" ... e no início, eram nove"
Fundada em 12 de junho de 1118, em Jerusalém por Hugues de Payens e Gogofredo de Saint Omer. Chamada de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", a Ordem do Templo foi criada , supostamente, para defender Jerusalém dos infiéis, guardar o Santo Sepulcro e proteger os peregrinos à caminho a Terra Santa.
Após o término da construção do Templo de Jerusalém, Salomão levou a Arca para lá. O Templo era a casa do Senhor, edificado por Salomão, para a eterna habitação do Senhor, com a presença da Arca e das Tábuas da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são mencionados na Bíblia pela última vez e com precisão em ( I Reis 8,9).
O grande interesse pela Arca não se prendia apenas ao valor religioso que elas apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos capítulos mais importantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora do alcance do público. Essa parte continha a sabedoria antiquíssima, a verdadeira Lei Divina participada a Moisés, no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com os conhecimentos que adquirira através de sua iniciação no Egito.
Seja qual for o sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é que nas Tábuas não havia mensagens míticas os considerações vagas que pudessem dar margem a interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei não destinada ao público formava uma enciclopédia compacta e de natureza científica e parecida com o texto de Hermes Trimegisto contendo dados de milhares de anos antes de Moisés.
Essa ciência podia ser comparada perfeitamente a um impresso político ou, ao que tudo indica, seria um manual prático para o esclarecimento do reino de Deus.
Em conseqüência às informações dos teólogos e cabalistas judeus é que, o grupos dos Templários foram à Jerusalém para conquistar a Arca e seu conteúdo inestimável.
A intenção era por em prática, com muito cuidado e de maneira experimental, a verdadeira Lei Divina, chave dos segredos do universo, para o bem da humanidade.
Tal missão lembra-nos a procura do Santo Graal, assunto que, nas décadas seguintes, passou a Ter um vivo interesse na literatura Ocidental.
Balduin II, rei de Jerusalém, recebeu a ambos e mais sete templários nos alojamentos das estrebarias do Templo de Salomão onde permaneceram por nove anos e seus trabalhos e pesquisas permaneceram secretos. Eles retornaram à Europa plenos de glória e mistérios e seu retorno coincidiu com a construção das primeiras catedrais góticas.
Bem Vindo!!!
Seja bem-vindo a compartilhar conosco, idéias e informações sobre o legado deixado dessa Magnífica Ordem.
Trabalhem para a Grande Obra.'.
Estudem suas Ordens Iniciáticas e Filosofia.
Façam o seu papel, critique e apresente suas ideias sobre o nosso cotidiano no Mundo.
Deixe sua sugestão, pergunta ou comentário.
Além disso, conheça mais o legado das demais Ordens herdeiras das tradições Templárias, a Maçonaria.:, RosaeCrucis.:, Golden Dawn:., Thelema:.,Sistemas herméticos e esotéricos.
"Gloria in Excelsis in Deo Et in Terra Pax Hominibus Bonae Voluntatis"
Trabalhem para a Grande Obra.'.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
SETENTRIÃO
SETENTRIÃO.
Por Quirino
Gosto muito de alertar os Irmãos
sobre “sementes do conhecimento” que estão espalhadas em nossas instruções e que
passam despercebidas pela maioria. Uma expressão, palavra e até mesmo a
entonação que damos as frases podem realmente expressar o sentido do conjunto
das letras. A idéia que para quem saber ler pingo é letra, é falsa. Na Maçonaria
PARA QUEM SABE LER, PINGO É PINGO E LETRA É LETRA. Para os que não sabem ler,
soletrem e se restrinjam apenas ao conhecimento das 26 letras do alfabeto
brasileiro. Exemplificando, escutamos que a palavra setentrião significa
simplesmente (soletrando) N-O-R-T-E. Se fosse apenas isto, nos rituais este
lugar deveria ser chamado apenas de N-O-R-T-E, para que gastar mais tinta de
impressão e grafar o dobro de letras? Há nuances muito interessantes. Primeiro
observe o teto de sua Loja e me diga onde fica a parte mais escura. Sendo a lua
“opositora” do sol e este brilha no oriente, não seria natural que a lua
estivesse em linha reta (linha equatorial da Loja) com o mesmo, no ocidente? Por
que será que ela fica mais a esquerda? A constelação que mais se destaca no
setentrião é a Ursa Maior, composta por cerca de 20 estrelas, mas que se
destacam 7, a própria palavra setentrião deve nos remeter a estudos
numerológicos, A palavra setentrião deriva de septem e triones
(sete trios), na Índia esta constelação é conhecida como “Os Sete Sábios”. O
setentrião é mais que o norte, afinal toda a lateral à esquerda quando entramos
no Templo é o norte. Simbologicamente setentrião é o local onde fica o Primeiro
