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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Bode e a Maçonaria - parte 01

Versão Salomônica





  1. Templo de Salomão.: A tradição do bode remonta ao Magnífico Templo de Salomão. O bode era o animal que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimônias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, a época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia em Levítico, capítulo 16. Conta-se que dois bodes eram levados, juntamente a um touro, ao lugar de sacrifício, como parte dos Korbanot (oferenda) do Templo de Jerusalém. No templo os sacerdotes sorteavam um dos bodes. Um era queimado em holocausto no altar de sacrifício com o touro. O segundo tornava-se o bode expiatório, pois o sacerdote punha suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava os pecados do povo de Israel. Posteriormente, o bode era deixado ao relento na natureza selvagem, levando consigo os pecados de toda a gente, para ser reclamado pelo anjo caído Azazel. Desta versão, autores relacionam com a Ordem, por nós termos como alicerce a lenda do Templo de Salomão e utilizarmos seu simbolismo. Sendo nós, os Pedreiros, aqueles bodes que são levado a frente do altar referido e salvo, indo para o mundo profano, o mundo selvagem.

Continua na Parte 02.
    Ir.: Fernando Mendes
    Knight Templar

domingo, 21 de outubro de 2012

Explorando a Magia Sagrada de Abramelin, o Mago

Explorando a Magia Sagrada de Abramelin, o Mago

Por: Aaron Leitch e-mail: aaron@leitch.net
Copyright(c)2004 C." Aaron Jason" Leitch
Home-page: http://kheph777.tripod.com

Tradução e Notas: Frater Goya (Anderson Rosa)

 

Enviarei um anjo adiante de ti para te guardar no caminho e te fazer entrar no lugar que eu preparei. Presta-lhe atenção e ouve a sua voz. Não deves contrariá-lo. Ele não suportaria a vossa revolta, pois nele está o meu nome. Se ouvires a sua voz e fizeres o que eu digo, serei o inimigo dos teus inimigos e o adversário dos teus adversários. [Êxodo 23: 20-22]

 
 
Hoje nós conheceremos o Santo Anjo Guardião. Muitos professores de vários caminhos espirituais dão ênfase a importância deste ser misterioso, enquanto cada um deles tende a traduzir algo diferente pelo termo. Em muitos casos, os povos estão recorrendo há pouco a um tipo de guarda-costas Angelical que os mantém (especialmente as crianças) protegidos dos perigos. Em outros exemplos, é tratado como um tipo de construção metafórica construída para as verdades espirituais mais profundas - uma incorporação de todas as coisas boas numa pessoa. Estudantes do Ocultismo Ocidental moderno poderiam estar mais familiarizados com a equação do Santo Anjo Guardião e o próprio Eu Superior da pessoa. Eu espero que esta composição ajude a fazer algum sentido no esclarecimento desse assunto.
Particularmente, vamos explorar um texto de magia obscuro do final de 1600 intitulado “O Livro da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago” (em seguida chamado “o Livro de Abramelin”). Este pequeno folheto - disponível em qualquer livraria ou on-line (Dover Publishing ISBN 0-486-2311-5.) - revela um procedimento ritual pelo qual um aspirante espiritual poderia preparar para invocar e unir-se com o seu próprio Santo Anjo Guardião. S.L. Mathers traduziu o livro de uma cópia francesa em finais do século 19, e desde então o Santo Anjo Guardião disseminou-se em muitas áreas do misticismo Ocidental moderno. Enquanto alguns aspirantes evitaram a filosofia espiritual Judaico-cristã dentro do texto, o conceito do Santo Anjo Guardião e a importância vital de obter contato com esta entidade teve uma tremenda influência no Hermetismo, no Rosicrucianismo e no Neopaganismo.
Supõe-se que o contato estabelecido com o Anjo da guarda é um empreendimento perigoso para o aspirante que está tentando invocar a mesma Voz de Deus na sua própria vida. Ainda, em cima disto, promete o livro mais adiante que - tendo obtido a cooperação do Santo Anjo Guardião - o aspirante pode continuar estabelecendo controle daí para diante, sobre todos os espíritos da natureza e infernais. É desnecessário dizer, que o Livro de Abramelin foi o material de fábulas no estilo de Lovecraft, e de lendas urbanas são fáceis de achar cercando o texto. Tentar a magia e falhar (e assim tornar-se insano) é uma das armadilhas mais famosas. Os talismãs na parte de final do livro, dizem, tendem a trabalhar por sua própria vontade. Apenas possuir uma cópia do texto, nós fomos advertidos, pode atrair desassossego espiritual ou até mesmo demônios hostis para sua casa!
É um alívio que poucas destas lendas obscuras sobre possuir, estudar, ou usar o livro se mostraram como verdades. Então, nós estamos livres para explorar o assunto de Abramelin e o Santo Anjo Guardião (ou "SAG") de várias perspectivas diferentes. Primeiro, daremos uma olhada no Livro de Abramelin - sua história, conteúdo, e uma análise breve do próprio Rito de Abramelin. Então, nós vamos voltar atrás no tempo para explorar o conceito do Guardião - dos professores do espírito mais antigos e Deuses Protetores para os Gênios ou Daemons da filosofia Platônica. Isto nos conduzirá numa discussão sobre filosofia Gnóstica clássica e como se assenta no conceito do Santo Anjo Guardião. Finalmente, oferecerei outra análise breve do conceito de SANTO ANJO GUARDIÃO – dessa vez usando a Qabalah, que é mais familiar para meus companheiros, estudantes do misticismo Ocidental.

