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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

terça-feira, 26 de março de 2013

Companherismo ... .:.



Se a Tradição hermética deixou seus vestígios na Maçonaria, os deixados pelo Pitagorismo não são menos importantes, e até poderiamos dizer que é, junto com o judaico-cristianismo, uma das mais significativas, até o ponto de não ser possível compreender o que é a Maçonaria sem essa referência pitagórica. Numerosos símbolos maçônicos denotam sua procedência pitagórica, ou, pelo menos, mostram uma identidade palpável com alguns dos símbolos mais importantes da confraria fundada pelo mestre de Samos. É o caso, por exemplo, da conhecida "estrela pentagramática" ou pentalfa, de suma importância na simbologia do grau de companheiro (onde recebe o nome de "estrela flamejante"), e que os pitagóricos consideravam como seu signo de reconhecimento e um emblema do homem plenamente regenerado. Mas é na aritmética sagrada, ou seja, na simbologia dos números em sua vertente cosmogônica e metafísica, onde se observa mais claramente a presença do pitagorismo na Maçonaria. Ambas as tradições dão ênfase ao sentido qualitativo dos números, por sua vez estreitamente vinculado ao simbolismo geométrico, que também, por seu lado, está diretamente relacionado com a construção do templo exterior e do templo interior. Neste sentido, deve ser notado que, no frontão da Academia de Atenas, Platão fez gravar uma inscrição que rezava: "Que ninguém entre aqui se não é geômetra", sentença que unanimemente se atribui aos pitagóricos, e que poderia perfeitamente estar gravada no pórtico de entrada da Loja maçônica. Do mesmo modo, a Unidade ou Mônada divina estava simbolizada entre os pitagóricos por Apolo, o deus geômetra primordial que, mediante a "lei invariável do número" que extrai dos acordes musicais de sua lira, estabelece o modelo ou protótipo pelo qual se rege a harmonia da vida universal. E não é, no fundo, o Grande Arquiteto maçônico, que com o esquadro e o compasso determina a estrutura e os limites do céu e da terra, da mesma forma que o Apolo pitagórico? No que se refere ao Cristianismo, é indubitável que dele procedem numerosos e importantes elementos doutrinais integrados na simbologia e no ritual maçônicos. Esta integração se viu favorecida pela convivência que, durante praticamente todo o período Medieval, os grêmios de construtores mantiveram com as ordens monásticas e de cavalaria, especialmente a dos templários. Questionar ou desconhecer este aspecto cristão tanto da antiga como da atual Maçonaria, é privá-la de uma parte essencial de sua própria identidade tradicional, além de demonstrar com isso uma ignorância completa sobre o esoterismo cristão, que é, precisamente, o que, em grande medida, foi absorvido pela Ordem maçônica. Só um dado, porém sumamente significativo: os santos padroeiros e protetores da Maçonaria são os dois São João, o Batista e o Evangelista, e como já se disse a Loja é denominada "Loja de São João".
À presença hermética, pitagórica e cristã, há que se acrescentar a da tradição judaica, surgida do tronco de Abraão da mesma forma que o Cristianismo e o Islã. A tradição hebraica transmitiu à Maçonaria fundamentalmente os mistérios relativos às "palavras de passe" e às "palavras sagradas", todas elas procedentes do Antigo Testamento, se bem, é verdade, que também se encontram palavras e nomes sagrados de origem cristã, concretamente nos que se denominam os "altos graus" maçônicos. De certo modo, na Maçonaria confluem a Antiga Aliança e a Nova Aliança formadoras do judaico-cristianismo, que se constituiu em uma só tradição durante os períodos mais florescentes da Idade Média. Não é exagero afirmar que essa constituição foi possível graças a própria Maçonaria operativa, que neste sentido desempenhou um autêntico trabalho de "ponte", muito especialmente no que se refere ao âmbito da construção e da arquitetura. Como mais adiante teremos ocasião de assinalar, as palavras de passagem e as palavras sagradas se relacionam com a busca da "Palavra perdida", busca que concentra em grande parte o trabalho de investigação simbólica do maçon. Igualmente, a concepção simbólica da Loja -como o templo cristão-, está baseada no desenho geométrico do templo de Jerusalém (ou de Salomão), e o arquiteto que dirigiu as obras deste templo, o mestre Hiram, passa a ser um dos míticos e legendários fundadores da Maçonaria.
Depois deste quadro geral, no qual muito superficialmente apontamos quais, a nosso juizo, são as mais significativas influências tradicionais presentes na Maçonaria, vamos ver na continuação, sobre o plano da história, de que forma essas influências penetraram e se converteram em parte constitutiva desta tradição. E, se bem que não tratemos aqui especificamente da história da Maçonaria, pensamos que trazer à memória certos feitos históricos talvez pudesse fazer-nos compreender em maior profundidade alguns símbolos maçônicos que, de fato, se forjaram à luz dessas múltiplas heranças. Além disso, a história é também uma simbologia sagrada ligada ao porvir cíclico e ao destino dos homens e das civilizações.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Il Re e la Regina

