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segunda-feira, 22 de julho de 2013

CARTA A UM PROFANO

CARTA A UM PROFANO

Por J. B. Willermoz
Carta a um candidato a admissão em uma Loja Rectificada.
(Conforme o original na Biblioteca Municipal de Lyon)
Caro Senhor,
Vós haveis me confiado vosso desejo de ser recebido maçom no regime específico que segue a Loja à qual o Senhor (...) está afiliado. O tempo não me foi suficiente para vos propor algumas reflexões e observações preliminares a esse respeito, mas como agora estou num momento mais favorável, aproveito para vos apresentar, convidando-vos a não ser precipitado em vossa resposta. Sinto-me muito honrado pela confiança que em mim depositastes, pela abertura que fizestes de vosso objectivo, e agirei conforme este sentimento e consideração especiais que vós me depositastes, assim como a todos que tem a honra de vos conhecer. Não duvido que os motivos que hão feito nascer este desejo num homem tanto honesto quanto prudente não deixam de ser muito honrosos, assim como duvido também que a Loja à qual devereis afiliar-vos, quando for o tempo, saberá bem apreciar e não falte à justiça que vos é devida. Limito-me então, caro senhor, a vos dar uma vaga ideia da instituição em geral, e do Regime específico ao qual desejai vos associar.
A origem e o objectivo essencial desta instituição são muito antigas e extremamente pouco conhecidas, sendo muito maior o número daqueles que levam o título de maçom, porque a maioria se satisfaz com o superficial, mas pouquíssimos procuram o âmago das coisas. Alguns desejam adquirir este título apenas para procurar, sob seu véu, alguns divertimentos misteriosos e amizades que, quase sempre, são tão pouco profundas quanto o gosto que os une; outros o desejam para realizarem juntos uma beneficência louvável e honrosa, que é o objectivo ostensível e geral da sociedade; por último, outros puderam pensar que uma instituição cuja origem primitiva perde-se na noite dos séculos, não pudesse existir e ter resistido a todos os choques se não estivesse sustentada por um objectivo fundamental e essencial para os homens de toda classe, idade e nação, tomando um desenvolvimento mais elevado, de modo que enquanto alguns rastejam no vestíbulo do Edifício, outros flutuam em seu tecto. Os desvios de alguns na sociedade civil degradaram a Sociedade mais respeitável aos olhos do povo, frequentemente imprudente e precipitado em seus julgamentos, porque fizeram a isso como se faz comumente à Religião, que sempre é confundida com a conduta desagradável de alguns ministros que lhe pertencem. Mas esta Sociedade tem nela uma força pura, que não foi e não pode ser degradada em sua essência, a qual continuará sempre muito respeitável. Desta diversidade de gostos deve resultar, durante o decurso desta instituição e mesmo no seu interior, Regimes diferentes, sendo uns com regras mais austeras, devido a que se aproximam do seu objectivo primitivo, do que outros que terão preferido continuar mais afastado de suas origens. Como se vê em algumas partes de certas ordens religiosas, por exemplo, que estabeleceram reformas específicas e mais severas, sem cessar contudo de pertencer à sua ordem primitiva, mas antes sim para aproximarem-se da sua origem primitiva.
Penso que esta exposição será suficiente para vos levar a examinar seriamente qual Regime melhor conviria aos vossos olhos e desejos, e eu não vos farei seguir um dever e um prazer indicando as portas do que ireis preferir. Aquele ao qual estou ligado (bem como o “Sr. De S...” sob a denominação de Regime Rectificado) não é o mais cômodo nem o menos exigente de todos, mas exige muito mais dos seus membros que os outros, deixa-os aguardar mais; tem seus espinhos, mas ferem apenas aqueles que o tocam com demasiada sensualidade, ou que, pela impaciência, quer colher antes do seu tempo. Eis, senhor, para ajudar em vossas reflexões, uma definição geral da Maçonaria no Regime Rectificado do qual vos falarei agora exclusivamente.
A Maçonaria é uma escola na qual o candidato é provado gradualmente para formar um homem moral, útil em toda a sociedade humana, onde a Providência Divina o colocou ou quis colocar, e que sob o véu de diversos símbolos ele forma emblemas e alegorias próprios a exercitar sua inteligência, conforme sua capacidade, cujo estudo é adocicado por alguns divertimentos sociais, honrosos e decentes, que são interessantes pelo salgado mistério que os acompanha. Forma-se ou fortifica-se assim, por um amor a uma prática constante dos deveres religiosos, morais e sociais, adquirindo o hábito desta virtude amável e suave, que agrada em todos os lugares onde se mostra desta maneira, mas que não pode merecer o nome de virtude, pois que é fundada sobre bases inquebrantáveis da religião cristã. Assim, embora a sociedade dos maçons não seja uma sociedade religiosa, pois toda controvérsia em matéria de religião e política é expressamente vedada em todas as assembleias, contudo os princípios maçônicos que a dirige estão intimamente ligados aos princípios fundamentais da Religião, sem os quais nenhum tipo de sociedade pode ser verdadeiramente útil. Desta forma, enquanto o corpo inteiro pode se tornar útil pela beneficência em relação à parte necessitada da humanidade, cada indivíduo que o compõe terá também uma vantagem real e inapreciável para toda sua vida, e mais, se souber avaliar o bem que a instituição pode fazer para si.
