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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Considerações Gerais dos Templários - II

A missão do priorado do Sion continuou intocável. Os seguidores da linhagem mantiveram-se atentos e, apesar do sofrimento do segmento da Ordem dos Templários, e o surgimento de outras denominações envolvendo os templários, os guardiães do Graal e dos tesouros hebraicos continuavam sob a égide do Priorado de Sion.
Mas quem foram realmente os templários e qual foi a verdadeira finalidade da criação dessa Ordem de Cavalaria? Se havia uma Ordem que autorizou esta facção, o que ela realmente desejava? Quem seriam? Quando foi fundada? E por que?
De acordo com os lendários conhecimentos ocultos e bem guardados pelos templários antigos e modernos, os princípios que serviram de ideal para a fundação oficial da Ordem do Templo perante o mundo profano, são tão antigos quanto a própria história da humanidade.
Existiram os cruzados e os templários, onde estes últimos seguiram um objetivo bem diferente do que o da conquista de Jerusalém...Ao se instalarem nas ruínas do templo de Salomão, diz-se que eles encontraram os túneis secretos que levavam ao tesouro da biblioteca oculta onde estava guardados os segredos da antiga Ordem Hermética a qual pertenceu o rei Salomão, contendo também os diversos segredos de construção e arquitetura (gótica), segredos de navegação , as tábuas da lei e a arca da aliança, ressurgindo assim, os sagrados ideais de outrora, ocultado no interior de uma Ordem monástica com o nome de "Ordem dos Pobres Companheiros de Cristo", ficando conhecida mais tarde por "Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou do Templo de Jerusalém", e , finalmente "Ordem do Templo".
Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde estava escrito: "Se é a curiosidade que aqui vos conduz, desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes o vosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos".
Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras estranhas um forma de estátuas e estatuetas, um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a décima letra hebraica, YOD. Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada.
A Ordem do Templo sempre possuiu duas hierarquias, uma Interna e outra Externa. Faziam parte da Hierarquia Externa, os militares que defendiam a Terra Santa e os peregrinos que a ela se dirigiam. Já a Interna, era composta por homens e algumas mulheres que se dedicavam principalmente aos estudos herméticos e ocultos.
No início da Ordem, os Mestres do Templo eram sempre oriundos da Hierarquia Interna, sendo portanto, grandes Iniciados nos mistérios. Mas, a partir do mestrado de Bertrand de Blanchefort (1156-1169), introduziu-se o costume de escolher como Mestre do Templo, um profano da Hierarquia Externa que já tivesse, inclusive, desempenhado altas funções no Reino de Jerusalém, sendo Cavaleiros já amadurecidos na observância da regra. Esse costume demonstra o possível desejo de garantir a influência da Ordem perante aqueles que exerciam o poder na época, influência aliás, que já era muito grande. Foi nessa época também que houveram muitos desmandos, vícios, prepotência e arrogância dos Mestres do Templo.
Isto talvez explique os erros lastimáveis que cometeram os Mestres da Ordem, como por exemplo, a perda da batalha de Hattin e a conseqüente perda de Jerusalém durante o mestrado de Gerard de Ridefort (1184-1189). Por erros e traições perpetradas por alguns Mestres, muitos se revoltaram dentro e fora da Ordem, até que novamente conseguiram trazer para Mestre, Jacques de Molay, que apesar de ser praticamente iletrado, possuía o verdadeiro coração de um templário, sendo um dos responsáveis pela perpetuação da Hierarquia Interna através dos difíceis dias daquela época da Inquisição, bem como pela passividade diante da destruição da Hierarquia Externa, aceita pelos Mestres Ocultos do Templo como condição para que a Sabedoria secreta
Pudesse ser salva. Seria difícil crer que um exército disciplinado e treinado, com milhares de homens, com influências em todas as áreas e possuidores de imensas riquezas, não tivesse amigos e informantes.
Dessa forma, puderam os altos dignitários do Templo, dar a seus membros, palavras de passe e sinais de reconhecimento, para que se albergassem em outras confrarias onde seriam acolhidos e protegidos, principalmente pelos franco-maçons. Seus verdadeiros tesouros, isto é, seus conhecimentos, foram resguardados de mãos profanas, os arquivos e pergaminhos valiosos, foram colocados a salvo.
Portanto, a Hierarquia Externa do templo, seu lado profano e militar, perdeu seu poderio.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Considerações Gerais Templarias...



