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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

terça-feira, 5 de junho de 2012

Elemento Água


ELEMENTO ÁGUA


Não é privilégio nenhum da Maçonaria o uso do elemento água em sua simbologia. Na verdade devemos deixar bem claro que a Maçonaria Especulativa praticada em mais de 1000 formas ritualísticas, buscou nas religiões, nas ciências exatas, nas filosofias, em fim, buscou no mundo físico e metafísico, elementos que codificados em símbolos pudessem perpetuar uma instrução. A água basicamente serve para duas coisas nutrição e limpeza. A limpeza que ultrapassa os aspectos materiais é chamada de purificação. Purificar é retirar nódoas, apresentar-se perante o imaterial (puro) com o menos possível de impurezas. Na Maçonaria Simbólica a água por suas três características físicas (incolor, inodoro, insípida) representa a vida maçônica. É assim que dever ser o Maçom, ele precisa ser leal e transparente (incolor), não pode espalhar pelos quatro cantos seus feitos, as ações devem ser executadas sem “perfumaria” (inodoro). Sua presença deve ser discreta, não deve se destacar pelas cores e brilhos das comendas (insípido). Visualizar um curso de água nos permeia com grandes reflexões. Todos nós nascemos “pequenos”, somos apenas uma pequena mina d’agua, durante nosso curso/vida é que nos tornamos maior, e o “crescimento” só acontece com nosso contato com os que estão a “nossa margem”. Os afluentes são as “incorporações de conhecimento” e se conseguirmos chegar à foz (Delta), nos incorporamos ao grande oceano da vida. Durante a existência, se estivermos como um rio cheio de pedras devemos aprender a contornar os obstáculos, se a quietude nos tornar um lago, devemos aproveitar para cuidar do nosso interior, e que nosso “espelho d’agua” reflita os céus e as coisas do alto. Mas há também as corredeiras e grandes quedas, essas são as mais importantes. Fragmentam-nos e às vezes nos colocam como pequenas gotas de chuva. Mas é justamente neste momento que temos contato mais íntimo com o elemento ar (as coisas espirituais). “Oxigenados”, lá no final da queda, nos reagrupamos e seguimos o curso da história. Empédocles foi um filósofo grego que disse que a água era um dos quatro elementos presentes na natureza, juntamente com o fogo, terra e ar, porém era tratada como a substância básica do Universo. O nosso próprio planeta, não deveria chamar-se Terra, mas Planeta Água, somos um planeta azul e não marrom. A molécula de água é formada por dois elementos, mas para estabilizar esta dualidade, necessário que estejam presentes três átomos. É interessante pensar que dois gases (espíritos/etéreo) se juntam para formar um líquido (matéria). Os cristãos, os muçulmanos, os hindus, os islamitas, os xintoístas e muitos outros segmentos, praticam o batismo/imersão/lavagem com a água, simbolizando o nascimento de um novo ser, purificado com remissão dos pecados/erros. O Maçom ao ter suas mãos purificadas deve sempre se lembrar que elas jamais deveram ser instrumentos de ações desonestas, em suas mãos estão as digitais, sua assinatura única e universal. Toda e qualquer ação levará sua impressão. A ciência proclama que há três estados para a água: sólido, líquido e gasoso, hoje descobri um quarto estado que tem características dos outros três. É sólido, por ser tátil, tem peso e arestas que arranham e machucam. É liquido por escorrer e passa a sensação que está causando uma grande erosão. É gasoso porque evapora e ocupa rapidamente o ambiente, nos deixando sem ar. Este estado da água chama-se lágrima. É o primeiro natal que passo sem minha esposa, preferi a solidão da casa a compartilhar um semblante triste. A morte não é ruim para quem vai é apenas péssima para quem fica. Há muitos anos atrás em um formulário de admissão respondi que acreditava na existência de um Princípio Criador e na imortalidade da alma. Na noite de 24 para 25, fiz minhas orações em prol dos Irmãos, acendi uma vela e escrevi várias cartas para ela, estão sobre a mesa. No Livro da Lei, em Salmo 56.8 lemos: “Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre: não estão elas inscritas no teu livro?” Que Assim Seja!

