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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A oração de um TEMPLÁRIO...

 
EL Elohim,

Que eu receba uma parcela de vossa sabedoria,
Possibilitando que eu desenhe projetos sobre a prancheta
Por que sois minha pedra e minha fortaleza
Por vosso nome,
... Conduzi-me e guiai-me
Junto da Força e da Beleza,
Para que seja feita vossa vontade através da minha espada
Assim Seja...




 

Feriados judaicos



Significado dos Feriados Judaicos



Uma rápida revisão dos feriados mais elevados

Por Rabino Shraga Simmons

O período mais importante do ano judaico é geralmente o mais mal interpretado. Aqui estão os pontos básicos que você deve conhecer. O período de feriados elevados começa efetivamente em Elul, o mês hebraico que antecede Rosh Hashaná. Elul é um importante período de introspecção, de clarificar as metas da vida, e de estar mais próximo de D’us. Pois, quando o grande dia de Rosh Hashaná chega, e cada pessoa fica perante o Todo-poderoso para pedir por um outro ano, queremos saber exatamente o que estamos pedindo. Durante o mês de Elul, muitas pessoas fazem um cheshbon diário, ou seja, um cálculo espiritual, onde retrocedemos e nos olhamos profundamente e honestamente, com a intenção de melhorar. Com o objetivo de nos despertar para esta tarefa, é costume tocar o shofar todo dia de manhã depois das rezas durante todo o mês de Elul. Historicamente, este mês tem um grande significado, pois foi no primeiro dia do mês de Elul que Moisés, seguindo o pecado do Bezerro de Ouro, subiu ao Monte Sinai para receber um novo par de Tábuas da Lei (o segundo). Quarenta dias depois, em Iom Kipur, Moisés volta do Monte Sinai com as Tábuas em mãos, sinalizando uma reconciliação entre o povo judeu e D’us. Os preparativos para estes feriados se intensificam no sábado à noite antes de Rosh Hashaná, quando recitamos "Slichot," uma série especial de orações que inclui os poderosos “13 Atributos de Misericórdia”.

ROSH HASHANÁ




             Rosh Hashaná é o Ano novo judaico, a comemoração da criação de Adão e Eva, os primeiros seres humanos. Em Rosh Hashaná, os Livros da Vida e da Morte estão abertos na mesa divina. Neste "Dia de Julgamento," cada um de nós fica frente a frente com D’us e oferece o melhor de si para ser "criado novamente", isto é, ter mais um ano de vida. Na manhã anterior a Rosh Hashaná, fazemos "Hatarat Nedarim" , ou seja, a anulação de todas as promessas feitas, o que nos possibilita entrar no ano novo de alma limpa. A mitzvá fundamental de Rosh Hashaná é ouvir o shofar. Seus toques representam três tópicos: 1. O som da coroação do Rei 2. É o grito de apelo de um coração judeu 3. É como um alarme de relógio, nos despertando de nosso descanso espiritual. O shofar também nos lembra a história bíblica de Abraão com seu filho Isaac, quando um carneiro foi pego na mata e sacrificado em seu lugar. Tocamos o shofar num chifre de carneiro para recordar o grande ato de fé em D’us que Abraão e Isaac desempenharam; a tradição diz que este evento aconteceu no dia de Rosh Hashaná. O shofar não é tocado quando Rosh Hashaná cai no Shabat. Uma parte essencial de Rosh Hashaná é a refeição festiva. Durante os feriados mais elevados, uma chalá redonda é utilizada simbolizando plenitude e acabamento. Imergimos o pão e também uma maça no mel, simbolizando nossa oração para um ano novo doce. Comemos uma série de comidas que simbolizam coisas boas que esperamos para o próximo ano. É costume saudar aos próximos com as palavras: "L 'shana Tova -- Ketivá ve-chatimá Tová”, que significa: "Feliz Ano Novo, que você seja inscrito e carimbado no Livro da Vida”. A “oração de Tashlich é falada na primeira tarde de Rosh Hashaná num lago ou rio que de preferência contenha peixes. Estas orações simbolizam que nos livramos completamente de nossos erros. Quando o primeiro dia de Rosh Hashaná cai no Shabat, a reza é realizada no segundo dia à tarde”. Enquanto a decisão para um "novo ano de vida" é realizada em Rosh Hashaná, o veredicto só é “carimbado” em Iom Kipur. Então, os 10 dias entre Rosh Hashaná e Iom Kipur é um período crucial em que a maioria dos julgamentos está “na balança”. Nestes dias costumamos fazer uma intensa introspecção, e tomamos muito cuidado com nossas falas, ações, e observância de mitzvot.
IOM KIPUR

