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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

sábado, 31 de março de 2012

Etica e Moral

 


Etica e moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam “respeitar e venerar a vida”. O homem, com seu livre arbítrio vai formando seu meio ambiente ou o deformando, ou ele expande a sua consciência ou a limita sempre mais, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta!
Como habitantes conscientes de sua responsabilidade, como membros desta família global, não podemos ser indiferentes com aquilo que acontece com a nossa pátria. Depende somente de nós de realmente começar a dar a volta, para que o planeta, os reinos da natureza e os homens possam receber alivio novamente.

De como vencer na Maçonaria, sem fazer força.

 


Por José Castellani...

De como vencer na Maçonaria, sem fazer força.
Depois de muitos anos na Maçonaria brasileira, vendo carreiras meteóricas e ascensões fulminantes de homens medíocres, sem cultura geral e maçônica, sem vivência dentro da Instituição e sem trabalhos de vulto, em benefício dela, creio que posso dar, aos novos maçons, que queiram enquadrar-se nessa situação, a receita de como possuir altos graus e cargos elevados, sem o tempo necessário e legal e sem fazer força. É claro que essa receita é, apenas, para as mediocridades, que não possuem capacidade suficiente para subir por seus próprios méritos. Eis as regras, bem simples:
01)- Faça muitos exercícios de contorcionismo, para que sua coluna vertebral torne-se bastante flexível, permitindo dessa maneira, grandes curvaturas aos que lhe são hierarquicamente superiores dentro da Ordem.
02)- Exercite, também, os seus joelhos, para que eles aguentem as genuflexões aos detentores do poder.
03)- Acostume sua cabeça a balançar, apenas, no sentido vertical e nunca no horizontal, para que possa concordar com tudo o que os seus superiores hierárquicos, na Loja, ou na Obediência, desejarem.
04)- Bater palmas aos que estão acima, sempre ajuda: exercite as mãos.
05)- Seja sempre o primeiro no cortejo da bajulação, no cordão dos puxa-sacos dos detentores dos poderes simbólicos e dos altos graus, desde que, é óbvio, eles gostem de bajulações.
06)- Nunca diga “não”. Seja como a boa prostituta e concorde com tudo, pois negócio é negócio.
07)- Seja sempre bonzinho com todos, fale mansa e suavemente, sem nunca alterar a voz: não dê palpites, não emita opiniões, não queira dar demonstrações de cultura e todos acharão que você é o máximo.
08)- Procure conseguir alguns titulozinhos “profanos” mesmo sabendo que a mediocridade não merece títulos, rastejando e implorando é possível consegui-los. O trabalho compensa, pois os títulos, mesmo imerecidos, impressionam os basbaques.
09)- Acima de tudo, e esta é a regra principal, esteja, sempre, com quem está por cima. Se, todavia, aquele que estiver por cima vier a cair, não hesite em ser volúvel: mude de amo, pois a sua vaidade terá que ser maior que a sua dignidade.
10)- Não seja independente, pois Maçom independente só sobe pelos seus próprios méritos e com esforço; além de tudo, independência é apanágio de quem tem dignidade, brio e não é medíocre, não precisando, portanto, de todas essas regras.
Seguindo essas dez simples regras, é possivel, em pouco tempo, chegar aos mais altos graus (nesse caso, uma boa conta bancária também ajuda), em detrimento de Irmãos mais antigos e mais capazes, e subir aos altos cargos simbólicos, com exceção do Grão-Mestrado, pois os títeres só servem para sustentar os Grão-Mestres e nunca para tomar-lhes o lugar.
Quem fizer tudo isso, será, logo, um figurão dentro da Instituição e mesmo que não possua suficiente cultura, será um bom enganador, pois todos acharão que a possui.
A existência desses figurões fabricados, todavia, é motivo de grande desgaste, para a Maçonaria, pois ela repete, no caso, um dos grandes erros da sociedade “profana”, que é a inversão de valores; além disso, ocupando altos cargos na Ordem e sendo reconhecidos como medíocres lá fora, eles depõem contra a própria Instituição. Há alguns anos, um amigo e Irmão “adormecido”, portador de vasta cultura e reconhecidamente capaz, perguntou-me, a respeito de um conhecido comum nosso: - “Qual é o cargo que Fulano ocupa no Grande Oriente?” Quando eu lhe respondi, ele, atônito, exclamou: - “Puxa! Esse indivíduo, multiplicado por dois, não forma meio burro! Como vai mal a nossa Maçonaria!” - Era bobagem eu tentar explicar como o “indivíduo” conquistou o cargo. Ficaram, apenas, a vergonha e o desencanto, próprios de quem é Maçom de brio e não gosta de ver deturpada a imagem da Maçonaria Nacional.
Em 1974, como responsável pelo Boletim da Loja “Lealdade à Ordem”, da qual fui idealizador e fundador, fiz uma crítica, abordando a mediocridade da assessoria do Grande Oriente de São Paulo ligado ao GOB, já que é notório que os cargos de confiança nem sempre levam em conta a capacidade, mas servem, mais, para premiar “os amigos do rei”. A crítica tinha endereço certo: era dirigida a dois “Grandes” Secretários; todavia, todos enterraram a carapuça até os joelhos. O Grão-Mestre estadual da época disse-me, então, que eu havia ofendido a toda a cúpula. Ora, se toda a tal cúpula sentiu-se “ofendida” é porque eu, realmente, me enganara: a mediocridade era total e não de apenas dois Secretários, pois quem não era, realmente medíocre, não poderia sentir-se atingido. Certamente todos seguiam o conselho da sabedoria antiga “Nosce te ipsum” (tradução latina da inscrição grega encontrada no frontispício do templo de Apolo, em Delfos), que significa: “Conhece-te a ti mesmo”.
Com o conhecimento desse fato, muitos poderão perguntar-me se a atual crítica também tem endereço certo. E eu responderei, imitando um antigo político brasileiro: “Nem sim, nem não, muito pelo contrário; deixemos, aos pavões, o benefício da dúvida”. Os homens brilhantes, que estão nos altos escalões da Maçonaria Nacional e que representam a maioria, não se sentirão atingidos. O resto? Bem, o resto… é o “resto”!
Cabe, aqui, entretanto, uma advertência final: não confundir subserviência com fidelidade, pois qualquer Maçom pode ser fiel a um dirigente maçônico, sem ser servil , sem se desfazer da vontade própria, sem prostituir a sua consciência e sem ter a docilidade de um fantoche. A fidelidade consiste em dar apoio, mas não aplaudir e avalizar os erros, pois o verdadeiro amigo, o amigo fiel, chama a atenção para os erros e suas consequências, impedindo que eles sejam cometidos. Um Grão-Mestre democrático ouve os que o cercam e toma as suas resoluções de acordo com a maioria, formando uma liderança coletiva, base e sustentação da moderna democracia. Uma assessoria que, por mera adulação, se comporta como um rebanho de carneiros, é altamente deletéria, é a negação da liberdade de consciência, é o primeiro passo para uma nefasta ditadura, incompatível com o espírito maçônico de LIBERDADE.

Ir.·. José Castellani
Consultório Maçônico II

“Tábua Esmeraldina” de Hermes Trimegisto.

Para um Frater que me ligou ontem pedindo a Tábua...:


“Tábua Esmeraldina” de Hermes Trimegisto.

Isto é complexo, mas é verdadeiro sem mentiras:
Tudo o que está aqui embaixo também está no alto;
também no alto está o que está embaixo,
pois tudo é obra de uma só coisa.
Todas as coisas vieram e vem de uma,
da qual tudo nasceu e à qual tudo se ajustou,
pois tudo se adaptou a ela, a Causa Ùnica.
O Pai de tudo, que é a realidade, que é o querer do universo,
Aqui está, com sua força total convertida em Terra.
Se quiserdes saber o segredo dessa força suprema,
deveis separar a terra do fogo,
o fino e sutil do espesso e grande,
Suavemente e com todo cuidado.
Sobe da terra ao céu e, dali, volte à terra,
para receber a força do que está em cima e
do que está embaixo.
Assim, receberás a luz de todo o mundo
e as trevas se afastarão de ti.
Esta é a força de todas as forças, que vencerá tudo o que é sutil,
como vencerá tudo quanto é grande,
e que penetrará em tudo o que é sólido e palpável.
Portanto, o mundo pequeno está feito,
à semelhança do mundo grande.
Assim e desse modo, ocorrerão mudanças prodigiosas.
Por isso me chamam Hermes Trimegisto,
Pois possuo as três partes da Sabedoria de todo o mundo.
Terminado está o que disse sobre a Obra do Sol.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Perfeito e sublime Maçom...



Ao Supremo Arquiteto do Universo, sob o símbolo sagrado do Delta.

Soberano e G.'.A.'.D.''.U.'., de quem são conhecidas todas as nossas palavras e pensamentos! Permiti que a vós ofereçamos a sincera homenagem de nossas mais expressivas graças e fervorosa gratidão pelos favores e benefícios com que nos brinda vossa infinita bondade; pela vida, saúde e força que nos concedeis; por nos livrar da indigência e do desamparo; pelos gozos naturais com que haveis cercado nossa existência; pelo esplendor do céu; pela luz, pelo ar, verdes plantas, belas flores e águas móveis; pelo amor de nossos parentes, lealdade de nossos amigos; simpatia dos bons e estima dos justos; por tudo aquilo que é a causa de nossos gozos e pelas grandes virtudes que nos guiaram a outro mundo melhor e mais perfeito.



