Bem Vindo!!!

Seja bem-vindo a compartilhar conosco, idéias e informações sobre o legado deixado dessa Magnífica Ordem.

Trabalhem para a Grande Obra.'.

Estudem suas Ordens Iniciáticas e Filosofia.

Façam o seu papel, critique e apresente suas ideias sobre o nosso cotidiano no Mundo.

Deixe sua sugestão, pergunta ou comentário.

Além disso, conheça mais o legado das demais Ordens herdeiras das tradições Templárias, a Maçonaria.:, RosaeCrucis.:, Golden Dawn:., Thelema:.,Sistemas herméticos e esotéricos.

"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Por que tem que haver um “por quê”?

Por que tem que haver um “por quê”?








Para tudo, sempre, exigimos um “porque”.



Quer ver só?



Por que será que o LEO me manda e-mails?







Sempre vejo a extrema necessidade que colocamos nesta interrogação. Mas, será que realmente é necessário?



Em outra oportunidade, pude escrever acerca da evolução do ser - na minha visão, óbvio – que estaria indo no rumo contrário. Citei, dentre outras coisas, que a busca constante de tecnologia e evolução poderia estar, justamente, na contra-mão da evolução.



Considerando que evolução é o desenvolvimento progressivo de uma idéia, cada série de movimentos harmônicos que tentamos concatenar em prol deste direcionamento podem estar parcialmente ou completamente equivocados.



Justifico este pensamento sobressaltando o maior desejo de todas as pessoas: A FELICIDADE.



Todos, de alguma maneira, forma, jeito, tipo, buscam a felicidade. Felicidade na vida, no relacionamento, na família, no trabalho, em tudo!



E, se olharmos para trás e tentássemos enxergar, sobre nossos ombros em um passado não tão distante assim, quão feliz éramos, mesmo antes de entrar na escola.



Crianças, normalmente, são mais felizes que nós, ditos adultos, ditos profundos conhecedores de “algo”. Então, seria a evolutiva caminhada natural do ser o que realmente trará a felicidade?



Um grande amigo sempre me disse como era importante ver a vida com “os olhos de um poeta”. Hoje defendo a idéia de que isso SIM desve ser feito, para não chegarmos lá na frente (ou aqui e agora) e vermos o quanto nos distanciamos de nossa própria essência.



Enfim, a felicidade!



Ah! A Felicidade.



Merece incontáveis parágrafos e mesmo assim, nunca chegaríamos a um consenso universal. Sucinto, felicidade está inteiramente ligada com outra palavra: SUCESSO.



SUCESSO – agora indago – em que?



Na vida, no relacionamento, no trabalho, na família, em tudo!



E como?



Sucesso é inevitável. Incontrolável. Não sou eu nem você que vai determinar se teremos ou não sucesso. Ele ocorre e PRONTO. FIM.



Sucesso é aquilo que sucede. Resultado. Só isso.



Nós é que atribuímos a palavra sucesso aos resultados POSITIVOS que podemos atingir.



Mas não. SUCESSO é AQUILO QUE SUCEDE.



Então, tudo, herméticamente comprovado, terá sucesso.



- Aqui se faz, aqui se pága!



- Assim no céu, como na terra!



- Toma lá, dá cá!



- Tudo tem um preço!



- Ação e reação!



Estes e muitos outros são exemplos de que o sucesso é iminente. E eminente, também!



Noves fora, se o sucesso ocorre por acaso (contrariando o Dr. Lair Ribeiro) a felicidade também, uma vez que estão intimamente ligados.



Costumo dizer aos meus amigos que “... os limites do homem é somente o próprio homem quem determina...” e isso facilita um bocado de coisas nesta curta vida material em que, ora, me encontro.



Não adianta empeiticar comigo, é fato!



A placa de trânsito, exemplificando, quando “proíbe” você de estacionar, efetivamente faz isso?



Não!



Você que determina se ELA pode ou não comandar vossos atos.



Radical né?



Nem tanto.