Profissão de Maçom

 
 
"A profissão de maçom é a mais difícil de ser exercida, porque toda ela é praticar virtudes, vencer dificuldades, semear o bem nas terras do porvir e tornar a semear o bem que se colhe. Trabalhemos, eduquemos, cultivemos com solicitude e esmero as inteligências e os corações; exerçamos nossa profissão iniciando as novas gerações, realizando o progresso nas que hoje existem; e ao pisar estes umbrais do templo, ao inclinar nossas frontes ante a grandeza dos nossos símbolos, possamos estender os braços, louvar nossa missão e exaltar com o lábio agradecido nossas doutrinas e nossas convicções ao Supremo Criador dos mundos."



Guilhermo Matta, Grande Orador da Grande Loja do Chile, por ocasião da inauguração do Templo da Grande Loja de Valparaíso, em 30 de novembro de 1872



Texto retirado do jornal LIBERDADE E UNIÃO, órgão informativo da Loja "Liberdade e União, n. 1158", do Or.·. de Goiânia, Goiás.
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As três portas do Templo

As Três Portas do Tapete Schröder


Irmão Ubyrajara de Souza Filho



O Tapete no Rito Schröder é conhecido como a “A Planta do Templo de Salomão”, porque no drama ritualístico a ser desenvolvido na liturgia ele representa a ‘planta de trabalho’ da obra que está sendo construída (Templo de Salomão) e deverá permanecer aberta no centro da Oficina (Bauhütten), representada pelas paredes de tijolos que contornam o Tapete, local onde os maçons se reúnem para estudar a planta e trabalhar as pedras brutas que serão aplicadas na obra.
Existem também, nove símbolos em nichos e três portas fechadas contornando as bordas do Tapete, e distribuídos numa lógica de 3 x 3 em relação aos lados do Tapete. Essa distribuição nos remete a cadência presentes nas batidas e nas baterias dos graus da Loja quando ela está trabalhando.
O acesso ao local de trabalho pode ser feito pelas três portas fechadas indicativas dos locais de posicionamento dos três principais dirigentes da obra, representados no Tapete pelas três “jóias móveis” da Loja: no Oriente - Venerável Mestre (o “Esquadro”); no Ocidente - Primeiro Vigilante (o “Nível”) e no Sul - Segundo Vigilante (o “Prumo”). O Compasso por não representar qualquer oficial no sistema de Schröder (rito), não aparece no Tapete. Essas portas estão fechadas para que nenhum estranho possa enxergar o que está sendo desenvolvido pelo ritual no interior da Oficina.
Os maçons operativos sempre orientaram suas construções com a entrada para o Ocidente e de modo que as três portas do Tapete sigam a marcha do Sol.
A porta do Oriente, local do Venerável Mestre, indica a abertura da Loja, momento em que observamos o céu limpo (azul-claro) no Oriente, simbolizando onde nasce o sol para iniciar o dia e de onde emana a “Luz da Sabedoria”. Junto a esta porta encontra-se o Primeiro Diácono à direita do Venerável Mestre, responsável pela medida certa do andamento dos trabalhos, é representado pela Régua.