Vigilante. O setentrião é uma “direção fundamentada no sentido de rotação do
planeta e o ponto zero dos quatro pontos cardeais. É um dos
pontos, do hemisfério norte, para onde aponta a sombra do sol ao meio
dia.” Se estão matutando e tentando entender o Irmão Quirino, vou
complicar ou simplificar. Há doze horas atrás o sol
fazia sombra NO PONTO QUE SE ENCONTRA O PRIMEIRO VIGILANTE. Mais perguntas: Onde
foi nosso “ponto zero”? Onde começamos nossa caminhada? Onde está a primeira
Coluna Zodiacal da Loja? Mais um ponto para refletirmos. O setentrião diferente
do norte não é localizado pela Bússola Magnética. Para termos certeza onde fica
este ponto devemos usar uma Bússola Giroscópica, também conhecida como
GIROCOMPASSO que não é afetado por campos magnéticos externos, que
normalmente desvia uma bússola normal. Espero que compreendam o que quero
dizer. A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um
pouco mais sobre o assunto, aproveitar o tempo e fazer uma Prancha de
Arquitetura e quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso
Quarto de Hora de Estudos. Lembrem-se que todos nós, independente do Grau ou do
Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas. “NASCEMOS” NO
PONTO MAIS ESCURO, JUSTAMENTE PARA PROCURARMOS A LUZ. SEM PORTAS, SEM JANELAS,
MAS COM PASSOS RETOS.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Mistérios templários...
Durante uma jornada que se estendeu por quase dois séculos e se consagrou com um alto nível de poder e popularidade, foi gerada uma série de lendas que se confundem com fatos em torno dos Templários. Realmente, é provável que tenham desenvolvido uma filosofia influenciada pela sabedoria oriental. Mas não chegava a ser uma heresia. Soma-se a isso às acusações apresentadas no período da queda da Ordem e encontra-se uma imensidão de hipóteses interessantes: desde adoração ao demônio até a influência arquitetônica.
Até mesmo os objetivos originais da Ordem dos Templários são alvos das possibilidades. Segundo especulações, sua fundação teria sido articulada por Bernardo de Claraval (São Bernardo) para buscar a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas no Templo de Salomão. A partir do momento que foram encontradas, os Templários se desenvolveram em todos os aspectos. O Santo Graal seria apenas uma metáfora para se referir a esses tesouros.
O mito da heresia surgiu através das acusações que dissolveram a Ordem em toda a Europa. Sob tortura, os cavaleiros declaravam que cuspiam e andavam sobre a cruz, trocavam beijos obscenos no umbigo e nas nádegas (nesta época, beijo na boca entre homens era aceitável), negavam a divindade de Cristo e ainda idolatravam uma imagem demoníaca denominada Baphomet. Porém, após as sessões de tortura e a irrevogável condenação, os Cavaleiros negavam as confissões assinadas. Havia poucas evidências de que os Templários se desviaram dos conceitos básicos da Igreja Católica daquela época.
Na Grã-bretanha, Robert Bruce buscava a independência da Escócia e articulava uma batalha contra o exército do Rei Eduardo II. As tropas de Eduardo possuíam armas e um contingente muito superior ao inimigo. Mesmo assim os rebeldes escoceses combateram o exército real. Acredita-se que um grupo de cavaleiros Templários, altamente treinado, teria se refugiado na Escócia e lutado ao lado de Bruce.
Provavelmente, em 1250 os Templários já haviam estado na América. Devido ao seu grande crescimento econômico através de matéria-prima e minérios como ouro e prata, escassos na Europa, supõe-se que parte de sua riqueza já havia sido extraída do continente americano. O fato de ser uma Ordem Secreta, onde os segredos só eram transmitidos entre seus membros à medida que eram promovidos, explica a ausência de registros históricos dessas navegações. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.
Após a extinção da Ordem, os Templários portugueses passaram a se chamar Ordem de Cristo e mudaram sua bandeira. As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.
A arquitetura gótica surgiu repentinamente durante o desenvolvimento da Ordem dos Templários. Não pode ser considerada uma continuidade da arquitetura romana, pois os conceitos entre ambas são totalmente opostos. A arquitetura romana baseia-se numa força de cima para baixo que estabiliza toda a construção. Enquanto a gótica está baseada no princípio contrário, numa força que pressiona de baixo para cima. Esses conceitos arquitetônicos e geométricos são muito avançados para o pensamento medieval. Portanto, acredita-se que a arquitetura gótica tenha surgido através de um conhecimento secreto adquirido pelos Templários, e as várias Catedrais tenham sido edificadas para guardar suas riquezas.