HISTÓRICO
Terminados os trabalhos do Templo de Jerusalém, os maçons empregados na sua construção adquiriram justa e merecida celebridade. A ordem a que pertenciam se estabeleceu então sob bases mais regulares e uniformes. Os escrúpulos que começaram a observar na admissão de novos membros levou-os ao mais alto conceito, sendo o mérito do candidato a única finalidade visada. Guiados por estes princípios, muitos dos Grandes Eleitos, ao deixar o Templo depois de sua dedicação ao trabalho, dispersaram-se por países circunvizinhos, iniciando a todos aqueles que achavam dignos em outros graus da antiga Maçonaria. Concluíram-se os trabalhos daquele edifício no ano 3000 da criação. Salomão ficou satisfeito com sua obra e a admiração universal o acolheu por toda parte.

Não obstante, com o transcurso do tempo, e já numa idade algo avançada, abandonou o Rei a sabedoria que lhe havia cumulado tantos favores, ensurdeceu à voz do Senhor e sua conduta não foi a de outros dias, senão que irregular e extravagante.

Envaidecido por haver levantado um Templo a seu criador, de uma suntuosidade e magnificência jamais vistas, e fascinado com seu grande poder, entregou-se a toda sorte de vícios; desdourou seu prestígio do passado com uma vida licenciosa e depravada. Profanou o Templo e adorou nele a estátua, o ídolo de Moloch, com olvido e menosprezo do culto que devia ao erdadeiro Deus.

Horrorizando-se, os Grandes Eleitos e Perfeitos Maçons, do estranho proceder de seu primeiro Grande Mestre, temeram que semelhante apostasia pudesse acarretar grandes males, sobretudo a vingança dos inimigos de Salomão, cuja cólera havia este inutilmente provocado. O povo de Israel, que imitava a conduta de seu Rei, transformou-se, como este, em orgulhoso e idólatra e desdenhou também pelos ídolos o culto do Deus único.

Tal foi a causa do castigo que depois experimentou Israel quando, na sucessão de vários de seus reis que se seguiram a Salomão e, como ele, foram desobedientes, inspirou o Senhor a Nabucodonosor, Rei da Babilônia, que tomasse vingança do Reino de Judá. Com efeito, enviou este príncipe um exército, sob o comando de seu capitão de guarda, Nebuzaradam, que entrou na Judéia, saqueou Jerusalém, arrasou suas muralhas, e incendiou e destruiu completamente a bela obra do Templo, conduzindo à Babilônia os habitantes da cidade que haviam escapado à desolação e os vasos de ouro e prata e demais ornamentos sagrados, e tudo quanto encontrou digno de formar parte do saque. Isso ocorreui no 11º ano do governo de Zedecias, Rei de Judá, após um sítio de oito meses e aos 470 anos, 6 meses e 10 dias da dedicação do Templo.

Moral do Grau: Os contratempos e dificuldades, por grandes que sejam, não devem desalentar nossos IIr.'. nem afastá-los do caminho da perfeição.


por Aprendiz 33.:

Cagliostro e o seu Rito...



José Bálsamo, o célebre Conde de Cagliostro (1743-1795), aventureiro italiano, foi uma figura muito conhecida na corte do rei Luís XVI da França. Sua fama foi tal que o romancista francês Alexandre Dumas (pai) deu-se ao trabalho de relatar suas façanhas na obra Memórias de um médico. Deixar de falar dele, pois, ainda que decorridos séculos de sua morte ― se é que não se regenerou! ― seria uma imperdoável omissão.
Muitos o conhecem até os dias de hoje, especialmente pelo rito egípcio que criou para sua própria maçonaria, além de também haver fabricado ouro, fazendo de trouxa ninguém menos que o próprio Cardeal de Rohan.
O Grande Copta, ― como era conhecido, ― acabou preso, o que deu origem a um dos mais famosos processos da história judiciária. A acusação que lhe foi feita era de pertencer à maçonaria, onde foi recebido como Conde Alessandro de Cagliostro, em sessão que teve lugar na estalagem King's Head em 12 de abril de 1777. Esse fato é histórico. Caliostro, porém, queria ser chefe, e não tinha vocação para permanecer como simples "irmão". Deveria fundar uma Loja apenas sua, uma maçonaria própria que lhe fosse peculiar: a maçonaria egípcia que, aliás, existe até hoje. Fundou-a efetivamente, e isto ele reconheceu perante seus juízes. Esta passagem reproduz o interrogatório a que respondeu no processo, quando indagado se criara de fato a tal maçonaria egípcia da qual se fez o grande mestre:
— Estava escrito, — disse ele.
— Por quem? — perguntaram-lhe seus juízes muito naturalmente.
— Pelo Grande Copta, — respondeu Cagliostro, acrescentando que recebera a iniciação durante uma visita que fizera ao Oriente.
— E quem é o grande copta?
— É o mestre dos mestres, o chefe espiritual, — responde.
— De onde veio ele?
— Regressando de século em século, é o profeta Elias.
Bem, a realidade não era tão misteriosa. Cagliostro encontrara sua maçonaria egípcia junto ao estabelecimento de um modesto livreiro de Londres, num livro cujo autor era George Copston. Seja como for, foi uma maçonaria que prosperou, conseguindo reunir adeptos e adeptas, todos à procura da "regeneração espiritual":
— Que coisas promete aos seus fiéis a maçonaria epipciana?
—A regeneração espiritual, — responde o réu interrogado a 28 de maio de 1790.
O acusado não explica exatamente o que vem a ser essa regeneração, mas testemunhas ouvidas durante a instrução o fazem. Tratava-se de conferir aos fiéis a "espiritualidade de 5557 anos", perspectiva sedutora que, todavia, implicava em alguns ligeiros incômodos. Vale a pena conhecer a fórmula, muito embora eu não aconselhe ninguém a experimentá-la.
Em primeiro lugar, o aspirante deveria submeter-se a 40 dias de jejum, a cada 50 anos, mais precisamente durante a lua cheia do mês de maio. Como alimento, apenas ervas refrescantes e laxativas (!), bebendo apenas água destilada ou da chuva. É verdade que, às vezes, o aspirante podia ingerir um biscoito ou um pedaço de casca de pão. No décimo sétimo dia, o infeliz era submetido a uma sangria e, a contar daí, até o trigésimo segundo dia, tomaria "seis gotas brancas" — de natureza até hoje misteriosa, — antes de levantar ou deitar. Outra sangria então. Depois, deveria engolir um grão misterioso que seria "o primeiro grão de matéria prima, aquele mesmo que fora criado por Deus para tornar o homem imortal, e cujo conhecimento desaparecera em conseqüência do pecado original".
Após um período de torpor que durava horas, — coisa que não é de se estranhar, — havia episódios de convulsões, suores abundantes e evacuações não menos abundantes. Poderia tomar um caldo e, então, chegar finalmente ao 40º dia... regenerado, ou morto, não é?
Não se sabe quantos obtiveram assim a tal da regeneração alquímica. O ritual descrito, entretanto, não é um original do Conde de Cagliostro, pois Svedenborg e Saint-Germain já o recomendavam antes de nosso Copta.
O estranho universo dos Mestres nos traz de tudo e, sendo o passado apenas memória, o resgate dessas figuras nos pede muita imaginação para ouvir suas histórias, que podem ser trágicas como a de Gille de Rays, hilariantes como a de César, o vigarista, intrigantes como a de Flamel, Paracelso, e muitos outros cujo nome nem sempre nos ficou.
São histórias que deveriam começar sempre com era uma vez, porque, para ouvi-las e para contá-las, é preciso uma disposição especial, e, sem dúvida, algum senso de humor, uma pitada de paixão, muita curiosidade e, ― por que não? ― a singela alegria de quem descobre como um mundo tão trágico pode ser divertido às vezes.

Estalos em Maçonaria

Os ESTALOS são costume dos maçons do Rito Moderno ou Francês, pelo menos aqui no Brasil, já que tal uso não é conhecido em outros países. Ao pronunciarem as palavras da aclamação próprias do Rito, no caso – “liberdade, igualdade e fraternidade” – produzem estalos com os dedos polegar e médio, à altura do ombro esquerdo, do ombro direito e da fronte, formando um triângulo. Os “estalos” são também utilizados como uma forma discreta de aplauso, o que - segundo NICOLA ASLAN – não parece digno de ser recomendado.
Ouvi dizer que esse hábito tinha em vista substituir o ruído dos aplausos por um som menos extravagante, com a finalidade de preservar a discrição das cerimônias que tinham lugar no interior do templo, evitando assim provocar a curiosodade profana.

Alta Venda - Carbonário

Alta Venda
"Todo Carb.’. é uma Árvore em constante “poda” e aperfeiçoamento,
primando por ser madeira de melhor qualidade.
Esta Árvore, representa o pag.’., em seu estado mais impuro e
deprimente. Ao buscar o ingresso na Ord.’., o pagão aspira salvar o que ainda lhe resta de aproveitável nesta árvore que o representa".

INICIAÇÃO

Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite, que é a morte,
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.
Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa.
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.
Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.
Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estás morto, entre ciprestes.
Neófito, não há morte.

