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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Nuvem sobre o Santuário – Carta 1

A Nuvem sobre o Santuário – Carta 1





Por Karl von Eckartshausen. - Illuminati



O nosso século é de preferência a qualquer outro o mais notável para o observador imparcial e sereno. Por toda parte existe fermentação tanto na alma como no coração do homem; encontra-se a cada passo o combate da luz e das trevas, de idéias mortas e idéias vivas, da vontade morta e inerte com a força viva e ativa; se vê por todo lado enfim, a guerra entre o homem animal e o homem espiritual que desperta.



Homem natural renuncia às tuas últimas forças; até teu próprio combate revela a tua natureza superior que repousa em teu seio. Presentes a tua dignidade, tu a sentes mesmo; porém tudo é ainda obscuro ao teu redor e a lâmpada da tua pálida razão não é suficiente para iluminar os objetos aos quais deverias aspirar. Diz-se que vivemos no século das luzes e seria mais justo dizer que vivemos no século do crepúsculo: aqui e ali, o raio luminoso penetra através da nuvem das trevas, mas ele não ilumina ainda com toda a sua pureza nossa razão e nosso coração. Os homens não estão de acordo sobre as suas concepções: sábios disputam; e onde há disputa, não existe a luz nem se conhece a verdade. Os objetos mais importantes para a humanidade são ainda indeterminados. Não se está de acordo nem sobre o princípio da razão, nem sobre o princípio da moralidade ou do móbil da vontade. Isto prova que mau grado estejamos na grande época das luzes, ainda não sabemos bem o que ela representa em nosso cérebro e em nosso coração.



Seria possível que nós soubéssemos tudo isto mais cedo, se não imaginássemos que temos já a flama do conhecimento em nossas mãos, ou se pudéssemos lançar um olhar sobre a nossa fraqueza e reconhecer que ainda nos falta uma luz mais elevada.



Nós vivemos nos tempos da idolatria da razão, depositamos uma tocha sobre o altar, proclamamos em altas vozes que a aurora está despontando e que por toda parte o dia aparece realmente, e deste modo o mundo se eleva cada vez mais da obscuridade à luz e a perfeição, pelas artes, as ciências, gosto refinado ou mesmo por uma perfeita compreensão da religião.



Pobres homens! até onde haveis exaltado a felicidade dos homens?



Existiu jamais um século que tivesse custado tantas vítimas como o presente? Existiu jamais um século no qual a imoralidade e o egoísmo tenham predominado mais do que neste? Conhece-se a árvore pelos seus frutos. Insensatos!… Com o vosso falso raciocínio… onde obtivesses a luz com a qual quereis esclarecer os outros? Será que todas as vossas idéias não são tiradas dos sentidos, que não vos dão qualquer verdade mas somente os fenômenos externos?



Tudo aquilo que dá o conhecimento no tempo e no espaço não é relativo? Tudo aquilo que nós podemos chamar verdadeiro, não é apenas uma verdade relativa?… Não se pode achar a verdade absoluta na esfera dos fenômenos externos.



Assim sendo, vosso raciocínio não possui a “Essencialidade” mas somente a aparência da verdade e da Luz; assim é que, quanto mais esta aparência aumenta e se expande, mais a “Essência da luz” decresce no interior, e o homem se perde na aparência e tateia para atingir as fantásticas imagens despidas de realidade. A filosofia do nosso século eleva a fraca razão natural a objetividade independente; atribuindo-lhe mesmo um poder legislativo, isentando-a de uma autoridade superior. Torna-a autônoma e a diviniza, suprimindo entre Deus e ela toda relação, toda comunicação, e esta razão deificada, que não tem outra lei que a sua própria, deve governar os homens e torná-los felizes!… As trevas devem expandir a luz!… A pobreza deve dar a riqueza!… E a morte deve dar a vida!…



A verdade conduz os homens à felicidade… Podeis vós dá-la?



O que, vós chamais verdade é uma forma de concepção vazia de substância cujo conhecimento foi adquirido externamente, pelos sentidos; o entendimento coordena-os por uma síntese das relações observadas em ciência ou em opiniões. Vós não tendes absolutamente verdade material, o princípio espiritual e material é para vós um Número.



Retirais das Escrituras e da tradição a verdade moral, teórica e prática; mas como a individualidade é o princípio de vossa razão, e o egoísmo é o móbil da vossa vontade, não vedes a vossa luz interior, a lei moral que governa todas as coisas, ou a rechaçais com a vossa vontade. É até lá que as luzes atuais foram conduzidas. A individualidade sob o manto da hipocrisia filosófica, é a filha da corrupção. Quem pode afirmar que o sol está em pleno meio dia, se nenhum raio luminoso alegra a terra e nenhum calor vivifica as plantas? Se a sabedoria não melhora os homens e o amor não os torna mais felizes, bem pouca coisa se fez ainda para o todo.



Oh! se somente o homem natural ou o homem dos sentidos pudesse perceber que o principio de sua razão e o móbil de sua vontade, são somente a individualidade, e que por isto mesmo, ele devia ser extremamente miserável, procuraria um princípio mais elevado no seu interior, e aproximar-se-ia da única fonte que pode saciar a todos, porque ela é a “Sabedoria na sua própria essência”.



J.C. é a Sabedoria, a Verdade e o Amor. Como Sabedoria Ele é o princípio da razão, a fonte do conhecimento, a mais pura. Como Amor Ele é o princípio da moralidade, o móbil essencial e puro da vontade. O Amor e a Sabedoria engendram o Espírito da Verdade, a luz interior, esta luz ilumina em nós os objetos sobrenaturais e os torna objetivos.



É inconcebível observar até que ponto o homem cai no erro quando ele abandona as verdades simples da fé, e a elas opõe a sua própria opinião.



Nosso século procura definir cerebralmente o princípio da razão e da moralidade, ou do móbil da vontade; se os senhores sábios estivessem atentos, veriam que estas coisas encontrariam melhor resposta no coração do homem, mais simples, que em todos os seus brilhantes raciocínios.



O cristão prático encontra este móbil da vontade, princípio de toda imoralidade, objetiva e realmente no seu coração e este móbil se exprime na seguinte fórmula: “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”. O amor de Deus e do próximo é, o móbil da vontade do cristão; e a essência do próprio amor é Jesus Cristo em nós.



Assim é que o princípio da razão é a sabedoria em nós; e, a essência da sabedoria, a sabedoria em sua substância é ainda J.C. – a Luz do Mundo. Assim encontramos nele o principio da razão e da moralidade. Tudo o que eu digo aqui não é, uma extravagância hiperfísica, é a realidade, a verdade absoluta que cada um pode comprovar experimentalmente desde que recebe em si o princípio da razão e da moralidade, J.C. como sendo a Sabedoria e o Amor essenciais.



Mas a visão do homem dos sentidos é profundamente inapta para captar a base absoluta de tudo aquilo que é verdadeiro o transcendental. Mesmo a razão que nós queremos elevar hoje sobre o trono como legisladora, é tão somente a razão dos sentidos, cuja luz difere da luz transcendental, como a fosforescência do fogo-fátuo difere do esplendor do sol.



A verdade absoluta não existe para o homem dos sentidos mas somente para o homem interior e espiritual que possui um sensorium próprio; ou, para dizer mais precisamente, que possui sentido interior para perceber a verdade absoluta do mundo transcendental; um sentido espiritual que percebe os objetos espirituais tão naturalmente em objetividade, como o sentido exterior percebe os objetos exteriores. Este sentido interior do homem espiritual, este sensorium de um mundo metafísico não é, infelizmente ainda conhecido de todos, é um mistério do reino de Deus.



A incredulidade atual para todas as coisas onde a razão dos nossos sentidos não encontra ponto de objetividade sensível, é a causa que nos faz desconhecer as verdades, as mais importantes para o homem. Mas, como poderia ser de outra forma? Para ver é necessário ter olhos; para ouvir, ouvidos. Todo objeto sensível requer seu sentido. Assim é que o objeto transcendental requer também seu sensorium, – e este mesmo sensorium está fechado para a maioria dos homens. Desta forma o homem dos sentidos julga o mundo metafísico como o cego julga as cores, e como o surdo julga o som.



Existe um princípio objetivo e substancial da razão e um móbil objetivo e substancial da vontade. Estes dois conjuntos formam o novo princípio da vida cuja imoralidade, é essencialmente inerente. Esta substância pura da razão e da vontade reunidas é o divino e o humano em nós; J.-C. a Luz do mundo que deve entrar em relação direta conosco para ser realmente conhecida.



Este conhecimento real é a fé viva onde tudo se passa em espírito e em verdade. Assim, deve existir necessariamente para essa comunicação um sensorium organizado e espiritual, um órgão espiritual e interior, susceptível de receber essa luz, mas que está fechado na maioria dos homens pela espessura dos sentidos.



Esse órgão interior é o sentido intuitivo do mundo transcendental, e antes que esse sentido de intuição seja aberto em nós, não podemos ter nenhuma certeza objetiva da verdade mais elevada. Este órgão foi fechado por conseqüência da queda, que atirou o homem no mundo dos sentidos.



A matéria grosseira que envolve esse sensorium interior é uma catarata, ou véu que cobre a visão interior, tornando a visão exterior inapta à visão do mundo espiritual. Esta mesma natureza ensurdece nosso ouvido interior, de maneira que não ouvimos mais os sons do mundo metafísico; ela paralisa nossa língua interior, de maneira que nós não podemos mais nem mesmo balbuciar as palavras de força do espírito que pronunciávamos outrora pelas quais nós governávamos a natureza exterior e os elementos.



