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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mago Maçom...!!!



A grande magia é a vida. O corpo movido em cada molécula por energia pura, eletricidade que apenas há pouco a ciência conseguiu decifrar. Somente energia basta? Não, evidentemente. O mais importante e vital é sua manipulação, a organização vibracional que a realidade ou a ilusão movimenta, manifestando assim um campo onde desenvolvemos nossas habilidades pessoais, nosso ego, nossa capacidade intelectual e nossa pequena parte da inteligência racional de que temos consciência.
Embora na tridimensionalidade, o homem possui a força vital inconsciente que o conecta ao seu DNA cósmico que esta acima da condição em que nos encontramos neste plano.
A ordem não se estabelece. Não existe sequência e sim vibração. Não existem palavras e sim energia. Não existe carbono e sim luz. A conectividade cósmica é o elo do espírito com a matéria, manifestando, assim, a energia que trazemos individualmente e por conseguinte representando nossa real genética. Vivemos em universos paralelos simultâneos, onde estamos em constante evolução de aprendizado e as consciências se manifestam não em um ou outro plano e sim manifestam por meio da árvore da vida.
Se assim não fosse, não existiriam os movimentos de rotação e translação não só da Terra como do nosso sistema solar em perfeita harmonia e sintonia de energias magnéticas relacionadas ao centro de nossa galáxia, que certamente vibra energeticamente em perfeita harmonia com o Universo.
Somos parte de uma coletividade quântica – uma energia onisciente e toda Amor. A magia é aquela da qual o indivíduo dimensional está tomando consciência de sua natureza eletromagnética e já como um iniciado ele deve agora conhecer a sua “anatomia energética”, que estabelece através dos seus chacras uma conexão com a Malha Cósmica, para que possa corretamente manipulá-La e Nela se expressar com o verdadeiro sentido do seu Ser. A Malha Cósmica é o Caminho de Luz por onde passa com a sua Geometria Sagrada, manifestando a Sabedoria Divina e só agora a não mais se expressar, por meio da sua individualidade e separação com o Universo e se perceber mais integrado com ele como um só Corpo de Energia.




Através da Malha Cósmica ou das Linhas do Tempo o dimensional está cada vez mais se despertando, está se tornando mais consciente da sua Transcendência Cósmica Divina e, portanto, está cada vez mais exteriorizando o seu Mestre Interior, irradiando. Os magos interagem com o dimensional de acordo com a sua frequência mental e vibracional, que está relacionada ao seu nível de consciência e à sua identificação em um determinado degrau na escala evolutiva.

Portanto nos trabalhos vibracionais, o dimensional consegue apenas o que ele pode receber dos Planos Superiores de Vibração e de Luz, quando é trabalhado o seu campo energético e eletromagnético, para influenciar positivamente a sua saúde e, principalmente, para lhe proporcionar uma maior abertura de sua consciência e razão (autoiluminação). As doze camadas do DNA sendo colocadas de forma sem a linearidade da terceira dimensão , são trilhas a serem seguidas, definidas previamente como guias pelo Criador.

A verdadeira magia somente manifestar-se-á quando as energias da malha cósmica estiverem em total sintonia com o magnetismo individual.Assim, com o desenvolvimento e a iluminação das doze camadas do DNA, o cosmo estará em sintonia. Entretanto esta sintonia deverá ser canalizada com a mais pura intenção de Amor.

Não sendo assim, estará o mago convergindo a canalização para o lado obscuro da magia. As guerras, miséria, fome e destruição são resultados dessa convergência negativa da energia cósmica, sem nenhuma pura intenção. Quando a ilusão do carbono sobrepõe-se ao magnetismo de DEUS, as ocorrências de catástrofes e bombardeamento do mal inundam a sociedade.

Tratemos pois, de adentrarmos no mundo dos estados internos e transmutarmos nossos agregados psíquicos que tanto interferem na manipulação energética de nosso MAGO interior. Viver na dimensionalidade divina, sobrepondo a tridimensionalidade mas dentro dela irradiarmos o infinito amor cósmico. A base do maçom é sobrepor o espírito à matéria e assim operar “milagres quânticos” na sociedade da qual ele participa.



Adaptado pelo Frater S.:O.:A.:

Egrégora, falso culto...

Circulam em Lojas Maçônicas dezenas de trabalhos sobre as chamadas “egrégoras”. Na internet, repleta de cultura e, também, com muito lixo, talvez, milhares de mensagens sobre egrégoras. Em meus tempos de Aprendiz e de Companheiro Maçom citei várias vezes as “egrégoras” em meus “Papiros” aquela forma de energia maravilhosa de que todos falavam e enalteciam os seus efeitos sobrenaturais.

Chegando ao Mestrado Maçônico decidi não somente mencionar as egrégoras como uma Graça, uma dádiva do Grande Arquiteto, mais sim, também, de apresentar um trabalho completo aos meus Irmãos, fundamentado em pesquisas e opiniões coletadas em obras de escritores e pesquisadores maçônicos fidedignos. As fontes das pesquisas, se aqui relacionadas, preencheriam uma página inteira. Para minha grande surpresa, não encontrei absolutamente nada que explicasse as tais das egrégoras. Não satisfeito direcionei minhas investigações para Livros Sagrados: a Bíblia Sagrada em suas versões Presbiteriana, Pentencostal, Católica Pastoral; o Bhagavad-Gita e Alcorão em suas versões em português… Nada,… Nada, … Nada. Daquele dia em diante calei-me em respeito à crença de meus Irmãos devotos e defensores da existência das chamadas “egrégoras”.
Hoje, os absurdos que vejo aumentar a cada dia que passa, com Maçons em tentativas de transformar a Maçonaria em uma Instituição ocultista, enxertando na ritualística práticas supersticiosas, fazem-me, em defesa da Ordem e da razão, um crítico obstinado que não transige com superstições e não entrega seu destino, sua vontade e sua fé a inventados fantasmas; crenças em entidades que são rejeitadas, inclusive, pelas nossas tradicionais e respeitadas Instituições Cristãs.



Quando surgem discussões sobre as tais egrégoras, sempre me pergunto: vale a pena “entrar na briga” declarando textualmente que as chamadas egrégoras é uma invenção criada por fantasistas e que nada tem a ver com a Maçonaria? … Assim o digo.

