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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

domingo, 27 de outubro de 2013

Temos muito a aprender

Por Quirino,


A partir do momento que tomamos ciência que os conhecimentos maçônicos nos são passados através de instruções graduadas, fazemos o falso juízo que o grau posterior é mais importante que o anterior. Em uma Loja Simbólica o Aprendiz pensa então que há dois outros graus “acima” dele. Que provavelmente as instruções do Grau de Companheiro são mais importantes do que as que ele já recebeu. Estando como Companheiro, terá então a “certeza” que nas reuniões de Grau 3, grandes segredos são revelados. Completando o ciclo simbólico, ele, ou melhor, muito de nós, insistimos no falso juízo que as grandes instruções, os mistérios, enfim a “Lapis Philosophorum”, se encontra nas Lojas de Perfeição, nos Capítulos Rosa-Cruzes, nos Conselhos de Cavaleiros Kadosh e assim por diante. A grande verdade, é que as instruções são independentes e não há hierarquia entre elas. Não são as instruções ou onde as adquirimos que nos formatam, mas sim como nos comportamos após termos contato com elas. Lembrem-se da figura do homem de pedra se auto-esculpindo, o maço e cinzel estão em suas mãos. Não tenhamos tanta pressa em galgar graus, há muito mais o que aprender além daquilo que consta nos rituais maçônicos. Precisamos compreender que o conhecimento não é só transmitido de “cima para baixo”, não é a complexidade que torna o saber mais marcante. Pais ensinam os filhos, avós ensinam filhos e netos, mas que nunca vivenciou um momento de aprendizado com um pequeno? Há disponíveis aos ilustres Maçons uma gama infinita de instruções maçônicas fora das Lojas Maçônicas. Quantos de nós já refletimos sobre a Cerimônia das Nove Horas? Provavelmente 99% dos Maçons do Grau 1 ao Grau 33 nem sabem que existe tal cerimônia. E quando eu escrever que se trata então de uma Cerimônia da Ordem DeMolay, já se sentiram aliviados, afinal isto “é coisa dos meninos”. Não é onde se trata, mas sim do que e como se trata. William Shakespeare bem disse: “Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.” A Cerimônia das Nove Horas poderá ser realizada em eventos públicos da Ordem DeMolay se eles atingirem às nove horas da noite, ou em outros momentos propícios, de acordo com a natureza da cerimônia. Quando às nove horas chegam, as luzes do ambiente vão sendo diminuídas ao som de um gongo que soa nove vezes. O Mestre Conselheiro dirá:

- Irmãos, nesta hora, em todas as partes do mundo, as mães se inclinam sobre os leitos onde se encontram os filhos que amam. É também a hora tradicional em que os hóspedes nas casas e os internos nos hospitais se preparam para descansar. Façamos um breve intervalo em nossas deliberações enquanto o Capelão oferece uma oração.

Há uma movimentação dos membros do Capítulo e após o Capelão fala:

- Pai nosso, como filhos de pais carinhosos e compreensivos, invocamos Tua divina proteção para todos os pais e mães de nossa pátria e de todo mundo. Dignate a derramar suas bençãos sobre nossas mães, que nos têm oferecido seus incessantes cuidados em todos os anos de nossas vidas. Que sempre estejamos conscientes do dever de sermos irmãos de todos os indefesos, de todos os que sofrem e que encontremos alegria em servir ao nosso próximo, em ajudar e consolar os doentes e os que estão tristes. Pedimos Tua benção para todos os que trabalham, acalmando os que sofrem e ajudando os que estão necessitados. Ajude-nos a conduzir nossas vidas com retidão e patriotismo, para que sejamos dignos daqueles que lutaram por nossa querida pátria, servindo-a ou sacrificando-se por ela.

A intenção deste pequeno artigo é despertar a reflexão se você aprendeu a importância do dever ser Irmão dos indefesos, compartilhar a alegria de alma e espírito em servir ao próximo e que a maestria está no trabalho que é a grande benção a conduzir nossas vidas sob o esquadro. Lapis Philosophorum é a “Pedra Filosofal” um dos principais objetivos dos alquimistas da Idade Média. Com ela, poderia transmutar qualquer metal em ouro, como também transmutar seres do reino animal. Com a pedra filosofal, também seria possível obter o “Elixir da Longa Vida”, que permitiria prolongar a vida pela eternidade. E ela existe na Maçonaria! Mas não é um objeto físico, é tudo que envolve o transformar da Pedra Bruta em Pedra Cúbica.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

e a Ordem do Templo tem inicio...