O problema é que fazemos destes pequenos limites impostos em nossas vidas aleatoriamente a LEI MAIOR do nosso templo interior, quando na verdade é apenas uma seqüela da organização em sociedade que desde quase sempre domina nossa essência.



As ordens Thelêmicas ou Thelemitas sempre coadunaram com este propósito de liberdade, porém sempre muito mal interpretadas.



Nós, homens livres e de bons costumes não deveríamos camuflar nossa essência toda hora. Não proponho anarquia e sim sinarquia.



Extremismos também não auxiliarão, mas gradativamente, o desentrelaçar da corda que nos prende ao mundo material pode trazer benefícios incomensuráveis.



A própria evolução que todos pensam estar à frente, pode muito bem se encontrar bem atrás de nós, tentando nos alcançar e apressando o passo cada vez que aceleramos, acreditando que na frente seremos felizes.



Pronto! Está aí o motivo e título deste breve texto.



Por que tem que haver POR QUÊS?



Justamente no sentido contrário da evolução, reencontraremos com nossa essência que não é “tão” social e sim ANIMAL. Não com conotação brutal, mas com sentido intuitivo e instinivo.



Há aqueles que sequer se manifestam quando sentem o fervor em suas veias. Há também, aqueles que se silenciam diante de outras atitudes contrária e direcionadas a eles, pensando assim, que estão colaborando para a paz. E a vossa paz? E você? E seus sentidos? E seus sentimento? E seus instintos? Vai transformá-los, mais uma vez em rugas? É isso que costumamos fazer!!! Nossas preocupações e estresses se transformarão em rugas ou em cânceres, depressões inexplicáveis ou AVCs. Se não acredita, procure informações acerca do índice de possíveis causas de morte nos últimos 10 anos... Veja quais causas aumentaram.



Eu só quero três coisas:



- Dois coqueiros



- Uma rede



Assim, meus momentos comigo mesmo serão, com certeza, muito mais involutivos! Serão mais intuitivos!



Aqueles que se esquecem que tem alguém ao lado e não somente um colega (ou inimigo) de trabalho devem rever seus próprios conceitos. Existe aí, atrás desta báia (não era para cavalos?!?!?!) existe também uma vida. Um ser humano e não uma máquina. Com sentimentos, dificuldades, sorrisos ocultos, problemas e voz, disposto a falar para quem puder ouvir. Debata, conversa, discuta, escute, fale... Acabe com sua “fábrica” de rugas. Coloque pra fora o que sente. Levante e abrace seu colega. Chega hoje em casa e abrace sua mulher, sua mãe, seu pai, seu irmão. EU mesmo, desde sempre, busquei nestes gestos mais simples o verdadeiro valor. Hoje, me doou com intensidade. Não beijo minha garota com “selinho”. Não “dou tapinha” nas costas do abraçado. Não digo “eu te amo” da boca pra fora. É isso que colabora... Isso que é o fomento para nossa “fábrica de rugas”.



E, mesmo quando os outros estranharem suas atitudes, saiba: ELES na verdade, precisam de alguém como você, por perto.



E, faça mais coisas sem haver POR QUÊ?



Ou pelo menos não tente identificar os POR QUÊS!







Seu corpo sentirá a diferença. Seu rosto agradecerá!







E você, com certeza, sentirá o “POR QUÊ”!







E eu também!







Eu vos agradeço.











Leo Cinezi

terça-feira, 20 de setembro de 2011

PROCLAMAÇÃO AO POVO BRASILEIRO

PROCLAMAÇÃO AO POVO BRASILEIRO








A COFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL – CMSB, representando mais de 110.000 maçons filiados às vinte e sete GRANDES LOJAS MAÇÔNICAS de todas as Unidades Federativas do Brasil, reunida em sua XL Assembléia Geral Ordinária, nos dias 2 a 6 de Julho de 2011 na cidade de Aracaju – SE, conclama o Povo Brasileiro para que, unidos continuemos na defesa intransigente da ética e da moral, propugnando ainda pelo efetivo envolvimento de todas as Grande Lojas Confederadas nos seguintes assuntos de interesse nacional:







1 – Priorização das políticas de educação no País, com alteração substancial no modelo existente, e com a participação direta e efetiva da União Federal em todos os níveis, inclusive com revisão do pacto federativo.