Il Re e la Regina



Ciò che è in basso

È come ciò che è in alto;

e ciò che è in alto

è come ciò che è in basso;

per compiere il miracolo

di una cosa unica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Il re e la regina sono il Sole e la Luna, e come è descritto nella seconda legge della tavola di smeraldo, in loro è racchiuso il mistero del macrocosmo e del microcosmo la duplice espressione del creato. Sono le due polarità poste alla base del triangolo, stato che viene considerato nefasto poiché esotericamente rappresenta le due energie opposte che si fronteggiano, il binario, ANDROGINIA, ma necessario affinché un essere si manifesti nella completezza. E’l’immobilità creata dall’equilibrio delle due forze, una condizione transitoria e molto delicata della via iniziatica. Sono la rappresentazione dell’incontro del discepolo col suo maestro spirituale, o del fedele col sacerdote, o dell’incontro iniziale dell’analista con il suo paziente. La stretta delle loro mani sinistre sta a indicare il passaggio di energie tra i due esseri opposti, quello che in psicoanalisi viene detto transfert, un momento come gia detto molto delicato per i due individui per la precarietà che si viene a formare tra i due opposti. Questa condizione viene superata grazie all’aiuto dell’energia spirituale che unisce i quattro elementi, qui viene raffigurata dalla discesa della colomba che unisce i quattro fiori tenuti nelle loro due mani destre con un quinto fiore tenuto nella sua bocca. Rappresenta anche la possibilità dell’essere umano di sentirsi ultravivente, e quindi di poter operare a livello creativo nel rispetto delle due energie. Purtroppo le due polarità non sono mai pure, ma ognuna è contaminata dall’altra, generando condizioni più o meno attive o passive. Noi spesso viviamo la nascita come evento assolutamente positivo, dicendo che è appena cominciata una vita, quando invece è cominciato la sua morte. Vedere Dio soltanto nella sua espressione positiva è sbagliato, poiché la potenzialità creatrice risiede nell’armonico equilibrio tra le due forze, ecco perché dobbiamo abituarci a vedere la perfezione su un piano diverso di bene e di male e precisamente in quella unità che ha in Sé il bene il male e il neutro, in una visione più ampia del tutto e del nulla. Il negativo è la forza che si dissolve per ricreare, il positivo è la creazione che contiene in sé la dissoluzione. Tutto questo processo è quello che accade anche tra le due cellule uovo maschile e femminile, che dopo essersi incontrate si dividono per formare una nuova creatura. E’ questa l’unione del simile con il simile, che simboleggia il matrimonio con un essere che diventa il Sé.