MASMORRAS AO VÍCIO!!!


MASMORRAS AO VÍCIO

A palavra masmorra é de origem árabe, que na época dos Mouros designava o celeiro subterrâneo, que também servia de cárcere. Com o contato com a civilização européia a palavra perdeu o sentido de “depósito de alimentos” para ser usada somente como ergástulo, enxovia, calabouço, cárcere, cadeia, masmorra e prisão. É neste sentido que realmente os Maçons devem utilizar a pá da vontade, a picareta da determinação e a alavanca da moral para cavarem, o quanto mais fundo poderem, um aposento sombrio e triste para tudo aquilo que avilta o homem. Não devemos nos preocupar com o mal, mas com os HÁBITOS que desgraçadamente nos arrastam até ele. O vício é uma impetuosa propensão que nos atormenta e insufla nossas vis paixões. Sem a menor intenção de ser moralista, mas alertando que ser um “Homem Livre e de Bons Costumes” exige a prática da Virtude. Que nada mais é do que o oposto ao Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito"). Se o Irmão tem algum hábito repetitivo que degenera ou lhe causa algum prejuízo e aos que com você convivem, está passando da hora de compreender que em nossos labores trabalhamos para adaptar nosso espírito às grandes afeições e a só concebermos idéias sólidas de virtudes, porque somente regulando nossos hábitos pelos princípios da moral, é que poderemos dar à nossa alma o equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a Ciência da Vida. Nos arredores da cidade de Patrocínio há uma enorme cratera de aproximadamente 16 km de diâmetro. Durante muito anos, especulou-se que sua origem era vulcânica, contudo, não existem provas concretas de atividade vulcânica. Observando melhor as características geologicas, surge a possibilidade da cratera ter sido formada pelo impacto de um asteroide. De maneira simbólica vejam um asteróide como um “pequeno vício”, afinal está tão distante de nós que parece pequenininho. O “hábito repetitivo” ou simbologicamente – o tempo - vai aproximando este asteróide/vício de nós e quando menos esperamos, ele (vício/asteróide) está enorme e preste a nos causar um “grande buraco” (cratera). Faltam apenas 3 semanas para completarmos o ano de 2011. Tempo mais que suficiente para iniciarmos a construção de Templos pessoais à Virtude e Masmorras profundas aos nossos vícios. Margaret Mead foi uma antropóloga norte-americana, nascida em 16 de dezembro de 1901 que resumiu a relação virtude e vício com a seguinte frase: “A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício é quando se tem o prazer seguido da dor”.