Alguns defensores das egrégoras querem a sua presença em todas as Sociedades Místicas independentemente de seus dogmas, suas doutrinas e suas fés. E, diga-se de passagem, é claro, na Maçonaria. O vocábulo egrégora não consta em nenhum dicionário vernacular. Como qualquer palavra a imaginação de cada um pode pela morfologia construir sua etimologia a seu bel prazer, sem precisar provar nada – o papel, ou a net, aceita tudo. Por exemplo, podemos dizer que egrégora vem de Grego, de Igreja, de gregário, de egrégio, de egresso, de graal, de egolatria e por aí vai. Egrégora, além de não constar e nenhum dicionário idiomático não consta, também, em nenhum Ritual de instituição mística séria, como a Cristã, a Judaica, a Islâmica, a Budista, a Hindu e outras não menos respeitáveis.
Podemos constatar que o conceito geral que fazem os defensores das chamadas egrégoras é de uma entidade engendrada e plasmada pela força da mente de seus devotos e que adquire individualidade, vontade própria e, boa ou má, interfere na vida e no destino das pessoas.
Avaliem, os respeitáveis Irmãos a questão: consta nos Rituais da Maçonaria, Simbólica ou Filosófica (Altos Graus), de qualquer Potência, de qualquer país ou idioma algo sobre as egrégoras? Alguma vez participastes de sessões maçônicas voltadas para práticas, técnicas e articulações místicas na intenção de desenvolver ou alimentar as chamadas egrégoras? Se isso não ocorreu, como podem ser devotos de algo que sequer sabem o que é? A conclusão salta aos olhos: pretendem, os defensores das egrégoras, que foi ALHEIO A SUA VONTADE. Como podem então, permitirem e crerem que a energia que emana de vossos corpos vá alimentar uma suposta entidade que não se sabe como atua, onde atua e quais os resultados de sua atuação? Queres crer em algo só porque te disseram que deves crer? Isso é o que se designa como Auto-engano – a crença em algo obviamente falso, que só se explica pela interferência de elementos superficiais ou subjetivos como o desejo, a paixão e o temor. O auto-engano é a mente do homem ludibriando a si mesma.
Muitos Maçons, Construtores Sociais que são e praticantes da Arte Real, já descobriram a verdade, mas, compreensivelmente se omitem, sabem que se manifestarem suas opiniões a desafeição com certeza se apresentará por aqueles, que embora bons Maçons, bons amigos e bons Irmãos, elegeram as chamadas egrégoras em dogma maçônico, esquecendo-se que em Maçonaria só existe uma invocação e esta e feita ao GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO QUE É DEUS. Invocar forças sobrenaturais em Loja Aberta é heresia maçônica.
Apesar de tudo, a fé de nossos Irmãos deve ser respeitada, assim promove a Maçonaria. Quem quiser crer e praticar as egrégoras, magias e “mancias” faça-o. A Maçonaria diz: “Cultiva a tua religião ininterruptamente, segue as inspirações de tua consciência; a Maçonaria não é uma religião, não professa um culto; quer a instrução leiga; sua doutrina se condensa toda nesta máxima – Ama o teu próximo” Todavia, devemos lembrar que o Templo maçônico não é local para invocações ou práticas estranhas a Maçonaria. Existem na doutrina maçônica elementos de algumas ciências ocultas, mas apenas como referências; como suporte indicativo para algum ensinamento moral ou social. Na Maçonaria estuda-se arte e ciência, e, dentre outras, fazem parte a Astrologia, a Numerologia e a Magia. Isto, porque “A Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da verdade”.


Todavia, devemos considerar que entre o estudo e a prática existem grandes distâncias doutrinárias. A Maçonaria não é uma escola ocultista, embora, muitos Maçons se esforcem para em tal transformá-la, pois, é mais fácil demonstrarem suas mestrias por conceitos sobrenaturais que não precisam ser explicados, a ter que estudar ler, pesquisar; fundamentar suas interpretações na verdade histórica, na razão, na racionalidade.
Não me queiram mal por pensar diferente. Não sigo uma linha religiosa rígida, mas sou religioso. Um dia ajoelhado em um Templo Maçônico alguém me perguntou “Senhor, nos extremos lances de vossa vida, em que depositais confiança? – respondi – EM DEUS”. E, não nas egrégoras.
Creio no Grande Arquiteto do Universo que é Deus; creio na sinergia vitalizadora que promove a fraternidade na Maçonaria e contempla nosso ser com a afetividade das virtudes maçônicas no abraço, no beijo e no sincero olhar amigo. Em fim, pelo meu lado religioso não permitirei que forças desconhecidas utilizem minha inteligência para supostamente criar entidades com vontade própria e com pretensos supremos poderes.
Os Ritos Maçônicos não são ocultistas e os Obreiros das Oficinas Maçônicas não são dependentes de forças ocultas, sejam elas originadas de respeitáveis instituições místicas ou das chamadas egrégoras sustentadas com a força motivadora da superstição. A egrégora é uma falsa entidade psíquica, um falso culto, um falso ídolo criado pela devoção errada do desconhecido, um falso censo de controle sobre nossos temores.
Muitas vezes confiamos em superstições para nos sentirmos mais seguros, isto, é contrário a razão e as idéias que devemos fazer de Deus. Não devemos entregar nossas vidas à supostas forças que desconhecemos, e as vãs promessas de felicidade e proteção, pois, isto é um desprezo à lógica e a razão, base do conhecimento natural ensinado em nossos Rituais. Como Maçons – Construtores Sociais – devemos ser investigadores da verdade e não nos entregarmos as superstições.
A manutenção da lenda do terceiro grau é um Landmark, justamente pelo maior ensinamento que prodigaliza: nunca procurarmos evoluir por métodos fáceis, sem o trabalho incessante e a prática da virtude.
Fraternalmente!

 

Enviado pelo Ir.’. Paulo Roberto Marinho

 

Papa PIO IX - Um Cordeiro vestido de bode...

O Papa PIO IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai.



O Irmão Giovanni Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile, servindo como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal, em 1840, e eleito Papa em 1846. Confrontando- se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o Irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu Juramento, e honrou a Maçonaria com o seu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus, e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.


A Loja Eterna Cadena ( na qual o Papa era obreiro), filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846 considerando o procedimento condenável do Irmão Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Emmanuel, Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria.

Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros. Mesmo assim quando aprisionado, prevaleceu o Princípio Sagrado de Fraternidade.

Uma Carta ao V.: M.: , Rei Victor Emmanuel II, de Pio IX.

“Pelo conde Ponza di San Martino foi-me entregue uma carta que V.M. quis dirigir-me, mas que não é digna de um Filho afectuoso, que se gloria de professar a fé católica e se preza de lealdade régia. Não entro nos detalhes da própria carta para não renovar a dor que a primeira leitura me ocasionou. Louvo a Deus por permitir a V.M. de cumular de amargura o último período de minha vida. De resto, Eu não posso admitir certas exigências, nem conformar-me com certos princípios contidos na sua carta…”.


domingo, 20 de maio de 2012

O que é um Sólio??




SÓLIO:- Cadeira do Rei
Trono do Rei Cadeira de São Pedro.



Segundo diz um autor, entre os orientais e os hebreus, como entre os gregos e os romanos, os

tronos foram, primeiro, simples cadeiras de honra e terminou por designar a dignidade real ou

episcopal.