L’INDIVIDUAZIONE

segunda-feira, 18 de março de 2013

ELEMENTO AR

 



Este elemento é o mais perfeito exemplo maçônico das mil interpretações de um mesmo símbolo, da possibilidade da interação com elementos diversos e opostos. É o símbolo da vitalidade, porque sabemos que o ar genericamente representa o oxigênio. Bioquimicamente falando sem a ajuda do oxigênio os corpos não produzem energia, nos sistemas aeróbios, ele age no final do processo ajundando-se aos hidrogênios que são liberados durante a produção da energia. Expressões do tipo: - Falta-me ar, estou sem vida. Não são apenas românticas, são reais e concretas. Ao mesmo tempo temos o mítico da relação matéria e espírito. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se ALMA vivente” (Gênesis 2:7). Para os que gostam de numerologia, peço que observem que o oxigênio na sua formula molecular O2 é que da vida ao homem, mas é a molécula O3 (ozônio) que protege a vida no planeta do homem. Dos quatro elementos básicos (terra, fogo, água e ar), ele é o único que não podemos ver, mas sentimos sua presença e força, assim sendo naturalmente o associamos com o lado espiritual. A primeira parte do ato respiratório é chamado de INSPIRAÇÃO (quando o ar penetra nos pulmões), mas também é o estado da alma quando influenciada por uma potência sobrenatural. A mitologia sempre associou os elementais do ar (silfos, elfos e fadas) as influencias artísticas e a pratica do bem, mas ao mesmo tempo o elemento ar, também é emblema da vida humana, com suas paixões, tumultos e dificuldades, é o que chamamos de “mudança de tempo”. Quem de nós não viveu um momento em que os céu da vida estava claro e tranquilo e de repente no horizonte surgem nuvens tenebrosas. A tempestade desaba sobre nós e temos que continuar a viagem da existência sob intensos ruídos (trovões) e vencendo os obstáculos desse fluxos e refluxos da maré da vida. Os furacões e tornados são os ódios e as traições que ferem o homem virtuoso. Mas, em menor escala de intensidade, é o deslocamento do ar que impulsiona as velas dos barcos, é preciso então reconhecer neste elemento a dose certa. No homem representa a necessidade de avaliar seus rumos. Não adianta bons ventos, se você não sabe onde quer chegar. A vida é uma luta, mas não se luta contra a vida, cuidado com seus interesses e ambições. Em uma caminhada natural, o ar que o circula, se manifesta em forma de brisa que refresca. O “melhor ar” está no nível do seus pés e não no topo das altas montanhas. Não perca o “fôlego de Deus” em grandes escaladas que podem levá-lo a ter uma vida cheia de embaraços. A segunda parte do ato respiratório é chamado de EXPIRAÇÃO, que é a ação de expulsar pelos pulmões o ar inspirado, no figurativo é o prazo em que termina um tempo estabelecido. Respire este elemento conscientemente, ele faz parte do elemento água, mantém o elemento terra saudável e o elemento fogo ativo. O Homem como ALMA vivente, deve saber inspirar e expirar espiritualmente, evitando assim longas EXPIAÇÕES.

domingo, 10 de março de 2013

Estamos todos Viciados???

Segue o texto citado no post anterior no texto do Quirino...
 
 
 
Se vício é uma conduta incontrolável, que nos supera, a sensação é que está fora das nossas mãos. Quando viciados, supervalorizamos algo na frente de tudo, inclusive do outro. Alcoólatras supervalorizam o álcool, sem ele acham que não vivem. Além dos vícios de álcool, drogas, comida, não será que também somos viciados nos nossos sentimentos e emoções? Dar tanta ênfase aos sentimentos ruins não seria um vício?

Acompanhem meu raciocínio, quando estamos com angústia, tristeza, raiva, mágoa, ódio, ou ressentimento, não focamos nas prioridades do momento. Estamos 100% dedicados ao trabalho, aos estudos, aos nossos deveres quando nos sentimos mal? Ou estamos nos permitindo fazer tudo mais ou menos porque estamos nos sentindo tristes, magoados, rancorosos e assim por diante? Não será então que estamos supervalorizando nosso estado de ânimo? E a supervalorização de algo não seria um vício?