A Maçonaria e seus feitos no Brasil



As corporações de ofício se expandiram e se consolidaram ao longo da Idade Média Baixa — no período compreendido entre os séculos 12 e 15 — como conseqüência das grandes transformações infligidas à supremacia feudalista. O fenômeno derivou da concentração de comerciantes, artistas e artesãos ao redor dos burgos formados por castelos e mosteiros, de que se originaram vilas e cidades. Buscavam proteção e segurança para viver e trabalhar ao abrigo das fortificações e muralhas que cercavam os monastérios e as residências dos barões feudais. Com o fim do trabalho servil, a diminuição do domínio clerical e o fortalecimento dos poderes do monarca, que se robusteciam velozmente, formou-se a burguesia, constituída de profissionais dessas corporações ou guildas e hansas — as primeiras reunindo os artesãos e artistas, e as últimas ,os comerciantes. Tais organizações tinham o escopo de resguardar seus negócios, estabelecer os preços dos serviços e disciplinar o sistema de trabalho de seus membros. As pessoas que já as integravam ou que pretendiam a elas se integrar tinham que se submeter às regras antes estabelecidas se quisessem seguir um ofício: quem desejasse ser um artesão teria que começar como aprendiz, depois passar a companheiro e, só bem mais tarde, poderia chegar a mestre. Das corporações de ofício que atuavam na Escócia e que, para preservar seus interesses, reuniam-se secretamente, nasceu o embrião das lojas maçônicas especulativas — com similar estrutura gradativa das corporações de ofício: aprendiz, companheiro e mestre —, assim chamadas porque delas poderiam participar não apenas os membros de uma única corporação, mas outras de ofícios distintos. Para que pudessem agir sem embaraços, foram, em 1583, legitimadas pelo rei Jorge VI da Escócia. Em 1646, fundou-se a loja maçônica de Warington, na Inglaterra. Em 1689, expandiu-se a entidade para a França com a implantação de uma loja pioneira em Saint-Germain-en-Laye. Não pararam mais de se alastrar pela Europa. Fala-se que, na Inglaterra, todo o antigo almirantado inglês era constituído de maçons. Por motivos políticos entre a Escócia e a Inglaterra, as lojas escocesas deram início à formação do Grande Oriente e, na Inglaterra, as Grandes Lojas — potências maçônicas até hoje existentes. Os dois principais ritos maçônicos — forma pela qual se identificam, se organizam e se comunicam os maçons — são o Escocês Antigo e Aceito e o Francês ou Moderno. Em 1730, se instalaram na Filadélfia, nos Estados Unidos.

A proclamação da independência americana, em 4 de julho de 1776, teve o patrocínio delas. Thomas Jefferson e Benjamin Franklin eram maçons, 14 dos presidentes americanos também. O mesmo diga-se da Revolução Francesa, que adotou a trilogia liberté, égalité ou la mort —, que, embora nada tenha a ver com o triângulo da maçonaria, teve sua inspiração e participação. Um de seus símbolos mais emblemáticos é o triângulo, representando cada um de seus lados os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Essa a razão de conservar-se na bandeira do Estado de Minas Gerais a mesma divisa ilustrada com a expressão latina libertas quae sera tamen — liberdade ainda que tardia — que resumia o espírito da Conjuração Mineira. Em Portugal, a maçonaria teria chegado pelas mãos de ingleses, conforme alvará de autorização do Grão-Mestre inglês lorde Weimouth, em 1730. No Brasil, há controvérsia sobre o tema. A primeira loja, com o nome de União, teria formalmente se instalado no Rio de Janeiro, em 1800. Em 1802, foi a vez da Bahia, com as lojas Virtude e Razão. Em 1804, as lojas Constância e Filantropia passaram a atuar no Rio. A partir daí, se espraiaram pelo Brasil afora. Quase todos os movimentos libertários no país tiveram inspiração e participação de maçons. A libertação dos escravos é exemplo típico, ainda que, à época, contrária aos interesses dos fazendeiros e de boa parte da Igreja. A Independência foi quase toda obra da Maçonaria, que, sob os auspícios de Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva, Maçons, que, com outros, ardentemente a defenderam, e que levaram Dom Pedro a nela se iniciar com o nome de Guatimozim. José Bonifácio tornou-se o primeiro Grão-Mestre no Brasil. Depois, o próprio Dom Pedro. Uma das colunas internas do templo onde se reuniam tinha o sugestivo nome de “Independência ou Morte”, que serviu de mote a Dom Pedro no histórico brado proferido às margens do Ipiranga.

Em decorrência dos conflitos entre o governo e a Igreja, advindos da “questão religiosa”, da insatisfação dos militares pós-Guerra do Paraguai, com suas idéias libertárias, e da franca presença dos maçons sob a liderança de Quintino Boacaiúva, Campos Salles, Prudente de Morais e tantos outros, sedimentou-se o cadinho que resultou na Proclamação da República. O marechal Deodoro da Fonseca, que era maçom, foi o agente de sua execução, compelido por militares e civis maçons. Por certo, o que as instituições nacionais devem à maçonaria não caberia neste espaço. No mínimo mereceria um denso ensaio. Vale o registro apenas para situar o reconhecimento do papel que exerceu. O resto fica na expectativa de que seu espírito possa orientar nossos políticos e nos faça livrar da tragédia da corrupção — praga do momento.


