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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

domingo, 26 de agosto de 2012

A Proclamação da Independência no Brasil e a "Maçonaria" !


 

por autor desconhecido


Apesar do fator material documental existente, pouco se publica sobre o papel importante, decisivo e histórico que a Maçonaria, como Instituição, teve nos fatos que precipitaram a Proclamação da Independência. Deixar de divulgá-los, é ocultar a verdade e conseqüentemente ocorrer no erro da omissão, que nem a História e nem o tempo perdoam, principalmente para com aqueles nossos irmãos, brava gente brasileira, que acreditavam, ou ainda mais, tinha como ideário de vida a Independência da Pátria tão amada. O objetivo principal, sem dúvida nenhuma, da criação do Grande Oriente foi engajar a Maçonaria na luta pela independência política do Brasil.. Desde sua descoberta em 1500, o Brasil foi uma colônia Portuguesa, sendo explorada desde então pela sua metrópole , não tinha, portanto, liberdade econômica, liberdade administrativa, e muito menos liberdade política. Como a exploração metropolitana era excessiva e os colonos não tinham o direito de protestar, cresceu e descontentamento dos brasileiros. Iniciam-se então as rebeliões conhecidas pelo nome de Movimentos Nativistas, quando ainda não se cogitava na separação entre Portugal e Brasil. Estampava-se em nosso País o ideal da liberdade. A primeira delas foi a Revolta de Beckman em 1684, no Maranhão. No início do século XVIII, com o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, alguns grupos pensaram na independência política do Brasil, de forma que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreram, então, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já existentes, de caráter maçônico tais como: Cavaleiros das Luz na Bahia e Areópago de Itambé na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem como pelas ações individuais ou de grupos de maçons. Nos dias atuais, os grandes vultos e os fatos marcantes da nossa história estão, na maioria das pessoas, adormecidos. O sentimento cívico esta distante e muitas vezes apagado em nossas mentes. Fatos e acontecimentos importantes marcaram o início da emancipação política da nossa nação. Retomemos os tempos idos e a alguns referenciais da nossa rica história.


- Início do século XIX, ano de 1808 , D. João e toda família real, refugia-se no Brasil em decorrência da invasão e dominação de Portugal por tropas francesas, encetadas pelo jugo napoleônico. Este fato trouxe um notável progresso para a colônia, pois esta passou a ter uma organização administrativa idêntica à de um Estado independente. D. João assina o decreto da Abertura dos Portos, que extinguia o monopólio português sobre o comércio brasileiro. O Brasil começa a adquirir condições para ter uma vida política independente de Portugal, porém sob o aspecto econômico, passa a ser cada vez mais controlado pelo capitalismo inglês.

- Ano de 1810, ocorre a expulsão dos franceses pôr tropas inglesas, que passam a governar Portugal com o consentimento de D. João.

- Ano de 1815, D. João, adotando medidas progressistas, Põe fim na situação colonial do Brasil, criando o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, irritando sobremaneira os portugueses.

- Ano de 1820, cansados da dominação e da decadência econômica do país, os portugueses iniciam uma revolução na cidade do Porto culminando com a expulsão dos ingleses. Estabelecem um governo temporário, adotam um constituição provisória e impõem sérias exigências a . João (agora já com o título de rei e o nome de D. João VI), ou seja:

- Aceitação da constituinte elaborada pelas cortes,

- nomeação para o ministério e cargos públicos,

- sua volta imediata para Portugal. Com receio de perder o trono e sem outra alternativa, face as exigências da Corte (Parlamento português), D.João VI regressa a Lisboa (Portugal) em 26 de abril de 1821, deixando como Príncipe Herdeiro, nomeado Regente do Brasil pelo Decreto de 22 de abril de 1821, o primogênito com então 21 anos de idade ? PEDRO DE ALCANTARA FRANCISCO ANTÔNIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BURBON.


O Príncipe Dom Pedro, jovem e voluntarioso, aqui permanece, não sozinho pois logo viu-se envolvido por todos os lados de homens de bem, Maçons, que constituíam a elite pensante e econômica da época. Apesar de ver ser aceitas suas reivindicações, os revolucionários portugueses não estavam satisfeitos. As cortes de Portugal estavam preocupadas comas perdas das riquezas naturais do Brasil e previam sua emancipação, como ocorria em outros países sul-americanos. Dois decretos em 1821 de números 124 e 125 emanados das Cortes Gerais portuguesas, são editados na tentativa de submeter e inibir os movimentos no Brasil. Um reduzia o Brasil da posição de Reino Unido à antiga condição de colônia, com a dissolução da união brasílico-lusa, o que seria um retrocesso, o outro, considerando a permanência de D. Pedro desnecessária em nossa terra, decretava a sua volta imediata.

