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terça-feira, 24 de abril de 2012

Quem foi Amós???


AMÓS



Chamado por Deus para anunciar Seus juízos sobre o reino do norte, Amós abandonou a rebanho que pastoreava e foi denunciar aos israelitas, tão cheios de si, sua falsa prosperidade cuja suntuosidade e luxo os levaram a se esquecerem de Deus. Sua linguagem é clara e enérgica, não isenta de rudez que a vida pobre e vigorosa do deserto lhe proporcionou. Apesar da severidade de suas profecias, encerra o livro com uma esperançosa profecia sobre a restauração do reino de Davi.



O monoteísmo ético puro atinge o auge com Amós. O Deus de Israel não é somente o Deus verdadeiro, mas por sua santidade essencial é também o autor e guarda zeloso de uma lei moral, cuja observância ele exige ele exige de todos os povos, e pune o delito onde quer que sua onisciência o descubra. Amós condena a moleza, o luxo, à ambição e, também, com mais energia e maior frequência, a injustiça e a crueldade para com o próximo, seja ele quem for, a opressão dos pobres. Ele foi o primeiro profeta da justiça social, e sem ela, conforme ele dizia, todos os sacrifícios eram em vão.




Quem foi Amós?

Recentes pesquisas consideram Amós (750 a.C.) como o mais antigo dos Profetas


Menores.
A denominação de profetas

Menores refere-se exclusivamente à breve extensão de cada uma das obras escritas desses homens, que podem ser considerados no mesmo nível dos chamados Maiores.


Amós foi o primeiro a colocar todas as nações da Terra debaixo da jurisdição moral do mesmo Deus de Israel, sendo um precursor da conceição de um monoteísmo universal. A tese central do livro está contida no cap. 2, 6-16. Amós denuncia, com vocabulário e fraseados considerados dos mais violentos de toda a literatura universal, a hipocrisia religiosa, a vida religiosa que nada mais é senão uma espécie de sistema de segurança e ao mesmo tempo de alienação, não só do homem como de Deus. Amós dizia de si mesmo:


Eu não sou profeta nem filho de profeta. Sou pastor e colho frutos de sicômoros

(Am 7, 14). Amós surgiu quando pairava sobre os pequenos estados da palestina a sombra ameaçadora da Assíria, no reinado de Jeroboão II (781-743 a.C).


Sua missão consistia em anunciar que Israel seria conquistada por vontade de Javé.


Chegou o fim para meu povo de Israel. Não continuarei mais a perdoá-lo. Naquele dia, os cantos do palácio serão gritos de aflição - oráculo do Senhor Javé. Uma multidão de cadáveres lançados em qualquer parte! Silêncio!


(Am 8, 2 e 3). Para esse Profeta, o grande escândalo, o crime imperdoável da sociedade israelita, é a exploração dos pequenos pelos grandes.


Ouvi isto: vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra, dizendo compraremos os necessitados por dinheiro e os pobres por um par de sandálias. Não estremecerá a terra por causa disto?


(Am 8, 4-8). Essa afirmação da destruição de Israel por seu próprio Deus obrigava a uma revisão dos conceitos que, até então, se tinham feito de Javé. Ele é um Deus que detesta o culto exterior e suas exigências são de ordem exclusivamente moral e espiritual. Os Profetas romperam assim com a conceição de que o ritual, ou manifestação exterior do culto, seria a base da religião, dando maior importância à vida moral interior.


As exigências morais são feitas não só a Israel, mas a todas as nações, das quais Javé é Senhor soberano e Juiz
(Am 1, 3 a 2, 16). Essa afirmação rompe os quadros estreitos da religião nacional e lança as bases para a concepção de Javé como uma divindade única para todos os homens.


Para Amós, o pecado de Israel era a injustiça social.

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