A abertura desse sensorium espiritual é o mistério do Novo Homem, o mistério da Regeneração e da união a mais íntimo do homem com Deus; é a meta mais elevada da religião aqui em baixo, desta religião cuja finalidade mais sublime é de unir os homens a Deus em Espírito e Verdade.



Podemos facilmente perceber por meio disto, porque a religião tende sempre à sujeição do homem material. Ela age assim porque quer tornar o homem espiritual dominante, afim de que o homem espiritual ou verdadeiramente racional governe o homem dos sentidos.



O filósofo sente também esta verdade; seu erro somente consiste em não conhecer o Verdadeiro princípio da razão e querer colocar em seu lugar a sua individualidade, sua razão dos sentidos. Como o homem possui em seu interior um órgão espiritual e um sensorium para receber o principio real da razão ou a Sabedoria divina, e o móbil real da vontade, ou o Amor divino, ele possui também no seu exterior, um sensorium físico e material para receber “a aparência” da, luz e da verdade. Como a natureza exterior não possui a verdade absoluta, mas somente a verdade relativa do mundo fenomenal, assim também a razão humana não pode mais adquirir verdades inteligíveis, mas somente a aparência do fenômeno que apenas excita nela, para móbil de sua vontade, a concupiscência, no que consiste a corrupção do homem sensorial e a degradação da natureza.



O sensorium externo do homem é composto de matéria corruptível, enquanto que o sensorium interior tem por substrato fundamental, substância incorruptível, transcendental e metafísica. O primeiro é causa de nossa depravação e nossa mortalidade; o segundo é o princípio de nossa incorruptibilidade e imortalidade.



Nos domínios da natureza material e corruptível, a mortalidade esconde a imortalidade e a causa de nosso estado miserável é a matéria corruptível e perecível. Para que o homem seja libertado desta angústia, é necessário que o princípio imortal e incorruptível que está em seu íntimo se exteriorize e absorva o princípio corruptível, a fim de que o invólucro dos sentidos seja destruído e que o homem possa aparecer na sua pureza original.



Este invólucro da natureza sensível é uma substância essencialmente corruptível, que se encontra em nosso sangue, forma as ligações da carne e escraviza nosso espírito imortal a essa carne mortal. É possível romper mais ou menos esse envoltório em cada homem e em conseqüência conceder a seu espírito, uma liberdade mais ampla, para que ele chegue a um conhecimento mais preciso do mundo transcendental. Há três graus sucessivos de abertura em nosso sensorium espiritual.



O primeiro apenas nos eleva ao plano moral e o mundo transcendental, aí age em nós por impulsos interiores, chamados inspirações. O segundo grau, mais elevado, abre nosso sensorium para a recepção do espiritual e do intelectual, e o mundo metafísico age em nós por iluminações interiores. O terceiro é mais alto grau – o mais raramente alcançado – desperta o homem interior por completo. Ele nos revela o Reino do Espírito e nos torna susceptíveis de experimentar objetivamente as realidades metafísicas e transcendentais; daí todas as visões são explicadas fundamentalmente. Assim sendo, nós temos no interior, o sentido e a objetividade, como no exterior. Somente os objetos e os sentidos são diferentes. No exterior, existe o móbil animal e sensual que age sobre nós, e a matéria corruptível dos sentidos sofre a ação. No interior, é a substância indivisível e metafísica que se introduz em nós, e o ser incorruptível e imortal do nosso espírito recebe suas influências. Mas, em geral, no interior, as coisas se passam tão naturalmente como no exterior; a lei é por toda parte a mesma.



Portanto, como o espírito, ou nosso homem interior tem um senso completamente diferente e uma outra objetividade do homem natural, não devemos de maneira alguma surpreender-nos que ele fique um enigma para os sábios do nosso século, que não conhecem estes sentidos, e não tiveram jamais a percepção objetiva do mundo transcendental e espiritual. Eis aí porque eles medem o sobrenatural com a medida dos sentidos, confundem a matéria corruptível com a substância incorruptível, e seus julgamentos são necessariamente falsos sobre um assunto para a percepção do qual eles não possuem nem sentidos nem objetividade, e, por conseguinte, nem verdade relativa nem verdade absoluta. No que concerne as verdades que anunciamos aqui, temos que agradecer infinitamente à filosofia de Kant.



Kant incontestavelmente provou que a razão em seu estado natural, não sabe absolutamente nada do sobrenatural, do espiritual e do transcendental, e que ela nada pode conhecer, nem analiticamente, nem sinteticamente, e que assim sendo, ela não pode provar nem a possibilidade nem a realidade dos espíritas, das almas e de Deus. Isto é uma grande verdade, elevada e benéfica para os nossos tempos; é verdade que São Paulo já a havia estabelecido (primeira epístola aos Coríntios Cap. I, V. 2-24); mas a filosofia pagã dos sábios cristãos soube ignorá-la até Kant.



O benefício desta, verdade é duplo. Primeiramente ela põe limites intransponíveis ao sentimento, ao fanatismo e à extravagância da razão carnal. Em seguida põe na mais resplandecente luz a necessidade e a divindade da Revelação. O que prova que a nossa razão humana, em seu estado obtuso não tem nenhuma fonte objetiva para o sobrenatural sem a revelação; nenhuma fonte para instruir-se de Deus, do mundo espiritual, da alma e da sua imortalidade; de onde se segue que seria absolutamente impossível sem revelação, saber ou conjeturar nada sobre essas coisas. Por isto nós somos devedores a Kant por ter provado nos nossos dias aos filósofos, corno já o havia sido desde muito tempo em escola mais elevada da comunidade da Luz, que “SEM REVELAÇÃO, NENHUM CONHECIMENTO DE DEUS E NENHUMA DOUTRINA SOBRE A ALMA SERIAM POSSÍVEIS”. Por onde, é claro que uma revelação universal deve servir de base fundamental a todas as religiões de mundo. Assim, segundo Kant está provado que o mundo inteligível é inteiramente inacessível à razão natural, e que Deus habita uma luz na qual nenhuma especulação da razão limitada pode penetrar. Desta forma o homem dos sentidos ou homem natural não tem nenhuma objetividade do transcendental; daí, à revelação de verdades mais elevadas lhe é necessária e por isto também a fé na revelação, porque a fé lhe dá os meios de abrir seu sensorium interior, pelo qual as verdades inacessíveis ao homem natural lhe podem ser perceptíveis.



É perfeitamente plausível que com os novos sentidos possamos adquirir novas realidades. Estas realidades existem já, mas nós não as distinguimos porque nos falta o órgão da receptividade. É assim que, embora as cores existam, o cego não as vê; o som também existe, mas o surdo não o escuta. Não devemos procurar a falta no objeto perceptível mas no órgão receptor.



Com o desenvolvimento de um novo órgão nós temos uma nova percepção, novas objetividades. O mundo espiritual não existe para nós porque o órgão que o torna objetivo em nós não está desenvolvido. Com o desenvolvimento deste novo órgão, a cortina levanta-se imediatamente, o véu impenetrável até o momento, é rasgado, a nuvem à frente do santuário é dissipada, um novo mundo surge num relance para nós; as vendas tombam dos olhos e nós somos, no mesmo instante, transportados da legião dos fenômenos para a da verdade.



Só Deus é Substância, Verdade absoluta, Ele só é aquele que É, e nós somos aquilo que Ele nos fez. Para Ele, tudo existe na unidade; para nós, tudo existe na multiplicidade. Muitos homens não têm a menor idéia deste despertar do sensorium interior como também não a têm para o “objeto” verdadeiro e interior da “Vida do Espírito”, que não conhecem; nem sequer pressentem de nenhuma maneira. Daí, ser-lhes impossível saber que se pode perceber o espiritual e o transcendental e que se pode ser levado ao sobrenatural até à visão.



A verdadeira edificação do templo consiste unicamente em destruir a miserável cabana adâmica e construir a templo da divindade; isto é, em outros termos, desenvolver em nós o sensorium interior ou órgão que recebe Deus; depois deste desenvolvimento, o principio metafísico e incorruptível reina sobre o princípio terrestre e o homem começa a viver, não mais no princípio do amor próprio, mas no Espírito e na Verdade de que ele é o templo.



A lei moral passa então a ser amor ao próximo e, o mais puro, enquanto que, ela não é para o homem natural exterior dos sentidos, senão uma simples forma de pensamento; e o homem espiritual regenerado no espírito, vê tudo no ser, do qual o homem natural tem somente formas vazias do pensamento, o som vazio, os símbolos e a letra, que são todos imagens mortas, sem o espírito interior. O fim mais elevado da religião é a união a mais íntima do homem com Deus, e esta união já é possível mesmo aqui em baixo, mas ela não o é senão pela abertura de nosso sensorium interior e espiritual que torna nosso coração susceptível de receber Deus.



Aí estão os grandes mistérios dos quais a nossa filosofia não duvida, e cuja chave não pode ser encontrada entre os sábios de escola. Contudo sempre existiu uma escola mais elevada, à qual este depósito de toda ciência foi confiado, e esta escola era a comunidade interior e luminosa do Senhor, a sociedade dos Eleitos que se propagou, sem interrupção, desde o primeiro dia da criação até aos tempos presentes; seus membros, é verdade, estão dispersas pelo mundo, mas eles estiveram sempre unidos por um espírito e por urna verdade, e não tiveram jamais senão um só conhecimento, uma única fonte de verdade, um senhor, um doutor e um mestre, em que reside substancialmente a plenitude Universal de Deus, e que os iniciou, Ele só, nos mistérios elevados da natureza e do Mundo Espiritual.



