, e o Conselheiro Político de homens tais como o Imperador Sigismundo da Alemanha (1368-1437 a.C.). Porém, durante o último século, duvidaram os estudantes literários que o livro possa ter sido escrito no final de 1400. Por exemplo, a pessoa poderia notar as semelhanças entre a autobiografia de Abraham (determinado na primeira parte do Livro de Abramelin) e o Fama Fraternitatis publicado em 1614. Se a tradução francesa de Mathers fosse de fato a original, a mesma só foi datada do final de 1600.
Igualmente duvidosa era a reivindicação de “Abraham” de ser judeu. Há muitas inconsistências no texto que apontam para um autor Cristão. Por exemplo, a numeração da Bíblia Vulgata é usada para os Salmos, e há referências aos Apóstolos - São João, e várias orações católicas. O dia santo Cristão de Páscoa é mencionado (em lugar da Páscoa judaica), e os Talismãs cedidos no livro incluem nomes como "Lúcifer" e outros demônios do misticismo Cristão. Não só isto, mas o Livro de Abramelin não se assemelha a nenhum texto místico judaico conhecido - como o Zohar ou Sepher Yetzirah. (Nem mesmo foi encontrada uma versão hebréia do manuscrito.) Ao invés disso, se assemelha (em partes) a grimórios Cristãos e manuais de exorcismo do período medieval. A mitologia apresentada na retórica do livro (inclusive a rebelião de Lúcifer no céu, etc) também me parece mais Cristão que Judaico.
Isto tudo começa a fazer sentido. Afinal de contas, era comum os grimórios Cristãos (como as Clavículas de Salomão e a Goetia) reivindicarem autoria judaica e falsa antiguidade. Considerando que Mathers liberou a edição dele no Ocidente, Abramelin foi considerado há pouco outro exemplo do mesmo tipo de engodo. Ainda, um pouco recentemente, o enredo engrossou! Um investigador chamado Georg Dehn descobriu outra versão do texto - este mais velho que o francês! - escrito em alemão.
A tradução do Francês/Inglês do Abramelin justifica algumas diferenças notáveis do alemão mais antigo. Em primeiro lugar, o tradutor francês reduziu o comprimento do Rito da magia sistematicamente - de um ano e meio para somente seis meses. A versão francesa também é descrita de forma menos elaborada, perdendo uma porção inteira do texto original, e uma grande parte de seus Talismãs estão incompletos. Mas, mais importante para nossa discussão aqui, pelo menos algumas das referências Cristãs mencionadas acima não são encontradas no alemão. (I.e. - a referência para "Páscoa" no francês era originalmente a "Páscoa" no alemão.) Enquanto isto não prova que aquele Abraham era judeu, lança para algumas dúvidas muito razoáveis nas teorias que cercam a versão francesa. Agora, da mesma maneira que é provável que aquele Abraham realmente era um judeu, e o preconceito Cristão do texto tenha sido dado pelo tradutor francês desconhecido. Neste momento nós não podemos ter certeza disso.
A pesquisa do Sr. Dehn o levou a acreditar que o autor do Livro de Abramelin é exatamente quem reivindica ser. Isto é provável porque ele achou um personagem histórico que ajusta a descrição de Abraham, o judeu - Rabino Jacob ben Moisés Molln (1365-1427 d.C.). Ele viveu aproximadamente no mesmo período de tempo reivindicado pelo autor do Abramelin, teve uma educação semelhante e carreira, e até mesmo um "período perdido" na vida dele que emparelharia o período descrito na autobiografia de Abraham. Se este for o nosso homem, então segue aquele "Abraham de Worms" somente é um pseudônimo simbólico para o Rabino.
Porém, o enigma não termina aqui! O Sr. Dehn também nos fala que ele descobriu - numa biblioteca na cidade de Wolfenbuttel - uma cópia do Livro de Abramelin que data de 1608. Se isto for verdade, as implicações estão cambaleando! Significaria que o Fama Fraternitatis (publicado na Alemanha em 1614) pediu emprestado sua história da autobiografia de Abraham, o Judeu, ou foram pegos emprestados ambos estes contos de alguma fonte de anterior ainda não descoberta. Na minha opinião, faz algum sentido que o conto de Cristian Rosencreutz tenha sido originalmente um conto de um "judeu errante" (simbolismo da Diáspora) - depois adaptado pelos Rosacruzes para colocar um Cristão em seu papel principal.
O trabalho do Sr. Dehn já está disponível em alemão, e uma tradução inglesa está a caminho. (Edição Araki Publishing - ISBN 3-936149-00-3) Isto ampliará grandemente a nossa compreensão de Abramelin, suas origens, e seu lugar na espiritualidade Ocidental.
Porém, durante o último século, foi a tradução de Mathers da versão francesa que foi amada, temida e mal entendida ao longo do Ocidente. Sem mais tardar, então nós exploraremos o texto como S.L. Mathers o apresenta.
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O Livro de Abramelin é dividido em três livros menores. O primeiro é a autobiografia de Abraham, o Judeu. Ele descreve os anos a procurar a Verdadeira e Sagrada Sabedoria, e as várias decepções dele no caminho. (Aqui estão sombras do conto de Cristian Rosecreutz no Fama Fraternitatis.) Ele aprende várias formas de magia, mas as acha apáticas, e os seus praticantes menos do que reivindicavam ser. Nos últimos momentos antes de deixar a questão, Abraham se encontra com um perito egípcio chamado Abramelin que concorda em ensinar a ele a Magia Sagrada.