O “se deixar levar pelos sentimentos” não seria muito arriscado e destrutivo? Não estaríamos, sem perceber, alimentando nosso ego, focando constantemente no nosso estado de ânimo? Se estamos o tempo todo exigindo estar bem e em equilíbrio para cumprir nossas tarefas 100%, estamos viciados? Se estamos alimentando e focando emoções negativas, justificando nossas condutas e carências, não será que estamos viciados?

Pelo que entendo, as emoções e os sentimentos são ferramentas para exclusivamente nos informar do nosso estado de ânimo, assim podemos corrigi-lo alcançando equilíbrio e felicidade.

Será que, se usarmos as emoções e os sentimentos exclusivamente como informação, tiraremos nossos vícios? Que tal experimentar?



Muita Luz

Anna Barkblom

Maçonaria não é coisa só de homem?

Por Quirino
 
 
 
Na verdade o título foi só para assustar e despertar no Irmão uma atitude defensiva. - OPA! – Eu sou homem e sou Maçom! Bom, pode parecer estranho, mas ser Maçom é “uma coisa” e Maçonaria “outra coisa”. Segundo o Dicionário de Maçonaria do Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo, além das explicações etimológicas, aprendemos que Maçom é um membro da Maçonaria operativa ou especulativa. Mas nós sabemos que há diferenças entre membros da Maçonaria, principalmente entre os que vestem o avental e os que se paramentam. E o que dizer sobre o duplo sentido da expressão “profanos de avental”? Sobre Maçonaria temos as mais diversas definições. Particularmente, divido o conceito entre passado e presente. Nos primórdios, Maçonaria era uma sociedade secreta, política, iniciática, corporativista, solidária e formada por homens que desenvolviam trabalhos manuais (Maçons Operativos). Atualmente, Maçonaria é uma sociedade apolítica, iniciática, altruísta, humanista e formada por pessoas que desenvolvem trabalhos sociais e filosóficos (Maçons Especulativos). Antes que algum Irmão pense que estou caminhando sobre as areias movediças da pregação da Maçonaria Feminina, peço que separe Maçonaria de Ritos Maçônicos e Direitos Universais de limites (landmarks). MAÇONARIA É UMA ORGANIZAÇÃO FAMILIAR. E não é o Irmão Quirino que prescreve isto, todos nós já fomos chamados a responsabilidade que com a aceitação de um novo membro na Loja, vamos dar um novo Irmão à FAMÍLIA MAÇÔNICA UNIVERSAL. Salvador Minuchin é um psicólogo argentino que define família como um grupo de membros que se organizam e se relacionam através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ou função, onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. “A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais”. O resumo desse artigo está na correção do título: MAÇONARIA NÃO É “COISA DE HOMEM”, o correto é: MAÇONARIA NÃO É “COISA DE HOMEM”. Querido Irmão se o GADU lhe concedeu a graça de uma família, não procure apenas dar-lhe bens materiais. Compartilhe O QUE VOCÊ APRENDEU (não como aprendeu), dedique pelo menos um vez por semana a intercambiar com a cunhada e sobrinhos um texto edificante, sem lições de moral ou a vaidade do conhecimento, apenas o carinho de desenvolverem juntos. O Irmão Valdemar Sansão nos ensina: “A sensibilidade feminina, é o grande dom para o desenvolvimento de um perfeito trabalho, pois somente a mulher é capaz de aliar a razão e o coração, a compreender as carências dos mais necessitados e sobretudo utilizar a sua perseverança em busca de melhores soluções.” Portanto Maçonaria não é coisa só de homens, por isto nas organizações maçônicas temos as Fraternidades Femininas, a Ordem Internacional das Filhas de Jó, as Abelhinhas, a Ordem DeMolay, os Escudeiros, a Ordem Estrela do Oriente, etc. A Maçonaria é uma Ordem Universal formada por pessoas de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, para que o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal. Como subsídio intelectual, a partir desse número, encaminharei em anexo um postal/mensagem, delicadamente feito pela escritora Anna Barkblom. Imprima ou encaminhe para a cunhada e sobrinhos, mas não se esqueça de fazer uma dedicatória amorosa e trocarem interpretações sobre o conteúdo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Prazer, o bode de ISRAEL, vulgo bode da Montanha...!!!


