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sábado, 23 de outubro de 2010

Quem é o herói ou vilão?

Quem é o herói ou vilão?


Num certo dia desses vi uma palestra sobre a Temática “Garibaldi, 1º maçom italiano”. Pensei sobre o tema. Na tal palestra, velavam pelos feitos desse “Bambino”, como um herói, um homem extraordinário, um exemplo de pedreiro livre. As informações que passava o palestrante, eram de que esse italiano parecia um Super-Homem. Como estudioso e historiador, bem como sabem alguns, Garibaldi não foi nem metade do que falam nos livros ou fontes vulgares ensinadas aos bancos escolares.

Perdoe-me, mas Di Cavour deve ter revirado no Túmulo, quando todo mérito da Unificação daqueles 12 condados, sobre uma mesma bandeira, foi dado a Mazzini e a Garibaldi. Para inicio, Mazzini e Garibaldi pertenciam a um grupo radical que se intitulavam Carbonários, um tipo de um rito maçônico, que deriva de um rito Francês Jacobita. Franceses Jacobinos(radicais por natureza, responsáveis pelo período mais sangrento da Revolução francesa), por volta de 1830, temerosos com futuro deles(diga-se de passagem não era bom por terem sido responsáveis pela divulgação dos manuais ritualisticos da época), fugiram para Itália e se adaptaram(digo viveram na clandestinidade), criando e influenciando intelectuais Italianos, com ideais revolucionários radicais. Assim, foram criado os Carbonários e o Risorgimento. Porém não vamos longe. Em 1830, na França, houve uma revolução que deporia Luis XVIII, e posteriormente, Carlos X. Os radicais Jacobitas queriam a república, o maçom La Fayette, sugeriu uma monarquia parlamentarista, aos moldes dos vizinhos Ingleses, sob a tutela de Luis Filipe I, iniciou-se a Monarquia de Julho, finda o Periodo que a Europa conheceu como a Restauração.

Voltaremos a Itália. De 1830 a 1845, temos Mazzini levando seus ideais anarquistas nacionalistas, junto do Grupo profano conhecido como a Jovem Itália, levando o terror através dos Carbonários, que saqueavam os burgueses e nobre italianos seguindo bem a doutrina de Proudhon. Lembrar, que Garibaldi, nesse mesmo período, desmotivado, triste, quiça cabisbaixo....rs. Resolve vir para América devido rumores de independência das Colônias que ocorria na Europa. Numa baldiação, no Rio de Janeiro, onde iria pegar um novo barco até Bueno Aires, fica sabendo da Revolução Farroupilha(revolta causada por problemas de roubo de gado na fronteira e descaso da coroa para com a província), resolve trazer os ideais de Mazzini para o Sul. Mas com qual objetivo senhores? Idealismo, sede pela liberdade?

Respondo negativo, ele veio levantar fundos nas colônias, para retornar a “Bota” e assim, fazer a sua revolução. Sabendo que D. Pedro não lhe ouviria, viu a Farroupilha como um Trampolim, pois sabia que aquelas províncias do Império, era uma das mais ricas então. Pois, inicia-se o ciclo do café, e o ciclo do Gado, passara. Tanto que, quando chega nas províncias Farroupilhas, faz um acordo de mutua ajuda caso saia vitorioso nessa empleitada. Retorna a Itália, quando ver que está perdendo a guerra, e vê a mudança de visão do líder da Revolução, o maçom Bento Gonçalves.

Pio IX, dá apoio ao Nacionalismo dos “Giuseppes”, receioso ao crescimento do Império Austro-Hungaro, e o Império Franco, a comando de Napoleão III. Em 1848, a independência era eminente. Porém, Reino de Piemonte perde a guerra para Austria, e a França derruba a república de Mazzini e Garibaldi em Roma. Assim, sob o comando de Vitor Emanuel ll, em 1852, Reino Piemontês, instaurou um regime constitucional, sob o comando de Camilo Benso, o Di Cavour. Conde Di Cavour, como bom político, une-se a França para derrotar a Austria, consagra-se vitorioso e fica com a região de Lombardia. Negocia com os Francos, a União dos demais ducados, com isso, é incorporados formando O Reino Norte Italiano. Faltando Apenas o Reino das Duas Sicilias. Em 1860, Ação no Reino Siciliano ficou com Garibaldi, com os seus Mil que libertou Napoles. Integrou ao Reino Piemontes, o Reino Siciliano. Devido a experiência fracassada da republica.