Esta comunidade da luz foi denominada em todos os tempos a Igreja invisível e interior, ou a comunidade, a mais antiga, da qual nós vos falaremos mais detalhadamente na próxima carta.,,

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Prece do Maçom



"Prece de um Maçom"

Oh! Grande Arquiteto do Universo,

Faça que minhas decisões, meus dias, meus pensamentos,

Sejam os exatos reflexos dos seus ensinamentos,

E eu possa, assim, caminhar com integridade...

Quando fizer algo em favor dos outros,

Que meu nome seja simplesmente, como os demais, citado,

Sendo em tempo algum, jamais exaltado,

Pois, apenas estarei cumprindo minha obrigação de Maçom.

Grande Arquiteto do Universo,

Fazei com que eu não me sinta inebriado por nada,

Que minhas palavras brotem do fundo do coração,

E não sejam, simples arranjos de letras fabricados em meu cérebro e transmitidos,

apenas para causar comoção!!!

Não permita que meu ego aprenda a conjugar somente a primeira pessoa do singular,

Incute em meu ser, o sentido do “nós”!!!

E que minhas ações sejam corretas e se difundam, brandamente,

Por intermédio da minha voz.

Se um dia detiver o poder em minha vida profana,

Que seja ele manso, digno, algo que não se ufana,

Posto que é efêmero!

Que eu não imponha regras quando ajudar a um irmão,

Pois deverei fazê-lo com carinho, desprendimento, empolgação,

Não permita que eu aprenda a julgar...

Ensina-me a perdoar,

A não guardar ódio em meu coração,

Pois se assim não for, serei apenas mais um na multidão.

Sentimentos como a cobiça e a vaidade,

Afaste-os do meu caminho.

Pois, caso contrário, é certo que um dia estarei sozinho.

E assim, quando o limite máximo me for imposto,

Que a serenidade esteja presente em meu rosto,

Que a alegria do dever cumprido se faça presente.

Ai então, os amigos haverão de lembrar que pela repetição dos meus atos,

Colecionei e emoldurei todos os fatos,

Se não fiz melhor, ao menos tentei.

Não importa quem eu seja,

Aprendiz, companheiro, mestre ou venerável,

Devo trazer o rosto sempre afável,

Pois esta é a verdadeira razão...

Gestos, sinais, simbologias,

Para dar sentido às nossas vidas, muitas vezes, vazias.

É por isso que nos reunimos...

Para tratarmos de assuntos que enlevam o espírito,

Para polirmos nossas imensas pedras brutas,

Para vivermos em paz, para vencermos nossas lutas...

Combater o despotismo, a tirania, os vícios humanos,

Referimo-nos aos de fora como profanos,

E muitas vezes, cometemos as mesmas e velhas falhas!!!

Grande Arquiteto,

Obrigado pela oportunidade que eu tive,

Obrigado pelos irmãos que ganhei,

E, especialmente, por esta vida que passei!!!

Se outra oportunidade me fosse dada,

Se outra vida pudesse ser vivida,

Se tivesse a opção de escolher,

Seria eu novamente um membro dessa loja,

Onde se aplicam normas de consciência e retidão,

E assim, teria eu novamente a chance de poder dizer,

Que fui um verdadeiro Maçom!!!

 
por Ir.: João Milton - GLMRJ

Veja a Serpente querendo a palavra no meio dos bodes...




En cierta ocasión, un hermano masón que hacia la limpieza de su Logia, movió el Ara Sagrada y descubrió que justo debajo de ella existía un agujero.


Debo descubrir qué es esto – se dijo para sí, sorprendido.

Cuando se agacho, vio que era un profundo agujero iluminado por una extraña luz.

Debo descubrir que es esto y qué hay debajo – se dijo.

Tan pronto como se aproximo más, escuchó un silbido estruendoso y una serpiente surgió del agujero. El hermano masón salto hacia atrás alarmado. La serpiente era en verdad enorme y emanaba de ella una luz violeta.

Ahora voy a matarte dijo la Serpiente, porque me has despertado.

Pero te ha liberado – dijo el hermano masón, ¿Cómo puedes pagarme así? Matarme no sería lo mejor.

En primer lugar – dijo el reptil, moviste el Ara Sagrada para limpiar el polvo acumulado debajo, no por ayudarme. ¿Cómo puedes decir de pronto “te he ayudado”?

Cuando nos detenemos a reflexionar, siempre debemos tratar de adoptar un comportamiento muy razonable – seguro tu veneno no me matará, en cambio yo puedo tomarte entre mis manos y asfixiarte – dijo con voz firme el hermano masón.

Tú recurres a la razón cuando piensas que invocarla conviene a tus intereses – dijo la serpiente.

Si – dijo el hermano masón – fui estúpido al esperar un comportamiento razonable por parte de una serpiente.

De una serpiente espera comportamiento de serpiente – dijo el reptil.

Para una serpiente, comportamiento de serpiente es lo razonable.

Ahora voy a matarte masón, o bien tu me mataras, no lo sé – añadió la serpiente.

Pero haremos algo – dijo la serpiente. Nos daremos una oportunidad, por años he escuchado lo que se dicen en las tenidas pero he permanecido en silencio todo este tiempo. Creo que es tiempo de que hable en una de ellas – puntualizo la serpiente.

El hermano masón aceptó y la serpiente se escondió justo dentro de la columna “B” de bronce que es hueca.

Los demás hermanos masones comenzaron a llegar al Templo sin sospechar lo que ocurría, sólo notaban el nerviosismo del hermano.

Justo al iniciar la tenida aparece la serpiente enroscándose sobre el Ara Sagrada, la sorpresa de los hermanos fue enorme, y las espadas apuntaron hacia ella. La serpiente se incorporó, y pidió ser retejada, a lo que respondió debidamente, y así, se le dio plaza entre los hermanos masones.

La serpiente a su momento, pidió la palabra la cual le fue concedida, y fue conducida a la tribuna de la elocuencia, donde expuso que la enemistad entre los Iniciados en los Augustos misterios y la Serpiente nunca de hecho había existido, luego de forma magistral explicó como

la humanidad era arrastrada por las imaginaciones y las fantasías, manteniendo al hombre en un estado parecido a la alucinación, del cual le sería difícil pero no imposible escapar.

Terminada la tenida, la serpiente volvió a su lugar justo abajo del Ara Sagrada, no sin antes prometer a los hermanos masones del universo, enseñarles el modo de escapar de los estados inferiores de consciencia. Y profetizando el fin de las religiones, las universidades y los gobiernos profanos, sustituyéndoles por verdaderas instituciones que ayudarían verdaderamente al ser humano- y agregó que esto ocurriría cuando la humanidad se diera cuenta de que existe otra

verdad muy por encima de todo lo que conocemos.

Y desde ese entonces, si ponen atención en las tenidas se escuchará a la serpiente susurrar a nuestros oídos esas frases de sabiduría.

muito bom...
 
Agradeço ao Frater Oriol

Entenda porque baphomet se chamava "Bode de Mendes"


A figura emblemática do Bode de Mendes, de Eliphas Levi, foi uma das primeiras, senão a primeira, que associou o bode ao ídolo Templário. É muito provável, dada a condição de sacerdote católico do Abade Alfonse Louis Constant, que a imagem Bíblica do sacrifício do Bode Expiatório tenha lhe servido de inspiração. O bode no Egito, entretanto, não possuía um significado religioso grande, exceto por este culto sacrificial, promovido na cidade de Mendes. Daí a denominação escolhida por Levi, o Bode de Mendes.


Porém, é significativo mencionar que o bode, do mesmo modo como atribuído ao carneiro, sempre foi símbolo de fertilidade, de libido e força vital. Contudo, enquanto o carneiro assume características solares, o bode se relaciona às lunares. Em outras palavras, é costume relacionar carneiros, ou cordeiros, como símbolos de aspectos considerados "positivos" das divindades, enquanto que aos bodes estariam reservados os "negativos".

Assim, se naquele convencionou-se associar uma imagem de pureza, vida e santidade, neste são associados luxúria, sacrifício e perversão. Em ambos os casos, contudo, é importante salientar que tanto o carneiro quanto o bode são claros símbolos de divindades solares, sendo que no primeiro tem-se a exaltação da Divindade, enquanto no segundo a expiação e morte do Deus.
 
Postado...

Vejam as armas consagradas da Golden Dawn!!!

A Aurora Dourada ou Stella Matutina, trabalha com as chamadas armas elementais. Para isso é necessario a consagração das mesmas...
O que explico no proximo ano com mais calma...
No entanto vejam as fotos dessas já consagradas até mesmo para orientar na consagração desses instrumentos...
Curtam...
Fraternalmente

FM+


Calice

a ADAGA



A VARA




O PENTACULO



Pronto ai estão...!!!

a idéia é mostrar que não existe mito...
mito somos nós pobres seres humanos que criamos...
ajudem divulguem !!!

Abraços no nobre corações de vcs!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Visualiza!!! Obrigado

Muito Obrigado!!!
Nesse ano de 2011 até a presente data, tivemos esses Poderosos Visitantes...

Visualizações de página por país


Brasil 1.638
Portugal 158
Estados Unidos 55
Alemanha 19
Canadá 5
Itália 4
Rússia 3
Bélgica 1
Bolívia 1
Chile 1

Estamos cumprindo o objetivo proposto levar mais luz ...
a qualquer rincao do mundo...

O nosso muito obrigado!!!

Del Libro La Cocina Masónica

Del Libro La Cocina Masónica








El origen de los brindis está sin duda relacionado con el propio sacrificio religioso por el cual se ofrendaba el cáliz lleno de sangre, o de vino, imagen también simbólica de la sangre de la Tierra, a los dioses en señal de agradecimiento o a cambio de sus favores en las cosechas, guerras, etc.