 

Os brasileiros reagiram contra os decretos através de um forte discurso do Maçom Cipriano José Barata, denunciando a trama contra o Brasil. O Maçom, José Joaquim da Rocha, funda em sua própria casa o Clube da Resistência, depois transformado no Clube da Independência. Verdadeiras reuniões maçônicas ocorrem na casa de Rocha ou na cela de Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio, Frei Sampaio, no convento de Santo Antônio, evitando a vigilância da polícia. Várias providências foram tomadas, dentre elas: consultar D. Pedro; convidar o Irmão, Maçom, José Clemente Pereira, Presidente do Senado a aderir ao movimento e enviar emissários aos maçons de São Paulo e Minas Gerais.

Surge o jornal, "Revérbero Constitucional Fluminense", redigido por Gonçalves Ledo e pelo Cônego Januário, que circulou de 11 de setembro de 1821 a 08 de Outubro de 1822, e que teve a mais extraordinária influência no movimento libertador, pois contribuiu para a formação de uma consciência brasileira, despertando a alma da nacionalidade. Posteriormente a 29 de julho de 1822 passa a ser editado o jornal ? "Regulador Brasílico-Luso", depois denominado, "Regulador Brasileiro", redigido pelo Frei Sampaio, que marcou também sua presença e atuação no movimento emancipador brasileiro.

Na representação dos paulistas, de 24 de dezembro de 1821, redigida pelo Maçom José Bonifácio de Andrada e Silva, pode-se ler o seguinte registro: "É impossível que os habitantes do Brasil, que forem honrados e se prezarem de ser homens, possam consentir em tais absurdos e despotismo... V.Alteza Real deve ficar no Brasil, quaisquer que sejam os projetos das Cortes Constituintes, não só para o nosso bem geral, mas até para a independência e prosperidade futura do mesmo. Se V. Alteza Real estiver (o que não é crível) deslumbrado pelo indecoroso decreto de 29 de setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se escravo de um pequeno grupo de desorganizadores, terá que responder, perante o céu, pelo rio de sangue que, decerto, vai correr pelo Brasil com a sua ausência...".

- 09 de janeiro de 1822 ? Na sala do trono e interpretando o pensamento geral, cristalizando nos manifestos dos fluminenses e dos paulistas e no trabalho de aliciamento dos mineiros, o Maçom José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara, antes de ler a representação, pronunciou inflamado e contundente discurso pedindo para que o Príncipe Regente Permanecesse no Brasil. Após ouvir atentamente, o Príncipe responde: "estou pronto, diga ao povo que fico". A alusão às hostes maçônicas era explícita e D. Pedro conheceu-lhe a força e a influência, entendendo o recado e permanecendo no Brasil.. Este episódio, conhecido como o Dia do Fico, marcou a primeira adesão pública de D. Pedro a uma causa brasileira.


- Em 13 de maio de 1822 ? os Maçons fluminenses, sob a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo, e por proposta do brigadeiro Domingos Alves Munis Barreto, resolviam outorgar ao Príncipe Regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil, oferecido pela Maçonaria e pelo Senado.- Ainda em maio de 1822 ? aconselhado pelo então seu primeiro ministro das pastas do Reino e de Estrangeiros, o Maçom, José Bonifácio de Andrada e Silva, D. Pedro assina o Decreto do Cumpra-se, segundo o que só vigorariam no Brasil as Leis das Cortes portuguesas que recebessem o cumpra-se do príncipe regente.


- Em 02 de junho de 1822 ? em audiência com D. Pedro, o Irmão José Clemente Pereira leu o discurso redigido pelos Maçons Joaquim Gonçalves Ledo e Januário Barbosa, que explanavam da necessidade de uma Constituinte. D. Pedro comunica a D. João VI que o Brasil deveria ter suas Cortes. Desta forma, convoca a Assembléia Constituinte para elaborar uma Constituição mais adequada ao Brasil. Era outro passo importante em direção à independência.


*- Em 17 de junho de 1822 ? a Loja Maçônica, "Comércio e Artes na Idade do Ouro" em sessão memorável, resolve criar mais duas Lojas pelo desdobramento de seu quadro de Obreiros, através de sorteio, surgindo assim as Lojas "Esperança de Niterói" e "União e Tranqüilidade", se constituindo nas três Lojas Metropolitanas e possibilitando a criação do "Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano", que depois viria a ser denominado de "Grande Oriente do Brasil". José Bonifácio de Andrada e Silva (O Patriarca da Independência) é eleito primeiro Grão-Mestre, tendo Joaquim Gonçalves Ledo como 1º Vigilante e o Padre Januário da Cunha Barbosa como Grande Orador. O Objetivo principal da criação do GOB foi de engajar a Maçonaria como Instituição, na luta pela independência política do Brasil, conforme consta de forma explícita das primeiras atas das primeiras reuniões, onde só se admitia para iniciação e filiação em suas Lojas, pessoas que se comprometessem com o ideal da independência do Brasil.

- No dia 02 de agosto ? por proposta de José Bonifácio, é iniciado o Príncipe Regente, D. Pedro, adotando o nome histórico de Guatimozim ultimo imperador Asteca morto em 1522), e passa a fazer parte do Quadro de Obreiros da Loja Comércio e Artes.




