Há quem diga que o uso do chapéu na Maçonaria se dá por influência da Realeza Européia e que o Chapéu é a “Coroa Maçônica” que demonstra a autoridade do Venerável Mestre e quando usada por todos “traduz a perfeita igualdade entre os Mestres.
Eu questiono estas instruções por ver algumas incoerências com o
nosso princípio da IGUALDADE. O Venerável Mestre não tem poder sobre a Loja, ele
apenas conduz os trabalhos, não há superioridade, há uma hierarquia ritualística
que começa ao Meio-dia e termina à Meia-noite.
E se o chapéu fosse mesmo símbolo da maior autoridade presente
como ficaria uma reunião com todos os Irmãos devidamente cobertos?
E temos na descrição do Chapéu, com suas abas caídas e seu tecido
inferior, o simbolismo da humildade; sinceramente coroa não combina com
humildade.
Os meus estudos me levam a crer (posso até estar errado, afinal
sou um Maçom Especulativo) que o uso do Chapéu é uma herança judaico-cristã,
pois todo judeu, pelo menos os ortodoxos, após a circuncisão usam um pequeno
“gorrinho”, uma “calota” sobre a parte mais alta da cabeça, que eles chamam de
“kipá”.
Ele é o ícone que indica “onde termina o homem” e mostra que
acima de sua cabeça (compreensão), há algo superior, algo transcendental,
onipresente, onisciente e onividente.
Este artefato de pano recebe em português o nome de solidéu.
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