A vida humana e suas dificuldades incontestáveis têm por finalidade, na ordem da sabedoria eterna, a educação da vontade do homem.
A dignidade do homem consiste em fazer o que quer e querer o bem, em conformidade com a ciência do verdadeiro. O bem conforme ao verdadeiro é o justo. A justiça é a prática da razão. A razão é o verbo da realidade. A realidade é a ciência da verdade. A verdade é a história idêntica do ser. O homem chega à idéia absoluta do ser por duas vias; a experiência e a hipótese. A hipótese é provável quando é solicitada pelos ensinamentos da experiência; é improvável ou absurda quando é rejeitada por esse ensinamento.
A experiência é a ciência e a hipótese é a fé. A verdadeira ciência admite necessariamente a fé; a verdadeira fé conta necessariamente com a ciência.
Este relato é, no mínimo, intrigante. Como nove membros da nobreza conseguiriam proteger peregrinos, guardar o Santo Sepulcro e, pior, defender Jerusalém? Além do mais, não se admitia outros membros nessa época. Na verdade, esta Ordem foi criada por uma outra Ordem e esses nobres permaneceram dentro do Templo de Jerusalém para uma cumprir uma missão. Missão definida e claramente apoiada pelo rei de Jerusalém, Baldwuin II que era na verdade, um descendente da nobreza francesa, da casa d’Anjou.
Os Templários juraram pobreza, castidade e obediência; não aceitavam adeptos, porém a Ordem dos Templários foi uma das mais ricas instituições posteriormente e contavam com milhares de adeptos.
Por trás da Ordem do Templo, se ergueram figuras míticas de personagem bem curiosos, que inspiraram o ideal Sinárquico Templário do Oriente em conjunção com os Ismaelitas do Velho da Montanha, os cabalistas, judeus da Espanha muçulmana, as ordas do Khanat de Gengiskan , os cavaleiros árabes de Saladino, as histórias do cálice, romances e lendas da Távola Redonda, Parcival entre outros. Um ímpeto espiritual sem precedentes na história medieval.
E Jerusalém foi tomada de assalto no século XII, o que também descaracterizou a principal missão externa da Ordem do Templo.
São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem Cistercense, foi o patrono dos templários e recebeu de presente várias propriedades pertencentes aos templários.
Bernardo de Clairvaux defendia os judeus e convidava escriturólogos cabalistas para trabalhar na abadia de Clairvaux.
Ele pediu a cooperação da Ordem, através de Hugues de Payen, para reabilitar os ladrões, sacrílegos, assassinos, perjuros e adúlteros, porém que estivessem dispostos as se alistar nas fileiras das cruzadas pela libertação da Terra Santa.
Em 1128 de nossa era, o Papa Honório II aprova a Ordem Templária, dando a eles uma vestimenta especial, um hábito e um manto brancos. Em 1145 o Papa Eugênio III, lhes concede como distintivo, a cruz vermelha, que foi inicialmente usada do lado esquerdo do manto e mais tarde, também no peito. Em 1163, o Papa Alexandre III outorgou a carta constitutiva da Ordem, que na verdade parecia com as regras da Ordem Cistercense.
Devido as doações altíssimas de jóias e terras, auferiram poderes e, até chegaram a só render obediência ao grão-mestre e ao Papa.
Uma informação deve ser acrescentada: O Vaticano, em Roma, está por cima do cemitério onde supostamente Pedro, o Apóstolo foi enterrado após ser crucificado de cabeça para baixo. A autoridade Papal é baseada no fato de Jesus Ter chamado Pedro de "rocha", que ele daria continuidade a mensagem externa de Jesus.
Os templários, por sua vez, possuíam a missão de guardiães da mensagem interna, ou seja, do continuísmo profético da arca da aliança, tesouros espirituais e, dos segredos da genealogia de Jesus que, descendendo da linhagem de Davi, via Salomão era, além do Messias Prometido, um rei de fato. Eram mais afeitos à João (NT) que , segundo relato bíblico, recebeu de Jesus a incumbência da linhagem ou seguidores da linhagem, já que Jesus solicitou a João que cuidasse de Maria, sua mãe e vice-versa..
A Ordem do Templo era constituída de vários graus e a mais importante foi a dos cavaleiros, descendentes de alta estirpe em sua maioria. Tinham também clérigos ( bispos, padres e diáconos) e outras duas classes de irmãos servidores, os criados e artífices.