Na porta do Sul, ao Meio-Dia, quando o Sol encontra-se em sua plenitude de força e calor, está o Segundo Vigilante, responsável pela condução dos trabalhos da Oficina, e, portanto, sentado de frente para obreiros, representados nos Tapete pelas “jóias fixas”: os aprendizes (a “Pedra Bruta”, mais ao Ocidente, local de menos luz), os companheiros (“Pedra Polida”, em local mais iluminado) e os mestres (representado pela “47ª Proposição de Euclides”, substituindo a “Prancheta”, próximo ao Oriente, local de maior luminosidade) . O Martelo Pontiagudo (Escoda, Alvião, Camartelo), colocado à direita do Segundo Vigilante, representa o seu ajudante na execução da Obra, o Preparador, responsável pelos primeiros ensinamentos ao candidato, que ainda não virou aprendiz, em seu estado mais bruto da natureza.
Os irmãos entram e se retiram da Oficina pela porta do Ocidente, local onde o Sol se põe ao terminar o dia de trabalho e onde, simbolicamente, estão os que ainda não alcançaram o conhecimento maçônico pleno. Ai fica o Primeiro Vigilante, responsável pela recepção dos irmãos e pelo fechamento da Loja a Meia-Noite, quando o céu se apresenta nublado (escuro), e à sua direita, o Segundo Diácono, responsável pela verificação da cobertura da Loja, representado pela Trolha ou Colher de Pedreiro.
O Norte, escuro, como não recebe nenhuma luz, não precisa de porta.
Batendo de forma correta, as portas se abrirão.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Exemplo via França...

 
 
 
 
 
O novo Presidente da França, François Hollande, Maçom, com apenas 56 dias no cargo, surpreendeu o mundo com a execução de uma política Humanitária e voltada para a felicidade do cidadão francês comum.

- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuído pelas regiões com maior número de centros urbanos com os subúrbios mais ruinosos.

- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha ¤ 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " . Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."

- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.

- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.

- Estabeleceu um "bônus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.

- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.

- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.

- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de ¤ 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.


Resultado: Olhem que SURPRESA !!!


O spread com títulos alemães caiu, por magia . A inflação não aumentou. A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de junho, pela primeira vez em três anos.



Ir.'. "igualzinho" aqui, já pensou se Sarney & Cia., que vivem do suor do povo Brasileiro, iriam deixar e o prostituído PT e aliados não dariam apoio ou sustentação a medidas austeras, no fundo todos querem MAMAR.

Quando brasileiro entender que URNA não é pinico!

Que quando souber pelo menos LER é porque aprendeu com um PROFESSOR. (Que recebe menos que um guarda noturno!, pasmem! mas é verdade!).

Que todo poder emana do POVO e por ele deve ser exercido! (E para ele)!

Vamos ver o contra cheque de um faxineiro do senado ser maior ser maior do que de um Médico! E muito mais,


A C O R D A B R A S I L !!!!!!!!!!!!!!!!!!


Um senador ter vinte motorista para um só veiculo!

Que muitos funcionários públicos estão ilegalmente ganhando bem acima do teto constitucional, além das verbas de gabinete e da quadrilha que os cercam gastando o dinheiro público, sem prestar serviços para a nação brasileira.