Eis, senhor, um rápido esboço geral da maçonaria. È um prazer vos apresentá-la tal qual a conheço, desejo que ela também vos seja agradável. Não propomos a ninguém ser recebido entre nós, e nisto diferimos muito dos outros, mas devemos alguns conselhos e esclarecimentos ao que se apresenta por sua própria vontade. Devemos lhe fazer entrever que a diligência que se propõe a fazer é muito mais importante do que se pode imaginar, para que possa reflectir comedidamente antes de pedir sua recepção. É conveniente crer em parte que se em algum momento de nossa história se tivesse agido desta forma, não haveria tido a necessidade de reforma, e a sociedade teria tido menos membros em seu seio que a desonrassem. Contudo, apesar destas precauções, há poucas Lojas, independente do Regime, que se possa felicitar, mesmo a respeito dos membros que são recebidos. Mas, senhor, se as forças concentradas da religião nada podem fazer sobre certos homens, que se deve esperar daquelas menos potentes de certas instituições? Alguém recém ingressado deve, por conseguinte, cobrir com a caridade universal os defeitos de uns e procurar nos outros os seus exemplos, pois em verdade vos posso dizer que os primeiros permanecem por muito tempo, senão toda a vida, no vestíbulo, mesmo sendo avançados em graus ou dignidades na instituição.
Se após esta explicação ainda persistes, senhor, na intenção que me haveis anunciado, devo vos fazer observar que não há nenhuma necessidade para um homem em ser recebido maçom, mas que é mais importante para um homem casado não fazer nenhuma escolha essencial que possa alterar a união em seu lar. Muitas mulheres têm um preconceito contra a maçonaria. Apesar de ser injusto, um homem sábio não deve enfrentá-lo. Entre as mulheres que amam seu cônjuge, há aquelas que a vêem o tempo que o marido destina à uma associação que lhes é estranha como a perda dos instantes de doçura de sua união. Temem, o que até pode ser aparentemente um bem, temor este presente apenas para que um divertimento qualquer não se torne causa da separação, prejudicial ao bem comum do lar. Ouso assegurar-vos que estes temores são sem fundamento, mas deve-se perdoar aquelas que são as primeiras vítimas dos seus preconceitos, devendo tratar isto com toda a prudência que a amizade sugere. O homem honesto que escolheu uma companheira deve tornar sua vida suave na medida da sua possibilidade, não semeando a amargura desnecessariamente. A felicidade existe só quando a buscamos em todos os lugares em que estamos. O verdadeiro maçom deve ser um sujeito fiel, bom marido, bom pai, bom amigo e por último deve ser qualquer outra coisa que lhe inspire o amor da virtude e doces deveres. Aí estão as suas características essenciais. Se não os têm, ou não os adquire, corre grande risco de desonrar a sociedade se desonrando a si mesmo. Senhor, tens a felicidade de estar unido a uma esposa também respeitável e amável, e creio que antes de tomar qualquer compromisso a esse respeito, ser-vos-ia prudente assegurar-vos das disposições dela contra isso. Se ela recusar, suspenda as vossas decisões, esperando um momento mais propício. Não procure arrancar um consentimento que poderia tirar a tranquilidade de uma alma honesta cheia de amizade e dirigida pela confiança. Quando fordes recebido na instituição, redobra vossa ligação, com cuidados e virtudes. Provar-lhe-á que a instituição é útil de mais de uma maneira, e que seu consentimento foi vantajoso. Se ao contrário, como penso segundo as ideias que concebi da maneira de pensar e do carácter de vossa esposa, quem me parece estar acima dos preconceitos desta natureza, ela não sendo contrária ao vosso desejo, podereis me comunicar o resultado das vossas próprias reflexões, sendo que esperarei para instruí-lo na proposição dos escrutínios usuais neste caso.
Eu vos solicito, senhor, de não dar publicidade desta carta que uma estima particular ditou, por medo que se ela chegue ao conhecimento de algum maçom, não fira, contra minha vontade, aqueles que poderiam se reconhecer em algumas das descrições feitas.
enviado pelo
Ir.·. Luiz André Barra Couri