Seguindo o Bezerro de Ouro, Moisés implorou a D’us para perdoar o povo judeu. Finalmente, em Iom Kipur, o perdão foi concedido e Moisés trouxe o segundo par das Tabuas da Lei de Monte Sinai. Daquele dia em diante, todo Iom Kipur traz consigo um poder especial de limpar os erros dos judeus (ambos individualmente e coletivamente) e deixar a alma limpa para um recomeço. Portanto, Iom Kipur é o dia mais sagrado do ano judaico. Para que se possa alcançar um nível espiritual alto, existem cinco áreas de envolvimento físico que não fazemos em Iom Kipur: 1. Comer e beber 2. Se lavar 3. Passar óleos ou cremes na pele 4. Ter relações matrimoniais 5. Usar sapatos de couro O jejum de Iom Kipur começa ao pôr-do-sol, e se estende por 25 horas até o anoitecer do dia seguinte. Embora Iom Kipur nos reconcilie em relação a transgressões contra D’us, este não inclui injustiças cometidas contra nosso semelhante. Portanto, é um costume universal judaico, algumas vezes antes de Iom Kipur, se desculpar e procurar o perdão de amigos, familiares, ou conhecidos que podemos ter prejudicado ou insultado durante o último ano. Os feriados elevados seguem cinco dias mais tarde, com Sucot, um feriado com muita alegria, onde expressamos nossa crença completa em D’us, e comemoramos nossa confiança em ter recebido um "bom julgamento" para o próximo ano.




domingo, 22 de julho de 2012

ALGUNS CONCÍLIOS OCORRIDOS NA HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA


ALGUNS CONCÍLIOS OCORRIDOS NA HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA


'Concílio de Constantinopla I no ano 281 dc.’ Convocado pelo Imperador Teodósio I ( 347- 395 ), o Grande, Reafirmou-se os ensinamentos do Concílio de Nicéia e definiu a doutrina do Espírito Santo, afirmando a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade, condenando novamente o arianismo. Adotou o nome de ‘Igreja Católica’ oficialmente.
‘Concílio de Nicéia no ano de 325 dc.’
Convocado pelo Imperador Constantino à época do Papa Silvestre I, o qual não compareceu ao Concílio. Condenou a heresia ariana e promulgou o Credo de Nicéia, que afirma a consubstancialidade em Jesus de Deus, Pai e Filho. Entre outras intenções visou também o banimento da mulher dos atos litúrgicos da Igreja. Ela só poderia participar numa condição de subserviência. Também confirmou a separação dos Evangelhos em Canônicos e Apócrifos. Negou a necessidade do celibato para o clero.
‘Concílio de Constantinopla II no ano 553 dc.’
Convocado pelo imperador Justiniano ( 527-565 ), que era monofisista. Sua esposa Teodósia, que tinha mandado matar cerca de quinhentas cortesãs, ficou com medo das conseqüências cármicas, empenhou-se em abolir essa doutrina, confiante nessa “anulação divina” dos ensinamentos de Orígenes ( 185-254 ) sobre a reencarnação. Justiniano depôs o Papa Silvério ( 536-537) colocando o Papa Virgílio ( 537-555 ) em seu lugar, decreto um edito especial sobre o assunto em 543 e convocou o Concílio. Participaram somente bispos do Oriente, nenhum de Roma, nem o Papa Virgílio, apesar dos protestos deste na sua publicação intitulada Anathemata, ficando, o Concílio sobre o comando do patriarca de Constantinopla, Eutíquio. Desta forma foi restaurado o monofissismo, insistindo na unidade da pessoa de Cristo, e foi abolida a doutrina da reencarnação. Rejeitou novamente o nestorianismo.
‘Concílio de Latrão II no ano de 1.139 dc.’
Convocado pelo papa Inocêncio II com o objetivo de declarar obrigatório o celibato para o clero na igreja ocidental. Tornou-se inválido o casamento realizado antes da ordenação e proibiu-se o casamento após.
‘Concílio de Verona no ano de 1.184 dc.’
Convocada pelo Papa Lúcio III com o objetivo de tornar severas medidas contra os heréticos. Foram decretadas penas de banimento, confisco, demolição de casas, declaração de infâmia e perda de direitos civis. Marcou o ‘início das atividades da ‘Inquisição’.
‘Concílio de Lyon I no ano de 1.245 dc.’
Convocado pelo papa Inocêncio IV, decretou a supremacia da Igreja Romana sobre as demais e depôs o imperador romano-Gernãnico Frederico II ( 1.194-1.250 ), perseguidor da atual Igreja e do papado.