É muita CANALHICE COM O POVO BRASILEIRO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Postado por Vindo dos Pampas às 8/23/2012 02:27:00 AM

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"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

Virtude 001

Alegrar-se com o bem dos outros é um princípio de felicidade em que nos temos de educar. Incomoda um mundo de “bota-abaixo”, que não sabe ver nem alegrar-se com o bem alheio. É já grande coisa entristecer-se e doer-se com o sofrimento do amigo, e quase todos somos capazes disso. Outra coisa é alegrar-se com o bem do próximo – isso é grandeza de alma!

in " Não há soluções, Há caminhos"
P. Vasco Pinto Magalhães
 
 
 
enviado por Luiz Couri

Chapeu na Maçonaria - uma visão a ser vista



Há quem diga que o uso do chapéu na Maçonaria se dá por influência da Realeza Européia e que o Chapéu é a “Coroa Maçônica” que demonstra a autoridade do Venerável Mestre e quando usada por todos “traduz a perfeita igualdade entre os Mestres.

Eu questiono estas instruções por ver algumas incoerências com o nosso princípio da IGUALDADE. O Venerável Mestre não tem poder sobre a Loja, ele apenas conduz os trabalhos, não há superioridade, há uma hierarquia ritualística que começa ao Meio-dia e termina à Meia-noite.

E se o chapéu fosse mesmo símbolo da maior autoridade presente como ficaria uma reunião com todos os Irmãos devidamente cobertos?

E temos na descrição do Chapéu, com suas abas caídas e seu tecido inferior, o simbolismo da humildade; sinceramente coroa não combina com humildade.

Os meus estudos me levam a crer (posso até estar errado, afinal sou um Maçom Especulativo) que o uso do Chapéu é uma herança judaico-cristã, pois todo judeu, pelo menos os ortodoxos, após a circuncisão usam um pequeno “gorrinho”, uma “calota” sobre a parte mais alta da cabeça, que eles chamam de “kipá”.

Ele é o ícone que indica “onde termina o homem” e mostra que acima de sua cabeça (compreensão), há algo superior, algo transcendental, onipresente, onisciente e onividente.

Este artefato de pano recebe em português o nome de solidéu.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Rito Misraim


Gostaria que compreendessem que vou tratar do Rito Misraim, conhecido também como Rito Judaico (ou dos Judeus), Rito Egípcio ou dos Egípcios, pois Misraim quer dizer egípcios.



Não confundam com o Rito Memphis-Misraim, eles têm uma forte ligação, mas não vou tratar dele, neste artigo.

Entre centenas de características interessantes a "Lenda" do Rito Misraim não está centralizada em Hiram, mas em Lamec, a passagem não está em Reis e sim em Gênesis!

Logicamente não cabe aquí a descrição da ritualística, mas fiquem atentos à algumas passagens, cada Irmão em seu Grau há de compreender o que eu quero dizer.

Após matar Abel, Caim tornou-se um andante errante e perdido pelo mundo, temendo por sua vida, manifestou seu medo de ser morto pelo crime que cometeu, então Deus disse: "Quem matar Caim será vingado SETE vezes" e colocou em Caim um SINAL, a fim de que ele não fosse morto por quem o encontrasse.

Caim teve um filho de nome HENOC. Henoc gerou Irad e Irad gerou Maviael; Maviael gerou Matusalém, e Matusalém gerou LAMEC.

E Lamec disse: "Se a vingança de Caim valia por sete, a de Lamec valerá por SETENTA E SETE". Lamec teve duas mulheres (Sela e Ada), Ada deu à luz a Jabel (pastor nômade) e Jubal (músico), Sela teve um filho de nome TUBALCAIM, e sabem qual era "profissão" dele? Foi trabalhador de martelo, e hábil em obras de bronze e de ferro.

Uma pergunta: Hiram Abif era pedreiro ou ferreiro-serralheiro? (ver 1 Reis, capítulo 7, versículos 13 e 14). Da mesma forma como não consta no Livro da Lei o fim de Hiram e dos três "J", a lenda tratada no Rito Misraim conta a morte de Jubal assassinado por três traidores Hagava, Hakina e Heremda.