terça-feira, 16 de julho de 2013

ALTAR DOS PERFUMES


Por Quirino

Na Maçonaria precisamos usar de todos os sentidos para poder captar a verdadeira essência dos nossos labores. Um dia aprendemos que nossos sentidos são os mais fiéis e importantes conselheiros. Pela audição, aprendemos as instruções lidas e nos equalizamos através das notas distribuídas pelo Mestre de Harmonia. O olfato nos remete a lembranças, aromas acionam estados de relaxamento e enlevo. Também produz no ambiente, vibrações que ultrapassa os aspectos materiais. O que devemos prestar muita atenção é na sutil diferença entre perfumar, incensar e fumigar. Uma pergunta; - Pelo REAA, aquele objeto que fica a frente do Trono de Salomão, tem o nome de Altar da Fumigação, Altar dos Incensos ou Altar dos Perfumes? Fumigação significa expor um ambiente a fumaça, ou a vapores com a intenção de desinfetar. Incensar é perfumar com incenso. Perfumar é encher, impregnar de aroma agradável uma pessoa, um objeto ou um local. A origem desse objeto em nossas Lojas se dá por herança judaica contida no Livro de Êxodos, capítulo 30, versículo 1 - “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás.” E os Irmãos então fizeram a seguinte e simplista analogia: Se o Templo Maçônico é cópia do Templo de Salomão e no Templo de Salomão tinha um altar para queimar incenso, nos Templos Maçônicos temos que queimar incenso! Primeiro; os Templos Maçônicos estão mais para o Parlamento Inglês do que qualquer outra estrutura. Segundo: no Templo de Salomão havia “altares” do Primeiro e Segundo Vigilantes? Terceiro, por que tem o nome de Altar dos Perfumes e não Altar dos Incensos? Com certeza algum Irmão há de questionar que sobre o Altar dos Perfumes fica a Naveta ou o Turíbulo. A questão é: - O Turíbulo tem que estar acesso? Não! No REAA, só o usamos em dois momentos (Inic.’. e Sag.’.T.’.). Para quem não conhece, naveta é um pequeno vaso onde fica o incenso a ser queimado. Um recipiente com pedrinhas aromáticas que exalam naturalmente seu aroma. Na ausência ou para “embelezar” a reunião, algumas Lojas usam “incensos de vareta”. Pode? Pode! PORÉM é preciso entender bem a função dos mesmos. É para perfumar ou fumigar? O importante é o aroma ou a fumaça? As vezes não precisam nem acender as varetas! ATENÇÃO ao nome, ALTAR DOS PERFUMES! Uma estrutura para suportar uma fonte emanadora de bons aromas. Só isso! Com certeza algum Irmão poderá me indagar: – Mas Irmão Quirino, não fica tão impressionante, aquela fumaça pelo ambiente e subindo aos céus? O que me impressiona são os olhos vermelhos dos Irmãos por conta da fumaça e a desconsideração para com aqueles que têm bronquite crônica, asma, enfisema e doenças cardíacas crônicas que podem se descompensar. Na queima dos incensos à liberação de benzeno que é cancerígeno. É preciso encontrar um meio termo que atenda com respeito os Irmãos e nossa ritualística. A fumaça produzida (se necessária) não pode ser uma “efeito especial”, como se a Oficina estivesse mergulhada em uma “bruma de mistério”.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ajudou-me porque sou maçom???