Abraham escreveu este texto por causa do seu filho mais jovem, Lamech (outro nome inspirado Biblicamente). De acordo com a história, Abraham tinha que - na tradição de Judaísmo - conceder os mistérios da Qabalah ao filho mais velho. Porém, ele não desejou deixar Lamech sem a chave para a obtenção espiritual, e assim Abraham deixou-o o Livro de Abramelin. Este primeiro livro termina com o pai instruindo o filho em que tipo de vida ele deve conduzir se completar a Operação, e como a Verdadeira e Sagrada magia deve ser empregada corretamente.
O próximo Livro (II), então, é composto pelas instruções para a Magia Sagrado que Abraham reivindica ter copiado à mão do original de Abramelin. A primeira parte (Livro Dois da trilogia) descreve um procedimento fortemente envolvido de purificação e prece, enquanto resultando no aparecimento do próprio Anjo da Guarda do indivíduo.
Abraham também gasta algum tempo no Livro Dois em que explica sua própria filosofia sobre magia. É onde o texto adverte contra usar qualquer outro grimório, sigilos ou nomes bárbaros de prece. Num capítulo (Livro II, Cap. 6), ele relaciona uma alternativa maravilhosa para as horas Mágicas Salomônicas em detalhes.
As purificações levam o padrão grimoriano na forma de reclusão, jejum, limpeza, e uma dose forte de oração. Um quarto separado – chamado de Oratório (quarto de oração) deve ser mantido em pureza extrema durante um período de seis meses, que é onde o Anjo aparecerá e se unirá com o aspirante no final deste período. Posteriormente, o Anjo assume a função de Professor para o aspirante, e é deste ser (e só este ser) que a Verdadeira e Sagrada Sabedoria e Magia é descoberta.
Uma vez que a cooperação do Anjo está assegurada, a pessoa continua chamando os príncipes demoníacos como Lúcifer, Leviatã, Astarot, Belzebud, e vários outros (doze no total). Estes seres são comandados a deixar um Juramento de obediência ao magista, como também o uso de quatro espíritos familiares para tarefas práticas cotidianas.
O terço final do livro é uma coleção de Talismãs formados por quadrados-mágicos no qual os príncipes demoníacos e espíritos têm que jurar ao dar suas Obrigações. Cada talismã pode ser usado para comandar um espírito a executar uma tarefa então, em muito semelhante ao que é feito nas Clavículas de Salomão, o Rei. As funções desses Talismãs são comuns ao material dos grimórios - achando tesouros, causando visões, trazendo livros, vôo, curando o doente, etc.
Os quadrados-mágicos dados por este texto são freqüentemente confundidos como Selos no estilo da Goetia, onde a mera presença do Talismã é igual à presença dos espíritos. Isto levou a histórias de lendas-urbanas dos "perigos" existentes na posse dos Talismãs - ou pela simples posse do livro em si. Porém, não há nada de assinaturas ou Selos nestes Talismãs. Só raramente é que as letras dos quadrados de Abramelin formam nomes reconhecíveis, e então eles nunca são os nomes dos espíritos que são realmente associados com o talismã. Eles só assemelham-se ao Goetia uma vez que os espíritos são ligados aos quadrados - mas isto só acontece depois do sexto mês de operação. Em si mesmos, os Talismãs parecem bastante inertes e inofensivos.
Na realidade, poderia ser possível sugerir que os Talismãs dados no Abramelin são realmente inúteis. A primeira pista vem com o fato que Livro II provê uma lista longa dos espíritos que o Abraham, o judeu obtido pelo seu próprio desempenho da operação, contudo, o Livro III estabelece que cada aspirante deveria exigir dos Príncipes uma lista de espíritos personalizados. Os Talismãs cedidos no texto especificamente, já são associados com a lista de espíritos provida. Teoricamente, se a pessoa receber sua própria lista de espíritos, a pessoa também deveria receber o seu próprio livro de Talismãs para ordená-los.
A segunda pista é dada pelo próprio Livro III. Enquanto as primeiras duas partes do trabalho são geralmente consistentes e bem (embora obscuramente) escrito, Livro III persistentemente exibe erros, omissões, e contradições sinceras. Eu tenho visto sugestões que o Livro III era uma adição posterior ao texto - escrito num estilo obviamente diferente, e com uma intenção obviamente diferente (goetia), do resto da Operação Celestial indicada. Poderia ser até mesmo que esse Livro III fosse acrescentado ao trabalho como uma cortina (para desviar a atenção do curioso), ou até mesmo como um tipo de isca atrair aspirantes que pretendessem e pudessem ignorar o livro, para operações de estilo Goético mais populares. Talvez, nós pudéssemos considerar estes Talismãs como meros exemplos disso - que Abraham, o Judeu recebeu do seu próprio Anjo Guardião para seu uso pessoal. Conforme o Livro de Abramelin reforça novamente e depois mais uma vez reafirma, o Santo Anjo Guardião instruirá a pessoa em todas as áreas necessárias depois que o contato seja estabelecido - fazendo qualquer coisa descrita anteriormente na operação relativa a este ponto uma tentativa e um exemplo no melhor caso.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ELEMENTO FOGO

