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"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"

sábado, 5 de maio de 2012

Pedras do Templo


Toda Oficina que eu conheço tem sobras de materiais, fábricas também os têm,
entulhando espaços. Nas Oficinas maçónicas, pilhas e pilhas de pedras mal
desbastadas misturam-se a lascas disformes de pedras, restos impuros das que
foram aproveitadas ou que passaram para um estágio de acabamento.
Mas, por que será que sobram tantas pedras inacabadas nas Oficinas?
Pensando nisso, pus-me a campo para apurar esse desperdício de material que
as jazidas nos põem à disposição e que são desperdiçados no processo de
lapidação.
Sabemos nós que muitas pedras não chegam às lojas, por não apresentarem as
condições favoráveis de aproveitamento, por apresentarem má formação para tal.
Não resistiriam a um simples golpe do maço.
Nesse caso, já não são nem levadas para as Oficinas; ficam onde devem ficar
para não atravancar os espaços das mesmas e do canteiro de obras.
Incrivelmente, descobri que alguns "obreiros", por quererem apresentar volume
de produção, recolhem as pedras rejeitadas para a lapidação e conseguem pô-las
em outras Oficinas e tentam "lapidá-las" com todas as suas imperfeições e, o pior,
dando-as como acabadas para a obra. Alguns "Mestres de Obra" chegam a ter
estoque dessas pedras à disposição de Oficinas que queiram aproveitá-las e não
faltam as que as acolhem.
Além disso, constata-se que o controle de qualidade das lapidações não está
sendo levado a sério. Sabemos, nós, os que se preocupam com esse controle e pela
qualidade, que uma pedra, para ser considerada em condições de ser colocada na
base da obra, deve passar por muitas e muitas fases no processo de lapidação e a
inspeção deve ser bastante rigorosa, para que não sejam utilizadas pedras com
imperfeições que possam colocar em risco a obra em que será assentada.
Uma inspeção mais acurada em muitas Oficinas nos revela esta constatação.
Chega-se à conclusão que as imperfeições do Edifício e a fragilidade de suas
paredes estão diretamente relacionadas às pedras que nele foram utilizadas.
O que preocupa não são as pedras imperfeitas, pois elas poderão ser
substituídas a qualquer momento - o ideal seria que elas jamais tivessem sido
utilizadas; o que preocupa é a intencional disposição de alguns "mestres" mal
lapidados de continuar a aceitá-las e aproveitá-las.
Muitas oficinas têm os seus métodos e critérios de qualidade e seguem
rigorosamente os preceitos recomendados pela lógica e pela razão. E as que assim
não procedem? A obra é uma só. Todos lapidamos pedras para uma mesma obra.
A maioria, felizmente, é consciente na utilização das suas ferramentas e das
imperfeições que devem extirpar das suas pedras e da qualidade que estas devem
ter para seguir em frente.
E as que assim não procedem, estarão contribuindo para alguma coisa? Com a
palavra os Mestres da boa lapidação.

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