Cavour foi citado na Palestra, não sendo tão heróico assim por ser a favor de um estado monarquista, Garibaldi, heróico pela grande campanha Siciliana. Campanha, não detalhada como devida(pilhagem, mortes de colaterais, maus tratos). Qual interesse? Desconhecimento?

Sim. Pois como houve no Brasil, na mudança da monarquia para a república, precisava-se de heróis com ideais republicanos, e sem muita ligação com a monarquia;

Quem escreve a História senhores são os VENCEDORES. Assim, precisava de um mito republicano, e para a Itália, o mito foi Garibaldi, como para o Brasil, foi Tiradentes.

Detalhes errôneos da palestra: 1º Grão Mestre R.E.A.A. na Itália; era grau 33º; participante do Supremo conselho maçônico do REAA; 1º maçom italiano; detentor de ideal fraterno sem igual; equiparado a San Martin e Simon Bolivar(libertadores da América);

Revelo minha Estranheza, pois:

1. um italiano nascido em Turim conhecido por Napion, que chegou ao Brasil junto com a familia Real Portuguesa em 1808, era um iniciado na Arte Real. Notável pela ação além do seu tempo, na organização logística das tropas militares, aqui instaladas. Interessante que foi iniciado em Portugal no inicio do século XIX, quando fora convidado pelo D.João VI, a modernizar o Exercito Portugues, devido a ameaça Napoleonica;

2. O rito REAA constituído como potência na Itália, só foi reconhecido após a 1ªGM, em 1919. Era praticado o rito citado sim, mas não organizado assim, a pratica não tinha uma forma. Somado ainda que Garibaldi era praticante do rito Carbonário ou Florestal;

3. O grau 33 só foi instituído no inicio do século XX, nos EUA. Após reformas, resolveram adicionar mais alguns graus após o 25, inicio do sec. XIX, porém organizado com uma filosofia própria, não. Então, Garibaldi, só se foi pós-morte.

4. Integrante do Supremo Conselho, não preciso comentar que tal conselho, também só foi criado no séc. XX. Existia algo, precursor de tal conselho, todavia não operava nessa função de congregação. Ex. no Brasil, existia desde a Independência, porém foi se organizar meados da década de 20 do Séc. XX.

5. Ideal fraterno? Saqueou, matou a sangue frio, e há relatos em livros antigos de incompetência em combate, abandono de homens em combate; Descrente e desmotivado com a causa italiana;

6. Bolivar e Martin puxaram a perna do palestrante naquela noite. Os dois Generais, libertaram povos das mãos de caudilhos e usurpadores. Garibaldi libertou um Ducado, aonde lutou perdeu, parecia Mick Jagger na Copa 2010.



Para fechar palestrante equiparou Garibaldi a Lenin e a Guevara, quanto aos ideais de liberdade e de socialismo. Realmente, apelou; esses dois últimos, sem comentários, quem estudou História, sabem que eram loucos... Garibaldi foi maior que eles não precisava jogar na lama o “Bambino Thiago Lacerda”. “Herói de dois mundos” controvérsio tal título. Herói aonde?

O Ser humano anda mesmo carentes de Heróis, temos que tomar cuidado para ensinarem aos nossos netos, que o Holocausto aconteceu, e que o tal de Adolf era louco não herói. Se Guevara, um homicida sanguinário, é tido como herói nos dias de hoje, imagine amanha.

Idéias liberais Di Cavour não são a mesma coisa de socialismo ou populismo de Proudon.

Assim quem é o herói e quem é o vilão? Afirmo que vai depender de quem conta a História. O pesquisador que não se encanta com o mito, buscando avaliar todas as versões, não raciocinando com versões isoladas e sim com contexto geral.

O pior é que para maioria da assistência, aquilo foi maravilhoso. Comprovando que os homens não andam estudando.