- No dia 05 de agosto ? por proposta de Joaquim Gonçalves Ledo, que ocupava a presidência dos trabalhos, foi aprovada a exaltação ao grau de Mestre Maçom que possibilitou, posteriormente, em 04 de outubro de 1822, numa jogada política de Ledo, o Imperador ser eleito e empossado no cargo de Grão-Mestre, do GOB. Porém, foi no mês de agosto de 1822 que o Príncipe, agora Maçom, tomou a medida mais dura em relação a Portugal, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil sem o seu consentimento. Em 14 de agosto parte em viagem, com o propósito de apaziguar os descontentes em São Paulo, acompanhado de seu confidente Padre Belchior Pinheiro de Oliveira e de uma pequena comitiva. Faz a viagem pausadamente, percorrendo em 10 dias, 96 léguas entre Rio e São Paulo. Em Lorena, a 19 de agosto, expede o decreto dissolvendo o governo provisório de São Paulo. No dia 25 de agosto chega a São Paulo sob salva de artilharia, repiques de sino, girândolas e foguetes, se hospedando no Colégio dos Jesuítas. De São Paulo se dirige para Santos em 5 de setembro de 1822, de onde regressou na madrugada de 7 de setembro. Encontrava-se na colina do Ipiranga, às margens de um riacho, quando foi surpreendido pelo Major Antônio Gomes Cordeiro e pelo ajudante Paulo Bregaro, correios da corte, que lhes traziam noticias enviadas com urgência pelo seu primeiro ministro José Bonifácio. D. Pedro, após tomar conhecimento dos conteúdos das cartas e das noticias trazidas pelos emissários, pronunciou as seguintes palavras: "As Côrtes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal". A independência do Brasil foi realizada à sombra da acácia, cuja as raízes prepararam o terreno para isto. A Maçonaria teve a maior parte das responsabilidades nos acontecimentos literários. Não há como negar o papel preponderante desta instituição maçônica na emancipação política do Brasil. Desde 1815 com a fundação da Loja Maçônica Comércio e Arte, que daria origem as Lojas União e Tranqüilidade e Esperança de Niterói e a posterior constituição do Grande Oriente do Brasil em 17 de Junho de 1822, o ideário de independência se fazia presente entre seus membros e contagiava os brasileiros. À frente do movimento, enérgica e vivaz, achavam-se a Maçonaria e os Maçons. Entre seus principais Obreiros, pedreiros livres, de primeira hora podemos destacar: Joaquim Gonçalves Ledo, José Bonifácio da Andrada e Silva, José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho, Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros. Faz-se necessário também alçar a figura do personagem que se destacou durante todo o movimento articulado e trabalhado pela Maçonaria, o Príncipe Regente, Dom Pedro. Iniciado Maçom na forma regular prescrita na liturgia e nos rituais maçônicos, e nesta condição de pedreiro livre no grau de Mestre Maçom, aos 24 anos de idade, proclama no 07 de setembro a nossa INDEPENDÊNCIA. Posteriormente, no dia 04 de Outubro de 1822, D. Pedro comparece ao Grande Oriente do Brasil e toma posse no cargo de Grão-Mestre, senda na oportunidade aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. No mesmo dia, Joaquim Gonçalves Ledo, redigiu uma nota patriótica ao povo Brasileiro, a primeira divulgação, depois da independência, que dizia: "Cidadãos! A Liberdade identificou-se com o terreno; a natureza nos grita Independência; a razão nos insinua; a justiça o determina; a glória o pede; resistir-lhe é crime, hesitar é dos covardes, somos homens, somos Brasileiros. Independência ou Morte! Eis o grito de honra, eis o brado nacional..."

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Homenagem ao Maçom Brasileiro

 
 
"Se és de fato um homem de bons costumes. Se pregas acima de tudo a verdade e a justiça. Se apenas te move a vontade de ser útil ao teu Semelhante, de trabalhar para o bem comum, quanto em ti caiba. Se estás disposto a procurar a Luz numa luta constante pelo teu aperfeiçoamente, trabalhando a Pedra Bruta para que ela progressivamente se transforme numa obra de Arte, testemunho da Força que a desbastou, da Sabedoria que a moldou e da Beleza que a adornou. Se estas disposto a engrandecer a nossa Augusta Ordem e com o teu proselitismo fores ajudando a reforçar as Colunas do Templo. Se estás disposto a todos os sacrifícios em prol da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Se te sentes capaz de, em todas as circunstâncias manteres guardados os Segredos e Tradições da Ordem e tudo farás, desde que ao teu alcance, para o fortalecimento da Seara Maçônica. Se estás disposto a ser perseverante e humilde, sem preocupações de cargos e honrarias. Se pretendes orientar os teus passos com a retidão do Esquadro. Se és de fato um livre pensador e não fazes distinção de credos, raças ou nacionalidades. Se consegues compreender a Universalidade das nossas dimensões Simbólicas. Se estás disposto a combater os erros, os preconceitos, a ignorância e a intolerância, para que das trevas se faça a luz. Se sem reservas e sofismas és capaz de passar a Trolha e receber de novo nos teus braços a um Irmão. Se és capaz de combater os vícios e praticar a Virtude, aspirando à Verdade e à Justiça, com retidão e Sabedoria. Se ao chegares ao centro, viste na letra G toda a sua simbologia (Beleza, Força e Sabedoria), que de uma forma mais lata poderemos interpretar como Geometria, Gnose, Gênio, Gravitação, Gênesis, tão amplo seu sentido e significado. Se passares do Esquadro ao Compasso, entendeste toda a simbologia da Lenda de Hiram Abif no seu sentido mais profundo, nos seus Mistérios e na sua morte em Segredo e pelo Segredo, para depois ressurgir em Glória e Imortal de sob a Acácia que simboliza a união entre o Visível e o Invisível. Se compreendes e aceitas que sendo a Nossa Ordem iniciática oculta, no sentido de que só os aos Verdadeiros Iniciados os seus Segredos vão sendo revelados através da sua continuada procura, numa interiorização profunda, então meu Irmão és um verdadeiro maçom."
Escrito pelo Ir.`. Bernardo M. Pereira - Grande Oriente Lusitano.
IN: Do Meio-dia à Meia-noite - Ir.`. João Ivo Girardi
Aos Maçons do Brasil,
Recebam todos com respeito e amizade
meus fraternais abraços