Ir.
Maurício

Educação ou Doutrinação???

No Brasil, a educação não é de hoje, que não está boa. Contudo, após o período de redemocratização, se isso existiu, pois continuamos numa ditadura cultural e religiosa, intensificou o massacre aos pilares da moral e dos Bons Costumes.

A oprimida esquerda, torturada e que foi perseguida durante os "Anos de Chumbo", infiltrou-se no ramo da educação para poder formar gerações alienadas e sem perspectiva de melhora no Pensar.

Assim, os oprimidos passaram a ditadores, e só não assumem a política de reprimir anterior da "Ditamole", pois hoje não é politicamente correto. Mas o fazem.

Logo, as escolas continuam a formar jovens com ideias e ideais dos assassinos, ditadores e demagogos, o que podemos saber o que isso pode gerar!!!

É, esse é o sistema educacional brasileiro, onde ensina que Guevara e Chavez são herois de um regime democrático, na luta de uma América Latina Maior, mas que na Verdade, empobreceram e mancharam o nome deste pobre continente com sangue e balburdia,  dando a oportunidade de aproveitadores como Lula, insurgir evocando ações descabidas de alguem tão repugnante, quanto aos citados, Lenin, que de boa ação que fez, foi morrer.

Vejam Pesquisa anunciada a poucos dias:

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Rito Schroder, saiba um pouco mais ...


RITO SCHRÖDER



Os Rituais de Schröder (pronuncia-se "chreder") foram aprovados em 1801 pela Assembléia dos Veneráveis Mestres da Grande Loja de Hamburgo, Alemanha, sendo praticados por alemães e seus descendentes em diversos países. No Brasil, com a colonização germânica no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o Rito estabeleceu-se inicialmente no idioma Alemão. Mais tarde foi traduzido para o Português e hoje é reconhecido pelas Grandes Lojas Estaduais- CMSB, pelo G. O. B. e pelos Grandes Orientes Estaduais Independentes - COMAB.

Os Rituais foram elaborados por uma Comissão presidida pelo Irmão FRIEDRICH LUDWIG SCHRÖDER, nascido em 3 de novembro de 1744 e falecido em 3 de setembro de 1816. Iniciado em 1774 no Rito da Estrita Observância, em 1785 foi eleito V.M. de sua Loja Mãe, a "Emanuel Zur Maienblume", ficando no cargo até 1799. Entre 1794 e 1814 foi Deputado do Grão-Mestre (Grão-Mestre Adjunto) e, de 1814 a 1816, Grão-Mestre da Grande Loja de Hamburgo e da Baixa Saxônia (naquela época a Alemanha ainda não fora unificada).

O Irm. Schröder gozava de grande prestígio como Maçom e como profano (foi considerado na época, "o maior ator que a Alemanha já teve") e era reconhecido como um profundo conhecedor da História e dos Antigos Rituais da Maçonaria. Estudou principalmente os livros "As Três Batidas Diferentes na Porta da Mais Antiga Franco-Maçonaria – The Three Distinct Knocks at the Door of the Most Ancient Free-Masonry", de autor desconhecido, sem dúvida o mais antigo ritual maçônico impresso; e "Maçonaria Dissecada - Massonry Dissected", de Samuel Prichard, que continha as práticas maçônicas utilizadas em Londres em 1730.




Examinou também, os rituais dos diversos sistemas de graus complementares que proliferavam na Europa daqueles tempos. Suas pesquisas o levaram a abolir os chamados "altos graus", bem como todo o ocultismo que dominava a Maçonaria Alemã, restaurando o Antigo Ritual Inglês, adaptando-o para a cultura e para o idioma germânicos seus contemporâneos. É devido a essa origem comum nos antigos rituais ingleses que o Rito Schröder é semelhante ao Rito de York (Emulation Rite) sem, contudo, ser uma cópia do mesmo.