Até mesmo os objetivos originais da Ordem dos Templários são alvos das possibilidades. Segundo especulações, sua fundação teria sido articulada por Bernardo de Claraval (São Bernardo) para buscar a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas no Templo de Salomão. A partir do momento que foram encontradas, os Templários se desenvolveram em todos os aspectos. O Santo Graal seria apenas uma metáfora para se referir a esses tesouros.
O mito da heresia surgiu através das acusações que dissolveram a Ordem em toda a Europa. Sob tortura, os cavaleiros declaravam que cuspiam e andavam sobre a cruz, trocavam beijos obscenos no umbigo e nas nádegas (nesta época, beijo na boca entre homens era aceitável), negavam a divindade de Cristo e ainda idolatravam uma imagem demoníaca denominada Baphomet. Porém, após as sessões de tortura e a irrevogável condenação, os Cavaleiros negavam as confissões assinadas. Havia poucas evidências de que os Templários se desviaram dos conceitos básicos da Igreja Católica daquela época.
Na Grã-bretanha, Robert Bruce buscava a independência da Escócia e articulava uma batalha contra o exército do Rei Eduardo II. As tropas de Eduardo possuíam armas e um contingente muito superior ao inimigo. Mesmo assim os rebeldes escoceses combateram o exército real. Acredita-se que um grupo de cavaleiros Templários, altamente treinado, teria se refugiado na Escócia e lutado ao lado de Bruce.
Provavelmente, em 1250 os Templários já haviam estado na América. Devido ao seu grande crescimento econômico através de matéria-prima e minérios como ouro e prata, escassos na Europa, supõe-se que parte de sua riqueza já havia sido extraída do continente americano. O fato de ser uma Ordem Secreta, onde os segredos só eram transmitidos entre seus membros à medida que eram promovidos, explica a ausência de registros históricos dessas navegações. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.
Após a extinção da Ordem, os Templários portugueses passaram a se chamar Ordem de Cristo e mudaram sua bandeira. As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.
A arquitetura gótica surgiu repentinamente durante o desenvolvimento da Ordem dos Templários. Não pode ser considerada uma continuidade da arquitetura romana, pois os conceitos entre ambas são totalmente opostos. A arquitetura romana baseia-se numa força de cima para baixo que estabiliza toda a construção. Enquanto a gótica está baseada no princípio contrário, numa força que pressiona de baixo para cima. Esses conceitos arquitetônicos e geométricos são muito avançados para o pensamento medieval. Portanto, acredita-se que a arquitetura gótica tenha surgido através de um conhecimento secreto adquirido pelos Templários, e as várias Catedrais tenham sido edificadas para guardar suas riquezas.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
PELICANO II - a missão ...
Por Ir. Quirino
O pelicano é um símbolo maçônico? Sim e Não! É muito comum pegarmos um símbolo de determinado grau de determinado Rito e generalizarmos como Símbolo da Maçônico. Não há nada de errado nisso, vejam o exemplo da acácia como Símbolo da Maçonaria. Somente em uma determinada parte de um grau que podemos dizer que a acácia nos é conhecida, mas todos nós, de Aprendizes a Inspetores Gerais dizemos que conhecemos a planta. A mesma coisa acontece com o pelicano, que já no Antigo Egito era cultuado como o “Espírito que se move sobre o Nilo” é possível entender esta visão quando vemos a ave no chão com seu andar desengonçado, mas quando abre suas asas (que podem chegar a 3 metros de envergadura) plaina suave e domina o etéreo. Como este espaço não me permite adentrar em detalhes de graus, trabalharemos juntos para entender a mensagem maçônica do Pelicano. Observem as três imagens que estão no início do artigo. Vemos uma ave cuidando se sua prole, mas está machucada, sangra. Na verdade ela mesma se feriu, conta a lenda que se um pelicano saí a procura de alimento e nada encontrar para dar aos filhotes, pousa no ninho e bica seu peito, fazendo o sangrar para que os filhotes tenham o que comer. Este é sem dúvida um símbolo máximo de doação, de auto-sacrifício. Mas este simbolismo não é exclusivo da Maçonaria, no Hino Católico do Santíssimo Sacramento, encontramos “Pie