domingo, 19 de agosto de 2012

A crise das religiões

A crise das religiões
Mateus Soares de Azevedo***

Decadência da dimensão "sapiencial" explica por que as grandes tradições religiosas estão perdendo vigor, afirma Mateus Soares de Azevedo em ensaio especial para a Folha de São Paulo
Um dos principais fatores que respondem pela perda de vigor, decadência e, finalmente, trágica crise das religiões tradicionais é a indiferença e mesmo uma arraigada desconfiança em relação à sua dimensão de conhecimento, ou "sapiencial". A religião em geral busca dirigir-se a todos os homens sem distinção, para lhes oferecer os "meios de salvação", e não explicações (metafísicas) sobre a verdade pura e a natureza profunda das coisas -apesar de essas explicações serem oferecidas indiretamente e simbolicamente. No caso do cristianismo, especialmente em sua vertente ocidental latina, essa característica constitui uma feição particularmente proeminente, pelo menos desde a época do Renascimento (séculos 15 e 16), que, não obstante ter propiciado um reavivamento do interesse pela sabedoria antiga, trouxe como consequência inevitável a "morte" de elementos cruciais, como a arte e cultura medievais, como expostas nas catedrais góticas, nos ícones bizantinos e também em obras-primas como a "Divina Comédia", de Dante, e sobretudo no cerne espiritual intangível dessas manifestações.
Essa dimensão "sapiencial" não deve ser confundida com a mera informação quantitativa, a habilidade cerebral ou o estudo livresco, já que é muito mais profunda e engloba dimensões qualitativas. Desde a época em que a influência de sábios como mestre Eckhart (1260-1327) e Dante Alighieri (1265-1321) foi se debilitando, um tipo de fé mais e mais emocional e convencional tem predominado, levando a uma visão das coisas que está situada num nível bem abaixo da real capacidade e das necessidades da mente humana.
A despeito de sua importância, essa "fé sentimental" -ou antes, "fideísmo"-, não acompanhada por um componente intelectual, constitui apenas parte da perspectiva religiosa integral. Na maioria das vezes, a inteligência é vista como manifestação de um suposto "orgulho intelectual", algo que constitui uma contradição de termos. Pois a verdadeira inteligência se caracteriza pela capacidade de ver as coisas como elas realmente são, portanto pela objetividade, o que exclui o orgulho, precisamente.
Nos dias de hoje, a maior parte dos argumentos convencionais da religião está psicologicamente desgastada -como argutamente apontou o filósofo das religiões alemão Frithjof Schuon (1907-1998)-, com as considerações de ordem superior sendo relegadas a uma sorte de limbo. A esse respeito, o autor anglo-indiano Ananda Coomaraswamy (1887-1947) observou que "a religião é apresentada de uma maneira tão sentimental que não surpreende que o melhor das novas gerações se revolte; a solução é apresentá-la em suas formas intelectualmente desafiadoras".
Não há dúvida de que, em nossos dias, uma indiferença e mesmo um calculado desdém pelo sagrado está por assim dizer "no ar", especialmente entre as "classes gritantes". Isso ocorre não apenas porque o homem moderno típico não possui sensibilidade nem intuição da dimensão sagrada das coisas, tampouco a escola moderna transmite o menor ensinamento acerca disso, mas também porque a própria religião tem há muito se valido de formas superficiais e mesmo banais para apresentar seu legado, formas que estão muito distantes do "intelectualmente desafiador" propugnado por Coomaraswamy. Se parece certo que, para falar à generalidade dos homens, as exortações de tipo não-intelectual são as mais apropriadas, ainda há, não obstante, homens e mulheres -talvez mais do poderíamos crer- que se movem antes por considerações de outra ordem e que têm de ser nutridos com alimento intelectualmente "sólido".
Deletéria
