Segue o texto citado no post anterior no texto do Quirino...
Se
vício é uma conduta incontrolável, que nos supera, a sensação é que está fora
das nossas mãos. Quando viciados, supervalorizamos algo na frente de tudo,
inclusive do outro. Alcoólatras supervalorizam o álcool, sem ele acham que não
vivem. Além dos vícios de álcool,
drogas, comida, não será que também somos viciados nos nossos sentimentos e
emoções? Dar tanta ênfase aos sentimentos ruins não seria um vício?
Acompanhem
meu raciocínio, quando estamos com angústia, tristeza, raiva, mágoa, ódio, ou
ressentimento, não focamos nas prioridades do momento. Estamos 100% dedicados ao
trabalho, aos estudos, aos nossos deveres quando nos sentimos mal? Ou estamos
nos permitindo fazer tudo mais ou menos porque estamos nos sentindo tristes,
magoados, rancorosos e assim por diante? Não será então que estamos
supervalorizando nosso estado de ânimo? E a supervalorização de algo não seria
um vício?
O
“se deixar levar pelos sentimentos” não seria muito arriscado e destrutivo? Não
estaríamos, sem perceber, alimentando nosso ego, focando constantemente no nosso
estado de ânimo? Se estamos o tempo todo exigindo estar bem e em equilíbrio para
cumprir nossas tarefas 100%, estamos viciados? Se estamos alimentando e focando
emoções negativas, justificando nossas condutas e carências, não será que
estamos viciados?
Pelo
que entendo, as emoções e os sentimentos são ferramentas para exclusivamente nos
informar do nosso estado de ânimo,
assim podemos corrigi-lo alcançando equilíbrio e felicidade.
Será
que, se usarmos as emoções e os sentimentos exclusivamente como informação, tiraremos nossos vícios?
Que tal experimentar?
Muita
Luz
Anna
Barkblom
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