Chegaram a ser grandes financistas e banqueiros internacionais, cuja riquezas chegaram a o seu apogeu no século XIII. Seu papel na Igreja pode ser avaliado pelo fato de haver representantes nos Concílios da Igreja católica (Troyes, Latão, Lyon).
Devido ao extremo sigilo de sua missão e sua iniciação, os leigos atribuíam as mais horríveis práticas e histórias infundadas.
Após a tomada de Jerusalém pelos sarracenos (muçulmanos que negociavam, no período de trégua, com os templários, pois acreditavam ser prudente Ter algum dinheiro investido com os cristãos para o caso de que os avatares da guerra pudessem terminar em alguma espécie de pacto com os europeus) em 1291, adveio a queda do reino latino; o quartel general da Ordem foi transferida da Cidade Santa para Chipre, e Paris passou à categoria de seu principal centro na Europa.
Embora a Ordem tenha sido abalada em sua razão de ser quando o túmulo de Cristo passou para os muçulmanos, ainda era poderosamente rica e, a corte da França além do Papa deviam dinheiro a eles e passaram a ser cobiçados pelo rei francês, Felipe, o Belo. Esse rei confiscou os haveres dos lombardos e judeus e os expulsou do país. Os templários corriam perigo pois o imenso patrimônio (150.000 florins de ouro, 10.000 casa ou solares, inúmeras fortalezas, pratarias, vasos de ouro, entre outras preciosidades. Trinta mil simpatizantes em 9.000 comendadorias entre Palestina, Antióquia,
Tripoli, França, Sicília, Inglaterra, Escócia, Irlanda etc. Isto era apenas o que o rei sabia , em seu território.
Felipe e o Papa fizeram uma perigosa cilada, ajudada por opositores que, interessados na desmoralização da Ordem, contra ela, levantou graves acusações.
Em 13 de outubro de 1307, numa Sexta feira, mandou prender todos os templários e seu grão-mestre, Jacques de Molay, os quais, submetidos à inquisição, foram por estes, acusados de hereges. Por meio de inomináveis torturas físicas, infligidas a ferro e fogo, foram arrancados desses infelizes as mais contraditórias confissões.
O Papa, desejoso de aniquilar a Ordem, mantendo a hegemonia da Igreja de S. Pedro, e livrar-se da dívida, convocou o Concílio de Viena em 1311, com esse fim mas não conseguiu. Convocou um outro, porém privado em 22 de novembro de 1312 e aboliu a Ordem, conquanto admitindo a falta de provas das acusações. As riquezas da Ordem foram confiscadas em benefício da Ordem de São João, mas é certo que uma grossa parcela foi parar nos cofres franceses de Felipe, o Belo.
A tragédia atingiu seu ponto culminante em 14 de março de 1314, quando o grão-mestre do templo, Jacques De Molay e Godofredo de Charney, preceptor da Normandia, foram publicamente queimados no pelourinho diante da Catedral de Notre Dame, ante o povo, como hereges impenitentes. Diz-se que o grão-mestre, ao ser queimado lentamente, voltou a cabeça em direção ao local onde se encontrava o rei e imprecou:
"Papa Clemente, Cavaleiro guilherme de Nogaret, rei Felipe...Convoco-os ao tribunal dos céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos, malditos, malditos!...Sereis malditos até treze gerações..." E de fato, antes de decorridos o prazo, todos estavam mortos.
Em Portugal, o rei D.Dinis não aceita as acusações, funda a Ordem de Cristo para qual passou alguns templários. Na Inglaterra, o rei Eduardo II, que não concordara com as ações do sogro. Felipe, ordena uma investigação cujo resultado proclama a inocência da Ordem.
Na inglaterra, Escócia e Irlanda, os templários distribuíram-se entre a Ordem dos Hospitalários, monastérios e abadias. Na Espanha, o Concílio de Salamanca, declara unanimemente que os acusados são inocentes e funda a Ordem de Montesa. Na Alemanha e Itália a maioria dos Cavaleiros permaneceram livres. Tambem os rozacruzes, Grande Fraternidade Universal, OSTG (Ordem sagrada do Templo e do Graal.