Ademais, quando afastada ou privada do elemento espiritual, a intelectualidade acaba por exercer uma influência deletéria sobre o restante da sociedade, como se pode verificar sem dificuldade pela ação de parcela ponderável da intelligentsia Ocidental ao longo do último século, por exemplo no apoio ao comunismo.
Se o binômio "sentimentalismo-fideísmo" parece ser o mais apropriado para mover a vontade de muitos, deve-se não obstante também levar em conta o par "conhecimento-fé", sem o qual a inteligência pode se voltar contra a espiritualidade. Se deixada completamente entregue a si mesma, a inteligência puramente cerebral acaba por se consumir em uma agitação mental sem fim e sem utilidade, como a filosofia e a arte especificamente modernas mostram à exaustão. A fé age então como um elemento estabilizador; ela "acalma" o discernimento.
Nem sempre, contudo, o binômio "conhecimento-fé" tem sido visto em estado de contradição interna. O entendimento de que são necessariamente parceiros tem irrompido aqui e ali, de forma intermitente desde a época do Renascimento, especialmente com a idéia da "filosofia perene", que surgiu justamente nesse momento. O primeiro autor a se valer dessa designação foi, curiosamente, um bibliotecário do Vaticano no século 16, Agostinho Steuco. Sacerdote católico profundamente influenciado pela sabedoria grega e a teologia judaica, Steuco concebia a religião primariamente como conhecimento, não como "serviço social", nem como atividade política ou como um sistema meramente moral e ético.
A tradição cristã, de fato, possui, uma dimensão pouco conhecida e por assim dizer "sutil", que é a espiritualidade "sapiencial" ou "gnóstica". Apesar de o termo "gnose" ainda assustar alguns, a realidade que ele significa não deve ser confundida com a heresia gnosticista dos primeiros séculos. Um "padre da Igreja" como Clemente de Alexandria distinguiu de forma enfática, no seu "Stromata" ("Miscelânea"), a gnose autêntica da espúria. E o próprio são Paulo apóstolo, na "Epístola aos Romanos" (11,33), referiu-se à gnose como "conhecimento de Deus" ("gnôsis tou Theou"). Eckhart, o dominicano alemão da Idade Média, e o poeta místico Ângelo Silésio, autor de "O Peregrino Querubínico", são outros dos principais porta-vozes dessa perspectiva. No Oriente, segue-se um caminho similar.
Em todas as grandes religiões mundiais, como budismo, islamismo, judaísmo e hinduísmo, essa dimensão tem tido destacados porta-vozes ao longo dos séculos. No Ocidente contemporâneo, despontam as figuras do filósofo orientalista francês René Guénon (1887-1951), dos já mencionados Frithjof Schuon e Ananda Coomaraswamy, além do historiador da arte suíço Titus Burckhardt (1908-1984). Distintamente dos filósofos pós-cartesianos e pós-kantianos, eles não pretenderam inventar nem propagar um "sistema" pessoal próprio, mas antes transmitir, em novas formas, idéias e ideais presentes nas diversas fases da história e em diferentes latitudes. Suas obras buscam incorporar ao sagrado a dimensão do conhecimento, oferecendo uma tenaz resistência ao crescente divórcio que verificamos hoje entre inteligência e espiritualidade.
A filosofia perene, assim, não busca transmitir idéias e concepções de uma única cultura ou civilização, mas sim um patrimônio que não conhece fronteiras de povos ou de épocas, saber que, justamente a partir da época de Steuco, passou a ser conhecido como "philosophia perennis". Suas fontes mais profundas são constituídas pelas diversas escrituras do Oriente e do Ocidente, como a Torá e os Evangelhos, o Alcorão, o "Tao-Te-King", os "Vedas", os "Analectos" de Confúcio, bem como pelos escritos de seus grandes mestres, como Shankara, Platão, Pitágoras, Ibn Arabi, mestre Eckhart e Chuang Tsu. Essa perspectiva universalista vem despertando crescente interesse, chegando aos nossos dias como uma grande esperança para o urgente resgate da dimensão intelectiva a que nos referimos no início do artigo.