Por Gerson H.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ciência X Cientologia

Cientologia, a nova religião...



O que é

A Cientologia prega que é possível despertar no homem uma consciência imortal e poderes semelhantes aos de deuses da mitologia grega. De acordo com sua filosofia, o ser humano é feito de três partes:

1. Thetan: espírito puro, onisciente e imortal, que sempre existiu (foram os Thetans que criaram o mundo; hoje, impuros, precisam reencarnar). O homem deve tentar atingir o estado máximo desse espírito, onde passa a agir fora de seu corpo, adquirindo poderes mentais que o fazem voar e controlar situações, além de torná-lo menos propenso a acidentes e doenças; no estado total de Thetan, é um super-homem. Com a morte do indivíduo, o espírito vai para um lugar de descanso à espera de um outro corpo;

2. Corpo: é apenas um componente, e indesejável, do ser humano;

3. Mente: é o meio de comunicação do Thetan com o ambiente.



Como funciona

Um adepto da Cientologia, que não tem símbolos, cultos ou orações, pode freqüentar outras religiões, embora seus preceitos sejam totalmente divergentes de quase todas elas. Na seita, ele vai buscar a limpeza da alma e da mente, onde os cientologistas acreditam ficar armazenados todos os acontecimentos ruins do passado (esses bloqueios e traumas, uma vez expulsos do homem, garantem a felicidade e uma vida melhor e mais saudável). Para alcançar esse objetivo, é preciso muito treino e dinheiro. A igreja realiza as chamadas "audições", uma espécie de ritual de purificação através de técnicas semelhantes à psicanálise. Além disso, vende inúmeros livros com técnicas para melhorar o desempenho na vida pessoal e na profissão, e promove cursos onde cada fiel paga de U$100 a U$600 dólares, conforme informou a revista Isto É em reportagem na edição desta semana. No Brasil, os cursos custam, segundo seus líderes, cerca de 90 reais por pessoa. Os custos, aliás, sempre provocaram críticas à Cientologia. Em 1996, o jornal Diferencial, de Portugal, divulgou que críticos acusam a seita de ter como principal objetivo o enriquecimento, inclusive citando que Hubbard chegou a declarar que "a melhor forma de ganhar dinheiro é fundar uma religião". Mesmo assim, a igreja é considerada sem fins lucrativos, e seus seguidores dizem que todo o dinheiro é utilizado para manter obras sociais.



Práticas curiosas

Alguns ensinamentos da Cientologia que despertam curiosidade:

- Não tomar analgésicos, eles podem inibir as habilidades do Thetan;
- Não realizar o parto em hospitais e nem com gritos, o barulho pode traumatizar a criança (de acordo com a Isto É, a esposa de Travolta, a também atriz Kelly Preston, fez o parto de seu filho Jett em casa e em absoluto silêncio);
- Enganar, processar e destruir os inimigos. Não estar nunca na defesa, e sim, no ataque (o que faz seus fiéis moverem infinitos processos judiciais e perseguirem os críticos à religião, além de aprovarem abusos e crimes contra aqueles que representam uma ameaça à devoção da igreja);
- Nunca negar um pedido de doação financeira à instituição.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ordem = Obediencia? ou Loja?!?!?

Vejam o que nos ensina o francês, Ir.'. Marius Lepage, sobre o acima mencionado:


"As Lojas podem existir sem Grandes Lojas ou Grandes Orientes, garantindo sua federação. O inverso, porém, não é verdadeiro. Nem Grande Loja, nem Grande Oriente podem existir sem as Oficinas chamadas “azuis”, que são sua base."

Assim, fica muito claro a diferença entre a Ordem e a Obediência Maçônicas.

A Ordem – a Franco-Maçonaria tradicional e iniciática – não tem origem historicamente conhecida. Usando a expressão habitualmente empregada, podemos dizer que ela data de “tempos imemoriais”.