Por evolución, o degradación mística, estos sacrificios se fueron ofreciendo a dioses menores y a súplicas más domésticas, tales como la salud y el bienestar de una comunidad, una familia, un matrimonio o un recién nacido.

De esta forma en la liturgia de los ágapes, durante la celebración más solemne del acto, la Eucaristía en los círculos cristianos, el artífice de la oblación ofrece el sacrificio al Ser Supremo, o a la causa invocada, para reunir todas las fuerzas del acto, y así santificar el vino.

Estas palabras de invocación son las que verbalizan de forma sintética el objetivo del sacrificio, del acto litúrgico, del ágape en sí, y por tanto deben ser medidas y muy consideradas ya que simbólicamente representan la función de la reunión en sí misma.

Como es lógico toda comida ceremonial se celebra con un objetivo fundamental, por lo que en el momento culminante del acto, todos los asistentes, siguiendo las pautas marcadas por el sacerdote o el director del acontecimiento, en nuestro caso el Venerable Maestro de la logia convocante, han de brindar en señal de júbilo y agradecimiento ante aquellas fuerzas a quienes se les ofrece el sacrificio, momento en que debe observarse un absoluto silencio, y realizarse según el más estricto ritual, ya que es en sí el momento más solemne de toda la liturgia de la mesa.

Es importante diferenciar si el banquete es blanco o por el contrario se trata de una Tenida de Mesa, en cuyo caso durante toda la ceremonia en que la sala deberá estar a cubierto, los Hh∴ guardarán silencio, sólo se escucharán las palabras propias de los trabajos y sólo se realizarán los actos de comer, beber o fumar, cuando el V∴ M∴ indique que se puede pasar a Recreación, según lo ordena el ritual.

Sin embargo, tanto en los banquetes rituales como en los blancos, los brindis no han de ser nunca de carácter profano, ya que en ambos casos nuestros ágapes tienen un sentido sagrado, ofrecido al G∴A∴D∴U∴ a través de su creación del Cosmos, de la Madre Naturaleza, de las estaciones, de la Luz entregada a un neófito, o cualquier otra manifestación que se esté concelebrando. Por tanto, en los banquetes blancos además de observarse cierta disciplina (a pesar de estar en el mundo profano y de contar con comensales no iniciados en el Arte Real, un ágape masónico no debe nunca caer en las ordinarieces y procacidades que suelen rodear estos actos populares) el momento de los Brindis es sagrado, y así debemos explicárselo a los invitados profanos, para que se comporten con el debido respeto.

La palabra deberá circular de forma ordenada, y aquellos Hh∴ que se encuentren junto a profanos, deberán disimulada y respetuosamente, indicarles algunas de las reglas preceptivas que regulan nuestras conductas (por ejemplo guardar silencio cuando otro hermano habla, no entablar discusiones políticas ni religiosas, no repetir más de tres veces una misma idea o punto de vista para intentar mantener a ultranza su postura personal, etc.)

Existen tantas formas de pronunciar un brindis como ceremoniales de mesa o ritos existan, aquí simplemente vamos explicar algunas pautas sobre las que cada logia deberá elaborar su propia liturgia.

Teóricamente, y para ser absolutamente fieles a la tradición, se deberían cantar los poemas de Anderson y del duque de Warton, incluidos en “Las Constituciones”, pero honestamente lo cierto es que son bastante tediosos y apenas ninguna logia evocaría tan extensa letanía. Son muy útiles para entresacar algunas estrofas, que leídas en el momento apropiado, pueden resultar sumamente idóneas.

Curiosamente el brindis más conocido y que nos ha llegado de forma más completa es una variante establecida en las logias militares, que no tiene apenas sentido fuera de ellas, ni se ajusta concretamente a ninguna obediencia, puesto que la ejecutan del mismo modo en el rito escocés que en el francés, lo que prueba que cada logia es soberana para establecer sus propias normas.

Dentro del propio ritual del brindis existe también la propia forma del vocabulario utilizado, y así, en el anteriormente citado, se usan términos bélicos, a mi entender impropios del ideal masónico, pero que pueden ilustrar hasta que punto una logia puede llegar a ser libre en su concepción de las formas de expresarse.

Sucintamente reproduciré algunos aspectos de este ritual, aunque no voy a profundizar en él porque ya se ha divulgado profusamente en otras muchas obras, y yo personalmente lo considero algo banal.

Su popularidad se debe únicamente a que hubo muchos militares ingleses y napoleónicos que fundaron logias en España, y de ahí que su ceremonial se mantuviese con posterioridad a su retirada.

He aquí algunas de sus voces y su significado:



Agua ⇒ pólvora floja o blanca

Bandejas ⇒ terraplenes

Bebidas ⇒ pólvora

Beber ⇒ disparar un cañón, hacer fuego o disparar una salva

Botellas ⇒ barricas o pipas

Café ⇒ pólvora negra

Cava, cerveza y champagne ⇒ pólvora amarilla





También se suelen utilizar vocablos de la construcción en sustitución de los reales, lo cual es bastante más defendible que la jerga anterior. Las voces más comunes son:



Azúcar ⇒ yeso

Cucharas ⇒ paletas o llanas

Pan ⇒ piedra bruta

Pimienta ⇒ cemento

Platos ⇒ tejas

Sal ⇒ arena

Sillas ⇒ sillares

Trinchar ⇒ desbastar





Ambos vocabularios son bastante pueriles y sólo tienen un sentido lúdico o de distinción social impropia de los tiempos actuales, por lo que simplemente hago una breve reseña ya que carecen de un auténtico sentido moral o esotérico, y hasta podrían servir como motivo de mofa para alguno de esos críticos histriónicos que tanto disfrutan agrediendo el ritual masónico por algunos de sus escasos aspectos banales.

Lo más importante de los brindis es su sentido espiritual, el contenido esotérico de los mismos que sintetiza la función del ágape, independientemente de la forma que se utilice, y así, vamos a ver bajo qué prismas se deben enfocar y bajo qué pautas cada taller debe trabajar en su elaboración.



Brindis obligatorios

Se llama brindis obligatorio a las palabras que de forma ritual se deben pronunciar en todo ágape. Es una forma de distinguirlas del resto que se pronuncian en función del motivo del banquete, aunque esta fórmula pueda variar según los criterios de la Obediencia.

Siempre son siete y pronunciados por el Venerable.

Como ya hemos explicado su significado será absolutamente masónico y condensará el espíritu que convoca el propio ágape.

Antes de pronunciar los brindis, el Ven∴ M∴ advertirá a los hermanos de que se va a proceder al ritual, y poniéndose en pie, dirá en voz alta: "¡Hermanos, llenad los vasos! (pausa) ¡Hermanos, en pie para los siete brindis!", entonces pronunciará la fórmula elegida bebiendo un sorbo de vino a cada pronunciamiento.

La forma más sucinta y abreviada es la siguiente:



Por el G∴A∴D∴U∴.

Por la francmasonería Universal.

A sus dirigentes.

A todos los seres vivos.

A nuestras familias.

A nuestra Tierra.

Al Sol fecundador de nuestra naturaleza.



Otra fórmula derivada de la obligación que los masones tenemos, es la de respetar a los jefes del estado de los países donde trabajamos, independientemente de nuestras ideas políticas y en señal de agradecimiento por respetar nuestras logias, es ofrecer el primer brindis en su nombre. En algunos casos muy concretos también se puede brindar por el presidente del gobierno, aunque con la máxima cautela ya que podría implicar connotaciones políticas que están formalmente prohibidas en el seno de la francmasonería.

Así pues una fórmula utilizada en España suele ser:



Por el Rey.

Por todos los jefes de estado que protegen a la masonería.

Por el S∴G∴M∴de nuestra Gran Logia.

Por los oficiales de nuestra logia.

Por los hermanos visitadores.

Por los amigos que nos acompañan.

Por los hermanos que nos contemplan desde el Oriente eterno.



Sin embargo la fórmula que más me gusta, por ser la más primitiva, la más esotérica y en la que menos posibilidad de confusión política puede existir, es la dedicada a los astros que gobiernan nuestros días, y que reproduzco en el apartado 4.2. La mesa: montaje y protocolo, transcribiendo un entresacado del “Diccionario Masónico” escrito por mi querido hermano Juan Carlos Daza.

He aquí la fórmula abreviada:



Al Sol, rey del Universo y de la naturaleza, a quien se debe toda fecundidad.

A la Luna, que alumbra los sueños y los más ocultos misterios.

A Marte, que rige los consejos y debates.

A Mercurio, dios de la vigilancia, que anuncia la apertura y clausura de los trabajos, y recorre el cielo, la tierra y los infiernos.

A Júpiter, dios de la hospitalidad.

A Venus, diosa de la generación, que crea y produce.

A Saturno, dios de los periodos y del tiempo, representante de la igualdad entre los hombres.





Brindis libres

Como ya hemos apuntado, cada logia establece sus propios brindis, que pueden ser creados por ellos mismos, o bien adoptado de otra. En el caso de los brindis libres, la diversidad de temas y formas puede ser aún mayor, ya que ni la extensión ni el número están predeterminados.

Estos brindis se elevan obligatoriamente entre el sexto y el séptimo del Obligatorio, y tanto en ellos como en el último, pueden y deben participar todos los hermanos, incluso los sirvientes.

Reproduzco como ejemplo un precioso Brindis que se estableció como propio en la R∴L∴ Manuel Iradier de los Valles de Vitoria, siendo Venerable el hermano Javier Otaola, y que a su vez fue recuperado por él mismo de otra logia inglesa del siglo XVIII:



¡Viva la tierna amistad

causa de nuestra alegría!