Fernando Pessoa

PORQUE NÃO SOU MAÇOM

PORQUE NÃO SOU MAÇOM

HÁ ALGUM TEMPO ATRÁS, UM AMIGO EMPRESTOU-ME UM PEQUENO LIVRETO INTITULADO “POR QUE NÃO SOU MAÇOM?”. APÓS TOMAR CONHECIMENTO DA MINHA CONDIÇÃO DE MAÇOM, ELE PREOCUPADO COM O MEU BEM ESTAR ESPIRITUAL, RESOLVEU REVELAR-ME OS PERIGOS QUE ESTARIA CORRENDO PELO FATO DE SER UM ASSOCIADO A “SEITA MAÇÔNICA”.
ATÉ ANTES MESMO DE SER INICIADO, JÁ PENSAVA EM QUAIS SERIAM OS MOTIVOS, PELOS QUAIS ALGUMAS RELIGIÕES, PRINCIPALMENTE A CATÓLICA, TERIAM CERTOS “PRECONCEITOS“ EM RELAÇÃO À MAÇONARIA. QUANDO TERIA INICIADO A QUESTÃO MAÇONARIA VERSUS RELIGIÃO? , PORQUE ALGUNS GRUPOS RELIGIOSOS TÊM TANTO RECEIO EM RELAÇÃO À MAÇONARIA.
O OBJETIVO DO LIVRETO “PORQUE NÃO SOU MAÇOM?”, SERIA ALERTAR OS FIÉIS CATÓLICOS, QUE SÃO INOCENTEMENTE ATRAÍDOS (O GRIFO É MEU) PELA MAÇONARIA E DO DRAMA DE CONSCIÊNCIA QUE TERIAM DE ENFRENTAR, UMA VEZ QUE NÃO TEM A MÍNIMA IDÉIA DO QUE IRÃO ENCONTRAR; MAS SABEM QUE A IGREJA CATÓLICA CONDENA A MAÇONARIA. SEGUNDO O AUTOR, OS MAÇONS NOS GRAUS SIMBÓLICOS DESCONHECERIAM ESTES “PERIGOS”, QUE SOMENTE SERIAM REVELADOS NOS GRAUS FILOSÓFICOS, E ENTÃO SERIA TARDE DEMAIS.
A FUNDAMENTAÇÃO UTILIZADA PARA CONVENCER O LEITOR, NÃO É DE ORIGEM RECENTE E O SEU CONTEÚDO É TÃO POBRE, ABSURDO E DESPROVIDO DE OBJETIVIDADE QUE UM OBSERVADOR, MESMO NÃO SENDO MAÇON, PODERIA REFUTAR, TRANQÜILAMENTE, TODOS OS ARGUMENTOS APRESENTADOS, QUE SERIAM OS SEGUINTES:
1-O CARÁTER SECRETO - SEGUNDO O AUTOR “TODO AGRUPAMENTO SECRETO É SUSPEITO DE ALGUMA TRAMA CONTRA AS INSTITUIÇÕES EXISTENTES”.ORA, CARÁTER SECRETO DE UM FATO NÃO É UM ATESTADO CULPABILIDADE E DE DESONESTIDADE, ALÉM DISSO, NÃO HÁ PROVAS QUE NA MAÇONARIA EXISTA ALGO DE VICIOSO OU DESONESTO. AS REUNIÕES SECRETAS DOS CRISTÃOS DOS PRIMEIROS SÉCULOS SÃO A PROVA DE QUE EM ALGUMAS SITUAÇÕES OS SEGREDOS SE FAZEM NECESSÁRIOS.
2- A ÍNDOLE ANTICRISTÃ - “AS INTENÇÕES E OS PLANOS DE AÇÃO DA MAÇONARIA TÊM SIDO SORRATEIRAMENTE HOSTIS AO CRISTIANISMO E À IGREJA.MUITAS DAS DIFICULDADES QUE SE OPÕEM À CRISTIANIZAÇÃO DA VIDA PÚBLICA (ESCOLAS CONFESSIONAIS, ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS, INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO, EXPANSÃO DAS INSTITUIÇÕES CATÓLICAS) TÊM SIDO DETIDAS PELAS TRAMAS SECRETAS DA MAÇONARIA”.BEM SABEMOS QUE ESTES ARGUMENTOS NÃO CORRESPONDEM À REALIDADE, POIS A MAÇONARIA NUNCA SE OPÔS AOS IDEAIS CRISTÃOS.
3- A MENTALIDADE RELATIVISTA - “AS CONCEPÇÕES RELATIVISTAS DA MAÇONARIA NÃO SE COADUNAM COM AS PROPOSIÇÕES CRISTÃS REFERENTES A DEUS, AO MUNDO E AO HOMEM”.
4- MAÇONARIA E RELIGIÃO - “A MAÇONARIA SE OPÕE À RELIGIÃO NA MEDIDA EM QUE ESTA É A ADESÃO FIRME E CONSTANTE ÀS VERDADES DA FÉ OU ÀS VERDADES POR DEUS REVELADAS. PARA A MAÇONARIA QUE TEM EXIGÊNCIAS DE TOLERÂNCIA, COM RELAÇÃO A TODAS RELIGIÕES, NÃO PODE HAVER ALGUMA RELIGIÃO QUE EXIJA ABSOLUTA VINCULAÇÃO À VERDADE”.(NÃO SE PODE ADMITIR, PORTANTO, A ATITUDE DA IGREJA QUE PRETENDE PROCLAMAR-SE UMA AUTÊNTICA REVELAÇÃO DIVINA).
A ANIMOSIDADE DA IGREJA CONTRA A MAÇONARIA, ESPECIALMENTE A LATINA, JÁ ERA EVIDENTE DESDE O SÉCULO XVIII, E INICIOU MOTIVADA MAIS POR INTERESSES POLÍTICOS E ECONÔMICOS, JÁ QUE PARA A IGREJA INTERESSAVA A MANUTENÇÃO DAS MONARQUIAS E AS AUTOCRACIAS, E VIA NOS SEGREDOS E JURAMENTOS MAÇÔNICOS, UMA GRANDE AMEAÇA A SUA ESTABILIDADE.
A PRIMEIRA CONDENAÇÃO OFICIAL À MAÇONARIA FOI REDIGIDA EM 04 DE MAIO DE 1738 - BULA DO PAPA CLEMENTE XII “IN EMINENTI” ONDE EXCOMUNGOU OS MAÇONS POR REPRESENTAREM “UMA AMEAÇA À TRANQÜILIDADE DOS ESTADOS TEMPORAIS (REPRESENTADO PELO VATICANO NA ÉPOCA), MAS AINDA PARA A SALVAÇÃO DAS ALMAS, UMA VEZ QUE NÃO SE HARMONIZAVAM COM AS LEIS CANÔNICAS.
TODAS AS CONDENAÇÕES POSTERIORES(INCLUSIVE AS DO LIVRETO EDITADO EM QUESTÃO) FORAM BASEADAS( COPIADAS) NESTA BULA PAPAL, ALGUMAS INCLUSIVE COM O AUXÍLIO DE EX-MAÇONS, COMO FOI O CASO DE LÉO TAXIL, - PSEUDÔNIMO DE GABRIEL JOGAND, UM DOS MAIORES MISTIFICADORES DE TODOS OS TEMPOS. FOI MAÇOM POR UM BREVE TEMPO, E AFASTOU-SE LOGO DA MAÇONARIA. ESCRITOR TALENTOSO E DOTADO DE UMA IMAGINAÇÃO PRODIGIOSA COMEÇOU A ESCREVER UMA SÉRIE DE LIVROS E ARTIGOS ANTIMAÇÔNICOS, ONDE RELATAVA COM TODA MINÚCIA O VERDADEIRO SEGREDO MAÇÔNICO; O “CULTO AO DEMÔNIO”, DENOMINADO POR ELE DE “PALLADISMO”, A GLORIFICAÇÃO A ”LÚCIFER” (REPRESENTADO NA FORMA DE BAPHOMET, UM ÍDOLO COM PATAS DE CABRA, PEITOS DE MULHER E ASAS DE MORCEGO), TUDO ISTO INTERCALADO COM TRECHOS RETIRADOS DOS RITUAIS MAÇÔNICOS. APÓS DOZE ANOS DE INCESSANTES ATAQUES À MAÇONARIA, TAXIL CONFESSOU TER INVENTADO TUDO O QUE HAVIA DITO, MAS A CONFISSÃO NUNCA FOI DIVULGADA E O MAL FEITO CONTRA A MAÇONARIA NUNCA MAIS CONSEGUIU SER SUPERADO.
OS ATUAIS ADMOESTADORES DA FILOSOFIA MAÇÔNICA CONTINUAM SE BASEANDO NESSES RELATOS HISTÓRICOS PARA PROSSEGUIR CONDENANDO A MAÇONARIA. O QUE FICA EVIDENTE, É QUE GRANDE PARTE DOS LÍDERES RELIGIOSOS CONFUNDE A MAÇONARIA COM RELIGIÃO, DESCONHECE QUE OS IDEAIS MAÇÔNICOS NÃO SÃO DESAGREGADORES, NEM SECTARISTAS E MUITO MENOS CONTRÁRIOS A QUAISQUER PRINCÍPIOS RELIGIOSOS. ELES IGNORAM OS MOTIVOS PELOS QUAIS A MAÇONARIA ACOLHE INDIVÍDUOS DAS MAIS DIVERSAS RELIGIÕES, SENTEM-SE AMEAÇADOS PELO RELATIVISMO E A TOLERÂNCIA MAÇÔNICOS, E NÃO CONSEGUEM CONCEBER E NEM ACEITAM AS RELIGIÕES COMO SISTEMAS PARALELOS ENTRE SI.
ALGUMAS RELIGIÕES ATRIBUEM EXCLUSIVAMENTE PARA SI, A “VERDADE” POR DEUS REVELADA, E QUEREM FAZEM ACREDITAR QUE TODAS AS OUTRAS ESTÃO EQUIVOCADAS.
FICA EVIDENTE ENTÃO, O FATO DE QUE ALGUNS LIDERES RELIGIOSOS ANTIMAÇÔNICOS, TEMEM MESMO, É QUE SEUS FIÉIS MAÇONS, PERCEBAM A CENTELHA DIVINA EXISTENTE EM CADA SER HUMANO, E QUE AO APRENDER A “CONTATAR” COM ESSE DEUS INTERIOR, NÃO SINTAM TANTA NECESSIDADE DE FICAR SEGUINDO DOGMAS, VERDADES, PRECONCEITOS E FANATISMOS INSTITUÍDOS PELO PRÓPRIO HOMEM, MAS ATRIBUÍDOS AO CRIADOR.

por

Ir.'. JOSE MARIO AVILA DOMINOT

A Maçonaria no Mundo Islâmico

 

por Ir.´. Celil Layiktez P.Asst. G. M.
Loja Zeytin Dali No. 146 da Grande Loja da Turquia –
Editor de TESVÝYE (O Nível) – Revista Maçônica da Grande Loja da Turquia

Tradução: José Antonio de Souza Filardo, M.´. I.´.