 
Este elemento muitas vezes é equivocadamente ligado à destruição. Como força absoluta do imaterial, nos fascina e nos provoca temor. A ÁGUA PURIFICA, MAS É O FOGO QUE ELIMINA AS NÓDOAS DO VÍCIO. Em farmacologia há a expressão que “a diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem” (Paracelso, médico e físico do séc. XVI). Assim o fogo na “dose errada” é fermentador, dissipador e decompositor, mas na “dose certa” é preservador, construtivo, doador de vida e até nutriente. O poeta português Francisco Joaquim Bingre, (1763-1856) bem disse que:


Fogo Faísca luminar da etérea chama

Que acendes nossa máquina vivente,

Que fazes nossa vista refulgente

Com eléctrico gás, com subtil flama:


A nossa construção por ti se inflama;

Por ti, o nosso sangue gira quente;

Por ti, as fibras tem vigor potente,

Teu vivo ardor por elas se derrama.


Tu, Fogo animador, nos vigorizas,

E à maneira de um voltejante rio,

Por todo o nosso corpo te deslizas.


O homem, só por ti tem força e brio

Mas, se tu o teu giro finalizas,

Quando a chama se apaga, ele cai frio.


Aproveito a oportunidade para esclarecer que não há “férias maçônicas”. Há não ser que alguém deseje apagar a chama, mas como disse o poeta “Quando a chama se apaga, ele cai frio”. Na vida profana compreendemos bem a “inimizade” entre a água e o fogo. Os efeitos nocivos do fogo são combatidos pela água. E em nossa atualíssima realidade onde a água, manifestada sobre a forma de intensas chuvas tem causado enormes danos a população? O que há de se fazer? Ora combater a água com o fogo! Com o “FOGO MAÇÔNICO” QUE É O SÍMBOLO DA ASPIRAÇÃO, DO FERVOR E ZELO COM QUE DEVEMOS ASPIRAR A VERDADEIRA GLÓRIA. QUE NADA MAIS É DO QUE TRABALHAR ININTERRUPTAMENTE PELO POVO E PELA FELICIDADE DA HUMANIDADE.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bode e a Maçonaria - parte 03


Versão Iluminista:


  1. No Século XVIII e XIX, na França, onde a Maçonaria viveu o seu período de “clandestinidade”, e assim, não podiam mais constituir fisicamente vossas Lojas, pois havia uma proibição do Governo Imperial de haver qualquer reunião de pessoas por haver o medo de um motim. Buscou-se, então, burlar tal empecilho. Logo, a solução foi se reunir em locais públicos ou em eventos sociais, que decorriam em residências e Estabelecimentos Comerciais. Para um Maçom saber que em um local encontrava-se uma Oficina em funcionamento, bastava verificar se a frente do estabelecimento, que lá existia um Bode amarrado. Assim, a partir desse SINAL, o Irmão sabia que havia uma reunião naquele local. Cabe salientar, que teve estabelecimentos que na época ficaram conhecidos como “A CASA DO BODE” ou Adega do Bode, devido ao grande número de reuniões que havia em tal local. Isso tudo oculto ao olhar profano.

Continua na Parte 04

Ir.: Fernando Mendes

sábado, 17 de novembro de 2012

As Pedreiras de Salomão



Você já ouviu falar ou leu algo sobre as Pedreiras do Rei Salomão? Era apenas uma pedreira e a Caverna de Zedekias foi o local desta pedreira. A entrada da Caverna de Zedekias está sob a muralha norte da Cidade Velha de Jerusalém. Esta estreita entrada se alarga a cerca de 235 metros de distância da entrada, bem no centro da grande caverna. Esta gruta também é chamada de Palácio Maçônico. Esta gruta tem cerca de 900 metros quadrados e possui diversas espécies de rocha, mas a rocha predominante é a rocha calcárea branca, chamada localmente de “Melekeh”, significando Real. Esta pedra é linda e bastante usada na construção civil. Embora não seja muito dura, ela também não é escamada. Desta pedreira foram extraídos grandes blocos brancos, chamados localmente de “Mizzi-helou,” significando “doce”, isto é, pedra macia. Esta pedra é burilada e cortada facilmente, mas não pode ser utilizada em grandes blocos. A caverna também tem pedra com traços de minério de ferro, chamada “Mizzi-ahmar” que significa vermelho. Também lá existem outros tipos de pedras, duras demais para serem cortadas, chamadas “Mizzi-Yehudi”, significando “Judeu”.



Flavius Joseph, em seu livro A Guerra dos Judeus, (contra os conquistadores romanos) refere-se a esta caverna como Caverna Real que nada mais era do que a pedreira da qual Salomão extraiu a pedra para a construção do primeiro Templo. O Kotel, ou Muro das Lamentações, foi construído com a mesma pedra encontrada nesta caverna, situada na vizinhança do Monte do Templo.





A Bíblia, no livro II Reis e em Jeremias, nos diz que o Rei Zedekias fugiu dos Caldeus durante a noite, pelo portão que existia entre as duas grandes muralhas da cidade de Jerusalém, mas os Caldeus o prenderam na planície de Jericó. Com base neste episódio, os rabis Radak e Rashi mencionam a seguinte lenda: Havia uma caverna que ligava o palácio de Zedekias à planície de Jericó e ele fugiu por esta caverna . Mas exceto a entrada, não se conhece outra saída desta gruta. Os turcos fecharam a entrada da caverna em 1542 ao reconstruírem as muralhas de Jerusalém. Mas esta entrada foi redescoberta em 1854 pelo Dr. Barclay, um maçom e médico americano, quando passeava com seus filhos e um cachorro. O cachorro, perseguindo uma raposa, começou a escavar e acabou entrando na caverna. Posteriormente, o Dr. Barclay explorou a caverna, e ela foi reaberta.



 
Durante o mandato britânico foram cortados grandes blocos de pedra desta pedreira, blocos estes que, depois de recortados, as pedras foram enviadas a diversos países para serem usadas como pedras fundamentais dos Templos Maçônicos que se construíram nestes países. Diz a lenda que quando as legiões romanas, sob o comando de Tito, cercaram Jerusalém, os sacerdotes do Templo esconderam Utensílios Sagrados no fundo desta caverna. Mas tesouros – quem sabe até a Aron Hachodesh – estão ainda por serem descobertos. Desde a época do Mandato Britânico a Maçonaria realiza na caverna importantes cerimônias. A impressionante cerimônia da consagração do Supremo Grande Capítulo do Real Arco do Estado de Israel também foi realizada nesta caverna na primavera de 1969. Desde então, até hoje, a investidura no Grau de Mark Mason é realizado sempre na Caverna de Zedekias.

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