O carro de um vendedor que viajava pelo interior quebrou e conversando com um fazendeiro de um campo próximo eles descobrem que são Irmãos. O vendedor está preocupado porque ele tem um compromisso importante na cidade local. "não se preocupe", diz o fazendeiro, "você pode usar meu carro". "Vou chamar um amigo e mandar consertar o carro enquanto você vai ao seu compromisso. " E lá foi o vendedor, e umas duas horas mais tarde ele voltou, mas infelizmente o carro precisava de uma peça que chegará somente no dia seguinte. "Sem problemas", diz o fazendeiro, "use meu telefone e reprograme seu primeiro compromisso de amanhã, fique conosco hoje, e providenciaremos para que seu carro esteja pronto logo cedo!" A esposa do fazendeiro preparou um jantar maravilhoso e eles tomaram um pouco de malte puro em uma noite agradável. O vendedor dormiu profundamente e quando acordou, lá estava seu carro, consertado e pronto para ir. Após um excelente café da manhã, o vendedor agradeceu a ambos pela hospitalidade. Quando ele e o fazendeiro caminhavam para seu carro, ele se voltou e perguntou : "meu irmão, muito obrigado, mas preciso perguntar, você me ajudou porque sou Maçom?" "Não", foi a resposta, "Eu ajudei você porque eu sou Maçom."

(Autor Desconhecido).

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Il ritorno dell’anima

 
E’ per questo che io venni chiamato

ERMETE TRISMEGISTO

Perché possiedo le tre parti del mondo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L’anima arriva dal cielo e infonde la vita all’ermafrodita. I due corvi ai piedi della figura indicano che un paio di opposti esistono ancora nella sfera dell’inconscio. Gli uccelli con e senza ali rappresentano la doppia natura di Mercurio, quella ctonia ( del sotterraneo mondo degli inferi ) e quella pneumatica ( dell’aereo mondo superno ). Come simboleggiato dal nove quadrato del tre è la comunione del pensatore col proprio pensiero e con la cosa pensata, è l’immagine dinamica dei tre mondi corporale, intellettuale o psichico-spirituale. Lo stato triesistenziale viene identificato nei cosiddetti tre piani per ogni aspetto creato come segue:

1 – il mondo fisico – o mondo visibile – o mondo dei fatti;

2 – il mondo astrale – o delle leggi – o delle cause seconde;

3 – il mondo divino e spirituale – o invisibile – o dei principi e delle cause prime.

Ecco perché anche nella nona legge il tre è ripetuto tre volte, nelle tre righe, nel nome di Ermete trismegisto che significa tre volte grande, e direttamente dalle parole nelle terza riga ( le tre parti del mondo ). Si esprime la compiutezza di un ciclo e il dominio su di esso poiché è il prodotto delle tre dimensioni dello spazio ( inferi, terra, cielo ) per le tre dimensioni del tempo ( passato, presente, futuro ). Tutto ciò allude a un periodo completo, dunque anche alla sua conclusione e al suo rinnovamento, sarà espresso nel numero nove. Esso è altamente magico poiché contiene la molteplicità che riconduce all’unità, è il risultato perfetto di ogni sforzo, la totalità racchiusa in se stessa. Il mito nordico conosce innanzi tutto i nove mondi ( cioè le tre dimensioni di ogni singolo mondo ) e le nove radici su cui l’albero cosmico ( cioè l’universo stesso ) si sostiene. Questa immagine combina al concetto della progressione dei cicli la visione della contemporanea esistenza, sul piano verticale quanto sul piano orizzontale dell’essere, di mondi differenti sovrapposti e concentrici in cui trovano spazio le diverse entità. Un viaggio attraverso i nove mondi sarà dunque un itinerario che rende estremamente saggi: esso infatti garantisce la visione totale del mondo nella sua simmetrica opposizione celeste e infernale, oltre che terrena.

POSSO VEDERE IL MIO CORPO IN MODO DISTACCATO E LONTANO.


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