A destruição da Ordem não suprimiu os ensinamentos mais profundos. A maçonaria e a Ordem DeMolay mantém a mística até os dias de hoje.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Oriente



Por Quirino

A primeira idéia que vem à cabeça dos Irmãos é que Oriente é o lugar do Templo (não da Loja) onde se assenta o Venerável Mestre, Ex-Veneráveis Mestres (não existe a palavra Past-Venerável), Orador, Secretário, Primeiro Diácono, Porta Estandarte, Porta Bandeira, Porta Espada, Arquiteto e autoridades. Aproveitando a oportunidade, precisamos quebrar o paradigma que no Oriente se assentam Mestres Instalados, para que isto seja verdade, as Dignidades e Oficiais que foram nomeadas para os cargos acima mencionados, anteriormente teriam que ter ocupar o Trono de Salomão. Mas continuemos no tema, em outra oportunidade trataremos das idiossincrasias que criamos e vão contra o principio da igualdade. A mensagem passada pelo “oriente” é que o sol a maior glória criada pelo GADU nasce no oriente, as principais religiões e códigos de conduta chegaram até nós por Mestres que viveram no oriente. Há literaturas que mencionam o Oriente como o imaterial e o Ocidente como o material. Porém é preciso que os Irmãos exerçam o salutar exercício da especulação, ir além do trivial e às vezes no simples conhecimento do significado da palavra, tomar ciência da instrução. A palavra ORIENTE vem do latim oriens que significa NASCER, ELEVAR-SE. Portanto não importa “o que vem de lá”, mas como reagiremos “com o que vem de lá”. Não importa se a luz que recebemos vem do oriente, mas sim orientarmos nossos olhos para que eles possam ver o que as trevas escondiam e foram dissipadas pela ação desta luz. Não adianta ler grandes ensinamentos orientais, se apenas trabalhamos com o dialeto ocidental. Se aspiramos conhecer o oriente, devemos traçar um roteiro de ida e volta, é preciso aprender e ensinar. O que delimita ocidente do oriente? Acredito que seja a consciência de saber onde estávamos e onde estamos. Melhor ainda, é quando temos a plenitude do conhecimento se absorvemos ou refletimos/difundir a luz. A lua e as estrelas são pontos de orientação, uma apenas reflete e as outras emitem. Os outros astros que apenas absorvem, ficam escondidos no véu da noite. O Maçom deve estão SE ORIENTAR, a Verdadeira Luz que recebeu na iniciação o fez nascer purificado, a Luz foi lhe dado e cabe a ele decidir se vai tomar uma atitude egoísta (absorver) ou fraterna (refletir/difundir) e é dessa decisão que teremos ou não sua elevação. Nossas decisões, caminhos a serem tomados, devem ser frutos do conhecimento vivido (aprendiz), do sentimento que nos envolve (companheiro) e da experiência transmitida (mestre). O oriente é um propósito maior, não como fonte de conhecimento, mas como ideário de nos incorporar a esta fonte. Nossa vida nos remete á apenas dois destinos: A sete côvados no mutável ocidente ou sete jardas no eterno oriente. A certeza é que chegaremos todos a “Plataforma de Embarque” a questão é como nos orientação em vida a caminho da estação derradeira. Há uma frase de alerta para todos os Filhos da Viúvas, muito bem feita por William Shakespeare:

Aprende que não importa aonde já chegou, mas para onde está indo…
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve
”.



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Maçonaria e os Landmarks

Por Ir.´. Daniel Doron 33 °
PM da Loja Reuven No. 1 de Maçons Antigos e Aceitos - Grande Loja do Estado de Israel
Tradução: José Antonio de Souza Filardo, M.´. I.´.
O termo “Landmark” é conhecido por todos os irmãos, mas sua definição nem sempre é tão clara. Além disso, esses Landmarks estão muitas vezes ligados às Antigas Obrigações. Meu objetivo aqui é esclarecer esses termos e traçar linhas distintas entre três termos.
  1. “Antigas Obrigações” é o nome dado a certos manuscritos que têm mais ou menos o mesmo conteúdo. É um termo que é usado para caracterizar 131 manuscritos, o mais velho dos quais é o “Regius” datado de 1390. Estes manuscritos contêm “Obrigações” no sentido de regras que todos os maçons são obrigados a seguir. A maioria destas Obrigações está relacionada com a arte operativa da construção e com sua regulamentação. A lenda de York é parte destes manuscritos.