Pauperes commilitones Christi templique Salomonis



Por Attilio Lisa



Quello dei "Pauperes commilitones Christi templique Salomonis" (Poveri Compagni d'armi di Cristo e del Tempio di Salomone), meglio noti come Cavalieri Templari o semplicemente Templari, fu uno dei primi[1] e più noti ordini religiosi cavallereschi cristiani medioevali.
La nascita dell'Ordine si colloca nella Terrasanta al centro delle guerre tra forze cristiane e islamiche scoppiate dopo la prima crociata indetta nel 1096. In quell'epoca le strade della Terrasanta erano percorse da pellegrini provenienti da tutta Europa, che venivano spesso assaliti e depredati. Per difendere i luoghi santi e i pellegrini nacquero diversi Ordini religiosi. Intorno al 1118-1119 un pugno di cavalieri decise di fondare il nucleo originario dell'Ordine Templare, dandosi il compito di assicurare l'incolumità dei numerosi pellegrini europei che continuavano a visitare Gerusalemme e assegnandosi anche la missione morale di riscattare il sangue che era stato versato lungo il cammino delle truppe europee (e malgrado le violenze commesse in seno al banditismo islamitico). L'Ordine venne ufficializzato nel 1129, assumendo una regola monastica, con l'appoggio di Bernardo di Chiaravalle. Il doppio ruolo di monaci e combattenti, che contraddistinse l'Ordine Templare negli anni della sua maturità, fu sempre fonte di perplessità in ambito cristiano.
L'ordine Templare si dedicò nel corso del tempo anche alle attività agricole, creando un grande sistema produttivo, e a quelle finanziarie, gestendo i beni dei pellegrini e arrivando a costituire il più avanzato e capillare sistema bancario dell'epoca. Cresciuto nei secoli in potere e ricchezza, l'ordine si fece nemico il re di Francia Filippo il Bello e andò incontro, attraverso un drammatico processo, alla dissoluzione definitiva tra il 1312 e il 1314.
I templari erano identificabili per la loro sopravveste bianca, a cui in seguito si aggiunse una distinta croce rossa ricamata sulla spalla, che assunse infine grandi dimensioni sul torace o sulla schiena, come si vede in molte rappresentazioni dei cavalieri crociati. Accanto alla croce rossa in campo bianco, fra i simboli dei templari c'era il beauceant.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Comenda e Títulos Nobiliarquicos





O QUE É UMA COMENDA ?
1. Benefício outrora concedido a eclesiásticos e a cavaleiros de ordens militares.
2. Condecoração ou distinção de ordem honorífica.
3. Insígnia ou divisa de comendador.

TÍTULOS DE :
1 - NOBREZA
Cavaleiro........................2. Tenente
Baronete ........................1. Tenente
Barão.............................Capitão
Visconde........................Major
Conde............................Tenente Coronel
Marques.........................Coronel
Duque.............................General de Brigada
Arquiduque.....................General de Divisão
Príncipe..........................General de Exercito
Rei..................................Marechal


2 - TÍTULOS HONORÍFICOS
Cavaleiro
Cavaleiro Oficial
Comendador
Comendador Grande Oficial
Comendador Grã Cruz

3 - TÍTULOS CULTURAIS
Mestre
Bacharel
Doutor
Doutor honóris causa



No Brasil, foi usado esse modelo no período Imperial:


Duque – Marechal / General de Exército- o comandante geral/ Marechal

Marquês - Generais de Exercito

Conde -  Generais de Divisão e Brigada / Tenente-General

Visconde - Coroneis e Tenente-Coroneis

Barão - Major

Comendador - Capitães/ Comandantes de Cia

Cavaleiro  - Tenente

Cadete – Aluno da Escola de Formação de Oficiais

Escudeiro - Sargentos



domingo, 12 de agosto de 2012

Maçonaria Jacobita


Para entender bem as origens da Estrita Observância Templária, é

essencial que digamos algumas palavras sobre a Maçonaria

chamada Jacobita. Esta Maçonaria está intimamente ligada à

dinastia Stuart.


Os Jacobitas (vindos principalmente da Irlanda, Escócia e noroeste

da Inglaterra), seguidores legitimistas de James II Stuart e seu filho

emigraram para o continente de 1689 a 1750. Este êxodo provocou

a saída de dezenas de milhares de irlandeses, escoceses e

Ingleses, não só para a França mas também para a Polônia,

Noruega, Dinamarca e Suécia. Grande número de Jacobitas

ingressa em conventos femininos de Ypres, Ostend e Bruxelas.

Os vínculos unindo a Escócia e a França não são novos: alguns

lembretes sobre a Guerra dos Cem Anos. Enquanto a França e a

Inglaterra estavam em guerra, a Escócia era ainda independente, e

ela era aliada da França contra a Inglaterra.

O Delfin, futuro Carlos VII, que será salvo pela intervenção

providencial de Joana d’Arc, também tinha planejado fugir para a

Escócia, se a fortuna da guerra lhe tivesse sido desfavorável. Os

soldados escoceses desempenharam um papel fundamental nas

campanhas de Joana d’Arc. Poucos sabem que o Bispo de Orleans,

na época era escocês. O estandarte de Joana d’Arc foi pintado por

um escocês, etc.

Uma consequência da guerra foi a criação de um exército

permanente em que a “Companhia de Guardas Escoceses” gozava

de um estatuto privilegiado. Ela desfilava primeiro nas paradas e

seu comandante tinha o posto de “Primeiro Mestre de Campo da

Cavalaria Francesa.”.

E era uma unidade da Guarda escocesa que formava o corpo de

guarda-costas do rei de França. (Lembremo-nos do romance de

Walter Scott: Quentin Durward, que narra as aventuras de um

jovem nobre escocês na época de Luís XI). Dali surgiu foi uma

espécie de fraternidade que tinha seus ritos especiais.

Isto persistiu até o dia trágico em que Henrique II (1519-1559), por

ocasião do casamento de duas de suas irmãs, participou de um

torneio contra o capitão da Guarda Escocesa: Montgomery.

