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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

LÍNGUA MAÇÔNICA. - A fábula de Esopo.

LÍNGUA MAÇÔNICA.
 
por Irmão Quirino

Será que o Irmão Quirino vai discorrer sobre o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar? Ou língua no sentido de linguagem desenvolvida naturalmente para que homem possa se comunicar com seus semelhantes? Um pouco das duas coisas, apenas uma vez a língua é citada nos graus simbólicos (REAA) e passa despercebido. Lá trás no nosso início ouvi-se e fala-se uma punição desmedida, algo que teoricamente não teria sentido. Similar como dizer que: vou contar seu dedo e depois cortar sua mão, ora já que vou perder a mão, pouco me importar então perder o dedo dessa mão. Há muitos detalhes em nossos rituais que só são desvendados pela especulação e cruzamento de instruções aprendidas em outras fontes de conhecimentos. Imaginemos então que perderemos a mão pelo mau uso do dedo. Então a língua que participa na formação dos fonemas da fala pode nos fazer perder a cabeça, assim também uma linguagem inapropriada nos coloca com a “cara no chão”. Como devemos entender que o momento que nos é permitido usar a língua/linguagem chama-se: “Palavra a Bem da Ordem”? Nossas manifestações fazem parte do problema ou da solução? Usamos uma linguagem livre e de bons costumes? Há uma fábula de Esopo (o mesmo do “Feixe de Esopo”) que nos remete a boas reflexões e nos afasta do perigo de ter o pescoço cortado. A versão abaixo é uma das mais bem elaboradas da fábula “Línguas de Esopo”, tenha uma boa leitura e uma ótima semana.

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Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

– Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

– Como? perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

– Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

– Meu amo, não vos enganei. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua, os ensinamentos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

– Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

– É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

– Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo?

Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade. Fala pouco. Pensa muito. Sobretudo, faça o bem. A palavra sem ação não esclarece a ninguém.

8 comentários:

  1. e a mesma coisa de dizer q o bem o o meu caminha lado a lado só depende da situação, nois só odiamos uma pessoa porque já amomamo-as um dia

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