Por Quirino
A primeira idéia que vem à cabeça dos Irmãos é que Oriente é o lugar do Templo (não da Loja) onde se assenta o Venerável Mestre, Ex-Veneráveis Mestres (não existe a palavra Past-Venerável), Orador, Secretário, Primeiro Diácono, Porta Estandarte, Porta Bandeira, Porta Espada, Arquiteto e autoridades. Aproveitando a oportunidade, precisamos quebrar o paradigma que no Oriente só se assentam Mestres Instalados, para que isto seja verdade, as Dignidades e Oficiais que foram nomeadas para os cargos acima mencionados, anteriormente teriam que ter ocupar o Trono de Salomão. Mas continuemos no tema, em outra oportunidade trataremos das idiossincrasias que criamos e vão contra o principio da igualdade. A mensagem passada pelo “oriente” é que o sol a maior glória criada pelo GADU nasce no oriente, as principais religiões e códigos de conduta chegaram até nós por Mestres que viveram no oriente. Há literaturas que mencionam o Oriente como o imaterial e o Ocidente como o material. Porém é preciso que os Irmãos exerçam o salutar exercício da especulação, ir além do trivial e às vezes no simples conhecimento do significado da palavra, tomar ciência da instrução. A palavra ORIENTE vem do latim oriens que significa NASCER, ELEVAR-SE. Portanto não importa “o que vem de lá”, mas como reagiremos “com o que vem de lá”. Não importa se a luz que recebemos vem do oriente, mas sim orientarmos nossos olhos para que eles possam ver o que as trevas escondiam e foram dissipadas pela ação desta luz. Não adianta ler grandes ensinamentos orientais, se apenas trabalhamos com o dialeto ocidental. Se aspiramos conhecer o oriente, devemos traçar um roteiro de ida e volta, é preciso aprender e ensinar. O que delimita ocidente do oriente? Acredito que seja a consciência de saber onde estávamos e onde estamos. Melhor ainda, é quando temos a plenitude do conhecimento se absorvemos ou refletimos/difundir a luz. A lua e as estrelas são pontos de orientação, uma apenas reflete e as outras emitem. Os outros astros que apenas absorvem, ficam escondidos no véu da noite. O Maçom deve estão SE ORIENTAR, a Verdadeira Luz que recebeu na iniciação o fez nascer purificado, a Luz foi lhe dado e cabe a ele decidir se vai tomar uma atitude egoísta (absorver) ou fraterna (refletir/difundir) e é dessa decisão que teremos ou não sua elevação. Nossas decisões, caminhos a serem tomados, devem ser frutos do conhecimento vivido (aprendiz), do sentimento que nos envolve (companheiro) e da experiência transmitida (mestre). O oriente é um propósito maior, não como fonte de conhecimento, mas como ideário de nos incorporar a esta fonte. Nossa vida nos remete á apenas dois destinos: A sete côvados no mutável ocidente ou sete jardas no eterno oriente. A certeza é que chegaremos todos a “Plataforma de Embarque” a questão é como nos orientação em vida a caminho da estação derradeira. Há uma frase de alerta para todos os Filhos da Viúvas, muito bem feita por William Shakespeare:
“Aprende que não importa
aonde já chegou, mas para onde está indo…
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve”.
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve”.
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