Em Maçonaria, dá-se esta denominação ao lugar no centro do Oriente do Templo, onde fica o

Venerável Mestre ou quem preside os trabalhos de uma Oficina de qualquer Grau, recebendo este

nome como uma alusão, provavelmente, ao trono de Salomão, que o Presidente da Oficina

representa... O trono do Venerável Mestre assenta sobre três degraus e é encimado por um dossel,

cuja cor, disposição e adorno são determinados pelo ritual de cada Grau.

Então trono significa a Cadeira especial para uma pessoa de autoridade, incluindo reis,

magistrados civis ou sumo sacerdote.

A maioria dos reis tinha seu trono elevado em algum tipo de plataforma e, muitas vezes, chega-se a

eles usando escadas.

Em termos gerais, o Trono pode simbolizar a pessoa que senta nele, sua autoridade, a

autoridade de seu reino ou de seu ofício.

Alguns tronos eram pouco mais que CADEIRAS ELEVADAS, a arqueologia demonstrou a

natureza opulenta desses reinados. Um Trono de rocha de cristal foi descoberto nas ruínas de

Senaqueribe.

O Trono de Salomão era feito de marfim, revestido de ouro, com complexa escadaria levando

até ele, guardado em cada lado pelas estátuas de leões. A parte de trás do trono tinha sido típico

daqueles elaborados no Oriente. Na Bíblia Sagrada, no Livro de I Reis cap. 10:18 e 20 diz: “Fez mais

o rei um grande trono de marfim e o cobriu de ouro puríssimo...tinha este trono seis degraus e era a

cabeça do trono por detrás redonda; e de ambas as bandas tinha encostos até ao assento, e dois leões

estavam junto aos encostos. Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus de ambas as

bandas. Nunca se tinha feito obra semelhante em nenhum dos reinos”.

Conclusão final.

O Venerável Mestre senta sozinho, infelizmente colocaram uma mesa com várias cadeiras,

onde, além do Venerável, sentam-se várias autoridades. O certo seria apenas uma cadeira vazia que é

a cadeira do Grão-Mestre.

Ser maçom, será que sou???

Ser maçom implica, acima de tudo, em trabalhar em si mesmo. Nosso
ideário, expresso em nossos rituais e em nossas leis, objetivam a
transformação do "eu", nos dizeres maçônicos, na transformação da
pedra-bruta em pedra cúbica polida, a única que tem serventia na
construção do Templo.


Este trabalho, em nós mesmos, é penoso e muito difícil. Facilmente
podemos constatar que é um trabalho para toda uma vida e que nunca o
terminaremos enquanto vivermos.
Embora por vezes nos confundamos, os frutos deste trabalho não são os
graus que nos são conferidos nos diversos sistemas ritualísticos maçônicos, não são os cargos que
possamos ter em loja ou na estrutura da obediência maçônica.
O verdadeiro fruto é o Maçom, o artífice proficiente em sua arte, a pedra cúbica polida que pode se
encaixar perfeitamente em 99 % da obra de construção do Templo.
O maçom, é justo em suas medidas, realiza obras de boa geometria, sabe usar o esquadro e o
compasso, é mestre no trabalho com a tríplice argamassa e a trolha. Utiliza a régua de 24 polegadas e
a alavanca com a necessária força e vigor, nem mais nem menos do que a necessidade lhe impõem.
Ao utilizar o cordel, o lápis e a prancheta de traçar sempre se vê como o operário que irá executar seu
plano de trabalho, desta forma não impõem aos outros operários tarefas que ele próprio não saberia
ou teria forças para executar.
O Maçom cuida bem de suas ferramentas de trabalho... não se vê em sua oficina ferramentas
espalhadas e em desordem. Também não admite que utilizem suas ferramentas de forma a estragá-las
ou inutilizá-las. Elas estão sempre prontas para serem utilizadas de forma correta e com presteza e
maestria.
O Maçom vai em socorro dos outros operários com suas ferramentas e Arte, pronto a auxiliá-los em
suas próprias obras, mas não pode fazer toda a obra dos outros operários, pois aí a obra seria sua e
não do outro e, a sua própria obra, ficaria abandonada... Também não pode emprestar
indefinidamente suas ferramentas, pois não teria com o que trabalhar em sua própria obra...
Mas este Maçom, operário competente, sabe que somente a prática continua de sua Arte pode lhe
proporcionar resultados justos e perfeitos em seu trabalho. Por isso nunca se afasta do seu canteiro
de obras. Está sempre atento a sua obra e a forma e estrutura que a mesma vai adquirindo. Sempre
repensando se as medidas de cada trabalho que realiza estão harmônicas com o todo da obra.Também
não titubeia em refazer um trabalho quando necessário. Pois tem consciência que uma peça mal feita
ou um erro de medida poderá por toda a obra a perder. A obra poderá ruir ou não ter funcionalidade
ou então se tornar uma construção feia que em nada lembrará os elegantes e bem alicerçados
Templos que estão a sua volta.


Uma Fábula Judaica!!!

Uma Fábula Judaica



   Três mulheres conversando
ao lado de um poço. Um velho as escutava.

A primeira mulher dizia:
- Meu filho é muito
forte, corre e pula.

A segunda dizia:
- O meu filho canta como
os passarinhos.

A terceira mulher nada dizia, então o velho perguntou:
- Você não tem filhos?

Ela respondeu:
- Tenho, mas ele é um
menino normal como todas as crianças.

As três mulheres pegaram seus potes cheios de água e foram
caminhando.
No meio do caminho, elas pararam para descansar e o velho
homem sentou ao lado delas.

Logo elas viram seus filhos voltando para perto delas.
O primeiro vinha correndo e pulando, o segundo vinha
cantando lindas canções.
O terceiro não vinha pulando nem cantando, ele correu em
direção a sua mãe e pegou o pote cheio de água e levou para casa.

Então as três mulheres perguntaram para o velho homem:
- O que o senhor achou dos nossos filhos?

E o velho homem respondeu:
- Realmente, eu acabei de ver três meninos, mas vi apenas um
filho.

Consciência Coletiva

Quantos de nós já ouviram falar de Consciência Coletiva, algo meio intangível, até para a esmagadora maioria dos Maçons, que tristemente, constatei, NÃO SABEM O QUE É EGRÉGORA!



Confiram a imagem a seguir e observem a simbiose que ocorre entre performance 'Solo' do guitarrista (leia-se: Salomão), e o 'extase' da platéia silenciosa (leia-se: Duas Mães) que literalmente 'bebem' a 'Música das Esferas' (Decisão) lá oferecida.






Ou entre a peroração de um sindicalista numa convocação de greve, um 'bispo' fazendo seu 'rebanho' ir às 'lágrimas' com a descrição do imenso sofrimento de 'Jesus', um político prometendo o que nunca irá cumprir as suas bases, etc., e assim, conseguirem o que querem, e sem nenhum esfôrço extra: PODER E DINHEIRO!



Ou, da propaganda que o faz adquirir tudo o que não precisa, pois caso contrário, será eternamente infeliz, ou ultrapassado! Ou da imensa quantidade de Times de Futebol 'paus-de-araras' que atualmente compõe o Brasileirão, para dar-o-que-pensar-e-o-que-fazer para a plebe ignara sem saber o que é o quê!



