Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos
mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma
corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando
o condenado.
O Serrote
Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma
das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade
do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com
as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade
de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e
continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas
quando a lâmina atingia a altura do umbigo.
Espada, machado e cepo
As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A
decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais
suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor,
que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima
num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.
O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era
posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O
executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.
Garrote
Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima
era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta
em contato com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à
medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação
na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção
de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de
couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida
pela punção quanto pela asfixia.
Gaiolas suspensas
Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o
condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias
públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou
frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.
Submersão
A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório,
tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa
por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O
executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido
fervente.
Empalação
Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A
empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima,
a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada"
sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas
entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando
os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e
do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.
Cremação
Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados
durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica
eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse
queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola
embebida em enxofre.
Estiramento
A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros
presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a
corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se.
Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.
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