PS.: Leiam o post sobre Cavour...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Medo da Morte...?

O MEDO DA MORTE...






Meus Ilustres Irmãos,



Fazendo uma ligação da temática desenvolvida em uma outrora Prancha, venho trazer-lhes o tema Medo da Morte. Todos nós temos, é inevitável, por amarmos tudo a nossa volta.

A Morte acredita-se ser uma “liberação” para o “vôo” em direção ao infinito e incognoscível. Entender plenamente a MORTE é trazer consciência à vida, tornando-a intensa e radiante.

Os epicuristas sustentavam que a morte era o nada, assim não havia nada a temer. O medo da morte, supunham eles, que era morrer sofrendo.

Os estóicos diziam que a morte não deve ser temida porque não podemos fazer nada a respeito dela. É irracional temer o inevitável.

Nietzsche disse que deveríamos aceitar a morte com alegria, decidindo quando morrer.

Segundo outros Existencialistas (movimento filosófico de Nietzsche), a morte deveria ser uma fonte de terror porque revela o absurdo máximo da existência. De um ângulo mais otimista, eles viam a morte como motivação para viver mais intensamente.

Já Voltaire, afirmou que somos as únicas criaturas que contemplam a morte. Contudo não somos as únicas que dão duro para se manter vivas, e então lutar arduamente pela vida evidentemente não exige o medo da morte. Assim, a morte não é apenas uma ação evolutiva de adaptação, mas um subproduto inevitável de nossa habilidade desenvolvida de pensar e refletir.



Um Poema para reflexão:



“O que tem a Assustadora Morte para

Assombrar os Homens

Se as Almas, assim como os Corpos, morrem?

Da aflição e da dor nos libertaremos;

Não iremos sentir, porque não Seremos”

(Lucrécio, de Rerum Natura)



Entretanto talvez não seja realmente da morte o nosso grande medo. Talvez tenhamos esse sentimento devido termos vivido sem ter descoberto o que é a vida. Que vivemos tal dia sem intensidade e passado, assim foi um dia a mais; ou melhor, um dia a menos. Problemas, estresse do cotidiano faz-nos a vermos o mundo do ponto de vista negativo. Logo, não faz-nos, vermos os obstáculos da vida, como uma oportunidade de crescer, o lado positivo da Criação. Como oportunidade de chegarmos mais próximo ao Criador.

Portanto, aqui está o Milagre da Vida.

É a Auto - Realização.

É a felicidade.

É a superação, é ver o mundo de um enfoque positivo.

Então viva, ame, compartilhe intensamente.

Pois só assim seremos MESTRE de nós mesmos.



Então para que temermos a Morte?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Livre e de Bons Costumes? Será ...

Livre e de Bons Costumes...




É a condição exigida para que um profano ingresse na Maçonaria por intermédio da Iniciação.

Não basta o candidato ser politicamente livre; não basta que tenha comportamento moral comum.

A maçonaria proclama que a sua filosofia tem base na tradição, nos usos e nos costumes; portanto, “costumes” não é um mero comportamento, um moral de conduta, mas sim um universo de práticas que conduzem o ser humano a uma vida espiritual.

O candidato deve comparecer à Iniciação com uma disposição quase inata de “amar a seu futuro irmão” como a si mesmo.

Isso exige um comportamento para com o seu próprio corpo, para com sua própria alma, para com seu próprio espírito.

Ser livre e de bons costumes constitui uma exigência de maior profundidade do que parece a primeira vista; seria muito cômodo aceitar um candidato que politicamente é livre, pois não há mais escravidão no mundo; ou que penalmente, não se encontre preso, cumprindo alguma pena.

A liberdade exigida é ampla; sem compromissos que inibam o cumprimento das obrigações maçônicas, sem restrições mentais.

Todo maçom, mesmo antigo na Ordem, tem o dever de se manter “livre e de bons costumes”.

Dentro desse raciocínio, temos que avaliar e ponderar sobre qualquer candidato que venha pedir sua entrada.

- É LIVRE em todos os sentidos da palavra?

- É DE BONS COSTUMES como prevê as regras antigas e aceitas?