“...antes do século XIV nada encontramos que se possa ligar, com provas irrefutáveis, à Maçonaria. Todos os documentos que possuímos estabelecem que foi da Maçonaria Operativa que saiu nossa Ordem, e demonstram apenas isso, a não ser para aqueles que suplementam fatos e fontes com a imaginação...” (F. Marcy, L´Histoirie du Grand Orient de France).

As Obediências, ao contrário, são criações recentes, das quais é possível – embora com algumas dificuldades e imperfeições – descrever o nascimento, e cuja existência, a partir daí, é bem conhecida na maior parte dos pormenores. Entretanto, se a Ordem é universal, as Obediências, sejam elas quais forem, mostram-se particularistas, influenciadas pelas condições sociais, religiosas, econômicas e políticas dos países em que se desenvolveram.

A Ordem é, por essência, indefinível e absoluta: a Obediência está sujeita a todas as variações da fraqueza congênita ao espírito humano.
 
 
Por Mestre do Templo.
 
Adaptado de textos franceses.

Aprendiz não fala???

É sabido que, em muitas Lojas por nós conhecidas, os Aprendizes estão proibidos de se manifestarem na “Palavra ao Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular”.


 
Não é o caso, felizmente, dos Aprendizes pertencentes às Lojas da Associação Beneficente Barão de Mauá - ABBM.

Mas, para sabermos o que é correto, referente a esse assunto, vamos recorrer mais uma vez, ao Mestre José Castellani, resumindo e usando nosso palavreado, o que nos diz, em seu livro “Consultório Maçônico – VIII”.

“...essa proibição não é constitucional nem regimental. Tradicionalmente, sabe-se que as sociedades iniciáticas, geralmente de cunho religioso, nas quais os Neófitos limitavam-se durante um certo tempo, a ouvir e a aprender.”

“Era o caso do Mitraismo persa – culto do deus Mitra, o Sol – que era composto de sete etapas; na primeira o neófito era o Corvo, por que o corvo, no Mitraismo, era o servo do Sol e porque ele pode imitar fala, mas não criar idéias próprias, sendo assim, mais um ouvinte, do que um participante ativo. Idem para as Escolas Pitagóricas, onde existiam três etapas: Ouvintes, Matemáticos e Físicos.”

“...em Maçonaria, todavia, não existe essa tradição, mas, sim, o Simbolismo. Ou seja, simbolicamente, o Aprendiz é uma criança, que não sabe falar, mas só soletrar. Isto é simbólico e não pode ser levado ao pé da letra. O Aprendiz pode e deve falar em assuntos inerentes ao seu Grau, ou nos que interessem a comunidade, de maneira geral.”


O assunto pode ter controvérsias, mas me parece que essa explanação do Mestre Castellani é bem razoável e muito “pé no chão”.
 
Por Ir.: Alfério

A excelência militar dos cavaleiros templários

A excelência militar dos cavaleiros templários




A excelência militar dos cavaleiros templários devia ser evidente no
momento do combate: o prestigioso emblema bipartido branco e preto, cujo
significado os historiadores ainda não estão certos, era a imagem visível do orgulho
religioso e militar da Ordem.

Não eram admitidas recusas a esse espírito de
heroísmo, em nome da imagem moral do Templo que era defendida a todo custo. O
único refúgio era a solidariedade dos outros confrades, prontos a se expor
pessoalmente para salvar um companheiro:


Ninguém deve se afastar da sua posição sem a permissão do superior, nem mesmo se estiver ferido. E se estiver em situação de não conseguir pedir licença, deve mandar um companheiro que o faça.
E se por acaso ocorrer dos cristãos serem derrotados, que Deus os receba! Nenhum frade deve afastar-se do campo de batalha até que seja exposta ao inimigo a insígnia do Templo: e quem desrespeitar essas normas será caçado e excluído para sempre da Ordem.

Quando um frade vir que não há mais nenhum estandarte do
Templo nas imediações, deverá deslocar-se para o estandarte dos Hospitalários mais próximo que puder ser encontrado, e se mesmo estes estiverem próximos da derrota, desde então estará livre para se colocar a salvo da forma que Deus lhe sugerir.

