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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SALMO 133

 
Por Quirino
 

É provável que este seja o tema com maior número de trabalhos disponibilizados nos meios eletrônicos, portanto não seria necessário mais um, porém há um aspecto que eu gostaria de intercambiar com os Irmãos, lembrando que a intenção destes pequenos artigos dominicais, é despertar nos Irmãos a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, questionar e fazer uma Prancha de Arquitetura levando para a Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. O ponto que quero apresentar é a forma como o Salmo é apresentado e compreendidos pelos Irmãos. Às vezes parece que o Oficiante está em uma Igreja e os Irmãos estão assistindo uma missa. Meus queridos Irmãos, a leitura do salmo não é uma Oração, a ênfase deve ser dada a primeira frase (Oh! Quão bom e suave é que os Irmãos vivam em união) e não a última (ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre). Mesmo não constando nos rituais, ainda temos Irmãos que ao final da leitura exclamam: - Que assim seja! Certamente gostaria de dizer: - Amém! Lembre-se que Maçonaria não é religião. A LEITURA DO SALMO (seja ele qual for) NO INÍCIO DOS TRABALHOS É UMA EXORTAÇÃO/EXALTAÇÃO. Exaltação neste contexto é a ação de elevar ao mais alto grau de mérito o sentimento de que deve nortear nossos labores. Os Maçons dizem que o Salmo 133 é o “Salmo da Maçonaria” por ser o “SALMO DA FRATERNIDADE”. O fato de nos chamarmos de Irmãos e no salmo constar o mesmo conjunto de letras, não quer dizer nada, afinal Caim e Abel eram Irmãos e deu no que deu! O Salmo 133, cuja dezena final não tem nada haver com os graus do REAA, deve ser conhecido como SALMO DA CONCÓRDIA. Atentem para o significado da palavra concórdia: “Acordo de sentimentos e de vontades; paz, harmonia, entendimento”. Mais do que sermos Irmãos nascidos pela iniciação, devemos entronizar a amizade. O melhor trabalho que conheço sobre o Salmo 133 foi feito pelo Irmão Antônio Guilherme de Paiva, muito bom mesmo! E ele se dispõe a apresentar-lo nas Lojas que o convidarem. Neste trabalho, ele traça paralelos entre o óleo e o orvalho, entende que ambos têm o mesmo sentido, pois vem do alto, do céu. Para que os Irmãos possam compreender a profundidade do trabalho do Irmão Paiva, vou transcrever algumas frases:


“Cair (óleo e orvalho) se entende, como se não houvesse obstáculo, pois a amizade, a fraternidade deve imperar entre todos, sem reservas, barreiras ou sofismas”

“Dentro de uma análise mais poética, poderíamos pensar que as amizades são como óleo perfumado também no sentido de que não é necessária a presença física, visível para sentirmos seus efeitos: amigos verdadeiros amam mesmo a distância”.

“O salmista, ao se referir à unção de Aarão como comparativo da fraternidade, está colocando a amizade como “coisa sagrada”, que, portanto, não deve ser profanada. Existe, pois, um caráter sacerdotal em toda amizade: deve ser meio para conduzir-nos a Deus.”


Se a Maçonaria fosse usar um Salmo Sacerdotal, o Irmão Quirino pensa que bastaria apenas o primeiro versículo do primeiro salmo: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

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