2 – Institucionalização de políticas preventivas e educacionais de combate ao uso de drogas, voltadas ao público infantil e juvenil na área de abrangência e atuação das Grandes Lojas Brasileiras.



3 – Estabelecimento de parcerias com o Governo e com a sociedade organizada na implementação de políticas públicas de defesa das crianças, adolescentes e proteção a velhice.



4 – Participação efetiva nos projetos de proteção ao meio ambiente através de políticas que garantam a sua preservação, a qualidade de vida da população e ao mesmo tempo possibilite o desenvolvimento sustentável.



Aracaju – SE, 06 de julho de 2011



José Walter Rodrigues dos Santos



Sereníssimo Grão mestre da M.R.



Grande Loja do Estado de Sergipe e



Presidente da XL Assembléia Geral



Ordinária da C.M.S.B.

O que vindes aqui fazer ???

O QUE VINDES AQUI FAZER?







Meus irmãos, este trabalho é dedicado principalmente aos irmãos aprendizes, que iniciados recentemente nos nossos augustos mistérios, estão freqüentando as sessões e ficam sem entender o que está acontecendo. Muitos se frustram nas primeiras sessões, achando que aqui ele não está vendo nada de interessante. São muitos homens de "bem", vestidos a rigor, batendo martelos e com uma conversa que não faz muito sentido.



Desde há muitos séculos existiram as fraternidades que transmitiram seus conhecimentos herméticos a poucos escolhidos. A palavra "esotérico" tem raiz grega e foi criada por Sócrates, quando dava instruções filosóficas em sua casa, reservadas a um grupo seleto e restrito de amigos que tinham a capacidade de compreender e entender os seus propósitos metafísicos. Por isso "esotérico" tem o sentido de hermético, fechado, escondido e reservado e estes também serão os de nossa ordem maçônica. Ou seja, são poucos os escolhidos dentro de nossa sociedade, homens aparentemente livres e de bons costumes, que poderão ao longo do tempo desvendar e apreender o nosso simbolismo.



O símbolo e a alegoria surgiram com o ser humano, que também não passa de um símbolo do universo. Toda a história da humanidade, com todo o seu progresso nos é mostrada através de alegorias e símbolos, entre os quais o homem sempre viveu.



Logicamente não serão os ícones, os símbolos, as alegorias ou o ritual que mudarão nossa personalidade, mas sim, a interpretação e a compreensão de suas verdades e a posterior prática das virtudes neles incorporadas.



Agora que se tornaram maçons, participantes dessa nobre instituição que há muitos anos vêm tentando mudar e melhorar o caráter do ser humano, para que tenhamos uma sociedade mais justa, mais fraterna e solidária, vocês terão alguns símbolos e palavras que os identificarão como maçons, assim quando chegarem em uma loja maçônica de qualquer potência e em qualquer lugar do mundo lhes serão exigidos a sua identificação como maçons.


Mas,
O que vindes aqui fazer?

Ao que o irmão responde:

Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na maçonaria.



Meus irmãos, tudo na vida é baseado em símbolos, alegorias, signos, emblemas e rituais.

A escrita é um símbolo. A comunicação entre pessoas é feita através da associação da fala aos símbolos que a pessoa associa para lembrar o que é, expressando idéias e emoções para si mesmo ou para outros. Mesmo na conversação metafísica existe um simbolismo por associação.



A nossa rotina diária, o nosso cotidiano, também é um ritual, cheio de símbolos e alegorias,

Na Maçonaria também temos nossos símbolos, signos, emblemas e nossas alegorias a serem entendidos e nosso ritual que deve ser seguido.