¡Viva la masonería!

¡Viva la franca hermandad!



Una costumbre muy usada en Francia es que el V∴M∴ conceda la palabra a algún hermano que previamente se lo haya solicitado, y así se puede establecer una ronda de brindis relacionados con el motivo del ágape o de agradecimientos mutuos entre HH∴.

También es habitual dedicar un brindis a algún invitado honorífico que asista al ágape, o bien a alguna logia con quien se tenga alguna relación que la vincule al acto que se está celebrando. Así, es frecuente en banquetes blancos en los que se reúnen varias logias para celebrar conjuntamente la Fiesta del trigo en el San Juan de verano, que los distintos Venerables se entrecrucen abundantes brindis de agradecimiento por las posibles colaboraciones desarrolladas a lo largo del curso que se cierra. Durante estos brindis libres dedicados a algún hermano presente, éste deberá permanecer en pie y al orden, durante el tiempo que sea homenajeado, y tras ejecutar la libación, deberá limitarse a agradecer el acto mediante la batería del grado en que esté celebrándose el ágape. Si se dedica a una logia, todos los hermanos presentes que pertenezcan a ella deberán ponerse en pie y al orden, y al terminar la libación, ejecutarán a su vez la batería de júbilo perteneciente algrado, generalmente siempre el primero.

Hay que advertir que no conviene extenderse demasiado con estos actos, ya que cada brindis lleva consigo uno o tres tragos de vino, y el ágape puede terminar más animado de lo aconsejable.



Brindis del retejador

Terminados los brindis de ritual y los libres, se puede realizar este último, que de algún modo reproduce la Cadena de Unión de las tenidas y, que en caso de estar a cubierto se puede ejecutar formando ésta.

Como veremos más adelante en el trabajo de Juan Carlos Daza (4.2. La mesa: montaje y protocolo), el séptimo brindis del ritual se puede considerar como último, y así formar con él la Cadena de Unión, pero esto sólo puede hacerse en el caso de estar celebrando las Saturnales.

De todas formas, siempre será la propia logia la que decida cual va a ser el ceremonial y la forma de sus brindis. Personalmente creo que lo más correcto es cerrar el acto con el Brindis del Retejador.

Se tiene que llevar a cabo en absoluto silencio, con todos los hermanos y profanos sentados, salvo el H∴ Retejador, es decir el Guarda Templo, que se pondrá en pie y se colocará detrás del Venerable, descansando su mano derecha sobre el hombro izquierdo de éste, y colocando su brazo izquierdo en escuadra con la copa en la mano. Pedirá un minuto de recogimiento para recordar a los Hh∴ que están lejos, y a los que sufren. A continuación pronunciará el brindis:



Por todos los masones esparcidos por la superficie de la tierra,

que navegan por el mar, o sobrevuelan los aires,

por aquellos que sufren exilio, enfermedad o pobreza,

para que encuentren ayuda y pronto alivio a sus penas

¡Por ellos!





En tenida fúnebre

Las tenidas fúnebres tienen su propia liturgia que se mantiene bastante íntegra y es lo bastante extensa como para no poder ser reproducida aquí, sin embargo hay un brindis que se debe pronunciar antes, o en lugar, del llamado del Retejador:



Por aquellos hermanos que están a punto de enfrentarse

a lo que los profanos llaman muerte y nosotros la última iniciación,

para que en ese trance no les falte el consuelo de la masonería,

el recuerdo de las horas felices trabajando entre columnas junto a sus hermanos,

y el amor de los suyos

¡Por ellos!



comunidademaconica@googlegroups.com de 26/12/2011
 
por Edvaldo Cardoso

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal... é ou não é 25 dezembro???

Do Natal e de nós no mundo de hoje.















Meus Amados IIr.´., Natal é nascimento e hoje estamos comemorando o RE- Nascimento do menino Jesus, feito Cristo/Salvador na data do Solstício. E o que isto nos interessa nos dias de hoje? Talvez.... muito.



O Sol é um dos 3 grandes astros que regulares servem de referência os homesns desde tempos imemoriais. Os outros dois são a Lua, determinando os meses e festividades de fertilização e o Planeta Vênus - determinando períodos mais longos de cerca de 50 e 500 anos (para maiores detalhes vide o livro: A chave de Hiran).



Mas no dia de hoje o que nos interessa é o Solstício. O Sol aparenta caminhar pelo céu e marca 4 períodos especiais que determinam as mudanças das estações: os Equinócios (equi= igual; nocio= noite; ou seja: noite igual ao dia) de primavera e outono; e os Solstícios (sol=sol; stício= suspenso; ou seja: sol suspenso, em que os dias apresentam um predomínio absoluto do dia no verão e da noite no inverno)de verão e inverno. Obviamente as datas se alternam nos hemisférios norte e sul. Assim na noite 21/22 de dezembro no hemisfério norte o sol fez sua caminhada de forma que esta noite fosse a mais longa do ano. Mas o sol continua nos dias 22/23 no seu ponto mais inferior e no dia 23/24 começa a subir, mas a noite de 21/22,22/23 e23/24 tem praticamente a mesma duração. Mas na noite 24/25 do hemisfério norte acontece uma mudança importantíssima! As noites começam a dimnuir e os dias aumentam! É como se o sol tivesse MORRIDO POR 3 DIAS E NA TERCEIRA NOITE RENASCESSE! Este fenômeno é o conhecido Sol vencedor! A Igreja resolveu, para facilitar a conversão dos pagãos, associar o nascimento de Jesus - o Cristo com as festividades do Sol vencedor. Até aí poucas novidades.



Se formos acreditar em Mateus, Jesus nasceu durante o Reinado de Herodes, e durante um censo, e houve uma grande ocorrência celeste que ficou conhecida como Estrela de Belém. Assim forçosamente, Jesus nasceu no ano 7 antes das datas oficiais, haja vista que Herodes mnorreu em 4 a. C., e o último censo em seu reinado foi em 7 a.C. Visto isto temos algumas conjunções de Vênus, Júpiter e Saturno interessantes mas que ocorreram em outras datas do ano 7a.C. ( vide : http://www.acessa.com/astral/semana_santa.php; http://pt.wikipedia.org/wiki/Herodes,_o_Grande; http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3111) Até aí tudo bem, porque Mateus nunca afirmou que Jesus havia nascido em 25/12.



E oque tudo isto nos diz para os dias de hoje?



A resposta a isto está com nosso Ir.´. Marcelo Libânio que sempre nos lembra de nosso outro Ir.´. Fernando Pessoa: "Tudo é Símbolo, seremos nós também um símbolo?"



Sempre procuramos o Cristo do Sermão da Montanha no meniino deitado na Manjedoura. É natural que busquemos em nossas lembranças da infância nossas melhores recordações, quando nossos pais nos embalavam e mesmo nos lares mais humildes sabíamos estar protegidos. Assim toda a filosofia do Sermão da Montanha é transferida para aquele pequeno ser, anunciado por conjunções astrais que nos promete a salvação e nos chama de "crianças" e irmãos, e no extremo de seu sofrimento pede que "sejamos perdoados, pois não sabemos o que fazemos".



Assim nos colocamos no lugar do menino.Nossa cama é uma manjedoura usada para dar de comida aos animais e , por extensão a nós mesmo - incultos que somos; coberta de palhas, que se espalham aos ventos como o testemunho da Boa Nova também o será; e o Menino/nós nasce sob testemunho, no momento máximo, apenas de ovelha, vaca e burro. Naquele mágico momento a nenhum humano foi dada tal honra! ; depois será inclusive adorado por pobres camponeses/pastores e em igual número por Reis/Sábios/Magos; mas só posteriormente!



Assim também nos devemos ser: Humildes o bastante, já que nosso Irmão (como Ele se referia) maior nasceu em total pobreza, mas reconfortados pois sabemos que nossos protetores/Pais estão a nos vigiar e acolher, e principalmente reconfortados pois assim como o sol renasce no dia de hoje, o Menino também deve renascer em nosso corações, nos trazendo de presente aquela que foi a única coisa que Pandora não deixou sair de sua caixa: a Esperança! Este é o grande presente do Menino- a ESPERANÇA ! Na semente de mostarda ali representada se esconde o maior Cedro.



Que ao trocarmos nosso presentes nesta noite nos lembremos: Não importa a "data correta" do nascimento do Menino, porque ele renasce a cada dia em nossos corações. Não importa riqueza dos presentes, pois antes dos Reis com incenso, ouro e mirra, foram os animais que assistiram o nascimento e com o calor de seus corpos aqueceram ao Menino. Mais do que ouro o Menino precisava naquele momento é de Calor! Assim como Hoje, e mais do que nunca!



Que o Menino renascça dentro de cada um de nós a cada dia. E que possamos abraçar aos nossos familiares e amigos CON-SCIENTES ( com ciência/sabedoria) de que os presentes materiais não aquecem ao Menino quando ele mais precisa!



Um Abraço a todos, em mais este Natal! Que as conjunções astrais nos sejam favoráveis e a ESTRELA de Bélem nos guie. Que tenhamos calor antes que ouro. E que tenhamos a companhia de pastores antes que de Reis. Que sejamos humildes mesmo que Reis se ajoelhem para nos adorar!



E que nos extremos de nossos suplícios, muito menores que os D'Ele, saibamos dizer: Pai perdoai eles não sabem o que fazem!



Edvaldo Cardoso
KT-SRC

domingo, 25 de dezembro de 2011

Mudanças... 2012

Caros Amigos

para o ano de 2012, estaremos reformulando nosso site buscando agregar maiores conhecimentos a todos a aqueles que se dedicam ao templarismo.