Há uma reação geral à Maçonaria no mundo islâmico. Depois que Clemente XII excomungou a Maçonaria em 1738, sob a pressão de seus súditos cristãos e com a aprovação dos “ulemas” (teólogos islâmicos) que estavam pensando que “Se o Papa declara que os maçons são ateus, deve haver alguma verdade em suas palavras”, e o Sultão Mahmut I proibiu a Maçonaria. Desde essa data “Maçom” tornou-se sinônimo de “ateu” no Império Otomano.
Após a declaração da segunda monarquia constitucional no Império (1908), a reação islâmica organizou uma revolta em Istambul. Esta revolta foi conduzida pelo “Exército de Ação” e o Sultão Abdulhamid II foi destronado. O Exército de Ação tinha sido organizado e comandado por maçons. A comissão de cinco deputados que veio anunciar a Abdulhamit que ele tinha sido destronado eram maçons, todos os cinco. Esses fatos reforçaramo a reação existentes à Maçonaria pela comunidade islâmica radical. O Sultão era também o Califa de todo o Islã e o guardião dos lugares sagrados em Meca e Medina. Tudo o que acontecia no Império Otomano influenciava o mundo árabe e islâmico em geral.
Nos anos que precederam a Segunda Guerra Mundial e também durante a Guerra, a propaganda nazista de uma conspiração judaico-maçônica para governar o mundo; as ações de Sheriff Hussein em Jerusalém e, finalmente, a criação do Estado de Israel reforçaram este sentimento anti-maçônico, desta vez com um toque de anti-semitismo com ele. Os árabes encaram a Maçonaria como uma força contra o Islã, e que até mesmo zomba do Islã, e que foi a causa do sucesso do imperialismo europeu na Arábia. A postura atéia e anticlerical do Grande Oriente de França está reforçando esta corrente.
A Maçonaria é proibida, em geral, nos países árabes. Houve um florescimento da Maçonaria na Argélia, antes de sua independência. A Maçonaria é proibida em todos os países árabes, exceto o Líbano e Marrocos. As lojas trabalhando nas bases americanas nesses países são uma exceção.
MARROCOS
A Grande Loja de Marrocos foi consagrada pela GLNF em 1999. O Venerável Irmão Claude Charboniaud, Grão-Mestre da GLNF, desejando realizar esta cerimônia com a participação do Grão-Mestre da Grande Loja existentes em um país islâmico, graciosamente convidou o Grão-Mestre da Grande Loja da Turquia, Irmão Sahir Akev Talat, para uma cerimônia de consagração conjunta. Nosso Grande Mestre não pode comparecer devido à sua saúde precária, e ele passou para o Oriente Eterno, em 14 junho de 2000, no dia da consagração da Grande Loja de Marrocos. A Grande Loja da Turquia fora representada por outro Grande Oficial.
Anteriormente, em 23 de março de 1973, o Supremo Tribunal de Casablanca, após um longo processo judicial, deu o veredicto de que a Maçonaria era compatível com o Islã. Este veredicto foi publicado na Tesviye No. 51 [1], tanto em turco quanto em sua tradução oficial francesa.
EGITO
A Maçonaria Egípcia tinha estado de mãos dadas com a Maçonaria Otomana. Quando a Grande Loja da Turquia, depois de ser reconhecida e, mais tarde, reconsagrada pela Grande Loja da Escócia, para obter o seu reconhecimento pela GLUI e a GL da Irlanda, demonstrou que sua origem era regular mostrando que a Loja Resne, uma de suas lojas fundadoras teve sua Carta Constitutiva da Grande Loja do Egito, a obediência regular na época.
A Grande Loja do Egito teve períodos regulares e irregulares em sua história. Halim Pasha, filho de Mehmet Ali Pasha de Kavala, que foi o primeiro Khedive (vice-rei) do Egito, fundou o Rito Escocês na Turquia em 1861 e no Egito em 1866, e foi os supremo Grande Comandante em ambos os países. Como a Grande Loja do Egito começou a aceitar alguns ritos irregulares, como o Rito de Memphis – Misraïm, a GLUI a declarou irregular e fundou sua própria Grande Loja Distrital, em 1867, com Halim Pasha como seu primeiro Mestre. O sobrinho de Halim Pasha, o Khedive Ismail que abriu o Canal de Suez era provavelmente um maçom, mas não há registro escrito para provar isso. Por outro lado, seu filho foi iniciado, sem sombra de dúvida.
Em 1952, após o Rei Farouk ter sido destronado, a Maçonaria entrou em desgraça e foi fechada após a crise de Suez de 1956, por Gamal Abdel Nasser.
Hoje, apesar de que a esposa rotariana de Husni Mubarak, o presidente do Egito, organiza as relações exteriores do Rotary egípcio, esta organização é considerada pela comunidade islamica radical como uma maçonaria camuflada.
Mustafa El-Amin, em seu livro “A Maçonaria, Egito Antigo e o Destino Islâmico”, compara o simbolismo dos mistérios do Antigo Egito e escrituras islâmicas aos da Maçonaria. De acordo com El-Amin, embora os ritos maçônicos e símbolos sejam derivados do Egito, eles chegaram até nós através dos judeus. Assim, os judeus foram operacionais na ridicularização da sabedoria do Egito em lojas maçônicas. O escritor diz que os Shriners, com suas crescentes e fezes estão zombando da religião islâmica. O “problema” de “A Maçonaria zombando da fé muçulmana” também é tratado pelo Dr. Paul Rich [2]; ele afirma que: “A proibição da Maçonaria nos países muçulmanos do Oriente Médio é insignificante, porque há aspectos da Maçonaria que pessoas religiosas sentem que estão à beira de zombar de sua fé. Um exemplo de ritual maçônico que ofende alguns, e que mostra o abismo entre os crentes e os maçons, é a semelhança entre o assassinato e a exumação do candidato no terceiro grau ou grau de Mestre Maçom e narrativas religiosas da ressurreição. Quase nada pode ser dito para corrigir a sua interpretação comum do terceiro grau, de que o maçom é salvo pela Maçonaria e não pela religião “.



A Universidade El-Azhar no Cairo, e o Colégio Islâmico Jurisdicional [3] possivelmente o corpo mais influentes na promulgação e interpretação da lei islâmica é o Colégio Islâmico Jurisdicional (IJC por sua sigla em inglês) [4]. Em sua reunião de 15 de julho de 1978, ele emitiu um parecer sobre “A Organização dos Maçons”.
O IJC declarou: “Depois de uma pesquisa completa sobre essa organização, com base em relatos escritos de muitas fontes, determinamos que”:
  1. A Maçonaria é uma organização clandestina, que esconde ou revela seu sistema, dependendo das circunstâncias. Seus princípios reais são escondidas dos membros, exceto para membros escolhidos de seus graus mais elevados.
  2. Os membros da organização, em nível mundial, são escolhidos entre homens sem preferência por sua fé, religião ou seita.
  3. A organização atrai membros com base na prestação de benefícios pessoais. Ela vincula os homens a ser politicamente ativo, e os seus objetivos são injustos.
  4. Novos membros participam de cerimônias de diferentes nomes e símbolos, e são ameaçados no caso de desobedecer seus regulamentos e ordens.
  5. Os membros são livres para praticar sua religião, mas apenas membros que são ateus são promovidos aos seus graus superiores, com baseado em quanto eles estão dispostos para servir seus princípios e planos perigosos.
  6. Ela é uma organização política. Ela tem servido a todas as revoluções, transformações políticas e militares. Em todas as mudanças perigosas uma relação com esta organização aparece exposta ou velada.
  7. Ela é uma organização judaica em suas raízes. Seu conselho administrativo internacional secreto mais alto é composto de Judeus e promove atividades sionistas.
  8. Seus objetivos principais são o desvio de todas as religiões e ela desvia os muçulmanos do islamismo.
  9. Ela tenta recrutar pessoas influentes financeiras, política, sociais ou científicas para as utilizar. Ela não considera candidatos que não pode utilizar. Ele recruta reis, primeiros-ministros, altos funcionários do governo e indivíduos semelhantes.
  10. Ela tem ramificações sob diferentes nomes como camuflagem, para que as pessoas não possam rastrear suas atividades, especialmente se o nome de “Maçonaria” sofre oposição. Estes ramos ocultos são conhecidos como Lions, Rotary e outros. Eles têm maus princípios que contradizem completamente as regras do Islã. Há uma clara relação entre a Maçonaria, o judaísmo e o sionismo internacional. Ela vem controlando as atividades de altos funcionários árabes no problema palestino. Ela limitou suas funções, obrigações e atividades em benefício do judaísmo e do Sionismo Internacional.
Dado que a Maçonaria se envolve em atividades perigosas e é um grande perigo, com objetivos perversos, o Sínodo Jurisdicional determina que a Maçonaria é uma organização perigosa e destrutiva. Todo muçulmano, que se filiar a ela, conhecendo a verdade dos seus objetivos, é um infiel ao Islã”.