Nenhum dos adversários tendo sido eliminado, o rei exigiu uma

segunda carga. Sabemos que a lança de Montgomery escorregou

na viseira do capacete do rei levantou a viseira e entrou em sua

cabeça acima do olho direito.

Após esta tragédia, a Guarda escocesa continuaria a fazer parte do

exército francês, mas ela perdeu alguns de seus privilégios. No

entanto, permaneceu a tradição escocesa de envio de jovens para

fazer suas aulas militares no exército francês.

James I (1566-1625), filho de Maria Stuart, rei da Inglaterra, nasceu

em Edimburgo em 1566 e Rei da Escócia sob o nome de James VI

(1567-1625) tornou-se rei da Inglaterra (1603-1625) depois de

Elisabeth I.

Em 1593, ele formou a Rosa Cruz Real com 32 cavaleiros da

Ordem de Santo André do Cardo fundada já em 1314 por Robert

Bruce e reaberta por seu pai James V, Rei da Escócia em 1540

(1513-1542). Tornando-se rei da Inglaterra, ele se tornou Grão-

Mestre dos Maçons ingleses, mas os maçons escoceses

conservaram o privilégio de escolher seu Grão-Mestre: William

Sinclair de Rosslyn.

Os maçons da época estavam intimamente ligados à monarquia e

durante a guerra civil e o protetorado de Cromwell, em sua maioria,

os maçons se mantiveram fieis à monarquia dos Stuarts. Seu filho

Charles I tornou-se rei de 1625-1649 e viria a ser decapitado em

1649. Após o Protetorado e a abdicação do filho de Cromwell, seu

filho Charles II será reconduzido ao poder em 1660.

Em 1685, James II (1633-1701) ascendeu ao trono da Inglaterra

(1685-1688), rei da Escócia sob o nome de James VII (1685-1688).

Católico, intolerante e pouco diplomático (a tolerância religiosa não

era uma honra nesta época, e Luís XIV viria a revogar o Édito de

Nantes) ele se fará odiado de tal forma que o Parlamento oferecerá

a coroa ao príncipe William de Orange.




James II parte para o exílio na França em 1688. Todos aqueles que

tentaram fazê-lo recuperar o trono e que lutaram, após sua morte,

em favor de seu sucessor James III Stuart dito o Pretendente ou O

Cavaleiro de São Jorge, nascido em Londres (1688-1766) ou de

seu filho, Charles Edward, nascido em Roma, também conhecido

como o Pretendente (1720-1788) são designados como Jacobitas.

Os escoceses Jacobitas se refugiaram na França, em grande

número, especialmente depois da derrota de Culloden em 16 de

abril de 1746. Em Saint-Germain, a corte dos Stuarts tinha 2.500

pessoas. A relação manteve-se forte o suficiente entre a nobreza e

o clero de ambos os países para lhes abrir acesso amplo ao clero,

militares, comércio, assim como aos mais altos cargos do reino da

França. Um regimento escocês composto por exilados stuartistas

terá seu quartel ao lado da abadia de Munster.

Para dar uma ideia da influência dos jacobitas, é suficiente saber

que embora a maçonaria azul francesa tenha sido importada para aFrança pelas Lojas originárias dos “Modernos” e, portanto, hostil aos Stuarts, em seus primórdios terá Jacobitas como Grão-mestres.

A Grande Loja dos chamados Modernos alega que ela também foi

formada após a rebelião escocesa de 1715. Sua fundação é obra

de algumas lojas hostis aos Stuarts, pois as Constituições de

Anderson começam com estas palavras reveladoras: “Após a

rebelião.” Sabemos que ela não virá a reunir mais que quatro lojas,

as outras lojas preferindo permanecer temporariamente

independentes ou permanecer fieis aos “Antigos”.

Após chegada ao poder do Rei George, em 1714 algumas lojas

sentiram que precisavam afastar delas a suspeita de serem

Jacobitas. Assim é que em 1723 quatro lojas se tornaram 52.

A Maçonaria é muito mais antiga que 1717 ou 1723. Na lista de

Lojas de 1723 pelo menos 36 lojas eram anteriores a 1717. É a data

do surgimento da Maçonaria chamada especulativa e das

obediências. Estas datas são as da fundação da Grande Loja dos

“Modernos” e das chamadas Constituições de Anderson. Uma

Constituição não passa de um texto legislativo e nunca um texto

ritual ou iniciático.

Naquela época, já existia um grande número de lojas

independentes se uniram gradualmente seja à Grande Loja dos

“Modernos” seja à Grande Loja chamada dos “Antigos” porque

estes permaneceram fiéis aos costumes antigos que não eram

praticados pelos “Modernos”. Além disso, não se pode excluir

totalmente a hipótese de que existiam ainda no século 19, na

própria Inglaterra, na Irlanda ou na Escócia lojas independentes por

recusarem a Grande Loja Unida da Inglaterra.