Fonte:
Os Templários e o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano

Barbara Frale

"Ecce quam bonum”

"Ecce quam bonum” – “Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos”,

Santa Aliança católica contra a expansão muçulmana


 

Papa São Pio V vê miraculosamente a vitória das armadas católicas contra os turcos em Lepanto
O músico Fernando de las Infantas (Córdoba, 1534-1609) quis comemorar a união das forças católicas para enfrentar a expansão do poder otomano no Mediterrâneo sob o impulso do Papa São Pio V.

E compôs a partitura “Ecce quam bonum” – “Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos”, Salmo 132 (133).

A partitura leva o o subtítulo “com motivo do Sagrado Convênio”. Quer dizer, a Santa Aliança formada pelos Estados Pontifícios, Espanha, Veneza e Malta, no fim de 1570, por iniciativa do glorioso São Pio V.


A Santa Aliança visava cortar o passo à expansão turco-maometana.

E resultou na histórica – e miraculosa – vitória sobre a frota muçulmana em Lepanto.
1. Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos.

2. É como um óleo suave derramado sobre a fronte, e que desce para a barba, a barba de Aarão, para correr em seguida até a orla de seu manto.

3. É como o orvalho do Hermon, que desce pela colina de Sião; pois ali derrama o Senhor, a vida e uma bênção eterna.

O artista interpretou que o salmo aplica-se de um modo admirável à união espiritual e sobrenatural dos cruzados face ao inimigo da Igreja e da Cristandade.

Todo um exemplo a ser admirado e, sobretudo, uma oração a ser rezada em nossos dias.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O que é loja?

Nos tempos da Maçonaria Operativa, quando os Maçons começavam a ereção de uma Catedral ou qualquer outra construção em pedra, eles construíam uma choupana ou galpão, o qual era referido como a “Loja”.


 
Esse galpão era usado como um salão de trabalho e também como moradia temporária para os trabalhadores mais jovens. Quando eles se reuniam para discutir planos, ou qualquer outro assunto ligado à atual obra, estava constituída a Loja.

Lional Vibert, em seu trabalho “A Loja nos Tempos Medievais” declara que a construção contratada frequentemente tinha uma clausula que dizia que a “Loja” seria construída pelos Maçons envolvidos na referida obra. Em York no ano de 1428, Maçons recrutados em todas as regiões vizinhas eram conhecidos como os “Maçons da Loja”. Como foi dito, os jovens trabalhadores (aprendizes?) da Fraternidade, viviam e trabalhavam na Loja, obedecendo as “Antigas Regras dos Construtores”.


A palavra “Loja” (Lodge) vem do francês “loge” significando uma estrutura temporária. A aplicação do nome do lugar, designando um evento ou fato, é comum no uso corriqueiro de qualquer língua.

Carta de um Maçom a seu Filho


"Carta de um Maçom a seu Filho"

Meu Filho,


Quando você parar de me contar - como ainda você faz - as suas brincadeiras e as suas coisas pessoais; quando você não tiver mais medo da "escuridão" e decidir abrir, finalmente, as páginas desses livros desconhecidos que hoje você somente olha, talvez mal ajeitados, na estante do meu escritório, e que conservo com muito carinho; quando for adulto, aproxime-se desses senhores que hoje você acha misteriosos e que, se bem não te desagradam, te merecem tão somente certa indiferença.Procura essas pessoas que, freqüentemente, me ligam ou me visitam e com quem compatilho algumas horas, a cada semana, nesses dias que você vê eu chegar mais tarde em casa. Sim, procura esses homens que a sociedade identifica como "Os Maçons" e que eu chamo, orgulhosamente de, "Meus Irmãos". Tantas vezes você os viu e ouviu que, provavelmente, já conheça todos eles. A grande maioria são jovens; alguns, homens maduros; e outros, com as suas testas coroadas por cabelos grisalhos, do mesmo jeito que algumas montanhas mostram seus cumes, cobertos pelo branco da neve. Mas todos eles me permitiram beber da fonte da sabedoria. Todos, por igual, abriram seus peitos como se abre uma cesta para receber as confidências, a alegria, os infortúnios e decepções, os projetos e as ilusões do melhor amigo. Sim, procura essas pessoas, sem importar o longo caminho a ser percorrido, nem quantos os obstáculos que devam ser vencidos. Decidido a procura-los, o Ser Supremo vai mostrar-te o caminho. E quando souber o que é que eles fazem, como pensam e o que pretendem, desde que o teu espírito esteja satisfeito, e achadas todas as tuas respostas, junte-se a eles e siga-os. Mas, se mesmo depois de analisar os seus princípios, as tuas dúvidas continuarem sem resposta, então, meu Filho, saia do caminho, com a decência de um homem bem nascido. Se eu ainda for vivo, baterei palmas à tua decisão, a aceitarei, pois você terá estudado antes de definir e porque conseguiu analisar a tua escolha, ou seja, terá decidido por você mesmo, após ter pensado e raciocinado. E, caso eu tiver passado para o Oriente Eterno, vou pedir ao Grande Arquiteto do Universo para enfeitar a tua vida com os atributos que sempre procurei para você e que, Maçom ou não, o Mundo te reconheça como sendo um homem honesto, virtuoso, justo, respeitável, oposto a todo gênero de opressão e com um profundo amor pela humanidade.