Maçonaria no atual território Islã!!!

Vejam nações de maioria islâmica que
oficialmente proibiram ou existem restrições a Maçonaria:

Afeganistão - não são permitidas Lojas

Algeria - A Maçonaria foi banida em 1965

Bangladesh - não são permitidas Lojas

Bahrein - Lojas fechadas e a Maçonaria foi banida em 1970*

Egito - que teve um florescimento da Maçonaria, com mais de 600
lojas,todas fechadas em 1956.

Indonésia - A Maçonaria foi banida em 1965.

Iraque - A Maçonaria foi banida após a independência no final da
2°Guera Mundial.

Irã -também teve uma maçonaria forte antes da Revolução Islâmica de
1978. Muitos Maçons foram assassinados. Não são permitidas Lojas.

Jordânia - Existiam Lojas, o antigo Rei Hussein era maçom, agora
nenhuma Loja em atividade.

Kuwait - as Lojas foram banidas em 1992*

Libia - não existem Lojas.

Mauritania - não existem Lojas.

Paquistão - as Lojas forama fechadas em 1980.

Arábia Saudita - não existem Lojas.*

Somália - não existem Lojas.

Sudão - as Lojas foram fechadas em 1956.

Síria - Todas as Lojas foram fechadas depois da 2°Guerra Mundial.

Tunisia - Talvez exista uma Loja Italiana.

Emirados Arabes Unidos - Não existem Lojas.*

Iemen - Não existem Lojas.

Há relatos ocasionais de lojas estabelecidas para os estrangeiros que
trabalham no país, mas fechadas para população local.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Representação eficiente...

Reiteradamente temos lembrado que um M.'.M.'. Patriarcal (outros ritos são evangélicos, 'depois-da-queda', criados para crentes bisonhos, descarte-os) não podem ser BONS, pois causam IDÊNTICO MAL, razão pela qual só podem agir, isso se 'acordados' e sem votações em Loj.'., de forma JUSTA E CORRETA.




Observeveja os detalhes do Pacote de Abril de 1977 baixado por Ato Institucional pelo Gal. Ernesto Geisel, à época Presidente do Brasil no Regime Militar, para fazer frente a uma perda da maioria no Congresso, evidenciando que, para resolver um problema pontual, criou ele, a consolidação do 'coronelismo' vigente no Nordeste, estendendo-a a todo o Brasil, e válida até hoje.





Pois somos todos, até hoje, 'reféns' do jugo mental, preteritamente realizado com a MELHOR INTENÇÃO e não há solução possível de ser implantada, pois há 'Direitos Adquiridos' que jamais serão descartados 'in limine'.





Somente há pouco tempo, foi retirado da Avenida de saída do Aeroporto de Brasília, um 'outdoor' que dizia em letras 'garrafais': A BANCADA DO NORDESTE COMANDA ESTE PAÍS!





Assim, quando ouço IIr.'. ressaltarem que são BONS IIr.'., arrepio-me todo, pois sei que vai dar 'merda'! Pior ainda, quando vejo IIr.'. expulsarem fundadores de suas LLoj.'. e se abraçarem compungidos, por se 'amarem' baseados na Fraternidade !!!!!!!!!!!!! Arre Égua!





Haja perfídia na atual maçonaria, dita Patriarcal! E a profusão de 'Vendilhões do Templo', só recolhendo dízimos e todo o conteúdo da Bolsa. Se você é bom, só pode pensar e agir como eu! tsk, tsk, tsk! Tasquem-lhes unanimidade burra!





Neste artigo, revela-se como alguns milhões de Brasileiros trabalhadores, cultos e educados, tem idêntico valor Pátrio ao de poucas dezenas de desprezíveis 'coronéis nordestinos' sanguessugas, ou paralelamente, de como milhares de 'mentes-veladas' podem hoje ocupar assentos de 'despertos' em Loj.'. Patriarcais (e no Congresso) e expulsá-los, seja por decisão própria (não se sentem bem no 'esgôto' mental lá aberto) ou por votação ignominiosa em Loj.'.!





Tenho inúmeros pseudo-IIr.'. mentes-veladas' e os respeito, mas bem de longe, pois o estrago que eles produzem em Loj.'. e no Brasil, não há palavras que possam descreve-los na íntegra!





T.'.F.'.A.'.





 Marcelo F. A. -  M.'.M.'. REAA

terça-feira, 13 de março de 2012

SUMMUM BONUM

Como todos sabemos (ao menos assim nos foi dito, e sempre de 'boca-a-ouvido'), que todo simbolismo traz em seu bojo, vários níveis de interpretação e somente àqueles verdadeiros IIr.'. que se dispuseram a pesquisar e a estudar sem cessar, jamais 'comendo-prato-feito' por terceiros, saindo pois, daquela 'rasteira' interpretação 'chinfrin' destinada à imensidão de 'pobres-de-espírito' (mentes-veladas), são os únicos que puderam realmente alcançar a GNOSIS = SOFIA = SABEDORIA.

Depois da acachapante revelação do verdadeiro significado da DECISÃO UNILATERAL (leia-se: não haviam ignominiosas votações no Sinédrio) do Rei Salomão, referente ao Bebê [Isaac = Jesus = Criança Dourada = Egrégora] reclamado por Duas Mães [CCol.'.], vamos a outra que nos revela o mesmo foco:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse montanhas, e não tivesse amor, nada seria." (I Coríntios 13:1-2 ACF1) Paulo de Tarso

Vamos desdobrar, e desvelar, esta fabulosa, porém hermética, fala de Paulo de Tarso, proferida depois de alegoricamente ele ter perseguido e matado Cristãos (eram IIr.'. de outra Obediência, algo como os hoje 'rotos' das GG.'.LL.'. estarem a perseguir implacavelmente os 'maltrapilhos' do G.'.O.'.B.'.):

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor: leia-se: se eu não me EMOCIONAR  ALTRUÍSTICAMENTE, mesmo conhecendo os sofrimentos e ignorância dos homens, como também, se eu não souber técnica e tempestivamente, como funcionam os Templos Patriarcais, e não tivesse de participar de uma IMPORTANTE E TEMPESTIVA ORDEM DO DIA (Uma Cabeça Vazia é a Casa do Diabo, dito popular!), eu não conseguiria gerar o "SUMMUM BONUM" do meu Cálice Sagrado (GRAAL) para depositá-lo incondicionalmente no GRAAL DO TEMPLO PATRIARCAL...

E ainda que tivesse o dom de profecia: leia-se: E ainda que eu soubesse como, quando, e o que CRIAR EM C.'. de U.'. (jamais privilegiando o Ego Inferior ou o Ego Superior, sempre agindo de forma JUSTA E CORRETA...

... e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência: leia-se: ... e fosse suficientemente humilde para com tudos e para com todos (principalmente os não IIr.'.),  para poder participar de um RITUAL PATRIARCAL, NÃO CORROMPIDO, TÉCNICA e MAGISTRALMENTE CONDUZIDO, ATIVADO E ENERGIZADO ...

 ... e tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse montanhas, e não tivesse amor, nada seria. Leia-se: ... se eu não me dispuser a TRABALHAR SEM CESSAR, POR TODA A CRIAÇÃO, HUMANIDADE E NATUREZA, tal qual GEPPETO totalmente dedicado a sua Criação Maior: PINÓQUIO, eu não conseguiria CRIAR COM BELEZA E PERFEIÇÃO e NÃO REPLICARIA O GÊNESIS (para que servem então todos aqueles 33 'aventais' de médicos legistas de necrotério??? - Em tempo: necrotério é o local para onde remetemos o nosso Ego Inferior, a nossa parte Animal)!
Ir.: Marcelo FA M.: M.:

segunda-feira, 12 de março de 2012

Convite e agradecimentos...


Convidamos a Todos que queiram participar, seja comentando ou postando ao  Blog...

Enviem-nos seus projetos de estudos, poderemos ajudar, querendo publicá-los, faremos alusão ao escritor...


No mais, agradeço a participação de todos, ficamos felizes em servir de elos nessa ligação com o sagrado e o profano;

Ainda de reforçar e ser elos na corrente maior em prol da Grande Obra...
Seja em qualquer lugar...

Obrigado a todos que contribuiram para este projeto...
Numeros Atuais:

Brasil
 2.743
Portugal 
226
Estados Unidos 
145
Rússia
  110
Alemanha
  73
Itália
  10
México 
9
França
 8
Ucrânia 
7
Canadá6





domingo, 11 de março de 2012

698 anos sem o Grão Mestre Templário!!!



