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terça-feira, 16 de julho de 2013

ALTAR DOS PERFUMES


Por Quirino

Na Maçonaria precisamos usar de todos os sentidos para poder captar a verdadeira essência dos nossos labores. Um dia aprendemos que nossos sentidos são os mais fiéis e importantes conselheiros. Pela audição, aprendemos as instruções lidas e nos equalizamos através das notas distribuídas pelo Mestre de Harmonia. O olfato nos remete a lembranças, aromas acionam estados de relaxamento e enlevo. Também produz no ambiente, vibrações que ultrapassa os aspectos materiais. O que devemos prestar muita atenção é na sutil diferença entre perfumar, incensar e fumigar. Uma pergunta; - Pelo REAA, aquele objeto que fica a frente do Trono de Salomão, tem o nome de Altar da Fumigação, Altar dos Incensos ou Altar dos Perfumes? Fumigação significa expor um ambiente a fumaça, ou a vapores com a intenção de desinfetar. Incensar é perfumar com incenso. Perfumar é encher, impregnar de aroma agradável uma pessoa, um objeto ou um local. A origem desse objeto em nossas Lojas se dá por herança judaica contida no Livro de Êxodos, capítulo 30, versículo 1 - “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás.” E os Irmãos então fizeram a seguinte e simplista analogia: Se o Templo Maçônico é cópia do Templo de Salomão e no Templo de Salomão tinha um altar para queimar incenso, nos Templos Maçônicos temos que queimar incenso! Primeiro; os Templos Maçônicos estão mais para o Parlamento Inglês do que qualquer outra estrutura. Segundo: no Templo de Salomão havia “altares” do Primeiro e Segundo Vigilantes? Terceiro, por que tem o nome de Altar dos Perfumes e não Altar dos Incensos? Com certeza algum Irmão há de questionar que sobre o Altar dos Perfumes fica a Naveta ou o Turíbulo. A questão é: - O Turíbulo tem que estar acesso? Não! No REAA, só o usamos em dois momentos (Inic.’. e Sag.’.T.’.). Para quem não conhece, naveta é um pequeno vaso onde fica o incenso a ser queimado. Um recipiente com pedrinhas aromáticas que exalam naturalmente seu aroma. Na ausência ou para “embelezar” a reunião, algumas Lojas usam “incensos de vareta”. Pode? Pode! PORÉM é preciso entender bem a função dos mesmos. É para perfumar ou fumigar? O importante é o aroma ou a fumaça? As vezes não precisam nem acender as varetas! ATENÇÃO ao nome, ALTAR DOS PERFUMES! Uma estrutura para suportar uma fonte emanadora de bons aromas. Só isso! Com certeza algum Irmão poderá me indagar: – Mas Irmão Quirino, não fica tão impressionante, aquela fumaça pelo ambiente e subindo aos céus? O que me impressiona são os olhos vermelhos dos Irmãos por conta da fumaça e a desconsideração para com aqueles que têm bronquite crônica, asma, enfisema e doenças cardíacas crônicas que podem se descompensar. Na queima dos incensos à liberação de benzeno que é cancerígeno. É preciso encontrar um meio termo que atenda com respeito os Irmãos e nossa ritualística. A fumaça produzida (se necessária) não pode ser uma “efeito especial”, como se a Oficina estivesse mergulhada em uma “bruma de mistério”.

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