Matusalém tinha cento e oitenta e sete anos quando gerou Lamec, ou seja 187 anos => 1+8+7=16=>1+6=7. Lamec teve vários outros filhos, entre eles NÓE (atenção Cavaleiro Noaquita) no seu nascimento disse Lamec: "Este nos consolará do trabalho e do cansaço de nossas mãos, causados pela terra que deus amaldiçoou".

Lamec morreu com setecentos e setenta e sete anos, com certeza é uma idade de Sete anos e mais... Eis a história de Nóe. Nóe era um homem JUSTO, e PERFEITO (agora quem não sabia de onde vinha a expressão, aprendeu), no meio dos homens que então viviam: ele andou com Deus e gerou TRÊS filhos, SEM, CAM e JAFÉ (ver Gênese, capítulo 6, versículos 9 e 10).

Passemos para a história do Rito propriamente dito: a criação do Rito se deu em 1788 na Itália e congregou um grupo muito heterogênico de membros, haviam protestantes, Generais de Napoleão e o próprio em carne e osso, Irmãos dos Altos Graus do Rito Escocês, Drusos, gnósticos, Templários e até Carbonários, segundo consta as sessões eram de alta espiritualidade e com grandes experimentos místicos.



O Rito possui 90 Graus divididos em quatro séries: Primeira Série chamada de Simbólica vai do Grau 1 até o 33, a Segunda Série chamada de Filosófica vai do Grau 34 até o Grau 66, a Terceira Série chamada de Mística vai do Grau 67 até o Grau 77 e finaliza com a Quarta Série chamada de Cabalística que vai do Grau 78 até o Grau 90; penso que citar os nomes de cada Grau, não vai acrescentar muito, alguns são iguais ao do Rito Escocês, outros acompanham a linha de pensamento do Martinismo, do Judaísmo, da Maçonaria Hermética entre outras culturas que influenciaram na criação do interessantíssimo Rito de Misraim.

Ao Presidente do Capítulo Rosa Cruz Reis Corrêa, Irmão Almyr Alonso que me honra permitindo que eu seja seu Mestre de Cerimônias. A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre os diversos ritos maçônicos existentes, fazer uma pesquisa e quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembre-se, todos nós independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.


Por Quirino

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tenha Fé... pois há justiça...



Conto do Julgamento



Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente

acusado de ter assassinado uma mulher.


 

Na verdade, o autor era uma outra pessoa muito influente do reino e por isso, desde o

primeiro momento procurou-se um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem inocente foi levado a julgamento e já temia o resultado: a forca.

Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta

falsa acusação.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um

julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz:

sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou

escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e em outro pedaço a palavra

CULPADO.

Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu

destino, determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu

CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se

livrar da forca.

Não havia saída, não havia alternativas para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem

pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou

um dos papéis e rapidamente o colocou na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual foi seu veredicto?

É muito fácil, respondeu o pobre homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos

que acabei engolindo o seu contrário.

Imediatamente o homem foi libertado.

Moral do conto: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o

último momento. Tenha Fé em aquilo que realmente acredita.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Participação da Maçonaria na Proclamação da República no Brasil !


 




A maçonaria brasileira nasceu com o Brasil, e esteve presente em todos os principais acontecimentos históricos e que culminaram no País que hoje vivemos. Diferente não poderia ser a sua participação na Proclamação da República.

"A partir de hoje, 15 de novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois pode-se considerar finda a Monarquia, passando a regime francamente democrático com todas as consequências da Liberdade – Assim iniciava o editorial da Gazeta da Tarde, da edição de 15 de novembro de 1889.

implantação de um Estado Republicano foi, sem dúvida, o fato histórico mais importante de nosso País e teve como líderes e idealizadores deste movimento, Maçons ilustres que hoje estão nos nossos livros de História, tais como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Campos Salles, Quintino Bocayuva, Prudente de Morais, Silva Jardim e outros mais.