53-deds-068-web33.jpgO sol vai ainda demorar uma hora para sair. Mas já tenho luz para fotografar. Em silêncio, caminho pelo gramado que vai da recepção até uma ribanceira. De lá, terei uma vista sobre o Mar Morto e as montanhas.

Quando chego perto, observo uma silhueta. É uma fêmea! Ela caminha lentamente, passa por trás de uma árvore e reaparece. Como pano de fundo, tenho agora a água do lago. A Nikon dispara de forma contínua, até o bicho descer no penhasco.

Fico animado. Confiro as imagens e o perfil da cabra está bonito. Ao chegar à ribanceira, descubro uma meia dúzia de outros animais. Como conseguem chegar no alto do precipício e caminhar por esses barrancos tão íngremes?

Uma das respostas: suas patas são fortes e pequenas e escolhem o lugar do próximo passo com a intuição correta.

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Um ibex, bode selvagem, se esquenta no sol da manhã; ao fundo, o azul do Mar Morto e as montanhas da Jordânia.

O ibex do Mar Morto é a Capra ibex nubiana. Segundo os biólogos que a consideram uma espécie distinta da cabra selvagem europeia, seu nome seria mais simples: Capra nubiana. O animal vive entre o deserto da antiga Núbia (hoje Sudão e Egito) até os da península Arábica. Em Israel, após as guerras das últimas décadas, o ibex estava prestes a desaparecer. Mas o esforço do INPA (Israel Nature and Parks Authority) fez que o rebanho de ibex crescesse. O sucesso dessa iniciativa de conservação deu ao ibex visibilidade nacional e um belo macho faz parte da logomarca do INPA.As autoridades israelenses consideram que o animal possui, no país, o status de conservação vulnerável na zona desértica e raro no litoral do Mediterrâneo. A expansão da agricultura e a competição por alimentos com animais domésticos continuam sendo as principais causas da ameaça à espécie. Mas, ao contrário do que acontece nos países vizinhos (Jordânia e Egito), em Israel o ibex é protegido por lei e não é caçado.

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Um jovem casal no meio da encosta: o macho (à esquerda) possui chifres maiores que os da fêmea.

O sol aparece com toda sua força e o pelo castanho do animal ganha mais brilho. Decido descer a ribanceira (pela estrada, pois não sou bode selvagem) para encontrar outros rebanhos. Os chifres curvos de alguns machos chegam até um metro de comprimento. Mas são suas barbichas longas e escuras que dão um toque de nobreza ao animal.

LETRA “G”

Por Quirino 

 
 
