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sábado, 2 de novembro de 2013

ERROS E QUEDAS MAÇÔNICAS

ERROS E QUEDAS MAÇÔNICAS.


por Quirino,

Sejamos sinceros, quantos de nós podem afirmar que incorporaram e praticam integralmente todo o conhecimento maçônico. O que dizer dos Irmãos que notoriamente não são fraternos, não cumprem as regras, são egoístas e vaidosos? Será que deveríamos nos afastar do espaço sagrado que é uma Loja? Deveríamos fazer uma “caça as bruxas” e expulsar todos os Irmãos que se esqueceram que as glórias do mundo são transitórias? Precisamos da iniciação do medo e da obscuridão após nossos erros e quedas? Nada disso! Somente descobrindo quando atua o “Ego” e quando atua o “Eu” e principalmente COM ciência identificando em que momento nos apresentamos: conscientes, subconscientes ou hiperconscientes é que transformaremos os erros em acertos e as quedas em elevação. Uma pergunta: - Qual é seu Grande Mestre na Maçonaria? Se pensou em um escritor/instrutor, lamento informar (sem a intenção de ofender ninguém) que ele apenas escreve um enredo, são letras, palavras, sons ou gestos. Se você respondeu que é seu padrinho ou algum Irmão, lamento informar (sem a intenção de ofender ninguém) que você é apenas um figurante. O SEU GRANDE MESTRE É VOCÊ MESMO! Não há nisto nenhuma prepotência, o que é lido ou ouvido só tem realmente valor se compreendido pelo leitor ou ouvinte, você pode ou não seguir o enredo. TODOS NÓS TEMOS NOSSAS PÁGINAS EM BRANCO. Aprendemos com o comportamento do Padrinho/Irmãos, mas não é presenciando caminhadas que nos tornaremos maratonistas. CADA IRMÃO TEM SUA PRÓPRIA TRILHA. É preciso então compreender o valor do erro, que não é apagado por uma borracha ou aliviado pela escolha de um terreno menos íngreme. A Loja e nossa Irmandade são o ambiente adequado para compreendermos que ERROS/QUEDAS NÃO SÃO PROBLEMAS, nossa atitude perante os mesmos, resultará na verdadeira exaltação. Gostaria de compartilhar um texto de Anna Barkblom e pedir muita atenção a fórmula por ela apresentada, boa leitura!


Se estivermos na terra para nos corrigir, por lógica vamos errar e cair até aprender. Pelo que entendo, errar é a única forma para perceber onde tenho que me corrigir. Se não erramos, não existe correção, sem correção, não existe mudança e sem mudança não existimos. Então os erros e as quedas nos favorecem? Sim, e muito, dependendo do que fazemos com elas. Se considerarmos os erros como oportunidades para transformação positiva, quanto mais erramos, melhor para nós. Obviamente estou falando de diferentes erros. Porque errar na mesma questão significa que a lição não foi aprendida, estamos só repetindo o erro, ficando estagnados na evolução. Não devemos esquecer que, quando erramos, fazemos muito estrago, tanto para nós como para os outros. A idéia de se corrigir ajuda a humanidade toda, nos favorece a todos. Fazer estrago prejudica a todos, seja em pensamento, palavra ou ação. O estrago que fazemos em nós mesmos prejudica o outro e o que fazemos ao outro prejudica não só a ele, mas a todos. Um exemplo excelente que mostra claramente como todos saímos prejudicados pelo estrago de um trata de uma turma indo de barca, na barca cada um tinha seu lugar. Um adolescente decide fazer um buraco embaixo do lugar dele. Um adulto se aproxima pedindo para não fazer o buraco, a resposta do adolescente foi “por que não? Estou só fazendo buraco no meu lugar!” Todos vão afundar, o nosso lugar na terra não é individual, somos todos um. Então, o que fazer quando erramos para amenizar o máximo possível o estrago já feito?

Existe uma fórmula de quatro passos que nos ajuda, se bem feita, a conscientizar nossas ações e amenizar o estrago:


1. Identifique e reconheça o erro.

2. Sinta e identifique o estrago feito, todas as “vítimas” do seu estrago, você se incluindo. Relembre a cena, todos os envolvidos, imaginar o sofrimento causado em nós e nos outros.

3. Refaça o cenário mentalmente de forma proativa e com a correção.

4. Se comprometa consigo mesmo a não fazer mais o mesmo erro. Arrependimento real.


Resumindo, erros e quedas não são o problema. A questão é: o que fazemos a respeito, qual nossa conduta ao errar? Conseguimos mesmo o arrependimento para não voltar a fazer mais?


Arrependimento real é milagroso, mas isso é outro tema a tratar....

Muita Paz,

Anna Barkblom”

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