Seu Pai e Maçom com muita Honra.


Por Weber Varrasquim

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Amor Fraternal


Hoje falo sobre o que é o amor fraternal. E explico. Busquei inspiração quando num momento de lazer ouvindo um samba, trouxe-me a velha máxima maçônica:
Ama o teu próximo!
Mas, como ocorreu?
Primeiramente, descrevo que este eterno aprendiz nascido em Madureira, berço do samba do Rio de Janeiro, sofri grande influencia do estilo e filosofia de vida daquela estância que foi agregada e aperfeiçoada pela cultura dos diversos rincões por onde passei. Regressando a temática, ouvi uma melodia com uma letra que dizia como funcionaria o amor e suas atitudes. E como tema é o amor! Observei-a com a propriedade fraternal. Segue o verso do Poeta:
“Só quem ama não pisa, cuida, valoriza...
Só quem ama não usa ama, não abusa,
Só quem ama é capaz de escutar, discutir, dividir, preservar  todo prazer em sonhar....”
                                                                                                          (André Renato)
Interessante a colocação dessas palavras. Pois desde que adentrei nesta Casa, neste templo, tive como lição aprender a confiar. Ela é dada naquele primeiro encontro do profano (candidato) com os IIr.: da loja, naquela tradicional prévia . Quando confiei, pude ser levado à próxima fase, a iniciação propriamente dita. Chegando a loja para preparação que conduziria a ser neófito, aprendi a refleti sobre tudo.  Já como aprendiz, visualizei o simbolismo no Templo, cuidei do meu aperfeiçoamento na Arte Real, para que eu pudesse ser elevado ou valorizado, porém, nós aprendizes não entendemos é que somos nós que temos que trabalhar e da melhor forma possível para que possa valorizar aquela indicação, portanto o ingresso ao próximo grau.
Voltando aos pequenos versos supracitados, vemos a formula interessante e de erros comuns nossos. Mas falemos dos acertos.
Quem ama o próximo e a maçonaria, não pisa (não judia), ao contrário cuida e valoriza para que possa ser maior.
Não a usa para fins diversos escusos a boa moral e do caminho da Virtude. Não abusa da boa vontade dos Ir.:
Só quem ama esse templo e o seu próximo é capaz de escutar, como os aprendizes o fazem agora. O discutir, como os mais sábios afirmam, deixem para o magistério, que após concluírem o seu catecismo maçônico, porque terão embasamento e uma estrutura fortificada para fazê-lo.
Já no Dividir e preservar o sonho, Esse acredito que é dever de todo maçom.
 Ajudar os infortunados. Aos necessitados.
            Preservar o sonho de uma sociedade mais Justa e Perfeita.
Onde o lema liberdade, fraternidade e igualdade, tenham uma ressonância mais que forte.
Nesse sentido é que estamos aqui. Senão o fosse, estaríamos traindo os nossos juramentos. Pois o cuidado que temos com o aperfeiçoamento moral, para que o maçom (nós) torne-se o centro da onda propagadora da virtude e do bem. Para que possa enfim buscar a mudanças dos mais próximos, e esses contagiar as transformações dos outros. Assim sucessivamente.
Nessa síntese, o mesmo poeta dá uma trilha para o sucesso. Com o seguinte verso:
“ ... (sou capaz de) esquecer meu orgulho, assumir meus defeitos...”.
É o homem livre, sem vaidade em paz consigo, equilibrado. Parafraseando um saudoso Mestre:
“... Ser Livre é ter coração nobre, honesto e leal, (...) desprovido de orgulho e não deixar se curvar a fortuna material.”
                                                                                 (Boanerges Barbosa de Castro)
Esse Ser Livre para trabalhar num Canteiro da Arte Real, tem que ter uma capacidade inata de amar. Logo, aprende no cotidiano de nossas oficinas, com as ferramentas que lhe são disponibilizadas, lapidar-se no desenvolvimento desse amor fraterno incondicional.
"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta." (Carl Young)
É assim o Pedreiro-livre. Aquele que constrói do interior para o meio externo, centro para extremidade; buscando o burilar das pedras externas, para que um dia essas pedras tornando-se cúbicas, possam servir ao Supremo Projeto do Grande Arquiteto do Universo.
Dando-se início a uma Nova Era de fraternidade e felicidade.