Ou ainda, dos inúmeros videos com factóides sobre o 'aquecimento global' disponíveis pela web, para quem em tudo acredita, até no 'chupa-cabras', profecia Maia e em Nibiru.



Como podem ver, nada é OCULTO, nem a CONSCIÊNCIA COLETIVA, mas a 'escravidão maçônica' é algo estuporadamente abjeto, pois a ÚNICA INSTÂNCIA onde a CONSCIÊNCIA COLETIVA pode ser COMANDADA, sem criar-se dependências e vícios, é num TEMPLO PATRIARCAL corretamente ativado e conduzido.



Ou como diz o Vaticano, nele, TEMPLO PATRIARCAL, o JUGO DE CRISTO, É SUAVE, mas ele, o Vaticano, não admite concorrentes! E CRISTO é A PRÓPRIA EGRÉGORA!



Agora, como já lhe foi dito de 'Boca à Ouvido', o Ir.'. não poderá mais fazer 'ouvidos de mercador'! Escolha só MM.'.MM.'. REALMENTE DESPERTOS, para compôr a próxima gestão e 'sepultemos' de vez, todas as 'corrupções' ritualísticas e recuperemos o ANTIGO E HONROSO ATRIBUTO DO TEMPLO PATRIARCAL: MENS BRASILIANA SANA IN CORPORE BRASILIANO SANO!



Ir.'. Marcelo F. Antunes M.'.M.'. REAA

Uma fábula...

A FÁBULA DO PORCO ESPINHO
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. Moral da História : O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades!




" Virtute ambire oportet, non favitoribus; sat habet favitorum semper, qui recte facit".
[Plauto, Amphitruo 78]
É preciso recomendar-se pelo próprio mérito, não por meio de protetores; tem sempre bastantes protetores quem age honestamente.



CerounaoCer.:

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cores - Preto e Branco

PRETO E BRANCO

O Preto é a negação da luz, é a ausência de cor, é a não percepção. É a energia que está

faltando para estimular os cones e bastonetes da retina, justamente por não refletir a luz, mas sim

absorvê-la. O mundo visível torna-se invisível. Representa uma imagem espiritual de vazio,

opressão e morte. É o domínio da noite sobre o dia, quando são cometidos a maioria dos crimes e

nossos medos emergem do subconsciente. Segundo as crenças populares, nas trevas ocorre o

domínio do mal.



No inverno o dia vai decrescendo, imperando a noite até chegar a passagem do solstício de

inverno. A partir daí, o dia vai se tornando maior, encolhendo a noite, voltando o domínio da luz

sobre as trevas. Os povos antigos festejavam intensamente a passagem do solstício

de inverno, dando boas vindas à fertilidade vinda com a luz e calor.

O preto significa também prudência, elegância, tristeza, mas principalmente sabedoria,

mistério e magia.

A luz encontra na escuridão a condição necessária para se manifestar, trazendo vida. É no

contraste dessas duas formas de manifestação energética que percebemos o mundo físico e as cores.

O Preto e o Branco são manifestações opostas da mesma energia.

O branco simboliza a paz, virtude e pureza. Representa a luz contendo todas as cores. É

energia vitalizante que promove e mantém a existência da vida em nosso planeta.

Cores - Dinâmica

A PSICODINÂMICA DAS CORES

Reagimos às cores segundo nossa sensibilidade. As reações são individuais, subjetivas, mas

semelhantes em muitos aspectos. Mais que decorativos, são psicológicos os efeitos considerados

ao se escolher uma determinada cor.

A influência das cores em nossa vida é um fator conhecido pela psicologia e por diversas áreas

dos estudos místicos. A cor age sobre nós, afetando-nos psicologicamente, elevando ou baixando

a nossa energia. Um exemplo típico é o fato de algumas pessoas se deprimirem em dias

cinzentos e chuvosos e se alegrando nos dias ensolarados e coloridos.

O uso das cores para tratamento físico é conhecido como Cromoterapia, cujas raízes são

longínquas, pois há indícios de uso terapêuticos das cores no antigo Egito, Índia e China. Os

templos de Karnak e Tebas, no Egito, possuíam salas coloridas, onde eram pesquisadas técnicas

e práticas cromoterápicas.

Cores - Sua Simbologia

A SIMBOLOGIA DAS CORES

Destacamos as cores do arco-íris:




Vermelho: Simboliza a paixão. É a cor da energia e vitalidade, estimulando as funções:

procriadora, criadora e restauradora.


Laranja: Estimula o otimismo, generosidade e entusiasmo.


Amarelo: Ativa o intelecto, a comunicação, a concentração. Está associado à flexibilidade e boa

sorte.


Verde: Representa a esperança e abundância. Estimula momentos de paz, de equilíbrio e cura.


Azul: Tem efeito calmante. É a cor da purificação. Estimula momentos de paz, de equilíbrio e

cura.


Índigo: Está associado à intuição e espiritualidade.

Violeta: Energia de transmutação. Traz autoconhecimento, energias positivas, paz e proteção.

Cores - Fisiologia



 A FISIOLOLOGIA DAS CORES






“E FEZ-SE A LUZ”... E SURGIRAM AS CORES.

SEM LUZ NÃO HÁ CORES.

SEM VISÃO NÃO HÁ PERCEPÇÃO DE CORES.

Como todos os tipos de energias existentes no Universo, a luz é uma energia vibratória de comprimento de onda extremamente curto, medindo-se em nanômetros (n) ou milimicrons, com altíssima velocidade de propagação (300.000 km.s).

A nossa visão capta apenas uma pequena faixa do espectro luminoso entre mais ou menos 400 e 700 n. Ondas mais curtas (ultravioletas) ou mais longas (infravermelhos) não são visíveis.



As cores surgem a partir da incidência de luz branca sobre a superfície de um objeto que reflete algumas vibrações e absorve as demais. A vibração refletida é captada pela visão como cor e as absorvidas se transformam em calor.



A nossa Retina possui a parte sensorial composta por dois tipos de células: Os Cones, localizados na área central, tem a capacidade de reconhecer cores. Os Bastonetes localizados na periferia, percebem imagens, mas não reconhecem cores.



Assim a vibração das ondas mais curta, com pico de 430 n, estimula os cones que reconhecem a cor azul. As ondas médias (pico em 535 n) estimulam os cones da cor verde. Ondas mais longas (pico em 575 n) estimulam os cones da cor vermelha.

As cores chamadas “básicas”, “primárias” ou “fundamentais”, são então, vermelho, verde e azul.



Outras cores resultantes das combinações das cores primárias são as cores “intermediárias” ou “complementares” ou “secundárias”. A combinação das cores primárias ou de todas as cores dará o branco. A ausência de cores dará o preto. Um objeto, por exemplo, é verde porque reflete as vibrações médias e absorve todas as outras. É branco, quando reflete todas as ondas. É preto, quando absorve todas as vibrações luminosas.