Dentro do próprio ritual existem vários símbolos filosóficos que ao longo do tempo passarão a identificar e entendê-los plenamente.



Quando de suas iniciações, vocês pediram a Luz, e vos foi dada a Luz.

Foi-lhes dada a luz física. Ou seja, estavam vendados e viram a Luz.

Mas o que buscamos na Maçonaria é a Luz verdadeira, a Luz espiritual que é a compreensão do mundo à nossa volta e dos seus antigos mistérios. Mistérios estes, herdados de nossos antepassados que hoje tentamos decifrar. As chaves destes enigmas foram perdidas no tempo, na época da tradição e transmissão oral, quando não era registrado o conhecimento senão através de ícones, gravuras, alegorias e símbolos.



Buscamos ver através e além da Luz. Buscamos ver adiante das coisas. É olhar um símbolo e ver além dele o que nossos antepassados quiseram nos transmitir, é o tirar o véu para que se veja claramente o que está atrás do véu.



O que lhes pedimos é paciência, persistência e que estejam com o coração e mente abertos para que, ao começarem a decodificar estes símbolos eles possam mudar para melhor as suas personalidades.





Quase tudo na Maçonaria é baseado no número três.

Inicialmente temos o trilogismo máximo da Maçonaria que são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Quando responderam: Vencer minhas paixões, submeter a minha vontade e fazer novos progressos na Maçonaria. Aqui existe outro trilogismo.



No mundo profano somos considerados um pedra bruta, ou seja, uma jóia rara da criação do Grande Arquiteto do Universo, mas, cheio de agregados indesejáveis e de arestas imperfeitas e que devem ser lapidadas para que se produza um quadrado ou retângulo perfeito. E, em sendo perfeito encaixará perfeitamente na construção do edifício, não deixando espaço nenhum, e nem será necessário alguma argamassa para fazer o seu ajuntamento.



Vencer minhas paixões.



A Maçonaria Universal propõe edificar a "Cidade Humana", um mundo ideologicamente perfeito, do qual o homem virtuoso será ao mesmo tempo, o beneficiário e o organizador.



E este propósito também é nosso. O que estamos tentando construir é o edifício perfeito dentro do ser humano, ou seja, é tirando e eliminando as arestas de nossos vícios e lapidando as nossas paixões que poderemos ser um ser humano melhor para nossos familiares, nossa sociedade e para nós mesmos.



É mudando nossos hábitos, atos e comportamento que transformamos o mundo em nossa volta. É à busca da perfeição e a prática das virtudes que nos transformarão em seres humanos melhorados.



Quando alguém quer ter músculos fortes, pratica exercícios físicos até conseguir o seu objetivo. Quando alguém deseja melhorar o seu caráter, iluminar o seu espírito e a sua alma, deve praticar todas as virtudes diariamente, e é isto que vindes aqui fazer. Não é só dentro da loja que devemos ser perfeitos, devemos sim, ser perfeitos para o mundo, só assim, mudando primeiro a nós mesmos é que conseguiremos dar o primeiro passo para uma humanidade melhor: praticante da caridade, mais fraterna, mais solidária e com mais amor entre todos os irmãos.



Porquê tirar e eliminar as arestas de nossos vícios e lapidar nossas paixões?



Porque nossos vícios são hábitos desregrados que adquirimos ao longo de nossas vidas e são perfeitamente descartáveis, pois, podemos viver sem eles.



Porquê somente lapidar nossas paixões? Porque nossas paixões fazem parte do ser humano. São emoções e sentimentos que estão escondidas em nosso âmago. Vêm enraizadas dentro do humano e sem elas os ser humano não é nada. Por isso devemos somente aplainá-las, desbastando a parte podre; sufocando a parte má para que prevaleça a parte boa.



Sabemos que o bem e o mal estão dentro de cada ser humano. Ele faz aflorar o que quiser. Nossas paixões são as nossas emoções mais profundas que se levadas a um alto grau de intensidade sobrepõe à lucidez e à razão. E o ser humano é um ser emocional, por isso devemos controlar nossas emoções com uma disposição firme e constante para a prática do bem e assim conseguiremos vencer nossas paixões.