  2. O Antigos Regulamentos & Encargos nda têm nada a ver com as Antigas Obrigações. Elas são um conjunto de 15 normas que aparecem nas primeiras páginas do Livro das Constituições da GLUI. Embora sejam considerados o “Resumo da …” eles são os únicos. Eles não são um resumo de qualquer outro conjunto.  Todo Mestre eleito precisa prometer mantê-los antes que de ser empossado como VM.
  3. Os Landmarks são princípios básicos da Maçonaria Especulativa semelhantes a axiomas em matemática. Basicamente, eles são linhas limítrofes ou marcas entre o que está dentro dos limites da Maçonaria Especulativa e o que está fora deles.
Deve ser salientado que as linhas limítrofes, ou marcas de fronteira, têm sido sempre consideradas pelos homens como as mais importantes e zelosamente guardadas. Na Bíblia elas são consideradas sagrados. Em Deuteronômio 27:17 encontramos: “Maldito aquele que remover os marcos do seu próximo”.  Referências semelhante pode ser encontrada em Provérbios 22:28 e em Jó 24:2.
Devemos lembrar que tais limites sempre implica em que todos os reconheçam como tal.
Na literatura maçônica, existem muitos esforços para lidar com os Landmarks de nosso Ofício, e é geralmente aceito que a definição do que seja um Landmark não é fácil. A fim de melhor compreender as dificuldades, vamos usar alguns exemplos: É obrigatório que cada Irmão acredite no Grande Arquiteto do Universo e que deva haver um Livro da Lei aberto sobre o Altar, quando uma loja está trabalhando. Estes são dois dos nossos Landmarks. Eles não estão incluídos nas Antigas Obrigações nem nos Antigos Regulamentos & Obrigações. Por outro lado, reconhecer “apenas três graus de AM, CM e MM e a cerimônia de instalação de um VM” não é um Landmark, mas faz parte dos Antigos Regulamentos & Obrigações.
De acordo com William Preston, os Landmarks são os limites estabelecidos para evitar todas as inovações. Isto é expresso muito bem no Regulamento 11, a saber:
“Você admite que não está no poder de qualquer homem ou grupo de homens fazer a inovação no corpo da Maçonaria.”
John S. Simons definiu Landmarks [1] de uma forma abrangente, como segue: “Presumimos que aqueles princípios de ação sejam Landmarks  que vêm existindo desde tempos imemoriais, seja na lei escrita ou não escrita: que são identificados com a forma e a essência da sociedade: com os quais a grande maioria concorda, não pode ser alterada, que todo maçom é obrigado a manter intacta sob as sanções mais solenes e invioláveis ​​”.
É bastante claro que esta definição inclui três elementos necessários que definem um Landmark como tal:
  1. Ele existe desde tempos imemoriais.
  2. Ele expressa a forma e essência da Maçonaria Especulativa.
  3. Fica acordado que ele nunca pode ser modificado.
Frequentemente, quando Landmarks são discutidos, apenas dois desses elementos são mencionados, ou seja, que eles são “desde tempos imemoriais” (antigos) e que não podem ser alterados. Muitas vezes, qualquer tentativa de mudar até mesmo um detalhe enfrenta críticas de que é contra nossos Landmarks. Na minha opinião, o elemento mais importante é que um Landmark deve expressar a forma e a essência do corpo maçônico. Além disso, o elemento mais fraco nesta definição é a terceira parte: o que significa “concordaram que ele nunca pode ser modificado”? Quem concordou? Quando? E, se ele for acordado mudar um Landmark, ele deixará de expressar a essência da Maçonaria? É quase como dizer: a Landmark é um Landmark porque nós dissemos que é. Isso é uma definição? Parece ser geralmente aceito que não só os Landmarks estabelecem limites, mas que eles foram reconhecidos como tal; eles eram considerados legítimos. Deve-se perceber que em tal caso, se houver um consenso geral de todos os interessados, esses limites podem ser alterados. Na verdade, a frase original dessa cláusula incluía: “… sem obter primeiro o consentimento da … Grande Loja”. Esta parte final foi omitida após a GLUI ter sido constituída [2]. Esta foi uma mudança significativa de um conjunto ajustável de Landmarks para uma canonização completa e final.