A luz solar formada por radiações simples pode ser decomposta em seus elementos por meio de prismas, como demonstrou Sir Isaac Newton, dando as sete cores do arco-íris: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Índigo e Violeta. Mas existe uma infinidade de nuances, das quais o olho humano pode distinguir cerca de 700 tonalidades diferentes.





U.S. Army e Maçonaria

Precisa dizer mais alguma coisa...

A imagem fala por si só...

União e Força do Exército mais poderoso do mundo...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

1, ...2, ...3, ...4, os números....!!!

OS NÚMEROS DE 1 A 4
A descoberta de que os acordes agradáveis ao ouvido eram produzidos pela vibração de cordas cujo comprimento podia ser expresso por relações numéricas simples levou Pitágoras a postular a existência do conceito de harmonia, e constituiu o primeiro passo que levou a uma formulação matemática do conhecimento do mundo.

Para C.G. Jung, os números seriam esquemas de ordenação do mundo, tanto do ponto de vista físico (matemático) como do ponto de vista psíquico (simbolismo numérico). Em outros termos, como diriam os platônicos da Antiguidade, os números estariam ligados às potências da alma, tanto em sua realização quanto em sua manifestação.

Nesse modo de ver (“tudo é número”), toda forma pode ser expressa por números que, tal como os “arquétipos divinos”, estão ocultos na estrutura do universo e só se manifestam a quem busca conhecimento e sabedoria ao mesmo tempo. É o que demonstra, por exemplo, o teorema de Pitágoras e sua lei do quadrado da hipotenusa.

A periodicidade dos ciclos cósmicos, que repousa sobre unidades numeráveis, reforçou através do estudo da astronomia a idéia de que os números não eram apenas instrumentos que exprimem a ordenação do universo, mas qualidades intrínsecas ao cosmo, traços “absolutos” de poderes sobre-humanos e, portanto, símbolos da divindade.

Novalis experimentou esse poder mágico dos números ao estendê-lo ao campo da mística:

“É provável que exista na natureza tal como na história uma mística maravilhosa dos números. Não está tudo cheio de sentido, de simetria e de relações singulares? Não poderia Deus se revelar igualmente na matemática como o faz em todas outras ciências?

Nessa mesma linha de pensamento, extraída de Pitágoras e transformada pela tradição alquímica, o Islã também considerou o número a tal ponto essencial, que para os Iqhwn as-Safa (os “Irmãos da Pureza”) “o número, que representa uma multiplicidade de unidades, é ao mesmo tempo o princípio diretor da Criação e o símbolo que ajuda a compreendê-la”.

A partir dessa sacralização dos números, que atribui a cada um deles um poder e uma qualidade singulares, o Deus Criador é “o Um primordial” que se despoja de si-mesmo para se revelar sob a forma de uma dualidade. Da tese e da antítese nasce a síntese da Trindade: omne trium perfectum (“toda trindade é perfeita”).

Do mesmo modo, no final da Renascença, Kepler utiliza a imagem da esfera, que lhe é cara, para dizer que se o Pai é o centro e o Filho a superfície, o Espírito é o raio que os une e que, ao descrever o espaço ao redor do centro, gera a esfera enquanto tal.

Essas três instâncias podem ser colocadas em correspondência aos três protagonistas do Conhecimento (o Conhecedor, o Conhecido e o Conhecimento do Conhecido pelo Conhecedor) que constituem o espelho da Divindade criadora, visto que em Deus, bem como na visão mística que o apreende, Conhecedor, Conhecido e Conhecimento são uma única e mesma coisa.

Se admitirmos que o número três indica o movimento interno da unidade, o número quatro revelará a manifestação e a plenitude. Essa dinâmica traduz o processo de construção da tetraktys de Pitágoras (a perfeição do número dez como manifestação da unidade do múltiplo), que só pode ser obtida mediante a adição do quatro (que é um número composto, ou seja, 2 + 2 ou 3 + 1) aos três primeiros números fundamentais: 1 + 2 + 3 = 6, mais 4 --> 6 + 4 = 10. O radical da palavra tetraktys é tetra, ou seja, ‘quatro’ na língua grega.

A mesma idéia aparece no que se convencionou chamar, na alquimia, de “adágio de Maria Profetisa”: “O um torna-se dois, dois torna-se três e do terceiro nasce o um como quarto”.

Essa estrutura tradicional dos quatro primeiros números, da unidade original à multiplicidade manifestada, mas que reflete ainda essa unidade primordial pode e deve ser lida também de um modo paralelo e complementar: se o Um é o Criador primordial, ele é forçosamente ao mesmo tempo o “Deus que se revela” e o Deus que podemos conceber.

No entanto, se Deus é totalmente transcendente, nós não podemos concebê-lo e ele não poderá estar contido em nada do que podemos dizer dele. Por essa razão, o Um se apóia no que os neo-platônicos, que não conheciam o zero, chamaram de o “Um-que-não-é” e no que os gnósticos denominaram o “nada” (“Houve um tempo em que nada existia; esse nada não era uma das coisas existentes e, para falar claramente, sem rodeios, sem artifícios, absolutamente nada existia...” declara Basílio de Alexandria sobre esse Deus).

No esoterismo do Islã ele foi designado como o “nada supra-essencial”: é precisamente o que o zero significará desde que se admita que o zero “existe”. A passagem do Zero ao Um, do Um-que-não-é ao Um-que-se-revela, corresponde à diferença que se estabelece, na Cabala, entre o “nada” e o “eu” de Deus (do ain ao ani, do En-Sof ao Deus criador) ou ainda, em outros termos, entre o deus absconditus (o deus oculto) e o deus revelatus (o deus revelado), entre as trevas essenciais e o lampejo da luz, do qual Jocob Boheme nos fala nos Mysterium magnum.

A partir do Um revelado, a divisão pode então se fazer no dois, sem introduzir a dualidade (já que Pai e Filho são um só), mas a dualidade de princípios, tal como os pares de opostos Yin e Yang.

Dois é o número da mulher, o que tornará todas as cifras pares femininas. Já entre os gregos, por um antagonismo declarado, o dois é também a cifra do Diabo (dia significa ‘dois’ em grego), que se opõe a Deus e introduz a divisão do Bem e do Mal.

Torna-se evidente a equivalência que tende a ser feita implicitamente entre a mulher e o Diabo: e aí se inclui a enigmática figura de Lilith; é a Eva no Paraíso que escuta a serpente; serão todas as feiticeiras que a cristandade lançará à fogueira; é toda a ginecofobia tradicional de nossa cultural e o terror que o homem prova diante da mãe, onde lê o poder da morte, e diante da mulher que o ameaça de destruição.

