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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Os Cataros

Nos meados do século XII iniciou-se na Itália um movimento religioso denominado os Cátaros ( ou Albigenses), numa reação a Igreja Católica e suas práticas como a venda de indulgências e a soberba vida dos padres e bispos da época. Com medo da repressão da Igreja, os Cátaros mantiveram sua fé em segredo, porém em pouco tempo esta seita atraiu muitos seguidores. Cresceram bastante no sul da França e se estenderam a região do Flandres e da Catalunha, funcionaram abertamente com a proteção dos poderosos senhores feudais, capazes de desafiar até mesmo o Papa.
A doutrina dos cátaros eram nitidamente diferentes da Igreja Católica, eles eram extremamente radicais e dualistas como os maniqueistas, acreditavam que a salvação vinha em seguir o exemplo da vida de Jesus, negavam que o mundo físico imperfeito pudesse ser obra de Deus, acreditavam ser o mundo criação do príncipe das trevas, rejeitavam a versão bíblica da criação do mundo e todo o antigo testamento, acreditavam na reencarnação, não aceitavam a cruz, a confissão e todos os ornamentos religiosos.
Realizavam cerimônias de iniciação e suas cerimônias eram muito simples, consistia basicamente em um sermão breve, uma benção e uma oração ao Senhor, essa simplicidade influenciou posteriormente uma gama de seguimentos protestantes. Possuíam duas classes ou graus.
Os leigos eram conhecidos como crentes, e a esses não eram exigidos seguir suas regras de abstinência reservada aos perfecti, ou bonhomes eleitos, que formavam a mais alta hierarquia do catarismo. Para ser um perfecti tinham que tanto homem quanto mulher, passar por um período de provas nunca inferior a 2 anos, e durante esse tempo, faziam a renúncia de todos os bens terrenos, abstinham de carne e vinho, não poderiam Ter contato com o sexo oposto, e nem dormirem nus. Depois deste período o candidato recebia sua iniciação conhecida com o nome de Consolamentum que era realizada em público. Essa cerimônia parecia com o batismo e continha também uma confirmação e uma ordenação.
A Igreja Católica fez tudo para combater a expansão do catarismo, chegando ao ponto de em 1209 fazer uma cruzada contra os cátaros, que com cerca de 20.000 cavaleiros os massacraram, durante 40 anos. Muitos morreram torturados ou na fogueira.
Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os católicos, o legado papal respondeu: "Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos seus".

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

RER

Sua criação iniciou na França aproximadamente no ano de 1773 em um período de nossa história onde realmente havia um grande desvirtuamento dos princípios maçônicos.

Houve um grande fluxo de aristocratas para a Ordem e muitos deles pediam a admissão apenas pelo “status quo” e como eram homens vaidosos, necessitavam do brilho das medalhas, do poder dos títulos e do luxo das alfaias e para o tanto foram criados inúmeras comendas, Graus Superiores e nos Museus Maçônicos da Europa encontramos aventais personalizados, alguns com bordados de paisagens que não têm relação com a Maçonaria.

Até hoje existem Graus Superiores que foram nomeados apenas para atender a vertentes políticas de uma época remota.

Seus idealizadores queríam retornar aos princípios de uma Maçonaria TEÍSTA e Templária.

Basicamente são seis os princípios que regem os Maçons que praticam este rito:

1) Sede fiel à Religião Cristã e pratique a Fé na Santíssima Trindade.
2) Pratique e estude os princípios e tradições maçônicas e cavalerescas tendo sempre à frente a Fé Cristã.
3) Aperfeiçoe-se pela prática das virtudes, pois elas o farão vencer as paixões, corrigir os erros e progredir espiritualmente.
4) Cumpra suas obrigações com a Pátria e com os demais cidadãos.
5) Pratique constantemente a solidariedade de forma ativa e inteligente para com toda a sociedade sem quaisquer distinções de credo, etnia, nacionalidade, etc.
6) O objetivo maior não é construir Templo a Virtude, mas sim voltarmos a ser homens verdadeiros, “Templos de Deus”.

Com certeza alguém chegou à conclusão que este rito é bem religioso. Eu diria que é mais ou menos. Vejamos: como a Maçonaria não é uma religião ela não pode ter “Ritos Religiosos”, mas pode (e tem) condutas religiosas, basta lembrarmos que em toda as reuniões temos um “Livro da Lei” que é o livro que deve balizar a conduta dos maçons; alguém já presenciou uma reunião onde o referido Livro era a Constituição do País? Ou o Código Civil? Ou que fossem abertas as Constituições de Anderson e os Landmarks!

Como vêem na maioria dos Templos temos uma Bíblia! Na verdade dizemos que o R.’.E.’.R.’. tem um “Regime Cristão” de conduta indicada aos seus membros, há um verbete no livro do Irmão João Ivo Girardi que traduz o caráter cristão inerente a esse rito:
“Dá graças ao teu Redentor. Prosterna-te diante do Verbo encarnado e bendiz a Providência que te fez nascer entre os cristãos. Professa em todos os lugares a divina religião de Cristo, e não te envergonhes nunca de pertencer a ela. O Evangelho é a base de nossas obrigações. Se não acreditasses nele, deixarias de ser maçom. Revela em todas as tuas ações uma devoção esclarecida e ativa, sem hipocrisia, sem fanatismo.

O Cristianismo não se limita à verdades de especulação”. Uma das retificações feitas no Rito Escocês foi a diminuição do número de graus. O R.’.E.’.R.’. possui apenas cinco graus: Aprendiz, Companheiro, Mestre, Mestre Escocês, Cavaleiro da Cidade Santa (Cavaleiro da Beneficência).

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