O Irm. Schröder entendia a Maçonaria como uma união de virtudes e não, uma sociedade esotérica. Por isso, enfatizou no seu Ritual o ensinamento dos valores morais e a difusão do puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro amor fraternal. Preservando a importância dos símbolos e resgatando o princípio que afirma ser "a verdadeira Maçonaria a dos Três Graus de São João".

O famoso historiador e maçom Findel, na sua História Geral da Franco-Maçonaria, dedica grandes elogios ao Irm. Schröder, como podemos perceber nessa passagem: "Além de maior pureza de objetivos (comparando-se com os do Irm. Fessler que atuava em Berlim) em que se inspiraram seus trabalhos e investigações, sua natureza, sua forma e as circunstâncias exteriores o secundaram ainda mais eficazmente. Estava-lhe reservada a glória de fazer penetrar vitoriosamente a luz entre as trevas do erro, de dissipar as espessas nuvens que obscureciam os resplendores da verdade maçônica e de assentar bases sólidas para atividade de seus Irmãos."

Pelo seu trabalho e exemplo, o Irm. Schröder é venerado e respeitado hoje, como no passado, sendo homenageado pelas antigas Lojas alemãs e por Lojas e Irmãos de todo o mundo.

Gravata na maçonaria


Gravata

Utilizada à origem pelos soldados para se protegerem do frio, a gravata aparece em França no reinado de Louis XIII.
Nesse tempo, soldados croatas são recrutados pelo rei de França; eles levam ao pescoço um lenço atado. Até se pensa que o nome « gravata » seria uma deformação da palavra croata.
Por volta de 1650, a gravata instala-se no pescoço e na corte do rei Louis XIV. Cada um rivaliza de audàcia e elegância adicionando rendas e tiras de seda. Esta moda espalha-se por toda a Europa.
Usada pelos ricos e os dândis, a gravata atravessou os séculos seguintes e os continentes, evoluindo assim para novas formas.


Na segunda metade do 19º século, em quanto a era industrial revoluciona a indústria têxtil, uma gravata mais funcional, mais longa e mais estreita aparece. Nomeado « a regata », ele inscreve-se no tempo e continua a ser a base das gravatas atuais.

Em 1926, Jesse Langsdorf, inventor Nova Iorquino, teve a idéia de cortar a gravata num tecido em diagonal e de a realizar em três partes.

Contudo na Maçonaria reconhecemos os ritos pela coloraçao das gravatas. Sendo que as coloraçoes são usuais em atividades dentro de uma loja ou capítulo.

Por isso listamos alguns ritos e suas gravatas. Tal pesquisa surgiu de observaçao nas lojas dos ritos, ou pesquisa junto às lojas.




Ritos:

REAA – preta


RER – Vermelha


York


Simbolico – cinza


Filosoficos -  capitulo- vermelho; conselho – roxo; templario – preta


Andoniramita – Branco


Brasileiro - bordô


Moderno -  nao existe uma cor padrão


Schroeder – Branca


Carbonário - Verde

domingo, 3 de junho de 2012

PORQUE OS MAÇONS DEVEM USAR ROUPAS PRETAS!




PORQUE OS MAÇONS DEVEM USAR ROUPAS PRETAS!

Vimos que as superfícies brancas funcionam como um espelho, refletindo totalmente a luz que

nelas incidem. Não havendo absorção de energia não se aquecem. As superfícies pretas absorvem

totalmente a luz, se aquecendo. Deduz-se que nos dias frios é preferível usar roupas escuras e nos

dias quentes usar roupas claras.

Esotericamente, as roupas que envolvem o corpo humano também

absorveriam ou refletiriam outras energias com o mesmo princípio da luz e

calor.