Jacques DeMolay, cujo exemplo de vida não conseguiram sepultar na pequena ilha do Rio Sena, onde seu corpo foi queimado.
Nascido no ano de 1244 em Vitrey, na França pautou a sua existência em princípios éticos que distinguiam dos demais e que realçavam a sua inteligência, educação e as habilidades inerentes para a prática do bem.
Já aos 21 anos, ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários, entidade sancionada e reconhecida pelo Papa e pelo seu Conselho da Igreja, e cuja finalidade era vigiar a estrada entre Jerusalém e Acro, o porto de Jerusalém no Mediterrâneo.
Imensamente popular, já que apoiada pela Igreja, a Ordem dos Cavaleiros Templários, cuja denominação original era "Pobres Soldados de Cristo", destacava-se pela abundância de recursos, ricas propriedades e, em conseqüência, atraia filhos de nobres e príncipes, notadamente da Inglaterra, França, Espanha e Alemanha.
A valentia dos seus integrantes angariava a simpatia de todos que acompanhavam as numerosas cruzadas, através das quais consolidavam o nome da Ordem, reconhecida sempre pelo heroísmo.
Jacques DeMolay estava presente nessas ações, destacando-se pelos princípios abraçados. Respeitados e admirados pelos inimigos, conviveram em HARMONIA e TOLERÂNCIA, em território estrangeiro. 
Em 1298 era eleito Grão Mestre, assumindo o cargo que o colocava, em muitas das vezes, acima dos grandes lordes e príncipes. Todavia, a situação para cristandade no Oriente não era boa. Os sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros da Cruzada e capturados a Antíoqua, Tripoli, Jerusalém e Acro. Para enfrenta-los, restavam apenas os Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros. Debilitados pelos problemas que afetavam a cristandade, os Templários não demonstravam mais o vigor de outrora, pois deslumbraram que  as CRUZADAS tinham perdido seu intento. Por isso, estabeleceram-se em Chipre na esperança de uma nova Cruzada, sem fins escusos e sombrios. As esperanças de auxílio europeu foram frustradas, a dura realidade mostrou a sua face: o chama das Cruzadas havia se extinguido.
Recolhidos e Aguardando por novas oportunidades de se fazer luz na escuridão, no Oriente. Os Templários despertavam o desejo de guerra e a INVEJA em inimigos poderosos. Já sem ajuda popular, despertaram a cobiça de Felipe, o Belo, Rei da França, que almejava uma união para assumir o controle total do poder. Sem sucesso, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens e conseqüentemente evitar o aumento do poder do Sumo Pontificado. Investiu com regulamentos secretos para aprisionar todos os Templários. DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Começando um período que prolongaria por sete longos anos de celas úmidas, frias e torturas desumanas. Não bastassem os cruéis castigos, o Rei Felipe consegue ainda que o Papa Clemente apoiasse a condenação da Ordem e promoveu a transferência das suas propriedades e riquezas para outros donos. Na pior das suas investidas, Felipe insistia na traição de Jacques DeMolay aos seus companheiros. Este, apesar do cavalete e de suas outras torturas, não cedeu.
Em vão resistiu Jacques DeMolay, fiel aos seus princípios que o haviam levado ao comando da Ordem. Uma confissão forjada o levou a condenação. Sua negativa ante a sentença proferida. Segundo os costumes da época, deveria ser punido com a morte. Era o que desejava o rei Felipe, que não obstante a disposição da comissão julgadora pelo adiamento de decisão, ordenou que os prisioneiros fossem queimados naquela tarde. Assim quando os sinos da catedral de Notre Dame de Paris tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay era queimado vivo no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena. Ao relembrar-nos este episódio o faremos na certeza de que apesar do corpo de Jacques DeMolay ter tombado naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, sempre viverão, sob a senda da JUSTIÇA E PERFEIÇÃO.


VIVAT, VIVAT, VIVAT!!!

Giordano Bruno e sua filosofia...

Giordano Bruno (1548 - 1600)


Para Bruno o universo é constituído de um único corpo, mas as coisas singulares são ordenadas com precisão e estão conectadas com todas as outras coisas. O que fundamenta essa organização são as ideias, que são princípios eternos e imutáveis. Cada coisa particular é uma imitação, uma imagem ou a sombra da realidade ideal que a orienta. Nossa mente também segue essa estruturação universal e nossas ideias não são eternas e imutáveis, mas são o reflexo, o vulto das ideias que não se alteram.
Mesmo nossas ideias sendo a sombra de algo imutável, através delas podemos chegar ao verdadeiro conhecimento se encontrarmos um método que consiga assimilar e compreender a complexidade da realidade. Esse método tem que ter a capacidade de entender essa estrutura universal ideal que sustenta todo universo.
Para Giordano o método para entender a unicidade e a multiplicidade do universo é a memória. A memória nos permite impedir que nossa mente se confunda com o grande número de coisas que existem no universo e com os conceitos e representações dessas coisas. Essas representações são sombras das ideias divinas e a memória serve para fixar em nossa mente essas imagens. Através de exercícios de memória podemos colocar em nossa mente um grande número de reflexos das coisas e das ideias divinas, o que torna mais sólida nossa capacidade intelectiva e mais eficaz nossa ação sobre o mundo. Para atingir esses objetivo é que Giordano Bruno foi grande estudioso e professor de mnemônica, que é o estudo de técnicas para facilitar a memorização.
Bruno sustenta ainda que o universo é infinito, e como infinito não tem um centro nem uma circunferência.
Em seus estudos sobre ética Bruno culpa o cristianismo de inverter os valores morais de sua época. O cristianismo tornou a crença sem reflexão em uma sabedoria, a hipocrisia humana em conselho divino, a corrupção da lei natural em piedade religiosa, o estudo em loucura, a honra em riqueza, a dignidade em elegância, a prudência na malícia, a traição na sabedoria e a justiça na tirania.
Para combater essa situação Giordano cria uma escala de valores onde em primeiro lugar está a verdade, em segundo a prudência e em terceiro a sabedoria. Em quarto lugar está a lei, que regula o comportamento das pessoas e na sequência, a força de espírito que é a virtude interior.
Deus, para o filósofo Bruno, não pode ser conhecido pelas suas consequências nem por suas obras, da mesma forma que não podemos conhecer o escultor pela estátua. Não podemos conhecer Deus porque Ele está muito além da nossa capacidade intelectiva. O caminho mais digno para nos aproximarmos de Deus é através da sua revelação.
Mas Deus como objeto de estudos da filosofia, é a própria natureza. E como natureza Deus é o motivo e a origem do universo. É motivo porque Ele é que define as coisas que formam o universo. E é origem porque é Ele quem dá a existência para as coisas do universo. Deus é o intelecto universal que anima, serve de base e governa o mundo.
Sentenças:
- Deus é tudo em tudo, mas não em cada parte.
- O tempo tudo tira e tudo dá; tudo transforma e nada destrói.
- Não existe satisfação sem tristeza.
- A poesia não nasce das regras.
- Somos a causa de nós mesmos.
- O universo é uno, infinito e imóvel.
- Os homens mais devotos e santos, um dia foram chamados de asnos.
- Não é a matéria que causa o pensamento, mas o pensamento que causa a matéria.
- O homem não tem limites, e um dia se dará conta disso e será livre, ainda neste mundo.
- O amor torna o velho louco e o jovem sábio.
- A ignorância é a mãe da felicidade.

AS FORÇAS DO AMANHÃ

AS FORÇAS DO AMANHÃ

"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?"- Paulo (I Coríntios, 5:6)



Ninguém vive só.Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.Nossas palavras atuam à distância.Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.Nossa conduta é um livro aberto.

Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca estabelecemgrandes acontecimentos.Cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos.Servos inspiram administradores.Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?Um pouco de fermento leveda a massa toda. Não dispomos de recursos para analisar aextensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautele-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.Desdobra-se o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizamde nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.

Do livro "Segue-me!...", de Emmanuel / Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim

Vejam quem foi Kant... e por que é tão louvado...

Immanuel Kant nasceu em Königsberg, Prússia, 22 de Abril de 1724, filósofo alemão. Fundador da filosofia crítica. Não casou nem teve filhos, levou uma vida calma e regrada. Veio falecer em 1804 dois meses antes de completar 80 anos.
Kant era filho de um artesão (de descendência escocesa) que trabalhava couro e fabricava selas. Sua mãe, de origem alemã, embora não tivesse estudo, foi mulher admirada pelo seu caráter e pela sua inteligência natural. Ambos seus pais eram do ramo pietista da Igreja Luterana, uma subdenominação que requeria dos fieis vida simples e integral obediência à lei moral.
A influência de seu pastor permitiu a Kant, o 4o. de 11 crianças, entrar na escola pietista onde estudou por oito anos e meio principalmente os clássicos latinos. Ele confessou a sua preferência de então pelo naturista Lucrécio, e talvez o tenha impressionado o livro IV do poema De rerum natura, onde Lucrécio descreve a mecânica dos sentidos e do pensamento. Em 1737, morre sua mãe, por volta dos seus14 anos. Aos dezoito anos foi admitido na Universidade de Konigsterg como estudante de teologia. Em 1746, seu pai morre, Kant tinha 22 anos e é obrigado a interromper os estudos e a começar a dar aulas particulares para manter a família.
Em 1755, ajudado pela bondade de um amigo, Kant pode completar seus estudos na universidade. Obteve seu doutorado e assumiu a posição de livre docente (Privatdozent, professor sem salário). Três dissertações que ele apresentou na habilitação a esse posto indicam o interesse e rumo de seu pensamento nessa época.
Sua fama como professor e escritor aumentou constantemente durante seus 15 anos como livre-docente. Cedo ele já lecionava sobre muitos assuntos além de física e matemática, incluindo lógica, metafísica, e filosofia moral. Até mesmo ensinou sobre fogos de artifício e fortificações e cada verão, por 30 anos, deu um curso popular sobre geografia física. Seu estilo, que diferia grandemente daquele de seus livros, era humorístico e vivo, vivificados por muitos exemplos de suas leituras em literatura inglesa e francesa, viagem e geografia, ciência e filosofia.
Suas aulas e os seus trabalhos escritos durante 15 anos como livre-docente estabeleceram sua reputação como um filósofo original, ele não recebeu uma cadeira na universidade até 1770, quando foi feito professor de lógica e metafísica, uma posição que manteve até 1797, continuando nesses 27 anos a atrair grande número de estudantes para Königsberg.