Esta rivalidade entre as duas organizações persistiria até as guerras

napoleônicas. Foi graças a Napoleão e à sua intenção de invadir a

Inglaterra que a Grande Loja “Unida” da Inglaterra viu a luz! A

Grande Loja “Unida”, porque ela pôs fim à rivalidade entre as duas

organizações. As pessoas não entendiam a rivalidade entre as duas

Grandes Lojas, a dos “Modernos” fundada em 1717 e a dos

“Antigos”, fundada em 1753. O rei exigiu a “união sagrada” de todas

as forças vivas da Inglaterra para derrubar Napoleão. E foi ainda

mais fácil, uma vez que os Grão-mestres das duas organizações

eram dois irmãos do rei.

Uma loja em particular, chamada “Loja Especial de Promulgação”

foi realizada em Londres de 21 de novembro de 1809 a 05 de

março de 1811, a fim de harmonizar as práticas das duas Grandes Lojas.Na verdade, é principalmente o uso de “Antigos”, que prevalece e

os “Modernos” foram gradualmente absorvidos pela novaorganização. Vamos nos limitar a apenas duas de suas decisões: acerimônia de instalação chamada “secreta” dosVeneráveis foi considerada um uso secular e a localização das colunas.

Como a Maçonaria continental “latina” teve cortado seu contato com

a Inglaterra por causa do bloqueio continental, de uma parte ela virá

a ignorar os acordos e de outra, não tendo participado, ela também

não ratificará. Como o século 19 estava longe de ser “a entente

cordiale” entre a França e a Inglaterra e que em 1877 as relações

foram rompidas entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande

Oriente de França fica explicado porque os diferentes usos

persistiram. Por exemplo, é especialmente no continente que se

manteve a fidelidade às práticas dos “Modernos”, e também àsConstituições de Anderson abandonadas na Inglaterra.


Proverbio Árabe

Diz um provérbio árabe que reflete a atitude do muçulmano perante a vida: "a lentidão é de Deus, a pressa é de Satanás", o que nos leva à seguinte reflexão: como as máquinas devoram o tempo, o homem moderno está sempre apressado, e como essa perpétua falta de tempo cria nele reflexos de pressa e de superficialidade, o homem moderno toma esses reflexos — que compensam uma série de desequilíbrios — por superioridades, e despreza, no fundo, o homem antigo de hábitos "idílicos" e sobretudo o velho oriental de andar lento e turbante longo para enrolar. Já não se consegue representar, por falta de experiência, qual era o conteúdo qualitativo da "lentidão" tradicional, ou como "sonhavam" as pessoas de outrora; o homem de hoje contenta-se com a caricatura, o que é muito mais simples e lhe é mesmo exigido por um instinto ilusório de conservação. Se as preocupações sociais — de base evidentemente material — determinam em tão grande parte o espírito da nossa época, isso não se deve apenas às consequências sociais do maquinismo e às condições inumanas que ele engendra, deve-se também à ausência de uma atmosfera contemplativa que, no entanto, é necessária para a felicidade dos homens, seja qual for o seu "padrão de vida", para empregar uma expressão tão bárbara quanto usual.

Frithjof Schuon

Prece pelo Pai

Prece pelo Pai

Bendito sejas, ó G.`.A.`.D.`.U.`., por aquele que participa do teu poder de gerar a vida.
Venho hoje agradecer-te a honra, a alegria e a felicidade
de possuir (mesmo em memória) um bom pai.
Trago o seu nome gravado com letras de fogo no meu coração.
Souparcela do seu ser e prolongo na vida os btraços do seu rosto e de seu caráter.
Favorece-me, ó G.`.A.`.D.`.U.`., com tua graça para que eu seja fiel a essa imagem
que eu trago dentro de mim.
As diferenças pessoais que em mim se acentuaram coma idade,
jamais conseguirão desmerecer a herança que recebi diretamente do sangue de meu pai.
Quero manter pelo afeto e pela gratidão o vínculo indestrutível da minha filiação.
Perdoa, o G.`.A.`.D.`.U.`., as faltas que cometi contra meu pai da terra.
Perdoa se não correspondi melhor aos seus anseios e aos seus esforços.
Perdoa se alguma vez eu o magoei e causei-lhe preocupações.
Posso assegurar-te, ó G.`.A.`.D.`.U.`., que ele sempre esteve em meu coração.
Pelo bem profundo que eu quero ao meu querido pai, reserva-lhe uma benção especial,
por tudo que ele fez e pelo que ele será sempre para mim.
Amem ! ! !





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Altos Corpos ou Graus filosóficos do REAA - Interstícios




Após ter completado 06 meses de Mestre Maçom, o candidato aos altos graus do REAA, do Supremo Grande Conselho  do Grau 33 do Brasil, tem os seguintes graus iniciáticos devendo respeitar os interstícios. Os demais Graus são comunicados, devendo ser estudados, para serem testados em breve data.
Veja a tabela abaixo:




GRAU 4, 9, 14, 15, 18,19
6 MESES CADA GRAU
GRAU 19, 22, 28, 30
4 MESES CADA GRAU
GRAU 30 ao 31
6 MESES
GRAU 31 ao 32
3 MESES
GRAU 32 ao 33
12 MESES

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