Os costumes sociais preconizam o branco, pelo seu simbolismo de

pureza, para vestir pessoas jovens em cerimônias importantes, como a criança

no batismo e primeira comunhão; a adolescente na festa de debutante; a noiva

no dia do casamento. Com este procedimento, estes jovens estarão protegidos,

pois não estão ainda preparados para absorver estranhas energias. Nesses momentos festivos, cheio

de pessoas diferentes, estarão refletindo todas as energias, os bons e os maus fluidos. Os bons

fluidos terão muitas oportunidades de serem absorvidos no acalanto da família e dos amigos certos.

O maçom, que no dia de sua iniciação veio conduzido das trevas e recebeu a luz, foi

misticamente preparado e aperfeiçoado nas sessões seguintes. Com o cabedal esotérico assimilado,

vai adquirindo a capacidade de trabalhar com os mais diferentes fluidos energéticos. Portanto, como

mago que é e como tal deveria se portar, pode e deve usar roupas pretas, pois possui aptidão de

filtrar o que lhe interessa.

Usando roupas pretas o maçom estará estimulando a absorção de todas as energias, e utilizando

seus conhecimentos esotéricos se fortalece energeticamente, retendo os bons fluidos e eliminando os

desnecessários.

Os Ritos que assumem a roupa preta em todas as sessões estão desenvolvendo este importante

componente místico, além do “black tie” ser a mais elegante roupa em um homem, possui o

simbolismo de sabedoria, magia e mistério que o preto representa.

M\M\Valdemar Sansão - SP

Grau 3,5, isso não existe!!!!

de
Rodrigo Nunes Rabelo



Pediu-me o Irmão Editor que dissertasse sobre um uso que indevidamente vem se tornando um costume e assolando a Ordem de modo geral, qual seja o de lançar no livro de presenças o “grau” de Mestre Instalado, ou de ser cumprimentado ou cumprimentar aos ex-Veneráveis Mestres como Mestres Instalados. Para melhor compreensão do tema nos reportarmos à Sessão de Instalação, ou seja de posse do Presidente de Loja Maçônica.

Ouve-se em muitas discussões e pronunciamentos a adoção dos termos “Trono de Salomão”. Não se sabe se por acharem o termo bonito, pomposo ou por pura ignorância por terem ouvido outros Irmãos utilizarem tais termos e decidiram repeti-lo sem o devido conhecimento.
Com todo o respeito, ousamos discordar da utilização da expressão Trono de Salomão, e o faço antes que se espalhe de vez pela Ordem, influenciando mais algum Irmão desavisado. Muito menos posso concordar que exista o “grau” de Mestre Instalado, ou seria o mesmo que concordar que tenha sido instituído o que eu denomino como o grau 3 e meio (3,5).


Trono de Salomão só existe na cerimônia de Instalação (ou Posse) de Veneráveis Mestres, posto que se tenta reproduzir o Templo ou o Palácio de Salomão, onde existia um Trono. A cadeira que se encontra no Oriente, no REAA, é simplesmente o Trono, mais nada. Não é de Salomão nem do Venerável. Trono é só uma cadeira.

O correto é dizer que, sentados ao Altar, ficam, o Venerável, no Trono, e a mais alta autoridade do Simbolismo, á direita do Venerável, o qual deveria ser exclusivo. Essa, inclusive, já é uma concessão que reputo à vaidade de alguns maçons porque, na realidade, esse lugar é privativo do Grão-Mestre em qualquer lugar que a Maçonaria seja praticada seriamente. Isso é o que me traz a tradição maçônica, antes de tantos entendidos mexerem no ritual.

Para instalação de um Mestre na Cadeira de Salomão, é exigida a passagem por uma cerimônia de instalação, que é uma distinção especial. Um Mestre é dito instalado quando ocupa a função para qual passou pela respectiva cerimônia. Neste ato o Mestre Maçom muda de avental e passa como Venerável Mestre a dirigir os trabalhos da Loja.