A obra de Kant pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-crítico e o critico. O primeiro (até 1770) corresponde à filosofia dogmática, influênciada por Leibniz e Wolf. Realiza importantes estudos na área das ciências naturais e da física de Newton. Entre as obras deste período, destaca-se a História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), onde apresenta a célebre hipótese cosmológica da "nebulosa" para explicar a origem e evolução do nosso sistema solar. Mostra-se partidário da existência de vida em outros planetas, procura mostrar que Deus existe partindo da ordem e da beleza do universo. A partir de 1762, Kant começa a manifestar um vivo interesse pelas questões filosóficas, em especial para a crítica das faculdades do homem.

O segundo período corresponde ao despertar do "sono dogmático" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume. Escreve então obras como a Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Critica da Faculdade de Julgar, nas quais demonstra a impossibilidade de se construir um sistema filosófico metafísico antes de ter previamente investigado as formas e os limites das nossas faculdades cognitivas. Respondendo às questões colocadas por Hume, afirmou que todo o conhecimento começa com a experiência, mas não deriva todo da experiência. A faculdade de conhecer tem uma função ativa no processo do conhecimento. Este não representa as coisas como são em si mesmas, mas sim como são para nós. A realidade em si é incognoscível, tal como Deus. Esta teoria irá permitir a Kant fundamentar o dualismo "coisa em si" e o "fenômeno" (o que nos é dado conhecer). Concepção que irá ter profundas repercussões na filosofia até aos nossos dias.

Kant manifestou grande simpatia pelos ideais da Independência Americana e depois da Revolução Francesa. Foi um pacifista convicto. É lendária a forma extremamente regrada como vivia. Conta-se que a população de Konisberg acertava os relógios por ele quando passava pelas suas janelas nos seus passeios diários, sempre às 16h30.

Entre as várias publicações do filósofo, destacamos algumas que marcaram a sua trajetória como filósofo do criticismo: Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747), História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), Monodologia Física (1756), Meditações sobre o Optimismo (1759), A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas (1762), Dissertação de 1770. Sobre a Forma e os Princípios do Mundo Sensível e do Inteligível (1770), Prolegómenos a toda a Metafísica Futura (1783), A Religião nos Limites da Simples Razão, Crítica da razão pura (1781, 1º.ed., 1787,2ª.ed.), Fundamentação Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788), Crítica da Faculdade de Julgar (1790), Antropologia de um ponto de vista pragmático (1798).

sábado, 10 de março de 2012

A Origem...

Maçonaria e suas origens



  

Há um gasto fenomenal de escritos, pesquisas sobre as origens da Maçonaria, há mitos e lendas inclusive e claro uma pitada de fantasiosas histórias e até “estórias de trancoso”. Desde os mistérios de Elêusis ao rei Salomão e à Ordem do Templo, tudo tem servido a maçons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos não menos desejosos de denegrir essa mesma Ordem, para escreverem patranhas e balelas, constrangedoras pela ingenuidade e ignorância que revelam.

Ligação direta com o passado, só a encontramos no que respeita ao corporativismo obreiro. Como diz o historiador da Maçonaria Paul Naudon, numa frase concisa e perfeita, "a franco maçonaria apresenta-se como a continuação e a transformação da organização dos mestres da Idade Média e do Renascimento, na qual o elemento especulativo tomou o lugar do elemento operativo".

As corporações dos mestres conheciam, é claro, para além do seu caráter puramente profissional, preocupações de outra natureza: religiosa, iniciática, caritativa, cultural até. Tinham seus patronos próprios, suas festas rituais - muitas vezes remontando à Antiguidade, mas com "disfarce" cristão -, seus mistérios, sua intensa solidariedade. A corporação dos pedreiros, ligados à nobre arte da arquitetura, incluía-se entre as mais importantes, respeitadas e ricas em simbologia e em segredos. Nela se fundiam princípios, práticas e tradições de construção que remontavam aos Egípcios, aos Hebreus, aos Caldeus, aos Fenícios, aos Gregos, aos Romanos e aos Bizantinos, em suma, a todo o corpus da civilização européia. Neste medida, e só nela, se pode ligar a Maçonaria a uma remota Antiguidade.

É certo que não deixa de impressionar, na cristalização maçônica de hoje, a existência de todo um conjunto de elementos que lembram a organização das ordens da cavalaria e, sobretudo, o ideário dos Templários. Grande parte do vocabulário maçônico está ligado, por sua vez, ao judaísmo bíblico. Parece, todavia, que esta associação se deve mais à influência que os Templários exerceram na construção civil e religiosa e nas próprias corporações dos pedreiros do que a uma ligação direta entre Ordem do Templo e Ordem Maçônica. Não convém esquecer que boa parte dos rituais, ditos escocês e francês, com sua complexa emblemática, foi "inventada" no século XVIII nas cortes e salões aristocráticos da Alemanha, França e Inglaterra.

As corporações dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas pessoas que, em rigor, lhes estariam à margem. Era o caso de estrangeiros, de clérigos, de agregados à profissão, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade à corporação. Já desde o século XV, por exemplo, que as corporações maçônicas escocesas tinham impetrado do rei o privilégio de terem à sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa linhagem, hereditário. No século XVII, muitas lojas de pedreiros britânicas foram reorganizadas segundo o modelo das academias italianas. Estes maçons aceites tornaram-se, com o andar dos tempos, tão numerosos que imprimiram à corporação de que faziam parte um fácies completamente diverso do anterior. Nas corporações onde tal começou a acontecer, o elemento operativo foi cedendo o lugar ao elemento especulativo.

Uma transformação deste tipo levou centenas de anos a completar-se. E só na Grã-Bretanha, onde a tradição corporativa - como tantas outras tradições - se manteve sem desfalecimento até ao século XVIII, foi possível às antigas lojas de pedreiros operativos converterem-se, por completo, em lojas de pedreiros especulativos, mantendo, não obstante, o prestígio e o relevo social do passado. Só na Grã-Bretanha também, se conservaram o simbolismo e o ritual de tempos remotos, enriquecidos - e, não poucas vezes, deturpados - pela continuidade secular da sua prática.


A matéria vibra...???

As Ciências Físicas definem o som como “o movimento vibratório da matéria” e sua propagação no ar ocorre, em ondas, na velocidade de 344 m/s. Nos instrumentos como violão, violino, contrabaixo, harpa, berimbau e outros que funcionam com cordas esticadas, quando tangemos alguma delas produzimos um movimento vibratório que aciona as moléculas do ar, ao seu redor, gerando um efeito sonoro.
Este som produzido pela vibração da corda é de baixa intensidade, mas como se propaga em todas as direções, parte dele encontra uma barreira no corpo do instrumento, que chamamos de “caixa de ressonância”, onde ocorre a amplificação do som tornando-o adequadamente perceptível aos ouvidos humanos.
As cordas, quando vibradas, sucessivamente, produzem sons que formam a linha melódica e quando várias delas são vibradas simultaneamente, produzem os acordes que constituem a base da harmonia musical.
Quando juntamos vários instrumentos, em uma orquestra, para a execução de uma peça musical, todos esses fenômenos físicos estão acontecendo e o conjunto das vibrações sonoras produzidas, a sinfonia, é propagada pelo espaço viajando indefinidamente.
Este mesmo fenômeno, comprovado cientificamente, ocorre com as ondas eletromagnéticas produzidas pelo radar, rádio ou pela televisão, que se propagam indefinidamente pelo espaço, à velocidade da luz, podendo ser captadas vários anos depois de sua transmissão.
Da mesma forma, os nossos pensamentos, sob o ponto de vista científico, produzem igual fenômeno vibratório no éter se propagando indefinidamente pelo Universo, o que ensejou experiências científicas para utilização do poder da mente na obtenção de efeitos físicos, principalmente a longas distâncias. Rússia, Estados Unidos e outros países desenvolvem avançados projetos nessa área, sobretudo na espionagem militar e industrial.
Cientificamente, o pensamento é considerado um tipo de energia vibratória e, assim, podemos entender que cada um de nós é um gerador de energia e que as vibrações decorrentes dos nossos pensamentos se propagam pelo Universo produzindo efeitos que podem acontecer aqui e agora, bem perto de nós ou, futuramente, num tempo bem distante.
Mais importante é avaliarmos os efeitos dos nossos pensamentos, pois a energia vibratória gerada por eles será potencializada pelos sentimentos que nos estiverem acompanhando e, principalmente, pelas palavras que emitirmos em decorrência disso, pois, nesse caso, estaremos, também, além de gerando energia mental e emocional, produzindo vibrações sonoras que se propagarão tal e qual no caso dos instrumentos e, sem dúvida alguma, em determinado instante, elas estarão encontrando alguma “caixa de ressonância”, aonde irão se manifestar ou se materializar.
Tais “caixas de ressonância” poderão estar aqui perto de nós ou, alhures, em qualquer parte do espaço e do tempo, no Universo, ou estar em nós mesmos, os próprios emissores da energia, captando-as por reflexão.
Dependendo do tipo e da intensidade desse conjunto de fatores; pensamento + sentimento + palavra + ação, estaremos gerando vibrações construtivas ou destrutivas o que vai depender unicamente, do nosso livre-arbítrio e pelas quais seremos os únicos responsáveis, ganhando os créditos ou os débitos que, por isso, mereçamos.
Para entendermos melhor nosso raciocínio, busquemos auxílio nos ensinamentos do Novo Testamento onde encontraremos, dentre outras, as seguintes orientações esclarecedoras: Mat. 12:35 – “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”. Ainda em Mat. 15:11 – “O que contamina o homem não é o que lhe entra pela boca, mas sim o que dela sai. Isso é o que contamina o homem”. Finalmente, em Pr. 18:21 – “Morte e vida estão no poder da língua e quem a ama comerá seus frutos”.
Todas essas afirmações exaltam a prevalência da Lei Universal da Causa e Efeito, pela qual o pagamento é o efeito e a causa, as vibrações negativas geradas pelo homem, através dos seus pensamentos, sentimentos palavras e ações. A isso, chamamos de Carma Individual.
As vibrações do pensamento individual se somam, formando o pensamento coletivo, criador do Carma da Humanidade, cuja responsabilidade será devidamente dividida. É sempre o Carma da Humanidade, a causa que determina o grande efeito, ou seja, o final de uma Era e a devida separação; o joio para um lado e o trigo para o outro...
Assim, é importante para nós mesmos, prestarmos um pouco de atenção na tônica dos pensamentos que predominam em nosso dia-a-dia e, que tipo de emoções e verbalizações, a partir deles projetamos através das nossas palavras, pois como diz o versículo, cada qual será responsabilizado por tudo aquilo que disser de errado, que possa causar malefícios aqui na Terra ou em qualquer parte do Universo.
É nesse sentido que devemos entender a razão do “silêncio” estar sendo elevado à realeza, quando lemos nos nossos rituais: “Reina silêncio na Col:. ...”
Quando tivermos maior proximidade com o que significa “O Poder da Palavra”, iremos penetrar em um dos mais preciosos escaninhos da Sabedoria que através dos tempos os IIrm:. da Loja Branca procuram nos ensinar.
Não é por outra razão que, assim como em nossas Lojas, em todas as religiões conhecidas, o silêncio recebe idêntico tratamento...