Submeter a minha vontade.



Porquê submeter a minha vontade?

Já dissemos que o ser humano é emocional e racional, que pode ou não praticar atos em obediência e a um impulso ou a motivos ditados pela razão.



Entretanto, através do livre arbítrio o ser humano é livre para ser e fazer o que quiser sem dar satisfações a ninguém e nem prestar contas a ninguém a não ser a ele próprio. Lógico que devemos assumir as responsabilidades pelos nossos atos e sofrer as conseqüências de nossas más ações. Mas, somos livres, ou achamos que somos livres.



Esta pretensa liberdade é que devemos trabalhar. Na verdade não somos livres, somos escravos de nossos vícios e de nossas paixões que controlam a nossa vida. Somos escravos do nosso cotidiano, da rotina estafante do dia-a-dia, de nosso trabalho, do relógio, de nossas famílias, de nossos amigos e de nossos inimigos, de nossos sonhos, de nossas falsas promessas, do Poder Constituído, das Leis e da nossa vontade.



Este submeter a minha vontade, não quer dizer submeter a minha vontade a vontade de outros, mas, sim submeter a minha vontade à minha vontade. É ter controle sobre minhas emoções e minha vontade de praticá-las. É fazer minha razão subjugar minha vontade, sujeitando, entregando e rendendo-se ao bom senso e à prudência, ponderando minhas idéias, tendo um raciocínio lógico e juízo perfeito em minhas ações. Ter emoções e vontade saudáveis aprimoram o seu relacionamento consigo mesmo e irradia vida e felicidade ao seu redor



Então, devemos submeter a nossa vontade, nosso livre arbítrio praticando boas ações, tendo bons pensamentos em relação a todos que nos cercam e isto indiretamente a Maçonaria tentará colocar dentro de cada um de vocês, através do desvendar do simbolismo filosófico de nossa ordem. É submetendo, ou seja, controlando a nossa vontade é que seremos livres dos vícios e das paixões desregradas.

Fazer novos progressos na Maçonaria.



A Maçonaria não é religião, não é Igreja e não é escola, é uma instituição iniciática e eclética que conclama toda a humanidade a viver fraternalmente, todos como irmãos.

Os progressos que vier a fazer dentro da Maçonaria só dependerão dos próprios irmãos, como já disse Jesus Cristo "é buscando que encontrarão" "é batendo que se abrirão", cabe a cada irmão buscar a perfeição maçônica e por conseguinte a perfeição humana, através de muito estudo e trabalho é que poderão fazer novos progressos na maçonaria, ou ficarão como muitos, batendo martelos por muitos anos sem entenderem porque estão na Maçonaria.

Cabe aqui uma pequena história que reflete o teor de nossas palavras:



Conta-se que certo funcionário de uma empresa ferroviária, estando prestes a se aposentar, acertou sua substituição, colocando seu filho em seu lugar. Seu serviço e sua responsabilidade era caminhar diariamente ao longo dos trilhos e na ida e na volta ia batendo nos trilhos com uma marreta de cinco quilos, verificando assim se os trilhos estavam bem presos aos dormentes. Ele, pessoa simplória havia passado trinta anos fazendo aquele trabalho e o conhecia muito bem. No primeiro dia de trabalho de seu filho, saiu todo feliz a explicar-lhe o que era o seu ofício. Saíram então, marretando os trilhos, e o pai explicava ao filho como deveria ser a pancada no vergalhão do trilho, passaram-se as horas, em dado momento o filho pergunta ao pai:

- Pai, porquê e para quê é feito este tipo de trabalho?

O pai em sua simplicidade respondeu-lhe:

- Não sei, eu recebi ordens de bater nos trilhos e fiz isso durante todos os dias nestes trinta anos de trabalho e agora me aposento e passo a ti o meu trabalho.