E nós, já Iniciados, refletir:

- Continuamos dentro dessa filosofia? Somos o que pregamos?

É essa Reflexão, que todo Maçom deve fazer todos os dias!

Pois, mesmo, com as constantes mudanças cotidianas nos hábitos da sociedade, permanece IMUTÁVEL os valores tradicionais da Sublime Ordem.

VERDADE, JUSTIÇA, ÉTICA, HONRA, FÉ!!!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DEUSES ou homens? E a Morte!!!

Mitologia entre deuses homens e a morte!!!



Ao lado da preocupação com o enigma da origem, figura para o homem, como grande mistério, a morte

individual, associada ao temor da extinção de todo o povo e mesmo do desaparecimento do universo

inteiro. Para a  Mitologia, a morte não aparece como fato natural, mas como elemento estranho à criação

original, algo que necessita de uma justificação, de uma solução em outro plano de realidade. Três

explicações predominam nas diversas mitologias. Há mitos que falam de um tempo primordial em que a

morte nã o existia e contam como ela sobreveio por efeito de um erro, de castigo ou para evitar a

superpopulação. Outros mitos, geralmente presentes em tradições culturais mais elaboradas, fazem

referência à condição original do homem como ser imortal e habitante de um paraíso terreno, e apresentam

a perda dessa condiçã o e a expulsã o do paraíso como tragédia especificamente humana. Por fim, há o



modelo mítico que vincula a morte à sexualidade e ao nascimento, analogamente às etapas do ciclo de vida

vegetal, e que talvez tenha surgido em povos agrícolas.

A idéia do julgamento dos mortos, sua absolvição ou condenação predominou no antigo

Egito. Conforme descrito no papiro Ani, o coração do morto era levado à presença de Osíris

num dos pratos de uma balança, para que fosse pesado em comparaçã o com o que se

considera justo e verdadeiro: uma pena do deus Maat (simbolizado pela figura de um

avestruz) era posta no outro prato da balança. Os Hebreus, ao contrário, nã o tinham, até o

século II a.C., uma idéia clara a respeito de um julgamento último e seu correspondente

castigo ou recompensa: os escritos do Antigo Testamento mencionam apenas uma existência

ultraterrena num mundo de penumbra (sheol). Similarmente, o pensamento mítico grego,

conforme explicitado por Homero, concebia a morte como uma desintegraçã o, da qual apenas

uma espécie de fantasma (eidolon) descia ao Hades, onde levava uma existê ncia infeliz e

inconsciente. Já os mistérios de Elê usis, ao contrário, prometiam aos iniciados a felicidade

supraterrena, enquanto a filosofia platônica e o orfismo (seguindo, provavelmente, tendências

orientais) anunciavam a reencarnação. Zoroastro (século VI a.C.) falou de Chinvat, uma ponte

a ser atravessada após a morte, larga para os justos e estreita para os perversos, que dela caíam

no inferno. O zoroastrismo posterior elaborou a idéia de prêmio e castigo, de ressurreição dos

mortos e de purificação final dos pecadores.


Os mitos retratam freqüentemente o fim do mundo como uma grande destruição, de natureza

bélica ou cósmica. Antes da destruição, surge um messias ("Ungido") ou salvador, que resgata

os eleitos por Deus. Esse salvador pode ser o próprio ancestral do povo ou fundador da

sociedade, que empreende uma batalha final contra as forças do mal e, após a vitória,

inaugura um novo estágio da criaçã o, um novo céu e uma nova terra. Os mitos da destruição

escatológica manifestaram-se tardiamente, na literatura apocalíptica judaica, que floresceu

entre os séculos II a.C. e II d.C., e deixou sua marca no livro do Apocalipse, atribuído ao

Apóstolo João. Exemplo típico de mito de destruiçã o (embora não no fim dos tempos) são as

narrativas a respeito de grandes inundações. É bastante conhecido o episódio do Antigo

Testamento que descreve um dilúvio e o apresenta como castigo de Deus à humanidade. Esse

tema tem origens mais remotas e provém de Mitos Mesopotâmicos. Em quase todas as

culturas pré-colombianas encontram-se também mitos a respeito de dilúvios.

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