Este
elemento muitas vezes é equivocadamente ligado à destruição. Como força absoluta
do imaterial, nos fascina e nos provoca temor. A ÁGUA PURIFICA, MAS É O FOGO
QUE ELIMINA AS NÓDOAS DO VÍCIO. Em farmacologia há a expressão que “a
diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem” (Paracelso, médico e
físico do séc. XVI). Assim o fogo na “dose errada” é fermentador, dissipador e
decompositor, mas na “dose certa” é preservador, construtivo, doador de vida e
até nutriente. O poeta português Francisco Joaquim Bingre, (1763-1856) bem disse
que:
Fogo Faísca luminar da etérea chama
Que acendes nossa máquina vivente,
Que fazes nossa vista refulgente
Com eléctrico gás, com subtil flama:
A nossa construção por ti se inflama;
Por ti, o nosso sangue gira quente;
Por ti, as fibras tem vigor potente,
Teu vivo ardor por elas se derrama.
Tu, Fogo animador, nos vigorizas,
E à maneira de um voltejante rio,
Por todo o nosso corpo te deslizas.
O homem, só por ti tem força e brio
Mas, se tu o teu giro finalizas,
Quando a chama se apaga, ele cai
frio.
Aproveito a
oportunidade para esclarecer que não há “férias maçônicas”. Há não ser que
alguém deseje apagar a chama, mas como disse o poeta “Quando a chama se
apaga, ele cai frio”. Na vida profana compreendemos bem a “inimizade” entre
a água e o fogo. Os efeitos nocivos do fogo são combatidos pela água. E em nossa
atualíssima realidade onde a água, manifestada sobre a forma de intensas chuvas
tem causado enormes danos a população? O que há de se fazer? Ora combater a água
com o fogo! Com o “FOGO MAÇÔNICO” QUE É O SÍMBOLO DA ASPIRAÇÃO, DO FERVOR E
ZELO COM QUE DEVEMOS ASPIRAR A VERDADEIRA GLÓRIA. QUE NADA MAIS É DO QUE TRABALHAR ININTERRUPTAMENTE PELO POVO E PELA
FELICIDADE DA HUMANIDADE.
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