Meus irmãos, na Maçonaria é a mesma coisa, se não procurares as respostas para as suas inquietações e seus anseios mais profundos ficarão toda a vida batendo marreta nos trilhos sem saber o porquê.

Cabe a cada um procurar e questionar, estudar e refletir sobre toda a nossa filosofia, procurando tirar de cada símbolo uma lição de vida, de cada dia em loja um aprendizado, de cada bater de martelo um novo som, pois, não existem dias iguais como não há ser humano igual, cada dia em Loja é diferente do último, à medida que forem participando das sessões, aparentemente simples, suas mentes irão alargando para receber o conhecimento implícito no simbolismo e na filosofia maçônica.



Muito obrigado,

Luiz Antônio Lima - Mestre Maçom

sábado, 17 de setembro de 2011

Como vencer uma luta com espada!!!

dica veja o video abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=6Mb5QgXEGUg&feature=related

- Nunca retire os olhos do seu oponente!!!

Reflita...

Equipamentos de um Cavaleiro


Pela regra da ordem foi requerido para por uma pele de carneiro sob as roupas que deviam nunca ser removida. Este era um símbolo de seu voto do castidade. Foram incentivados também para nunca banhar-se, a fim de que outro Templários não visse seu corpo despido. Como em todas as sociedades masculinas, a homossexualidade era possível, por esta razão, os Templários tinham de dormir com as luzes acesas, para afugentar a escuridão que pode seduzir práticas homossexuais.




Quando o cabelo do cavaleiro estivesse longo teria que cortá-lo, mas foram proibidos de cortar suas barbas. Aos muçulmanos o cabelo facial foi igualado com o masculinidade, consequentemente a aparência masculina dos Templários foi feita para intimidar seus inimigos.



Os equipamentos do cavaleiro.



■O Cavaleiro poderia ter até 3 cavalos, 1 escudeiro, mais um quarto cavalo, de acordo com a decisão do Grão-mestre.

■1 capacete de cota de malha

■Proteção para as pernas, no início era de aniagem, posteriormente de cota de malha.

■1 capacete ou chapéu leve cobrindo o auto da cabeça.

■Pedaços de armadura para proteger os ombros e os pés

■Escudo triangular, cujos lados eram ligeiramente curvos

■Espada, lança, clava turca

■3 facas: 1 punhal a esquerda do cinto, 1 faca de bolso e 1 faca muito curta com lâmina comprida

A espada



As espadas dos Cavaleiros do Templo sofreram as influências bélicas da época. Suas formas eram simples, pois como dizia a Regra, nenhum luxo nem vaidade, poderia ser usada pelos Templários.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Céu é Perfeito???

O Céu é perfeito? A matemática e astronomia comprovam...








Caros IIr.:

Trago hoje, esta peça de arquitetura que pode causar estranheza em primeiro momento, todavia tem muito haver com a Ordem.

Explico, se entendermos que as ciências que reconhecemos como matemática e astronomia, nada mais são do que a representação cética das ciências ocultas conhecida como cabala e astrologia.

Definindo o tema exponho.



A lei de Titius – Bode, estabelecida em finais do século XVIII, é expressa por uma sucessão de números que, com uma precisão admirável, reproduz as distâncias do Sol a cada um dos seis planetas conhecidos até então: Mercúrio, Venus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno.

Dificilmente a Astronomia poderia existir sem o suporte que a Matemática lhe dá. Esta permite, não só a quantificação dos fenômenos astronômicos, mas também uma descrição lógica da sua natureza e da sua evolução. As aplicações da Matemática à Astronomia são muitas e variadas. No entanto, e contrariando a complexidade intrínseca de muitos dos fenômenos astronômicos, a matemática que lhes está associada é, em muitos dos casos, de uma simplicidade de espantar.