Pellicane, Jesus Domine! Me immundum mua Tuo sanguine”. A questão é, o quanto de nós estamos dispostos a doar aos Irmãos? Teremos a abnegação do sacrifício? Ou pertencemos ao quadro dos “que vem a nós o vosso reino”? Somos uma família e a cada um cabe doação e comprometimento com nossos valores e responsabilidades. Quando for justo e necessário, é preciso sangrar. Tenham certeza que a envergadura de nossas asas é diretamente proporcional ao quanto trabalhamos pela família maçônica. Há tanta literatura sobre os Cavaleiros Templários e tanto desejo dos Irmãos em se tornarem Knight Templar que não percebem que pela caridade e a imolação de nossos vícios e paixões em prol da Maçonaria conquistaremos um título realmente muito honrado: Cavaleiro do Pelicano e compreenderam o sentido de Amor Fraternal. Responda para você mesmo: - O quanto estou comprometido com meus Irmãos e com os projetos de minha Potência? Continuando nossa observação das imagens, o que temos mais em comum? Contou o número de filhotes? Acha que o número é apenas uma representação artística? Claro que não! Na Maçonaria nada se faz que não tenha um propósito maior. São 7 filhotes, e o número 7 (para alegria do Irmão Ilmair) nos remete a várias referências. As mais comuns não vamos tratar, mas gostaria que o Irmão refletisse sobre Sephira Tiferet da Árvore da Vida. Boa pesquisa, ótimas reflexões e excelentes tomadas de atitude.
O pelicano é um símbolo maçônico? Sim e Não! É muito comum pegarmos um símbolo de determinado grau de determinado Rito e generalizarmos como Símbolo da Maçônico. Não há nada de errado nisso, vejam o exemplo da acácia como Símbolo da Maçonaria. Somente em uma determinada parte de um grau que podemos dizer que a acácia nos é conhecida, mas todos nós, de Aprendizes a Inspetores Gerais dizemos que conhecemos a planta. A mesma coisa acontece com o pelicano, que já no Antigo Egito era cultuado como o “Espírito que se move sobre o Nilo” é possível entender esta visão quando vemos a ave no chão com seu andar desengonçado, mas quando abre suas asas (que podem chegar a 3 metros de envergadura) plaina suave e domina o etéreo. Como este espaço não me permite adentrar em detalhes de graus, trabalharemos juntos para entender a mensagem maçônica do Pelicano. Observem as três imagens que estão no início do artigo. Vemos uma ave cuidando se sua prole, mas está machucada, sangra. Na verdade ela mesma se feriu, conta a lenda que se um pelicano saí a procura de alimento e nada encontrar para dar aos filhotes, pousa no ninho e bica seu peito, fazendo o sangrar para que os filhotes tenham o que comer. Este é sem dúvida um símbolo máximo de doação, de auto-sacrifício. Mas este simbolismo não é exclusivo da Maçonaria, no Hino Católico do Santíssimo Sacramento, encontramos “Pie Pellicane, Jesus Domine! Me immundum mua Tuo sanguine”. A questão é, o quanto de nós estamos dispostos a doar aos Irmãos? Teremos a abnegação do sacrifício? Ou pertencemos ao quadro dos “que vem a nós o vosso reino”? Somos uma família e a cada um cabe doação e comprometimento com nossos valores e responsabilidades. Quando for justo e necessário, é preciso sangrar. Tenham certeza que a envergadura de nossas asas é diretamente proporcional ao quanto trabalhamos pela família maçônica. Há tanta literatura sobre os Cavaleiros Templários e tanto desejo dos Irmãos em se tornarem Knight Templar que não percebem que pela caridade e a imolação de nossos vícios e paixões em prol da Maçonaria conquistaremos um título realmente muito honrado: Cavaleiro do Pelicano e compreenderam o sentido de Amor Fraternal. Responda para você mesmo: - O quanto estou comprometido com meus Irmãos e com os projetos de minha Potência? Continuando nossa observação das imagens, o que temos mais em comum? Contou o número de filhotes? Acha que o número é apenas uma representação artística? Claro que não! Na Maçonaria nada se faz que não tenha um propósito maior. São 7 filhotes, e o número 7 (para alegria do Irmão Ilmair) nos remete a várias referências. As mais comuns não vamos tratar, mas gostaria que o Irmão refletisse sobre Sephira Tiferet da Árvore da Vida. Boa pesquisa, ótimas reflexões e excelentes tomadas de atitude.
sábado, 2 de novembro de 2013
ERROS E QUEDAS MAÇÔNICAS
ERROS E QUEDAS MAÇÔNICAS.