A idéia republicana é antiga no Brasil; nós a vemos na Guerra dos Mascates (1710), na Inconfidência Mineira (1788), na Revolução Pernambucana (1817), na Confederação do Equador (1824), na Sabinada (1837) e na Revolução Farroupilha (1835-1845).

Portanto, o Brasil clamava pela República! Era uma questão de Tempo.

O Império Brasileiro estava desgastado e vagarosamente ruía-se. Iniciou a sua queda em 1870, após a Guerra do Paraguai, onde, mesmo o Brasil saindo vitorioso daquela campanha, o Exército, seu principal agente, não foi devidamente valorizado, causando sérios descontentamentos. A igreja, por sua vez queria a liberdade, pois, encontrava-se submetida ao padroado Imperial.

Mas o fato principal, que fez com que o Império perdesse a sua sustentação, foram as leis antiescravistas, defendidas fervorosamente nas Lojas Maçônicas Brasileiras. Leis como a do Ventre Livre (1871), dos Sexagenários (1885) e finalmente a Lei Áurea (1888).

Atentos a todos estes fatos, a Maçonaria, através de várias Lojas como a Vigilância e Fé, de São Borja – RS, Loja Independência e Regeneração III, ambas de Campinas - SP, aprovaram um manifesto contrário ao advento do Terceiro Reinado e enviaram a todas as Lojas Maçônicas do Brasil, para que tomassem conhecimento e que apoiassem esta causa. Mais uma vez a Maçonaria estava à frente para liderar um Movimento Democrático.

Em 10 de novembro de 1889, em uma reunião na casa do Irmão Maçom Benjamin Constant, onde compareceram os Irmãos Maçons Francisco Glicério e Campos Salles, que decidiram pela queda do Império. Benjamin Constant foi incumbido de persuadir o Marechal Deodoro da Fonseca, já que este era muito afeiçoado ao Imperador. Por fim, Deodoro assumiu o comando do movimento e Proclamou a 15 de Novembro de 1889, a República no Brasil.

Faz-se necessário aqui uma justiça ao Imperador D. Pedro II, um homem culto, ponderado, que contrariando a opinião pública, não lutou pelo trono, pois não queria ver derramado o sangue de brasileiros, demonstrando um alto sentimento altruísta, reconhecendo que para o Brasil este seria o seu novo e melhor destino.

E em resposta dada à mensagem ao Novo Governo diz:

“À vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir, com toda a minha família, para a Europa, deixando esta Pátria, de nós tão estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranho amor e dedicação, durante mais de meio século em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, pois, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo os mais ardentes votos por sua grandeza e prosperidade.”

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889
D. Pedro de Alcântara.


 
Segue, para o exílio, o Imperador, e com ele, meio século de história do Brasil imperial. Estava proclamada a República e voltavam as esperanças de se construir uma nova nação, dentro dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

No dia 21 de novembro, o jornal República Brasileira, publicava o seguinte trecho em seu editorial:

Comecemos de pensar. Esta República que veio assim, no meio do delírio popular, cercada pela bonança esperançosa da paz; esta República no século XIX que surgiu com a precisão dos fenômenos elétricos, sem desorganizar a vida da família, a vida co comércio e a vida da indústria; esta República americana que trouxe o símbolo da paz, que fez-se entre o pasmo e o temor dos monarquistas e a admiração dos sensatos - esta República é um compromisso de honra e um compromisso de sangue. (...)"

A exemplo de todos estes fatos devemos ter os mesmos atos de coragem que tiveram os maçons que hoje fazem parte da história da Humanidade. Temos a obrigação de agir para que, no futuro, sejamos citados pelos maçons que nos sucederem, e que, da mesma forma, os nossos nomes fiquem registrados, como cidadãos atuantes, na memória histórica de cada rua, cada bairro, cada cidade, cada Estado, por toda a Nação.

E que estes maçons do futuro tenham em nós, como tivemos nos maçons do passado, o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitária, mais justa e fraterna, portanto mais feliz.


Rogério Vaz de Oliveira
RIO NEGRO–PR

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