A idéia da existência de uma regularidade no sistema solar, que veio a ser materializada pela "lei de Titius - Bode", remonta a passados distantes. Por exemplo, a escola pitagórica defendia que a razão entre as distâncias a dois planetas consecutivos era constante e igual a 3 e Hipolytus, no ano 230, argumentava que seria uma heresia imaginar a não existência de ordem nos espaços interplanetários.

No entanto é necessário esperar pelo grande astrônomo Johannes Kepler (1571-1630), para assistir a uma discussão qualitativa e quantitativa desta hipotética regularidade. Discussão esta que percorreu a comunidade de astrônomos e matemáticos (pelo menos) durante os séculos XVII e XVIII.

Em 1596 Kepler, com apenas 25 anos e professor da matemática em Gratz (Áustria), publica uma das suas obras de referência, o Mysterium Cosmographicum. Aí é expressa a idéia de que a posição dos planetas no sistema solar não é aleatória.

Profundamente místico e crente como um iniciado, Kepler tem uma visão quase pitagórica de um Universo cuja estrutura é de natureza matemática, e para quem era inconcebível um Deus que criava ao acaso (Vigoureux, 1997).

É nessa obra que Kepler apresenta o seu modelo de um sistema solar (heliocêntrico) em que órbitas planetárias, representadas por esferas, inscrevem (e que por sua vez estão inscritas) nos poliedros regulares (ou sólidos perfeitos ou sólidos de Platão): o espaço entre as órbitas de Saturno e de Júpiter é ocupado pelo cubo que, inscrito na esfera de Saturno, inscreve a órbita de Júpiter; analogamente o espaço entre as órbitas de Júpiter e Marte é ocupado por um tetraedro; entre Marte e Terra, um dodecaedro; entre a Terra e Venus, um icosaedro; e finalmente entre Venus e Mercúrio um octaedro. Como se de matrioscas russas se tratassem, as órbitas celestes intercalam-se entres elas por forma a que cada esfera contenha um dos cinco poliedros, que por sua vez contém uma nova esfera.

Para Kepler, este modelo estabelecia de imediato uma conexão entre o Universo e a Geometria: cinco poliedros regulares correspondem exatamente aos cinco espaços interplanetários.

Esteticamente belo, este modelo não reproduz, contudo, as distâncias correctas entre o Sol e os planetas. Mesmo assim Kepler não desiste, lançando-se em cálculos cada vez mais complicados no sentido de aproximar o seu modelo da realidade, já que acima de tudo acreditava profundamente num Universo organizado que seguia leis matemáticas e por isso, divinas: "Eu pretendo provar que Deus, criando o Universo dando regras à disposição dos Céus, teve em vista os cinco poliedros regulares da geometria, célebres desde Pitágoras e Platão, fixando, tendo em conta as suas dimensões, o número, as suas proporções e a relação entre os respectivos movimentos", escreve Kepler no seu Misterium Cosmographycum.

Entretanto, em 1600, Kepler encontra-se em Praga com aquele que era considerado o maior conhecedor dos céus do seu tempo, o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601). Brahe era um aristocrata, excêntrico e devotado aos prazeres terrenos, nos antípodas do modesto, "apagado" e místico Kepler. Além disso, Brahe era um opositor da teoria heliocêntrica de Copérnico (1473-1543), teoria esta que Kepler tinha como pilar do seu modelo do sistema solar.

Assim, Kepler dedica-se particularmente ao estudo da órbita de Marte, e em 1609 publica os resultados na obra "Nova astronomia causativa ou física celeste, extraída dos movimentos de Marte, a partir das observações de G.V. Tycho Brahe".

Mas de que nova astronomia está Kepler a falar ?

Kepler descobre que as observações de Brahe, das posições da Marte, não são compatíveis com uma órbita circular, mas elíptica.

Nunca até então se tinha falado em movimentos elípticos. A doutrina do círculo reinava há mais de 2000 anos. Era sagrada e intocável. Por isso, tendo tido uma relutância inicial em aceitar este resultado, Kepler decide rapidamente da sua veracidade pelo facto de ter uma confiança quase cega nas observações de Tycho Brahe e um profundo sentido preciosismo: "Se o Senhor nos deu um observador como Tycho Brahe, não temos o direito de desprezar um erro de oito minutos [de arco] entre as observações e o cálculo" !