por Quirino,
Sejamos sinceros, quantos de nós podem afirmar que incorporaram e praticam integralmente todo o conhecimento maçônico. O que dizer dos Irmãos que notoriamente não são fraternos, não cumprem as regras, são egoístas e vaidosos? Será que deveríamos nos afastar do espaço sagrado que é uma Loja? Deveríamos fazer uma “caça as bruxas” e expulsar todos os Irmãos que se esqueceram que as glórias do mundo são transitórias? Precisamos da iniciação do medo e da obscuridão após nossos erros e quedas? Nada disso! Somente descobrindo quando atua o “Ego” e quando atua o “Eu” e principalmente COM ciência identificando em que momento nos apresentamos: conscientes, subconscientes ou hiperconscientes é que transformaremos os erros em acertos e as quedas em elevação. Uma pergunta: - Qual é seu Grande Mestre na Maçonaria? Se pensou em um escritor/instrutor, lamento informar (sem a intenção de ofender ninguém) que ele apenas escreve um enredo, são letras, palavras, sons ou gestos. Se você respondeu que é seu padrinho ou algum Irmão, lamento informar (sem a intenção de ofender ninguém) que você é apenas um figurante. O SEU GRANDE MESTRE É VOCÊ MESMO! Não há nisto nenhuma prepotência, o que é lido ou ouvido só tem realmente valor se compreendido pelo leitor ou ouvinte, você pode ou não seguir o enredo. TODOS NÓS TEMOS NOSSAS PÁGINAS EM BRANCO. Aprendemos com o comportamento do Padrinho/Irmãos, mas não é presenciando caminhadas que nos tornaremos maratonistas. CADA IRMÃO TEM SUA PRÓPRIA TRILHA. É preciso então compreender o valor do erro, que não é apagado por uma borracha ou aliviado pela escolha de um terreno menos íngreme. A Loja e nossa Irmandade são o ambiente adequado para compreendermos que ERROS/QUEDAS NÃO SÃO PROBLEMAS, nossa atitude perante os mesmos, resultará na verdadeira exaltação. Gostaria de compartilhar um texto de Anna Barkblom e pedir muita atenção a fórmula por ela apresentada, boa leitura!
“Se estivermos na terra para
nos corrigir, por lógica vamos errar e cair até aprender. Pelo que entendo,
errar é a única forma para perceber onde tenho que me corrigir. Se não erramos,
não existe correção, sem correção, não existe mudança e sem mudança não
existimos. Então os erros e as quedas nos favorecem? Sim, e muito, dependendo do
que fazemos com elas. Se considerarmos os erros como oportunidades para
transformação positiva, quanto mais erramos, melhor para nós. Obviamente estou
falando de diferentes erros. Porque errar na mesma questão significa que a lição
não foi aprendida, estamos só repetindo o erro, ficando estagnados na evolução.
Não devemos esquecer que, quando erramos, fazemos muito estrago, tanto para nós
como para os outros. A idéia de se corrigir ajuda a humanidade toda, nos
favorece a todos. Fazer estrago prejudica a todos, seja em pensamento, palavra
ou ação. O estrago que fazemos em nós mesmos prejudica o outro e o que fazemos
ao outro prejudica não só a ele, mas a todos. Um exemplo excelente que mostra
claramente como todos saímos prejudicados pelo estrago de um trata de uma turma
indo de barca, na barca cada um tinha seu lugar. Um adolescente decide fazer um
buraco embaixo do lugar dele. Um adulto se aproxima pedindo para não fazer o
buraco, a resposta do adolescente foi “por que não? Estou só fazendo buraco no
meu lugar!” Todos vão afundar, o nosso lugar na terra não é individual, somos
todos um. Então, o que fazer quando erramos para amenizar o máximo possível o
estrago já feito?
Existe uma fórmula de quatro
passos que nos ajuda, se bem feita, a conscientizar nossas ações e amenizar o
estrago:
1. Identifique e reconheça
o erro.
2. Sinta e identifique o
estrago feito, todas as “vítimas” do seu estrago, você se incluindo. Relembre a
cena, todos os envolvidos, imaginar o sofrimento causado em nós e nos
outros.
3. Refaça o cenário
mentalmente de forma proativa e com a correção.
4. Se comprometa consigo
mesmo a não fazer mais o mesmo erro. Arrependimento
real.
Resumindo, erros e quedas não
são o problema. A questão é: o que fazemos a respeito, qual nossa conduta ao
errar? Conseguimos mesmo o arrependimento para não voltar a fazer
mais?
Arrependimento real é
milagroso, mas isso é outro tema a tratar....
Muita
Paz,
Anna
Barkblom”
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