Assim estaremos voltando em 2012, com Maçonaria Ancestral, Escocesa, York, Ordem de Cristo, Teosofia, Rosacruz, Golden Dawn, A.: A.: e O.T.O. (THELEMA), Alta Magia, para que possamos dar mais luz a nossa senda.

Agradecemos a todos que nos enviaram textos e pesquisas, prestigiando assim com mais conhecimento...

Esperamos contar com mais de VCs no proximo ano.

Fraternalmente

Fernando Mendes
KT - D+oc -

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CENA 06 - 4º REI MAGO

Cena 6


(Crucificação)

Jesus está em cena, crucuficado.

Jesus – Está consumado!

Artaban, vendo a cena de braços dados com Orantes, respirando com dificuldade.

Artaban – Viu, Orantes. Está consumado.

Apaga a luz.



Cruz Vazia



Apaga luz



Jesus ressureto se aproxima de Artaban.



Jesus – Artaban. Você já me encontrou há muito tempo.

Artaban – Como assim, Senhor.

Jesus - Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

Artaban – Quando, Senhor?

Jesus - Quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Artaban morre, nas mãos de Orantes. Jesus sai de cena.

Orantes – (chorando e olhando para o público) E agora? Para onde eu irei? Para Pérsia? Não (enxuga as lágrimas e sorri, olhando para Artaban)

Orantes – Para a Vila dos Leprosos.

Acaricia o cabelo de Artaban.



Fim



EXTRAIDO DE UMA MSG  DE TEATRO RECEBIDA, BASEADO NUM FILME DE 1985 CHAMADO DE "4º REI MAGO".
SERVE PARA SER ENSAIADO E CONTRACENADO. É UMA HISTÓRIA BASTANTE ILUSTRATIVA...
EXPERIMENTE REFLETIR SOBRE  A MENSAGEM CENTRAL DESTE TEXTO, NESSE NATAL.
TEM QUE PARABENIZAR O AUTOR DESTE TEXTO

CENA 05 - 4º REI MAGO

Cena 5





(Vila dos Leprosos)



Passagem de tempo. Para exprimir essa passagem, talco no cabelo dos personagens e barbas brancas postiças.

Orantes – (levantando-se com dificuldade) Alteza, já se passaram trinta e três anos! Será que você não vê que seu país precisa de você. Será que é tão cego?

Artaban – Você é o pior cego, pois não quer enxergar que sou muito mais útil nessa vila do que em meu país, que é cercado de entendidos de todos os assuntos.

Orantes – Mas alteza?

O personagem que era cego, entra em cena, curado ( e também envelhecido).

Cego – Artaban! Artaban! Estou curado! Estou curado!

Orantes – Não é possível. Quem nessa redondeza tem mais conhecimento em medicina que Artaban? Quem?

Cego – (ao público) Jesus! Jesus de Nazaré!

Orantes – Quem é esse tal de Jesus de Nazaré?

Cego – Uns dizem que ele é um profeta, outros dizem que ele é um Rei, mas para mim, como um dos discípulos dele diz, é o filho do Deus vivo.

Artaban – É ele.

Orantes – Alteza, não é melhor verificar.

Artaban – Orantes. Você é o pior cego mesmo, que além de não querer enxergar, não quer nem mesmo a cura. Venha, Orantes. A propósito, pegue uma daquelas pedras no meu saquitel e deixe para esses habitantes da vila. Vão precisar de dinheiro para os curativos.

Cego – (se aproxima de Artaban) Obrigado por tudo, Artaban.

Artaban sai de cena, caminhando com dificuldade, devido à velhice.

 
 
CONTINUA NA CENA 06...

CENA 04 - 4ºREI MAGO

Cena 4




(Vila de leprosos)

Artaban, Orantes, um cego e um leproso em cena.

Orantes – Alteza. Tem certeza mesmo de que quer ir para o Egito.

O cego dá um encontrão em Orantes.

Orantes – O que é isso? Não olha por onde anda.

Cego – Não.

Artaban e Orantes – Não?!

Cego – Senhores. Eu sou cego.

Artaban – E por que caminha por aí como se enxergasse.

Cego – Senhores, estou em busca de ajuda. Meu irmão, aquele que está naquela distância de um tiro de pedra.

Artaban – Sim, estamos vendo. O que ele tem?

Cego – Ele é leproso. Minha família toda tem esse mal. Menos eu. Em compensação, fiquei cego bem pequenino. Talvez pelo trauma de enxergar toda a minha família com essa mal.

Artaban – Não se preocupe. Eu sou médico. Vou cuidar do seu irmão. De seu irmão e de você.

Orantes – Mestre, não temos tempo a perder. Vamos logo para o Egito. Melhor ir para o Egito do que ficar numa vila de leprosos.

Artaban – Chega, Orantes. Pare com essa mesquinharia. Temos todo o tempo para encontrar o Rei de Israel. Agora essas vidas precisam dos meus conhecimentos em medicina urgentemente. (dá a mão para o cego). Venha.

Se aproxima do leproso e vai cuidando de suas feridas.





CONTINUA NA CENA 05....

CENA 03 - 4º REI MAGO

Cena 3




(Estrebaria de Belém)



Mulher (com um neném do braço) – Foi aqui. Bem aqui, nessa manjedoura que ele nasceu. Dissem que o casal fugiu para o Egito com a criança.

Artaban – Nasceu? Então quer dizer que chegamos atrasados?

Orantes – Está vendo alteza. Não o encontramos. Por isso podemos retornar à Pérsia.

Artaban – Nada disso, Orantes. Não encontramos Gaspar, Belquior e Baltazar. Mas a nossa busca não é pelos sábios, e sim pela sabedoria.

Orantes – Que sabedoria?

Artaban – Sabedoria é encontrar o sentido da vida. E para mim, encontrar esse rei significa o sentido da vida. (à mulher) E essa linda criança.

Mulher – É meu filho. Mas tenho que escondê-lo. Herodes mandou matar todos os bebês.

(Fora de cena, um soldado grita).

Soldado – Tem alguém aí?

Mulher – São eles!

Artaban – Venha, vamos escondê-la.

Artaban e Orantes escondem-na. O soldado entra em cena.

Soldado – Onde está? Onde está a criança? O grande Rei Herodes disse que toda a criança abaixo de dois anos deveria morrer, pois estão dizendo que um pretenso rei nasceu nesse período de tempo. Onde está?

Artaban – Não há nenhuma criança aqui?

Soldado – Ah, é. Então por que parecíamos ouvir choro de criança?

Artaban – Você deve ter se confundido. Talvez tenha ouvido os animais e pensado que se tratava de uma criança.

Soldado – Não quero saber. Não saio daqui enquanto não encontrar essa criança.

Artaban – É... Soldado. Não quer aceitar um presente e em troca ir embora?

Soldado – Que presente?

Artaban – Tenho aqui uma pedra preciosa que vale uma fortuna.

Orantes – Alteza, não faça isso.

Artaban – Pegue.

O soldado examina a pedra preciosa, se apodera dela e vai embora.

Orantes – Alteza, você deu para aquele soldado uma fortuna.

Artaban – Nada mais valioso que preservar uma vida, ou melhor, duas vidas.

Artaban tira a mulher do esconderijo.

Artaban – (à mulher) Venha conosco. Fique tranqüila que o perigo já passou. Vamos deixá-la num lugar bem seguro.

Artaban, Orantes e a mulher com o bebê saem de cena.

 
 
CONTINUA NA CENA 04

CENA 2 - 4º REI MAGO

Cena 2





(Deserto)



Orantes – Alteza. Estamos há meses procurando esses sábios e não encontramos nem vestígios deles.

Artaban – Não se desespere Orantes. Estamos bem próximos de encontrá-lo.

Orantes – Será que eles não morreram pelo caminho.

Artaban – Orantes. Se tivessem morrido pelo caminho, com certeza encontraríamos vestígios de seus corpos. Pode confiar, pois minhas coordenadas segundo eles próprios me deram tem uma margem de erro mínima. Não se esqueça de que somos astrônomos. Orantes, olha que beleza.

Artaban mostra três lindas pedras preciosas para Artaban que estavam num saquitel.

Orantes – Que pedras lindas, majestade. Por que as trouxe consigo?

Artaban – Para presentear o Rei que está para nascer.

Orantes – O rei.

Orantes – É, o rei de Israel. Ele será o que demarcará a plenitude dos tempos. Foi esse o sinal que a estrela me indicou.

Orantes – Mas você acha que será fácil, alteza, já que Israel é um povo disperso.

Artaban – Todavia, segundo o que me disseram Baltazar, Belquior e Gaspar, devo me dirigir para uma cidade específica. Belém da Judéia.

Orantes – Belém da Judéia? Mas a critica sobre os três sábios foi justamente que essa cidade jamais seria um local de nascimento de um Rei, alteza. Não é melhor alterarmos o caminho.

Artaban – Não, Orantes. Se o sinal do Deus de Israel indicou para Belém, é para Belém que nós vamos.

Orantes – O senhor é quem sabe, alteza.



CONTINUA NA CENA 03

4º Rei Mago - Cena 1

4º REI MAGO...




O filho do rei da Persia, é um sabio que ouve falar da estrela de Belém, passa a procurar por Jesus.

Segue o caminho dos magos que vieram do oriente, sofre durante longo tempo.

Sai do palacio, passa pelo deserto, chega na estrebaria (atrasado), vai para a vila dos leprosos, assite a crucificação. Jesus ressurreto fala com o 4º sábio, o filho do rei da Persia.





Cena 1

(Palácio do Rei da Pérsia)



Artaban entra em cena, com uma luneta.