Em seu livro “A Maçonaria especulativa” [3], A.S. MacBride definiu nossos Landmarks como “certos usos e costumes estabelecidos, ocupando a posição que o uso e costume ocupam em uma comunidade”, ou seja, semelhante à “lei comum” em um sistema político. Estes Landmarks assemelham-se às leis civis, mas eles diferem em um aspecto: eles foram adotados por uma Grande Loja. Ao mesmo tempo, deve-se salientar que nem todo uso ou costume é um Landmark; deve existir uma condição adicional: ele tem de servir de fronteira entre o que está dentro dos limites da Maçonaria e o que está fora desses limites.
Somente tais usos podem se tornar Landmarks. Em outras palavras: o Landmarks da Maçonaria são usos e costumes estabelecidos que servem como limites tanto para dentro quanto para fora de uma organização maçônica. Se examinarmos de perto esta definição, ficará evidente que ela contém um objetivo, não apenas as fronteiras, mas de tal forma que esteja em conformidade com os objetivos da Maçonaria especulativa.
Parece-me que a necessidade de estabelecer Landmarks suporta a “teoria da transição”, pelo menos parcialmente. Quando as lojas operativas começaram a aceitar maçons não-operativos, e a construção de um templo espiritual e moral tornou-se o objetivo central, surgiu a necessidade de estabelecer limites acordados. Em outras palavras: somente Landmarks que servem os objetivos dos maçons especulativos foram escolhidos entre os usos e costumes já existentes nas lojas (operativas). Assim como a necessidade de uma loja para os construtores, antes que o próprio edificio fosse iniciado, por isso precisamos de um conjunto de regras antes de um templo humano seja erguido para a construção de um templo espiritual; para moldar as pedras brutas humandas de acordo com princípios morais .
De acordo com MacBride, os Landmarks listados no ‘Aimã Rezon’ de Dermot (1756) cerca de cem anos antes que a Encyclopaedia de Mackey fosse publicada, incluem vários que não estão de acordo com os objetivos típicos de Landmarks, conforme definido por Simons acima.
Assim o fizeram outros em suas listas de Landmarks, alguns dos quais eram novas invenções e não usos e costumes existentes.
Quando examinamos os vinte e cinco Landmarks de Mackey, torna-se claro, que os Landmarks expressam a quintessência da Maçonaria e que expressam somente aspectos estruturais. Se aceitarmos a definição de Simons para Landmarks, é bastante óbvio que aqueles Landmarks que se referem apenas ao Grão  Mestre e a Grande Loja não podem ser “desde tempos imemoriais”. Afinal, estes não poderiam existir antes de 1717.
Além disso, eles não têm nada a ver com “um sistema de moralidade”. O mesmo se aplica a qualquer Landmark relacionado com o terceiro grau. Embora a lenda de Hiram seja muito antiga, o sistema de três graus foi criado apenas por volta de 1730.
Conforme B.E. Jones justamente salientou em seu “Guia & Compêndio do Maçom” [4], embora todo maçom tenha que observar os Landmarks, não há definição oficial do que seja um Landmark, nem são eles nomeados em muitas Constituições de Grandes Lojas. Escritores maçônicos citam muitas vezes a lista de 25 Landmarks de Mackey, que são listados completos por Jones.
Quando examinamos os Landmarks de Mackey, podemos discernir quatro grupos:
  1. Aqueles relativos à fraternidade e à essência da Maçonaria: § §. 1-3, 9, 11, 18-24
  2. Aqueles que se referem o Grão-Mestre e dos seus direitos: § §. 4-8
  3. Aqueles que dizem respeito os direitos de um irmão: § §. 12-15, 17
  4.  Aqueles que se referem os deveres de uma loja, incluindo interrelações entre lojas: § §. 10, 16.
Na minha opinião, o último Landmark dificilmente pode ser considerado como um Landmark, uma vez que estes Landmarks nunca podem ser modificados. Certamente não quando sabemos que este mesmo Landmark foi modificado em 1823.
Todos os Landmarks relacionados com o Grão-Mestre e a Grande Loja e não são, obviamente “desde tempos imemoriais” e nada têm a ver com a Maçonaria ser “um sistema peculiar de moralidade”. O mesmo vale para o último grupo acima, uma vez que ‘Lojas privadas’ existiram bem depois de 1717, então eles também não são antigos.