Luis F. M. Garcia - KT

Sic transit Gloria mundi



Há algumas frases e mesmo simples palavras que aparecem nos rituais maçônicos e passam despercebidos por todos nós. Acreditamos que estão ali apenas para compor um contexto maior ou mais significativo. Na verdade estas frases são as verdadeiras instruções e as simples palavras, “sementes de mostarda”. É preciso à leitura crítica e o espírito especulativo para realmente entender o que é o Grau. Alguém em sã consciência pode acreditar que podemos transmitir toda filosofia, toda ética, toda moral e todos as instruções do Grau de Aprendiz em um livro de menos de 100 páginas? O que recebemos de nossas Potências (rituais) é apenas um “Fio de Ariadne”. Retornando ao tema, precisamos primeiro traduzir literalmente e corretamente a frase: “Sic transit gloria mundi” = “Assim passa a glória DO mundo”. Destaquei o “DO” para que os Irmãos verifiquem no seu ritual se consta “DO” ou “NO”, se estiver impresso “NO”, por favor, sem constrangimento corrijam. Certamente foi um erro de digitação. É preciso a correção para não se perder toda a essência da instrução. Observem bem:
  • Assim passa a glória no Mundo! Se fica para trás (passa) a glória NO mundo profano, levamos ela (a glória) para o outro mundo?
  • Assim passa a glória do Mundo! Podemos compreender que as glórias (títulos, medalhas, diplomas, honrarias), passam, ficam aqui! É preciso algo mais, do que ser simplesmente INICIADO (ter um início).
Lembre-se em que momento é usado esta frase e trancem paralelos com outra muito interessante: “Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” Eu particularmente creio que a frase mais correta seria: “O quam cito transito gloria mundi” (o quão rapidamente passa a glória do mundo). Esta frase consta no livro Imitação de Cristo, escrito por volta do ano de 1418 pelo Monge Tomás de Kempis. Então foi desse livro que a Maçonaria pegou a frase? Não! Por mais incrível que possa parecer, copiamos a frase e o momento, de uma das mais importantes liturgias da Igreja Católicas. Somente os Irmãos que nascem antes da década de 60 é que podem se lembrar de como eram as coroações papais até Paulo VI. O Papa recém escolhido, após uma missa, sentava em trono finamente trabalhado que tinha do lado rente aos pés dois travessões. Depois de acomodado, era erguido por 12 homens (6 de cada lado) e partia em promissão pela Praça de São Pedro. Durante suas “viagens”, por 3 vezes, o Mestre de Cerimônias se punha a sua frente e segurando pedacinhos de panos em brasa (que soltavam fumaça) dizia em voz alta e enérgica: “- Sancte Pater, sic transit gloria mundi!” (Santo Padre, assim passa a glória do mundo!). E a cada parada o Mestre de Cerimônias dizia três vezes, ou seja, 3 vezes 3. Este trono móvel tem o nome de Sedia Gestatória, hoje usam o tal do “Papamóvel”. Realmente não há como mantermos as tradições, afinal o mundo está em constante transformação. Podemos e devemos adequar os nossos labores a realidade profana, mas jamais permitir o sacrilégio dos nossos princípios, da moral, da ética e das instruções maçônicas. Mesmos nos mais escabrosos caminhos, a retidão de nossos passos devem deixar pegadas de homens justos e de bons costumes, afinal sabemos da transitoriedade da matéria e de tudo que a cerca. “Só levamos da vida, a vida que a gente leva.”

Sérgio Quirino Guimarães

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