   É interessantíssimo e às vezes até louvável a capacidade que temos em enxergam apenas aquilo que a mente  quer ver. Às vezes se torna um grande perigo, criamos dogmas e verdades mentirosas. Precisamos ter o discernimento de que símbolos não são fantasias. Como adultos, sabemos o simbolismo do Papai Noel, o “Bom Velhinho” tem sua função na sociedade e até pode ser fonte de singelas instruções, logicamente variando da idade/grau com quem ele interagir. Na Maçonaria temos vários símbolos que à medida que ganhamos idade/grau, eles adquirem novos significados. Então devemos ter a consciência que temos Símbolos DA MAÇONARIA e Símbolos DE RITOS MAÇÔNICOS. A Corda de 81 Nós, tem mais de 81 significados, dependendo do Rito Maçônico e de que Grau! A letra “G” DA MAÇONARIA significa APENAS UMA COISA. Por outro lado, ouvimos e lemos que o “G” significa: Grande Geômetra, Ghimel, Gama, Geração, Gênio, Gnose, Gomel, Glória, God, Gibur, Gibaltrar, GADU, Gamel, Gravidade. Alguns significados têm até certa ordem dentro do Grau que se esta trabalhando, ou melhor, SOMENTE PARA AQUELE GRAU, DAQUELE RITO, DENTRO DO CONTEXTO DAQUELA INSTRUÇÃO. Mas não podemos generalizar, Gamel, começa com a letra “G” quer dizer “O Grande Todo”, é usado em um grau superior do Rito de Heredom, mas não significa Deus. Assim como associar a letra “G” a God (deus em inglês) é exemplo de apenas enxergar o que a mente quer ver. GADU então é fantástico! Imaginem, G.’.A.’.D.’.U.’. é a forma “reduzida” de Grande Arquiteto do Universo, o “G” seria então a redução do reduzido? O pior que o “G” de G.’.A.’.D.’.U.’. é o adjetivo (grande) do substantivo Arquiteto, então entre o Esquadro e o Compasso deveria haver a letra “A”, nesta linha de raciocínio não seria mais lógico? Cada coisa tem seu lugar (rito) e hora (grau). Como somos Maçons Especulativos de uma Maçonaria Simbólica, a letra “G” nos passará muitas instruções e reflexões. Mas quando formos indagados por pessoas da sociedade comum, (por que no vidro de nosso carro tem um adesivo com a letra G, ou no pin que usamos), devemos saber o que responder sem fantasias e falso esoterismo. O significado da letra “G” DA MAÇONARIA é simplesmente GEOMETRIA. Os Maçons como homens de bons costumes, usam os instrumentos de arquitetos (esquadro e compasso) e avaliam (medem) a realidade (acontecimentos/terra) para atuarem como construtores sociais no desenvolvimento de uma sociedade mais Justa e Perfeita. (Geometria em grego antigo: γεωμετρία; geo = "terra", metria = "medida").

sábado, 2 de março de 2013

O Criador como geômetra e arquiteto




Dito isso, que cremos foi necessário para aclarar certas confusões que existem em torno da Maçonaria, tentaremos explicar, a seguir, algumas dessas heranças simbólicas que esta Ordem recebeu de outras formas tradicionais, ainda existentes ou já desaparecidas. Do Hermetismo a Maçonaria recolhe, em parte, a riqueza da simbologia alquímica, que inclui os ensinamentos e vivências dos processos de transmutação psicológica que levam do estado profano à realização espiritual. O simbolismo dos elementos, relacionados com as energias purificadoras da natureza, é de suma importância no rito da iniciação maçônica. Neste sentido, a "Câmara de Reflexão" maçônica vem a ser o mesmo, e cumpre idêntica função simbólica que o athanor hermético: um espaço fechado e íntimo onde se produzem as mudanças de estados regenerativos exemplificados pela gradual "sutilização" da matéria densa e caótica do composto alquímico. Igualmente, os diversos objetos simbólicos que se encontram na "Câmara de Reflexão" são quase todos de origem alquímica e hermética, como por exemplo as três taças contendo enxofre, mercúrio e sal, sem esquecer das siglas V.I.T.R.I.O.L., e a bandeirola com as palavras "Vigilância e Perseverança", as quais se referem ao estado de vigília permanente e paciência de que deve armar-se o alquimista em suas operações. Por outro lado, existem interessantíssimas analogias entre o processo de transmutação da "matéria caótica" alquímica e o desbastar da "pedra bruta" na Maçonaria, pelo que se pode fazer uma transposição totalmente coerente entre o simbolismo alquímico e o simbolismo construtivo e arquitetônico. Dessa maneira, a iniciação hermético-alquímica está presente por igual nos três graus maçônicos (de aprendiz, companheiro e mestre), que reproduzem as três etapas da "Grande Obra", que incluem uma morte, um renascimento e uma ressurreição, respectivamente. Enfim, as leis herméticas das correspondências e analogias entre o macro e o microcosmos estão resumidas e sintetizadas no esquema geral do templo ou Loja maçônica, verdadeira imagem simbólica do mundo.

Enviado por Luiz Couri

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