No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen e Gogofredo de Saint Omer, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros. Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade.
Os denominados Pobres Cavaleiros de Cristo se instalaram numa parte do palácio que foi cedida por Balduíno, um local que outrora foi o Templo de Salomão. Por isso ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo, ou Cavaleiros Templários. Apenas em 1127 no Concílio de Troyes, o Papa Honório II outorgou a condição de Ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, numa alusão a pobreza.
A Ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes até soldados. A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados.
Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar-Religiosa do mundo. Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais. Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia. Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais. Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores. O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.
As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária. Neste mesmo período, o Rei Felipe IV - O Belo - comandava a França. Diferente da maioria dos monarcas que eram subalternos à Igreja, Felipe se engajava em campanhas aliadas ao Clérigo, em troca de benefícios políticos.
Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa. Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. Apenas um Papa possuía poder político para fazê-lo. No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.
Neste momento tinha início as acusações contra os cavaleiros e a implacável perseguição em toda a Europa. O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e conspiração com infiéis. Os condenados eram levados à fogueira da Inquisição. Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram encarcerados pelos soldados do Rei Felipe. Na Grã-bretanha, a Ordem foi dissolvida pelo Rei Eduardo II. Na Alemanha e Suíça, os Cavaleiros foram declarados inocentes mas a Ordem também foi suprimida.
Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris. Há uma lenda, que agonizante em meio às chamas, o líder dos Templários amaldiçoou o Papa Clemente V e o Rei Felipe, dizendo que se os Templários tivessem sido injustamente condenados, o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de Molay e o Rei em pouco mais de 6 meses.
Em toda a Europa, a Ordem dos Templários foi oficialmente extinta. Seus bens, o imenso contingente do exército e sua estrutura foram diluídos em outras Ordens menos expressivas. Atualmente, a Ordem Rosa Cruz e a Maçonaria se consideram ascendentes diretas dos Cavaleiros Templários.

domingo, 13 de outubro de 2013

Rosh Hashaná ... sabe???

O Ano Novo Judaico de 5774 começa este ano na noite do dia 4 de Setembro e continua até o pôr do sol no dia 6 de Setembro.

Diferente da maioria das festas, o Rosh Hashaná é comemorado por dois dias em Israel e na diáspora. É o alegre começo de um período conhecido como os Dias de Perdão. Os dois dias do Ano Novo foram descritos pelos sábios do Talmud em aramaico como “Yoma Arichtah”, que significa “um longo dia”.


 

Como comemoramos o Rosh Hashaná?

Judeus por todo o mundo se reunirão em família e amigos para uma refeição festiva que inclui uma variedade de comidas deliciosas. Os Ashkenazim, ou judeus da Europa Ocidental comem maçã com mel para ter um ano doce, vinho para santificação e uma chalá (o pão trançado comido no Shabat) redonda especial com uvas passas, outro símbolo de doçura e da natureza redonda do ano. Os judeus Sefaradim, de origem Oriental e Espanhola, fazem o tradicional “Seder de Rosh Hashaná” que inclui frutas como tâmaras e romãs, além de vegetais como alho-poró, feijão, feijão-frade, espinafre e beterraba. Em ambas as tradições, um peixe inteiro também é servido, incluindo a cabeça que simboliza a cabeça do ano.

Nesta refeição festiva, a bênção do "Shechecheyanu" é recitada, uma bênção em que agradecemos pelas experiências novas e diferentes. Muitos irão para a sinagoga de noite para receber a festa, assim como na manhã seguinte. Durante o mês de Elul, o mês que culmina em Rosh Hashaná e os Dias de Perdão, o shofar (o chifre do carneiro) é tocado todas as manhãs. Ele dá aos crentes um momento de reflexão. Rezas de penitência conhecidas como “slichot” também são recitadas durante aquele mês.

No primeiro dia de Rosh Hashaná, muitas pessoas executam o ritual de "Tashlich" – recitando rezas perto de um corpo de água fluente, jogando fora as migalhas e pó nos seus bolsos dentro da água, uma maneira simbólica de se livrar dos seus pecados.


Rosh Hashaná é uma bela festa, cheia de alegria e comemoração.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Feliz Ano Novo! ( Yom Kipur)

Chag Sameach! Feliz Ano Novo!

O Ano Novo Judaico de 5774 começou este ano na noite do dia 4 de setembro. Dez dias depois, na noite do dia 13 de setembro, os judeus ao redor do mundo se reunirão em suas casas para comer uma última refeição antes de embarcar em um período de jejum e orações de 25 horas durante o dia mais sagrado e solene do Ano Judaico – o Yom Kipur, o dia do perdão.







O que se faz em um dia de perdão?


Judeus por todo o mundo, independente do seu nível de prática religiosa, reconhecem a importância e solenidade deste dia. É o dia em que pedimos perdão, em que definimos nossos objetivos para o ano que está por vir.