Por Mestre Santo André

As Sete Lágrimas de um Maçom

As Sete Lágrimas de Um Maçom



A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vêm em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A terceira distribuiu aos maus, aqueles que somente procuram a MAÇONARIA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma irmandade e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito:
A Maçonaria é a prática da beneficência e da investigação constante da verdade, Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de loja em loja, que tem verdadeira psicose pelo poder, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos "Olhos" de todos os mestres. Fiz doação dessas aos maçons vaidosos, que só aparecem na loja em dia de festa e faltam às doutrinas. Esquecem, que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual. Assim, meu irmão, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma.

Por W.W. Matta

quinta-feira, 8 de março de 2012

It’s Getting Better All the Time

It’s Getting Better All the Time

a review by Michael Shermer
If you read a major newspaper such as the New York Times or Wall Street Journal cover to cover every day for a week you will have consumed more digital information than a citizen in the 17th century Western world would have encountered in a lifetime. That’s a lot of digital data, but it’s nothing compared to what is on the immediate horizon. By comparison, from the earliest stirrings of civilization thousands of years ago to the year 2003, all of humankind created a grand total of five exabytes of digital information. An exabyte is one quintillion bytes, or one billion gigabytes. That’s a one followed by 18 zeros, and from 2003 through 2010 we created five exabytes of digital information every two days. By 2013 we will be producing five exabytes every ten minutes. How much information is this? The 2010 total of 912 exabytes is the equivalent of 18 times the amount of information contained in all the books ever written. This means that the world is not just changing, and the change is not just accelerating, but the rate of the acceleration of change is itself accelerating.
Information: A Masai warrior with a smartphone on Google has access to more information than the President of the United States did just 15 years ago.This and many other examples of accelerating returns are documented inAbundance: The Future is Better Than You Think by Peter H. Diamandis and Steven Kotler. Diamandis is the Chairman and CEO of the X PRIZE Foundation and the founder of more than a dozen high tech companies. Kotler is a journalist who writes for the New York Times magazine, WiredDiscoverGQ, andNational Geographic. Together they have produced a manifesto for the future that is grounded in practical day-to-day solutions addressing the world’s most pressing problems: overpopulation, food, water, energy, education, healthcare, and freedom. They suggest that “humanity is now entering a period of radical transformation where technology has the potential to significantly raise the basic standard of living for every man, woman and child on the planet. Within a generation, we will be able to provide goods and services that were once reserved for the wealthy few to any and all who need them.” Accelerating change is happening in many areas:
  • Technology: Today more people have access to a cell phone than a toilet.
  • Computing: In 15 years, the average $1000 laptop should be computing at the rate of the human brain.
  • Education: The Khan Academy's YouTube tutorial videos on over 2200 topics from Algebra to Zoology draw over two million viewings a month.
  • Medicine: The field of personalized medicine, an industry that didn't exist before 2003, is now growing at 15 percent a year and will reach $452 billion by 2015.
  • Aging: The centenarian population is doubling every decade, from 455,000 in 2009 to over 4.1 million by 2050.
  • Poverty: The number of people living in absolute poverty has fallen since the 1950s and has dropped by more than half. At the current rate of decline it will reach zero by around 2035.
  • Expenses: Groceries today cost 13 times less than 150 years ago in inflation adjusted dollars.
  • Business: Billion dollar companies are being created faster than ever, YouTube grew from startup to $1.6 billion in 18 months; Groupon went from startup to $6 billion in two years.
  • Standard of living: 95 percent of Americans now living below the poverty line have electricity, Internet, water, flushing toilets, a refrigerator and a television. John D. Rockefeller and Andrew Carnegie, among the richest people on the planet, enjoyed few of these luxuries.
The problem turns on cognitive biases that slant our interpretation of the data. Optimism is good for overcoming obstacles that are part of daily life, but over-optimism can blind one to adversities that should be heeded. In a Canadian study of inventors, for example, of those who participated in the Inventor’s Assistance Program in which they paid for objective evaluations of their invention on 37 different criteria, 47 percent continued working on their projects even after they were told that it was hopeless, and as a consequence they incurred losses double that of their more realistic colleagues. Optimism helps entrepreneurs override normal “loss aversion,” in which losses hurt twice as much as gains feel good, an emotion we evolved in our evolutionary environment of scarcity and uncertainty. Loss aversion leads most of us to be short term in our thinking. We discount the future in ways so predictable that economists have formulas to describe it. We focus on immediate events and bad news, and are blind to long-term trends and good news. Diamandis and Kolter not only acknowledge these cognitive biases, they address them head on as one more obstacle to abundance to be overcome.The timing of this book is propitious. Between the 2011 Christian end-times soothsayers, the 2012 Mayan Calendar doomsayers, gloomy environmentalists, and the announcement in January by the Bulletin of Atomic Scientists that their Doomsday clock had been advanced to five minutes to midnight (and now includes environmental degradation and biological weapons alongside nuclear weapons as the likeliest candidates for our demise), how can anyone be so optimistic? With seven billion people now pressing up against the Earth’s carrying capacity there are seemingly intractable problems to be solved. Isn’t pessimism the appropriate response? Who’s right, the optimists or the pessimists?
I have long been skeptical of both doomsayers who project the end of the world in our generation, as well as futurists who proclaim that the Next Big Thing to revolutionize humanity and save the planet will happen in our lifetime. To date, the end-of-the world doomsters have been spectacularly and often embarrassingly wrong. And the futurists who craft a utopian narrative about how one day we will live forever, colonize the galaxy in starships, and materialize food and drink in replicators are indistinguishable from producers of science fiction and fantasy. Skeptics are from Missouri: Show Me. Diamandis and Kolter do just that, describing in specific detail how the revolution has already begun and that such abundance can be realized in our lifetime through three current forces:
  1. Do-It-Yourself (DIY) backyard tinkerers such as the aviation pioneer Burt Rutan, who won the X-Prize for achieving privatized space flight, and the geneticist J. Craig Venter, who beat the U.S. government in the race to sequence the human genome. Thousands of such DIYers are working away in garages and warehouses innovating solutions in neuroscience, biology, genetics, medicine, agriculture, robotics, and numerous other areas.
  2. Techno-philanthropists such as Bill Gates (malaria), Mark Zuckerberg (education), Pierre and Pam Omidyar (electricity in the developing world), and many more are dedicating significant portions of their vast fortunes to solving specific problems.
  3. The bottom billion, the poorest of the poor who have nowhere to go but up, as they become plugged into the global economy through micro-financing and the Internet will lift all boats with them as they work toward having clean water, nutritious food, affordable housing, personalized education, top-tier medical care, and ubiquitous energy.Don’t think of seven billion people as too many mouths to feed; think of them as seven billion brains who can think about solving heretofore insoluble problems.
The principles behind this process of abundance creation include: bottom-up v. top-down; non-linear v. linear; horizontal v. hierarchical; private entrepreneurship v. public works; small group v. large corporation; competition for prizes v. make-work for paycheck; risk disposed v. risk averse; Nonzero win-win v. zero-sum win-lose. The trend lines outlined by the authors are real enough, and if these principles were applied worldwide such abundance should indeed be realizable, in the long run if not in the short. The biggest hurdles, however, are not scientific or technological, but political. There are still too many corrupt dictators, third-world thugs, dear leaders, and backwards looking governments that would prefer corralling their people into medieval theocracies in order to enrich themselves. Still, as Matt Ridley demonstrated in The Rational Optimist and Steven Pinker in The Better Angels of Our Nature, even the political trend lines are moving in the right direction. In any case, as Diamandis likes to say: “The best way to predict the future is to create it yourself.”

Desculpem-nos o intenso trabalho de pesquisa, mas há 'profanos' muito mais a frente dos 'crentes'!
TFA
Ir.'. Marcelo

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