A quaternidade pode, então, ser tanto a adição de duas dualidades (a mulher e o Diabo reunidos, que forma a totalidade da criação maléfica), quanto a adição da Trindade mais um elemento: seja a Virgem (que marca a completude do divino pela introdução de Sofia), seja o Diabo (que completa a divindade em sua parte de sombra, tal como se vê nas relações de Lúcifer com Deus). Neste último sentido, designa a criação tal como fomos levados a vivê-la, atormentados que somos entre os poderes de Satã e a graça do amor divino.

Entre os árabes, como conseqüência direta de sua concepção dos três primeiros números, o quatro é a assinatura da matéria prima a partir da qual vai se manifestar todo o universo sensível: cinco será então a Natureza, seis o símbolo do Corpo do Mundo, sete o número dos planetas, oito a cifra dos quatro elementos e nove o “último degrau dos oito universais”, que correspondem a todas as criaturas, que são ao mesmo tempo realidades derivadas dos elementos e compostas com eles.

É notável, aqui, mais um paralelo que se pode estabelecer com a numerologia cristã, já que o quatro, que é o signo da materia prima, pode equivaler a Maria, que, nas especulações alquímicas, é o próprio símbolo do corpo humano, ou do corpo primeiro do mundo, ou seja, da materia prima, cuja coroação ou Assunção marca as núpcias celebradas com a Trindade (Speculum Trinitatis de Reusner).

Do ponto de vista simbólico, o quatro se encontra entre os números considerados mais importantes. O quatro está, de fato, relacionado à cruz e ao quadrado; existem quatro estações, quatro rios no Paraíso, quatro temperamento, quatro humores, quatro pontos cardinais, quatro evangelistas, quatro grandes profetas – Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel –, quatro doutores da Igreja – Agostinho, Ambrósio, Jerônimo e Gregório o Grande.

Há também quatro letras no nome de Deus, o tetragrama JHVH, grafado ou vocalizado como Yahweh ou Javé ou, ainda, “Jeová”, enquanto que os crentes judeus o deixam sob sua forma de consoantes.

Na China, encontramos as quatro portas da residência imperial, considerada o “centro do mundo”, os quatro mares lendários ao redor do império e as quatro montanhas (que correspondiam igualmente aos nomes dos suseranos), e as quatro estações eram divididas de tal modo que se marcava o início delas com quatro seções de quinze dias. Quatro grandes rios lendários protegiam o imperador de jade Yu-houang-ti, a divindade suprema da religião popular; quatro amuletos afastavam as influências demoníacas; as quatro artes eram simbolizadas pelo livro, a pintura, a viola e o jogo de xadrez, enquanto que os quatro tesouros dos sábios eram a paleta, o pincel, a tinta e o papel.

No Novo Mundo igualmente o número quatro faz parte dos conceitos cosmológicos essenciais. Entre os maias, os pontos cardinais estão associados às cores e aos “dias que representam o ano” no calendário. Quatro árvores do mundo suportam o céu, na cosmologia asteca. “Os quatro pontos cardinais representam o lugar de origem dos ventos, onde também se encontram os quatro grandes cântaros de onde caem as chuvas”, a exemplo dos quatro Bacab, os deuses dos pontos cardinais que também sobreviveram à “destruição do mundo pelo Dilúvio”.

Todas as civilizações conceberam seus sistemas de orientação e de representação espacial como conjuntos de quatro elementos. A fim de representar as posições no espaço e no tempo onde se desenvolvem as funções, os matemáticos apelam à estrutura das coordenadas cartesianas (abscissas e ordenadas), que é fundamentalmente idêntica ao cruzamento dos eixos norte-sul e leste-oeste. Além dessa estruturação do espaço, que é a própria realidade do universo manifestado, o quatro é em quase todas as civilizações a cifra da perfeição e da completude. É por essa razão que o texto sagrado dos Vedas é dividido em quatro partes, e que “os quatro quartos de Brama” designam a totalidade do conhecimento que se pode adquirir.

De fato, o quatro comporta a dupla idéia de unidade e de totalidade ou, se preferirmos, o conceito de que a totalidade das coisas se oferece sob o signo do quaternário e que essa totalidade é una em seu princípio, razão pela qual deveríamos falar estritamente de uni-totalidade.

É importante lembrar que ao quatro se junta freqüentemente o cinco, na medida em que este representa o centro, seja o da cruz, do qual partem os quatro braços, seja o do quadrado, no qual se cruzam as diagonais.

Continuaremos com os próximos números mais a frente.
Constantino K. Riemma

Ciencias Sagradas: Astronomia e astrologia

ASTRONOMIA-ASTROLOGIA
Queremos nos aproximar ao tema da Astrologia como ciência cosmogônica e veículo de realização.Tratamos esta ciência cosmogônica, eminentemente simbólica, pois ela constitui um dos caminhos mais importantes para o conhecimento espacial e temporal da realidade na qual estamos inscritos.

Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado pelo cinturão zodiacal, principalmente para aqueles que começam a familiarizar-se com esta ciência.


É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução há que se começar pelo princípio.

Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do Sol, sendo interiores a este Vênus, Mercúrio, Lua e Terra, e exteriores os mais altos: Marte, Júpiter e Saturno.
A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste.


Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira.

Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem significado.

Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos, sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil influência de planetas e estrelas.

Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo, sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico.

Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos modernos Urano, Netuno e Plutão.
Autor: Ponte Oculta.

Grande Arquiteto do Universo

Sempre que se fala em maçonaria, um termo é recorrente: O
Grande Arquiteto do Universo, ou G.A.D.U. (a forma abreviada mais comum). Em quase todas as obras maçônicas e também na maioria das citações ou reportagens, há referências a esta expressão. Mas o que muitos leigos se perguntam sempre é: o que, ou quem é, exatamente, este Grande Arquiteto? Qual o real significado desta denominação?


Respondendo objetivamente, e de maneira simplificada, afirmamos: o G.A.D.U. é a maneira pela qual os maçons se referem a
Deus. E a razão é simples: sendo a maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à área da construção civil e militar e, ainda nos nossos dias, valer se de instrumentos daqueles ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo. Denominações adicionais para o Criador
como
O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande Geômetra são encontradas em alguns
livros maçônicos, todas com o mesmo significado.

Ampliando o escopo deste artigo, consideramos importante esclarecer brevemente o conceito de Deus na maçonaria. A imagem eternizada por Michelangelo na Capela Sistina
a de um ancião de cabelos brancos, adotada como representação costumeira de
Deus por grande parcela da civilização ocidental
ainda que enquanto obra de arte seja belíssima, não é suficiente para a compreensão da onipotência, onipresença e onisciência divinas. Em verdade, ousaríamos dizer que é, de fato, inapropriada. Ora, qualquer que seja o ser, se este for limitado por uma forma, não pode ter tais características. Portanto, seguindo este raciocínio, concluímos que a imagem de Deus como um velho senhor sentado em um trono de nuvens é apenas o retrato humanizado
do pensamento de uma época, não devendo ser levado em conta para uma reflexão mais aprofundada. Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é aquele que não tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações. Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.