Portanto, quando o Venerável Mestre passa o malhete para seu sucessor, ele deixa de estar instalado, pois senão significaria que ele ainda estaria ocupando a cadeira agora destinada a um outro Irmão, não é mesmo?
O Mestre Instalado, depois de cumprida a honrosa missão de presidir os trabalhos e de liderar seus Irmãos e sua Loja , torna-se ex-Venerável Mestre, no gozo das regalias previstas no regularmento. A tradição, a bem da verdade, orienta que deveria ocupar o lugar de Guarda do Templo, inclusive por motivos esotéricos.

O uso e costume, é que tem levado os ex-Veneráveis a continuarem usando o MI, em vez de serem ex-Veneráveis de Loja, ou como queiram Past-Venerável Mestre. Pior é que entendo como sendo tudo uma questão de vaidade, o que na prática deveríamos combater, afinal devemos buscar submeter nossas vontades e vencer nossas paixões.

Hoje, infelizmente, vemos que alguns Mestres Maçons, ex-Veneráveis de Loja, brigam para manter o status de MI, tentando serem tratados quase que com veneração, com inúmeros direitos. É claro, que há também mestres maçons, que defendem com unhas e dentes, a manutenção dessa situação, a de MI, pois sonham em ser também MI e outros porque acreditam na legitimidade da denominação.

Vale lembrar que a situação de Mestre Instalado não é pré-condição para aceitação de um Mestre nos Graus Filosóficos, justificando não ser considerado como grau maçônico, e sim qualidade especial.

Já pensou se um mestre maçom, ou como gostam de ser chamados os MI, que ocupam graus nos corpos filosóficos, resolverem assinar a lista de presença utilizando o grau filosófico também, teríamos por exemplo: MM9, MM14, ou então MI15, MI33, etc ...

A condição especial é que confunde os Irmãos, pois a instalação ocorre uma única vez e o ex-Venerável que tenha sido instalado, se for ocupar novamente a cadeira de Salomão, não necessita passar pela cerimônia de instalação. É isto que faz o irmão querer manter o termo MI.

A rigor, se no livro de presenças se pede para lançar o Grau do Irmão, dever-se-ia lançar os numerais 03, informando que se trata de um Irmão Mestre Maçom, ou 02 de Companheiro Maçom, e finalmente 01 se for lançada a presença de um Aprendiz Maçom. Estes sim, são Graus da Maçonaria Simbólica. Entende-se o lançamento das letras M.’.M.’., Comp.’.M.’. ou Ap.’.M.’. representando Mestre Maçom, Companheiro Maçom e Aprendiz Maçom, mas daí a lançar-se M.’.I.’. no lugar destinado ao grau, denota-se tratar de uma enorme vaidade.

Dessa forma, com todo respeito aos trabalhos de um Venerável Mestre, que são de modo geral louváveis e dignos de todos elogios, procuramos aqui não negar as qualidades que esses Irmãos têm ou demonstraram ter, mas simplesmente mostrar que esse negócio de Mestre Instalado pode ser fruto apenas de vaidade, e nada mais.


Me parece também, que estamos nos esquecendo de que todo trabalho em Loja, assim como em quase todas as atividades de modo geral, são sempre fruto de trabalho em equipe, e alguns, felizmente poucos, se esquecem disso e tentam lançar culto à personalidade e à individualidade. Tudo isso reputo a longos períodos que passamos em regimes de exceção, afastando-nos da benção que é o trabalho em grupo. Basta nos lembrarmos da lição do feixe de Esopo: quanto mais unidos formos, mais fortes seremos, respeitando as características individuais de cada membro. Dessa maneira, entendo que na lista de presença temos que assinar MM e quando de saudações aos Irmãos usarmos Mestres Maçons, Ex-Veneraveis de Loja.

Finalizando, deixo-lhes um pensamento que sintetiza o que tentei expressar:

“Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe PODER” - Abraham Lincoln

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