Na véspera de Yom Kipur (Erev Yom Kipur), judeus se reúnem na sinagoga antes do pôr do sol para recitar o Kol Nidre (que significa "Todos os votos"), oração em Aramaico que anula todos as votos feitos entre o indivíduo e Deus, desde este Yom Kipur até o próximo, iniciando um novo começo para que haja arrependimento verdadeiro. Além de jejuar, muitas pessoas também não tomam banho, não usam sapatos ou roupas de couro, não colocam perfumes e não têm relações sexuais. Muitos também se vestem de branco para simbolizar pureza.

Interessantemente, durante o processo de teshuva (arrependimento) deve primeiro ser pedido perdão para o seu próximo - beyn adam le'chavero – antes de pedir perdão para o Eterno - beyn adam l'Makom.

O dia seguinte é passado na sinagoga com orações de arrependimento e confissão. É um momento de reflexão, para pausar, um momento em que se pode realmente pensar no ano que passou, no seu estado atual e nas suas esperanças para o futuro. O Yom Kipur é concluído com o toque do shofár e com desejos de ano novo para que sejam inscritos no Livro da Vida.

Gmar Chatima Tova – que sejamos inscritos no Livro da Vida.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

União na maçonaria...

Conceitualmente entendemos UNIÃO como a associação ou combinação de coisas diferentes ou não, para formar um todo. União é o ato ou efeito de se unir. União pode ser a ligação ou combinação de esforços e pensamentos para um bem comum. Também conceitualmente podemos dizer que Maçonaria é uma sociedade apolítica, iniciática, altruísta, humanista e formada por pessoas que desenvolvem trabalhos sociais e filosóficos. Peço a atenção para as palavras negritadas na frase acima, observem que são palavras que nos remetem a pluralidade, ao grupo, à necessidade de UNIÃO. Por outro lado sempre ouvimos que há na Maçonaria algumas “divisões” (atenção as aspas). Eu pergunto se podemos nos “dividir” por GRAUS, RITOS e POTÊNCIAS ?! Talvez sim, talvez não! Se escrever tentando passar aos Irmãos que os Graus são “raças/castas” (sou um Aprendiz, ou Príncipe do Real Segredo ou Cavaleiro Noaquita), que os Ritos são “idiomas/linguagem” (pratico o escocês ou pratico o york) e que as Potências são “territórios/fronteiras (pertenço a Grande Loja ou pertenço ao Grande Oriente), estarei apresentando fatores de divisão ou união? É NESTA PLURALIDADE É QUE ESTÁ A UNIÃO NA MAÇONARIA. A Maçonaria é regional? Qual é a resposta encontrada em nossos rituais? Algo bem próximo de um forte NÃO, pois ela é UNIVERSAL e as suas Oficinas se espalham por todos os recantos da Terra, sem preocupação de FRONTEIRAS e de RAÇAS! Mas não temos só nesta instrução que a UNIÃO é que realmente constrói a Arte Real. Outra pergunta: - Onde está a base, o solo, o piso de nossos trabalhos, onde colocamos nossos pés, onde cravamos nosso alicerce ético? A resposta é o Pavimento de Mosaico O Pavimento de Mosaico representa a variedade de tudo que encontramos na terra, sua formação em duas cores diferentes ligadas pela ARGAMASSA DA FRATERNIDADE, simboliza a UNIÃO de todos os Maçons, apesar de diferenças de cor, ritos, clima, graus, opiniões e potências. É preciso que os Irmãos compreendam que somente pela associação de coisas diferentes ou não, é que a Maçonaria trabalhará esforços e pensamentos para tornar feliz a Humanidade, pelo amor e pelo aperfeiçoamento dos costumes. Mas se nada disso adiantar, invocarei o Rei Davi! Sim! Falamos tanto do Rei Salomão que esquecemos seu pai, e é dele a frase que deve nortear os Irmãos: Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em UNIÃO.... É imprescindível que insistamos na instrução que as Lojas são apenas divisões administrativas e que ritos são apenas caminhos. A Maçonaria deve ser vivenciada no conceito de Oficinas espalhadas por todos os recantos da Terra. O substantivo OFICINA em si já nos remete a TRABALHO, ou seja, labor maçônico. A união dos Irmãos é uma obrigação, primeiro que você se predispõe a aprender alguma coisa, segundo que a sua participação pode trazer a instrução que outro Irmão precisa. Freqüentar sempre a mesma Loja é igual ler somente os livros que temos em casa, uma hora o conteúdo se esgota. Todas as Lojas têm suas limitações. Limitações que vão desde um Quadro de Obreiros reduzidos, a falta de Irmãos com qualificação especifica em alguma área. Isto não é um problema, é uma realidade. PROBLEMAS LAMENTAMOS, REALIDADE TRANSFORMAMOS. Nossa Fraternidade (sentimento e Instituição) somente cumprirá sua missão quando a UNIÃO NA MAÇONARIA PREVALECER.

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