Além deste resultado, que veio a ser imortalizada como 1a lei de Kepler - os planetas desenham órbitas elípticas no seu movimento em torno do Sol, ocupando o Sol um dos focos - esta obra contém ainda, a chamada 2ª lei de Kepler ou lei das áreas - o vector posição Sol – Planeta "varre" áreas iguais em tempos iguais - que por si só explicava as variações de velocidade dos planetas nas suas órbitas, variações estas cuja existência era já conhecia. Por curiosidade, refira-se que a 3ª lei de Kepler - que estabelece ser constante o quociente do quadrado do período de translação pelo cubo do semi-eixo maior das órbitas dos planetas do sistema solar – só veio a ser apresentada na obra "De Harmonicis Mundi" em 1619.

Em "De Harmonicis Mundi", Kepler fala já de órbitas que não são circulares mas conserva a ideia original, de que os espaços interplanetários são preenchidos pelos cinco poliedros regulares. Assim, para Kepler uma parte do seu modelo continuava válida e com ele duas conseqüências: se existem só cinco poliedros regulares então existem cinco espaços planetários e portanto, unicamente seis planetas. De fato Kepler acreditou sempre que o sistema solar "terminava" em Saturno; por outro lado, num sistema solar cujos espaços interplanetários estão "parametrizados" por poliedros é legítimo pensar na possibilidade de existência de regularidade na distribuição desses espaços, ou por outras palavras, nas próprias distâncias Sol – planetas. Esta idéia, em particular, colhe vários adeptos, outros que o próprio Kepler, nos séculos XVII e XVIII, onde se podem destacar Christian Freiherr von Wolf (1679-1754) e o seu discípulo Immanuel Kant (1724-1804).

A lei de Titius – Bode … que afinal é só de Titius !

Em 1766 Johann Daniel Titius (1729-1796), professor de Física na Universidade de Wittenberg, Alemanha, traduz para o alemão a obra "Contemplation de la Nature", do naturalista e filosofo suíço Charles Bonnet (1720-1793).

Na tradução de Titius pode ler-se a certa altura o seguinte:

"Tome-se a distância do Sol a Saturno como 100 unidades, Mercúrio distará do Sol 4 dessas unidades; Vénus 4 + 3 = 7 unidades; a Terra 4 + 6 = 10; Marte 4 + 12 = 16. No entanto note-se que entre Marte e Júpiter há um desvio a esta progressão, uma vez que a seguir a Marte vem 4 + 24 = 28 unidades, onde até ao presente nenhum planeta foi descoberto. Será que o Construtor deixou este espaço livre ? Nunca ! Sem dúvida este lugar é ocupado por um satélite de Marte, que ainda não foi descoberto [...]. Depois temos a posição de Júpiter 4 + 48 = 52 e Saturno 4 + 96 = 100. Mas que relação tão curiosa."

A regularidade com que Kepler tinha sonhado estava descoberta !

Assim Kepler com ajuda Titius, comprovava a perfeição da Obra do Grande Arquiteto. Comprovava a razão e a geometria perfeita defendidas pelos antigos iniciados, como Platão e Pitágoras. E entrava no perfil desses antigos Mestres que formaram grandes discípulos; um dos seus foi nada menos que Kant, que dispensa apresentação.

Com estes riscados executados nesta prancha, por este eterno aprendiz, explico da onde veio a idéia de composição do sistema solar por apenas 06 planetas e o Sol. Que o nosso Céu, teto do Grande Templo foi feito a imagem e perfeição do nosso Construtor.

Justo e Perfeito, Equilibrado. É a Geometria Sagrada.

É belo ver a Força da Sabedoria do Grande Arquiteto do Universo.

Tudo!

Fiel e sinceramente
 
FM+oc

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