Artaban – Pai! Pai! Eu consegui, pai!

Rei da Pérsia (pai de Artaban) – Conseguiu o que, meu filho.

Artaban – Eu consegui avistar a estrela com o meu equipamento. Aquela estrela especial, meu Pai, que eu via procurando há muito tempo, que Baltazer, Belquior e Gaspar já haviam avistado.

Pai – Que bom, meu filho. Eu não falei que você a sua sabedoria não é nada menor do que as dos três sábios. Continue assim. E prossiga em seus estudos.

Artaban – Ah, pai. Também é sobre isso que eu queria lhe falar. Eu...

O ministro do Rei da Pérsia entra em cena.

Ministro – Ora, ora. Se não é o jovem Artaban, entendido em toda sorte de conhecimento. Desde medicina até a astronomia. A mente brilhante que irá da continuidade a dinastia de reis sábios de nosso país, a Pérsia.

Pai – Pois é, Sheridan. Esse meu filho, cada dia que passa, me dá mais orgulho. Saiba você que ele, com seu equipamento, conseguiu avistar a estrela. Aquela mesma estrela que os três sábios conseguiram. Não é um portento o meu filho.

Ministro – E com certeza não vai achar que essa estrela não é um sinal indicando o nascimento de um rei, como assim conceberam aqueles três sábios, que a meu ver não são lá muito sábios, por isso.

Artaban – É justamente isso que eu vim lhe falar, pai. Eu... eu... eu também pretendo partir em busca desse rei.

Ministro e Rei se espantam.

Artaban – É verdade, meu pai. Não é uma estrela qualquer. Os pesquisadores consideram todos os astros iguais. Até o momento que, pela fé, notam algumas diferenças entre eles.

Ministro – Fé? O que isso. Será que seus estudos não mostram que fé e ciência não andam juntas?

Artaban – E aí que você se engana. Muitos pensam que o estudo afasta da fé, mas aproxima.

Ministro – O que é isso? Bom, majestade. Acho que nos precipitamos em considerar Artaban como o próximo do Trono. Os estudos, ao invés de ajudarem-no, enlouqueceram-no.

Ministro sai de cena.

Rei – Meu filho. Tem certeza que é isso que você quer.

Artaban – Nunca estive tão certo de alguma coisa, Pai.

Rei – Bom, se é assim, vou convocar um escravo para lhe acompanhe durante toda a viagem até que volte. Orantes! Orantes!

Orantes entra em cena.

Orantes – Chamou-me, majestade?

Rei – Sim. Orantes. Artaban vai fazer uma longa viagem. Acompanhe-o.

Orantes – Mas temos tanto o que fazer aqui, majestade.

Artaban – Vá e não conteste as minhas ordens. Mas fique sossegado que, em troca, você ganhará a sua liberdade.

Fim da Cena 1
Acompanhe a próxima cena...


EXTRAIDO DE UMA MSG DE TEATRO RECEBIDA, BASEADO NUM FILME DE 1985 CHAMADO DE "4º REI MAGO".




SERVE PARA SER ENSAIADO E CONTRACENADO. É UMA HISTÓRIA BASTANTE ILUSTRATIVA...



EXPERIMENTE REFLETIR SOBRE A MENSAGEM CENTRAL DESTE TEXTO, NESSE NATAL.



TEM QUE PARABENIZAR O AUTOR DESTE TEXTO

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Loja Maçônica e o Convento

A LOJA MAÇÔNICA E O CONVENTO



Autor desconhecido



I



Havia um Noviciado



Numa certa Prelazia,



Cujo prédio era encostado



Junto com a Maçonaria



II



Todo domingo, Dom Bento



Com fervor rezava a missa



Na Capela do Convento,



Para a turma de Noviça.



III



Bem na hora do café



Com a Madre Diretora,



Perguntava: - Como é ?



Descobriu, Superiora ?



IV



Que fazem esses Maçons



Trancados naquela casa ?



Seus intentos não são bons.



Com mulheres mandam brasa...



V



- Senhor Bispo, não tem jeito



De saber, tudo é fechado !



Até mesmo com o Prefeito



Reclamei sem resultado.



VI



- Mais uma vez vou lembrar



Que há perigo imediato



De Noviça engravidar,



E o Bispo paga o pato.



VII



Passava uma velha freira,



Que vinha da Sacristia,



E afirmou, bem certeira,



Que perigo não havia.



VIII



Refazendo a esperança



E a paz do seu Prelado,



Declarou com segurança:



- Todo Maçom é castrado.



IX



- Irmã, que papo avançado !



Você viu, já esteve lá ?



Interrogo-lhe o Prelado,



Sem querer acreditar.



X



-Vou contar minha babada:



Nessa Loja, senhor Cura,



Tem uma porta lascada



Bem junto da fechadura.



XI



Certa noite, houve uma festa,



A tal da Iniciação...



Pus um ouvido na fresta,



Com cuidado e precaução.



XII



Só escutei. Não vi nada.



Foi grande a surpresa minha.



Pareceu forte pancada



De golpe de machadinha.



XIII



E ouví com desespero,



Uma voz determinar:



Irmão Mestre Hospitaleiro



Trazei o saco ao altar!



XIV



E o Bispo foi-se embora,



Bem tranquilo e sorridente,



Confortado pela história



Da freirinha convincente.

sábado, 10 de dezembro de 2011

O QUINHÃO DE CROWLEY

O QUINHÃO DE CROWLEY NA REPUTAÇÃO MAÇÔNICA.



 



ALEISTER CROWLEY (1875-1947) FOI UM FILÓSOFO INGLÊS DO SÉCULO 19, CONSIDERADO POR MUITOS UM BRUXO E SATANISTA. SEU PENSAMENTO E PREGAÇÃO SE RESUMIAM BASICAMENTE NO CONTEÚDO DA OBRA CHAMADA LIVRO DA LEI E NA DOUTRINA CONHECIDA POR THELEMA (PALAVRA GREGA QUE SIGNIFICA VONTADE) E QUE PODE SER RESUMIDA EM "FAZ O QUE QUISERES QUE TUDO DEVE SER DA LEI. TODO HOMEM É UM INDIVÍDUO ÚNICO E TEM DIREITO A VIVER COMO QUISER".


PREGANDO ASSIM CLARAMENTE O HEDONISMO. NA REALIDADE O HEDONISMO, O GOZO MÁXIMO DOS PRAZERES TERRENOS (DROGAS, SEXO) É REALMENTE UM DOS PRINCÍPIOS DA MAIOR PARTE DAS SEITAS SATANISTAS, ENTRETANTO EM COMENTÁRIO PRÓPRIO, ALEISTER CROWLEY NUNCA SE CONSIDEROU OU SEQUER MENCIOU QUALQUER LIGAÇÃO PARA COM O SATANISMO, SENDO SUA JUVENTUDE MARCADA PELA EXTREMADA SEITA CRISTÃ CHAMADA IRMANDADE DE PLYMONTH (FUNDADA POR JOHN N. DARBY)., E O RESTO DE SUA VIDA A PROCURA E ESTUDO DO OCULTO E MÍSTICO.






ERA ADEPTO DA THE HERMETIC ORDER OF THE GOLDEN DAWN, UMA DAS MAIS INFLUENTES ORDENS DO SÉCULO XIX. UMAS DE SUAS POSSÍVEIS TEORIAS DE CRIAÇÃO É QUE FORA FUNDADA POR 2 ILUSTRES MESTRES MAÇONS (WILLIAM WINN WESTCOTT PROVAVELMENTE).


FOI APRESENTADO A DON JESUS MEDINA, UM DOS ALTOS CHEFES DA MAÇONARIA MEXICANA, EM SUA ESTADA NO MÉXICO,. CROWLEY AFIRMA QUE MEDINA, O CONVIDOU PARA INICIAR-SE EM SUA LOJA. AINDA SEGUNDO CROWLEY, ELE RAPIDAMENTE GALGARIA OS GRAUS MAÇÔNICOS, ALCANÇANDO, POR GRAÇA, O MAIS ALTO GRAU DO RITO (R.E.A.A). CROWLEY, NO ENTANTO, JAMAIS FOI CONSIDERADO UM MAÇOM REGULAR.


THELEMA (TÉLEMA) QUE SIGNIFICA EM GREGO VONTADE OU INTENÇÃO - LIVRO ESCRITO POR CROWLEY, QUE DARIA ORIGEM A UMA FILOSOFIA DE VIDA COM MESMO NOME SEGUINDO O LIVRO DA LEI, COMO SUA RÉGUA.


TENDO APRESENTADO A FIGURA DE CROWLEY, SUAS PASSAGENS EM VIDA E ALGUMAS ORDENS A QUAL FEZ PARTE, FICA EVIDENTE SUA LIGAÇÃO, SENÃO AFILIAÇÃO COM O OCULTO, MISTICISMO E PROVAVELMENTE F.MAC. SEU NOME MUITAS VEZES É LIGADO ERRONEAMENTE A ANTONY LAVEY, PAI DO SATANISMO, ISSO FEZ COM QUE HISTÓRIAS SURGISSEM PRINCIPALMENTE APÓS O DESCOBRIMENTO DO AUTO-ENTITULADO APELIDO DE 666. NA THELEMA E O LIVRO DA LEI CROWLEY IDENTIFICA O HUMANO COMO UMA ESTRELA, GERALMENTE INTERPRETADO COM A IDÉIA DE QUE CADA INDIVÍDUO É ÚNICO E TEM SEU PRÓPRIO TRAJETO NO UNIVERSO. CADA INDIVÍDUO UNI-SE AO SEU VERDADEIRO EU ATRAVÉS DO AMOR, ASSIM FEITO, O UNIVERSO SE UNE A VOCÊ PELO MESMO CAMINHO.