Um movimento anti-maçônico, fundado nos Estados Unidos no século XX e formado quase majoritariamente por fundamentalistas religiosos, tem distorcido continuamente oconceito do Grande Arquiteto do Universo. Este movimento, que já conta com
ramificações no Brasil, afirma erroneamente que o G.A.D.U. não passa de um ‘deus maçônico’, ou ainda uma divindade que representaria uma suposta união sincrética de ídolos antigos. Os mais radicais acreditam ainda que o G.A.D.U. seria uma representação do diabo. Conforme já explicado, nada mais longe da realidade. Aliás, para ser maçom, o postulante tem de,
necessariamente, crer na existência de um ser supremo. Todos os trabalhos maçônicos são dedicados à glória de Deus, e os templos maçônicos conservam abertos em seus rituais o chamado Livro da Lei, que nada mais é que o livro sagrado da religião dos países onde funcionam as lojas maçônicas. No Brasil é a Bíblia que pode ser vista na quase totalidade dos templos, e ao redor do planeta, o livro sagrado muda conforme o caso: para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os masdeístas ou seguidores de Zaratustra, ou Zoroastro, o Zenda-Avesta etc. O Livro da Lei possui esse nome por conter o código de moral e ética que devemos seguir em nossas vidas. Este nome evita ainda qualquer tipo de sectarismo. A única exigência que se faz é que o volume deve conter, de fato, as sagradas escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência ao Ser Supremo, Deus.

É importante colocar que a crença no Grande Arquiteto do Universo é encarada na
maçonaria como uma
realidade filosófica, e não de modo dogmático. A maçonaria, portanto, não é uma religião, mas abriga em suas fileiras homens de todas as religiões por reconhecer a importância de cada uma delas, respeitando o conceito íntimo que cada
um tem de Deus. Mas a maneira pela qual cada maçom professa a sua crença neste ser supremo é assunto de foro íntimo. Assim, em um templo maçônico poderão ser vistos, lado a lado, católicos, budistas, espíritas e assim por diante, pois a tolerância e o respeito mútuo fazem que praticantes dos mais diferentes cultos estejam unidos em prol da lapidação espiritual, da construção de um mundo justo e da busca pelo bem de toda a humanidade.



Termino este artigo citando o escritor Dan Brown, em
carta endereçada aos maçons americanos na época do lançamento de seu livro
O Símbolo Perdido, cuja trama envolve a maçonaria:

“Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de

Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo

respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes

são capazes de ‘partilhar o pão juntos’ num laço de fraternidade, amizade e

camaradagem”.

Que o Grande Arquiteto nos ilumine e guarde.

Eduardo Neves

sábado, 5 de maio de 2012

Die Zauberflöte ou Flauta Mágica - Ato II


ATO II



O ato inicia num bosque com a presença de desenhos estranhos e uma pirâmide truncada ao fundo. Dezoito sacerdotes se posicionam em três pontos da cena, à esquerda, à direita e ao fundo.

Sarastro, de pé ao centro, abre a reunião anunciando: “ Iniciaremos neste Templo da Sabedoria, servos de Ísis e Osíris. Com alma pura eu declaro a todos vós que esta assembléia é uma das mais importantes do nosso Templo. Tamino, filho de um rei, vinte anos de idade, está à porta de nosso Templo.” Três dos sacerdotes se levantam, um a cada vez. O primeiro questiona: “Ele é virtuoso?”

pergunta o primeiro. “Ele é discreto?” pergunta o segundo. “É um homem caridoso?” pergunta o terceiro.

Sarastro responde afirmativamente a todas as questões e pergunta se todos concordam com a iniciação, devendo manifestar-se erguendo uma das mãos. O grupo de sacerdotes que se encontra à esquerda o faz e mantém-se assim enquanto a orquestra entoa uma nota constante. A seguir, o mesmo para o grupo que está à direita e, finalmente, o grupo que está ao fundo, pontuados por uma mesma nota cada, totalizando três toques. Sarastro encerra a reunião cantando uma ária em que invoca a proteção de Ísis e Osíris.

Os dois iniciandos estão prontos para o cerimonial. Este tem início com Tamino e Papageno conduzidos por um sacerdote cada um, no átrio do Templo. Desvendado, Tamino reafirma sua intenção de galgar a sabedoria e ter como recompensa o amor de Pamina. Quando questionado pelo Orador, emite respostas simples, firmes e diretas. Papageno contudo, questionado pelo sacerdote, manifesta-se apenas ansioso pelos prazeres da vida: “comer, dormir e beber. Isto é bastante para mim. Se possível, ter uma bela esposa.” O Orador dá a palavra final: aconteça o que acontecer daqui para frente ambos terão de manter silêncio absoluto. Se violarem esta ordem estarão perdidos. Orador e Sacerdote previnem a ambos quanto às malévolas tentações femininas. Logo que estes saem, deixando os dois sozinhos com suas meditações, entram as três Damas da Rainha da Noite que advertem os dois sobre o perigo que correm se permanecerem naquele lugar. “Tamino, certamente a morte o aguarda.

Papageno, você está perdido para sempre.” Apavorado, Papageno começa a tagarelar e é por várias vezes repreendido por Tamino que lhe faz recordar o que ambos prometeram aos sacerdotes. Diante das três Damas, Tamino mantém silêncio e elas se vão. A prova termina com os sacerdotes entrando em cena e informando que Tamino vencera aquela etapa.



Na cena seguinte, vemos Pamina a ser preparada para a sua Iniciação. Pamina está adormecida no jardim do palácio de Sarastro. Monostatos surge para mais uma vez tentar seduzir a jovem. Canta a sua paixão pela beleza da princesa. A Rainha da Noite surge em meio a trovões fazendo Monostatos esconder-se amedrontado. Ao perguntar a Pamina sobre o destino do jovem que ela lhe havia enviado a filha retruca que este será iniciado na fraternidade de Ísis e Osíris. Percebendo a gravidade da situação a Rainha, sabedora de que Pamina também está enredada pela fraternidade dos iniciados, entao a

magnífica “Ária da Vingança”, um desafio para a soprano que o interpreta. Extravasa toda a sua cólera contra Sarastro e seus seguidores. Entrega um punhal à filha com a recomendação de que assassine seu inimigo mortal. A Rainha da Noite desaparece tão misteriosamente como havia surgido.

Monostatos, que se ocultara diante da aparição da Rainha, reaparece e toma o punhal das mãos da princesa ameaçando-a caso não se entregasse a seu apetite sensual. Exatamente no momento em que ele tenta possuir a jovem, Sarastro entra em cena, compreende o que se passa e repreende Monostatos. Este sai, ficando Sarastro e Pamina a sós. Este revela a Pamina que já conhecia os planos de vingança da Rainha da Noite contra ele e a fraternidade de Ísis e Osíris. De sua parte, numa bela ária, Sarastro mostra quais são as armas de que dispõe para derrotar a Rainha:



Em nosso sagrado templo,

A vingança é desconhecida,

E aqueles que se desviam do

dever

O caminho lhes é mostrado

com amor

Com ternura são levados pela

mão fraterna

Até encontrarem, com alegria,

um lugar melhor

Dentro de nossa sagrada

maçonaria,

Por laços de amor estamos

unidos

Cada um perdoa o seu

próximo

Aqui não há traição

E aqueles que desprezam

este nobre plano

Não merecem ser chamados

de homem.”