Roscoe Pound relacionou apenas sete Landmarks, que na minha opinião estão em plena conformidade com a definição de Landmark de Simons. São eles:
  1. A Crença no GADU.
  2. A Crença na ressurreição e na vida após a morte.
  3. A obrigação de ter um livro da lei aberto na loja durante os trabalhos.
  4. A lenda do terceiro grau.
  5. Obrigação de segredo. (Modos de reconhecimento)
  6. A fundação da nossa arte especulativa e seu uso “simbólico para fins de ensino religioso e moral.
  7. Um candidato deve ser do sexo masculino, livre por nascimento e maior de idade.
Sem dúvida, essa lista concisa de Landmarks melhor se relaciona com os limites absolutos necessária de nosso Oficio. Sendo um jurista por profissão, Pound incluiu como Landmarks apenas aqueles que realmente expressam a quintessência da Maçonaria e excluiu aqueles que são de natureza administrativa.
The Landmark 24 na lista de Mackey é quase idêntico ao Landmark 6 de Pound, que é a conexão entre  a Maçonaria operativa e nossa Maçonaria Especulativa. Deve-se notar, que ele não torna a Maçonaria especulativa um descendente direto da Maçonaria operativa; ele apenas estipula uma conexão entre as duas,  adicionando uma finalidade definida a nossas especulações morais.
Há várias listas de Landmarks, a mais curta, contendo apenas 7 (Pound) e a maior cerca de uma centena.
A mais conhecida é o de Mackey, contendo 25 Landmarks.
É minha esperança que eu tenha ajudado a compreender melhor o significado da nossos Landmarks.
LANDMARKS DE MACKEY
1) Os modos de reconhecimento.
2) A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus.
3) A Lenda do Terceiro Grau.
4) O governo da Fraternidade por um presidente chamado Grão Mestre.
5) A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir todas as assembléias da Maçonaria.
6) A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder Autorizações para conferir graus em tempos anormais.
7) A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder autorizações para a abertura e manutenção de Lojas.
8.) A prerrogativa do Grão-Mestre para iniciar maçons à vista.
9) A necessidade de os maçons se reunirem em lojas.
10) A condução dos trabalhos, quando congregados em uma loja por um Venerável e dois Vigilantes.
11) A necessidade de que cada loja, quando reunida, deva ser devidamente telhada.
12) O direito de cada maçom de se fazer representar em todas as assembleias gerais da Maçonaria e instruir seus representantes.
13) O direito de cada maçom de apelar da decisão de seus irmãos em Lodge reunida à Grande Loja ou Assembléia Geral dos maçons.
14) O direito de cada maçom de visitar e sentar-se em toda Loja regular.
15) Nenhum visitante, desconhecido como maçom, pode entrar em uma Loja sem primeiro passar um exame de acordo com os usos antigos.
16) Nenhuma Loja pode interferir nos negócios de outra Loja, nem atribuir graus a irmãos que são membros de outras Lojas.
17) Todo maçom está sujeito às Leis e Regulamentos da jurisdição maçônica em que reside.
18) Qualificações de um candidato: que ele seja homem, não tenha defeito físico, nascido livre, e de maior idade.
19) A crença na existência de Deus.
20) Subsidiária a esta crença em Deus, está a crença em uma ressurreição para uma vida futura.
21) Um “Livro da Lei” constituirá parte indispensável do mobiliário de cada Lodge.
22) A igualdade de todos os maçons.
23) O segredo da instituição.
24) A fundação de uma Ciência Especulativa, para fins de ensino religioso ou moral.
25) Estes Landmarks nunca podem ser modificados.
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Arquitetura Gótica e os Templários


Um núcleo, provavelmente ultra secreto, dos Templários, formado à liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal), dispunha, por meio das tábuas completas da lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os Templários não só racionalizou como também revolucionou a agricultura.
No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquitetura gótica. Curiosamente , esse "aparecer" foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que a precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá.
arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.
Resumindo. Podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim como dados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Isso superava amplamente os conhecimentos daquela época.
Além da arquitetura e agricultura, um outro fato é válido também para o campo financeiro.
Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também; a igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas.
É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra, dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo tempo, faziam parte de um gigantesco projeto ainda não esclarecido para a humanidade.
De onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou o chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes? Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomover de uma oficina para outra, sem problemas.
Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursores das lojas franco-maçônicas.
Entre as invenções dos Templários, podemos acrescentar a idéia original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de créditos, projetados para ajudar as finanças e suas atividades na Terra Santa.

Fr. J. Ferreira 

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