UMA ILUSTRE FIGURA PORTUGUESA, FERNANDO PESSOA, CORRESPONDEU-SE E ATÉ CONHECEU PESSOALMENTE O SENHOR CROWLEY, CHEGANDO EM 1931 A TRADUZIR UM DE SEUS POEMAS (HYMN TO PAM – HINO A PÂ) PARA NOSSO IDIOMA.


AS SIMILARIDADES COM A F.MAC SÃO MUITAS:


 NÃO É UMA RELIGIÃO, ACEITA DIVERSAS CRENÇAS


 USA UM LIVRO COMO BASE, O NOME LIVRO DA LEI, NÃO É MERA SEMELHANÇA


 GLORIFICA O INDIVÍDUO, O CONHECIMENTO E OS CAMINHOS PARA CHEGAR A TAL


 TEM NA VONTADE DO HOMEM SEU COMBUSTÍVEL PARA CRESCER ESPIRITUALMENTE


 SÃO INÚMERAS AS ALUSÕES EM SUA OBRA SOBRE PIRÂMIDES, O OLHO DE RÁ E SIMBOLOGIA MESOPOTÂMICA.


FINALIZANDO, TODAS ESSAS SIMILARIDADES E SENDO O SR.CROWLEY E SUA HISTÓRIA PÚBLICA, FICA EVIDENTE QUE BOA PARTE DA “MÁ” FAMA QUE ESTE CARREGOU POR SUA VIDA TENHA SIDO HERDADA A ALGUM MOMENTO PELA F.MAC. DADAS SUAS CARACTERÍSTICAS EM COMUM E PARTICIPAÇÕES COLIGADAS. PROVA HISTÓRICA DE QUE MESMO A F.MAC. NÃO SENDO SECRETA E SIM DISCRETA, AS AÇÕES DOS HOMENS IMPLICAM DIRETAMENTE NO QUE É DESCONHECIDO, CONSEQÜENTEMENTE, TEMENDO-A E PRÉ-JULGANDO-A COM BASES INSÓLITAS E MUITAS VEZES FANTASIOSAS, O QUE, POR IRONIA DO DESTINO, PARECE NÃO ACONTECER NESTE CASO.






Comp.: Alvaro Ferreira
Porto-Portugal

A ARCA DA ALIANÇA




ARCA DA ALIANÇA ERA UM BAÚ CONSTRUÍDO DE MADEIRA DE ACÁCIA E MEDIA CERCA DE 1,25 METROS DE COMPRIMENTO; 0,75 CENTÍMETROS DE LARGURA; 0,75 CENTÍMETROS DE ALTURA. ERA COBERTA DE OURO PURO POR DENTRO E POR FORA COM UMA BORDADURA DE OURO AO REDOR, COM QUATRO ARGOLAS DE OURO NOS CANTOS PARA SER CARREGADA POR MEIO DE VARAIS DE MADEIRA RECOBERTOS COM OURO.

ARCA ERA COBERTA COM UMA TAMPA CHAMADA PROPICIATÓRIO E ADORNADA POR DOIS QUERUBINS, TAMBÉM FEITOS DE OURO MACIÇO, QUE FICAVAM FRENTE-A-FRENTE COM AS FACES VOLTADAS PARA O CENTRO DA ARCA. DENTRO DA ARCA, FICAVAM AS TÁBUAS DA LEI, O POTE DE MANÁ, E A VARA DE ARÃO QUE FLORESCERA, QUE TINHA O INCENSÁRIO DE OURO, E A ARCA DO PACTO, TODA COBERTA DE OURO EM REDOR; NA QUAL ESTAVA UM VASO DE OURO, QUE CONTINHA O MANÁ, E A VARA DE ARÃO, QUE TINHA BROTADO, E AS TÁBUAS DO PACTO.

SABEMOS AINDA QUE A ARCA ERA O ITEM MAIS CONHECIDO DO TABERNÁCULO, FAMOSA POR SEUS MISTERIOSOS PODERES CONTRA OS INIMIGOS DE ISRAEL. UM EPISÓDIO INTERESSANTE ENVOLVENDO A ARCA ACONTECEU NOS DIAS DO SACERDOTE ELI, QUANDO NUMA GUERRA COM OS FILISTEUS ELA FOI LEVADA PARA ASDOTE, UMA CIDADE DOS FILISTEUS, E COLOCADA NO TEMPLO DE DAGON, O DEUS PRINCIPAL DOS FILISTEUS. NO DIA SEGUINTE A ESTÁTUA DE DAGON ESTAVA CAÍDA COM O ROSTO EM TERRA. NOVAMENTE A ESTÁTUA FOI COLOCADA EM SEU LUGAR E NO OUTRO DIA NÃO SOMENTE ESTAVA CAÍDA, MAS TAMBÉM TINHA OS SEUS BRAÇOS CORTADOS.

OS SIMBOLISMOS

UM PRIMEIRO PONTO DE SIMBOLISMO ENVOLVENDO A ARCA DA ALIANÇA PODE SER VISTO NA DISPOSIÇÃO QUE ELA OCUPAVA DENTRO DO TABERNÁCULO, BEM COMO AS RESTRIÇÕES EM TORNO DELA. EM RAZÃO DISTO, PODEMOS AFIRMAR QUE ELA REPRESENTAVA O TRONO DE DEUS NO INTERIOR DO TABERNÁCULO, QUE ESTAVA ALI PARA JULGAR AS AÇÕES DE SEU POVO E TAMBÉM PARA TRANSMITIR-LHES OS PRINCÍPIOS E ENSINAMENTOS DE SUA PALAVRA.

OBSERVE QUE OS QUERUBINS, SÍMBOLO INEGÁVEL DA PRESENÇA DE DEUS, ESTAVAM SOBRE A ARCA E NÃO DENTRO DELA. AS ESCRITURAS AFIRMAM QUE DEUS HABITA NO MEIO DOS QUERUBINS. UM TEXTO QUE NOS FALA SOBRE ESTA PARTICULARIDADE DE DEUS É, SAMUEL 2 "DEPOIS LEVANTOU-SE DAVI, E PARTIU PARA BAAL-JUDÁ COM TODO O POVO QUE TINHA CONSIGO, PARA TRAZEREM DALI PARA CIMA A ARCA DE DEUS, A QUAL É CHAMADA PELO NOME, O NOME DO SENHOR DOS EXÉRCITOS, QUE SE ASSENTA SOBRE OS QUERUBINS". OBSERVE QUE ESTE TEXTO, DE SAMUEL 2 É UMA REFERÊNCIA AO TRANSPORTE DA ARCA POR DAVI PARA BAAL-JUDÁ, QUANDO ELA FOI TRANSFERIDA DA TERRA DOS FILISTEUS PARA A TERRA DE ISRAEL.

A ARCA SEMPRE FOI CONSIDERADA UM SÍMBOLO VISÍVEL DA PRESENÇA DE DEUS E, COMO TAL, AO TEMPO DE MOISÉS, ERA SAUDADA AO SAIR E AO ENTRAR NO TABERNÁCULO.

HAVIA SOBRE A ARCA UMA COROA OU AURÉOLA DE OURO, SE ENCONTRAVA AO REDOR DA ARCA FALANDO DA EXCELSA GLÓRIA DE CRISTO, E FORMANDO TAMBÉM COMO UMA ESPÉCIE DE PROTEÇÃO CONTRA TODA IRREVERÊNCIA ANTE AO MINISTÉRIO DE SUA PESSOA (A MESMA COROA SE VÊ NO ALTAR DE OURO E NA MESA DOS PÃES). ESTA COROA DE OURO AO REDOR DA ARCA, CERTAMENTE É UM SÍMBOLO PERFEITO DE CRISTO, QUE EMBORA SE FEZ HOMEM, HUMILHANDO-SE ATRAVÉS DA MORTE NA CRUZ, HOJE ESTÁ COROADO DE GLÓRIA AO LADO DO PAI.

JÁ O PROPICIATÓRIO, UM TIPO DE TAMPA, SIGNIFICA O LUGAR ONDE DEUS ESTÁ, E É ALI QUE O HOMEM SE ENCONTRA COM ELE.

“O PROPICIATÓRIO ERA O LUGAR DE ENCONTRO DE DEUS COM O HOMEM E TEM UM DUPLO SENTIDO: A) AARÃO, O SACERDOTE, REPRESENTANDO O POVO DIANTE DE DEUS, QUE O SOCORRIA MEDIANTE O SANGUE”. B) MOISÉS, O ENVIADO DE DEUS, O APÓSTOLO, RECEBIA ALI AS MENSAGENS DE DEUS PARA O POVO. O SENHOR JESUS EM HEBREUS 3.1, REÚNE O DUPLO CARÁTER DE MOISÉS E DE AARÃO, QUANDO É CHAMADO DE "APÓSTOLO E SUMO SACERDOTE DE NOSSA CONFISSÃO".

AINDA DENTRO DA SIMBOLOGIA DO PROPICIATÓRIO, DEVEMOS CONSIDERAR O SIGNIFICADO DA PRÓPRIA PALAVRA CUJA RAIZ SIGNIFICA "COBRIR". É POR ESTA RAZÃO QUE O DIA DA EXPIAÇÃO, TAMBÉM PODIA SER CHAMADO DE "DIA DA COBERTURA". OU SEJA, ERA O DIA EM QUE OS PECADOS DO POVO ERAM COBERTOS, PERDOADOS, MEDIANTE O SANGUE DERRAMADO DE UMA VÍTIMA.



Comp.: Alvaro Ferreira
Porto - Portugal

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