Com esta ária, de forma serena e firme, Sarastro ressalta a diferença entre o que a Rainha da Noite diz e o que a fraternidade de Ísis e Osíris realmente representa. Pamina conhece agora a face da verdade:



A crueldade e os propósitos de vingança da Rainha da Noite estão em vivo contraste com a serenidade e o equilíbrio, temperados com o mais sincero amor fraternal revelados por Sarastro.



Aqui se encontrao clímax da ópera, a universal confrontação da Luz contra as Trevas.

Na próxima cena, Tamino e Papageno prosseguem em suas provas. Ambos devem continuar guardando o mais absoluto silêncio, conforme recomendação do Orador e do Sacerdote. Para Papageno um teste estranho: surge a seu lado uma mulher muito velha coberta por um capuz e uma longa capa que, ocultando sua face e suas formas. Puxando conversa com ele e revela que tem dezoito anos e que seu namorado se chama Papageno. Vai revelar o seu nome quando desaparece num alçapão. Espantado, puxa conversa com Tamino, que sucessivas vezes o repreende. Tamino será submetido à prova ainda mais difícil: Pamina entra em cena e lhe dirige palavras de amor, mas ele está impedido, por seu juramento de silêncio, de dirigir-lhe a palavra. Ambos sofrem muito com esta situação.

Tamino desejaria falar-lhe, mas está impedido. Pamina julga, desconcertada, que Tamino lhe renega seu amor. Chorando convulsivamente, deixa a cena com Tamino sofrendo muito pela dor que, involuntariamente, impôs à princesa.

Seguem as provas. Agora, no interior do Templo, Sarastro e outros sacerdotes entoam um coral em louvor a Ísis e Osíris. Tamino e Pamina são trazidos à sua presença. Faz-se silêncio em toda a assembléia. Sarastro previne a ambos que ainda deverão se submeter a outras provas. O casal deve despedir-se com um adeus pois agora o príncipe deve submeter-se à prova final – e seu futuro é incerto.

Papageno também entra em cena e o sacerdote que o acompanha lhe diz que, embora não tenha sido bem sucedido na prova anterior, os deuses estavam dispostos a satisfazer-lhe um desejo. Ele pede um copo de vinho. A seguir recorda-se, numa alegre ária, Papageno canta seu maior anseio maior: que lhe seja concedida uma bem-amada, tão ansiosamente aguardada. A mesma velha de antes surge e informa que ele tem duas alternativas: casar-se com ela ou morrer. Ele se decide a aceitá-la e, como por encanto, ela se transforma numa jovem linda, a Papagena. Papageno corre a abraçá-la e é contido pelo sacerdote que lhe adverte: “Afaste-se, jovem! Você ainda não tem este direito!” E sai com a bela jovem deixando Papageno só e desolado.


Pamina, por sua vez, encontra-se num aprazível jardim envolvida por pensamentos melancólicos.

Não tem certeza do amor de Tamino e, sentindo-se abandonada, pensa em suicidar-se utilizando o punhal que a mãe lhe dera. Surgem os três Gênios da Floresta, que buscam dissuadi-la daqueles maus pensamentos com a revelação de que Tamino está se submetendo a provas a fim de se unir a ela. Eles recomendam que Pamina os siga e verá Tamino em sua prova final.

Tamino está próximo ao Templo, onde se vêem duas cavernas – uma de cada lado do palco – com um portão gradeado. No centro, uma escada conduz a uma porta onde estão postados dois guardas armados. Os guardas cantam em dueto:



Aquele que andar

Por estes caminhos

Cheios de dificuldades,

Terá de passar pelas provas

Do fogo, da água, do ar e da

terra

E, se vencer

O temor da morte

Como que deixará a terra

Em direção ao brilho do céu.

Iluminados, coração e mente,

Empenhar-se-ão pelo direito

E no sagrado rito de Ísis

Encontrarão a verdadeira

luz.”



Os dois guardas, avisando-lhe dos perigos, exortam à coragem de Tamino e Pamina no início destas provas. Tamino segue firme em seu propósito e informa que nenhuma ameaça pode amedrontálo.

Tamino prepara-se para enfrentar a primeira prova, a prova do fogo. Pamina se aproxima dele para participar também desta prova. Ambos entram na caverna por onde saem labaredas de fogo.

Tamino, tocando a Flauta Mágica, passeia com desenvoltura em companhia de Pamina, pelas chamas que vão desaparecendo. A seguir atravessam por uma torrente de águas como de uma grande cachoeira sem que nada lhes aconteça, graças ao mágico som da Flauta. Ao retornarem vitoriosos são saudados por um coral de sacerdotes, Sarastro à frente, que se rejubilam com os iniciandos.

Próximo dali, Papageno ainda está atormentado, desconsolado sem a sua sonhada bem-amada. Canta com saudade e diz, diante de uma forca, que contará só até três para que Papagena reapareça.

Papageno está prestes a suicidar-se quando surgem os três Gênios da Floresta que exortam-no a tocar seu “glockenspiel” e assim fazer com que Papagena volte. Ele se recorda de seu instrumento mágico, toca-o e Papagena surge magicamente, tendo início o delicioso dueto “ Papagena-Papageno.”

Na cena final vemos a chegada da Rainha da Noite, das três Damas e de Monostatos, que havia passado para o lado da Rainha a fim de, usufruindo de seus poderes mágicos, chegar a seu intento:

seduzir Pamina. A Rainha, ensandecida ao ver Pamina e Tamino agora iniciados e membros da fraternidade que odiava, tenta invadir os domínios dos iniciados para derrotá-los definitivamente.

Chegam em meio a densa treva, os invasores portam tochas. Nesse instante, tem lugar uma grande tempestade, com raios e trovões, que obriga os invasores a se dispersarem. A noite vai aos poucos dando lugar à aurora. O sol surge e o ambiente ganha cada vez mais luz. Sarastro, o Grande Sacerdote, surge cercado pelos irmãos e sacerdotes e canta:


“A glória do Sol dourado

Conquistou a noite.

O falso mundo das trevas

Conhece agora o poder da

luz .”

Um majestoso coral encerra a ópera com louvores a Ísis e Osíris e aos iniciados:


“ Salve, novos iluminados!

Passastes pela noite

Louvamos a ti, Osíris.

Louvamos a ti, Ísis.

Pela força são vitoriosos

São dignos da coroa

A beleza e a sabedoria

Haverão de iluminá-los"

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