Por Quirino,
A partir do momento que tomamos ciência que os conhecimentos maçônicos nos são passados através de instruções graduadas, fazemos o falso juízo que o grau posterior é mais importante que o anterior. Em uma Loja Simbólica o Aprendiz pensa então que há dois outros graus “acima” dele. Que provavelmente as instruções do Grau de Companheiro são mais importantes do que as que ele já recebeu. Estando como Companheiro, terá então a “certeza” que nas reuniões de Grau 3, grandes segredos são revelados. Completando o ciclo simbólico, ele, ou melhor, muito de nós, insistimos no falso juízo que as grandes instruções, os mistérios, enfim a “Lapis Philosophorum”, se encontra nas Lojas de Perfeição, nos Capítulos Rosa-Cruzes, nos Conselhos de Cavaleiros Kadosh e assim por diante. A grande verdade, é que as instruções são independentes e não há hierarquia entre elas. Não são as instruções ou onde as adquirimos que nos formatam, mas sim como nos comportamos após termos contato com elas. Lembrem-se da figura do homem de pedra se auto-esculpindo, o maço e cinzel estão em suas mãos. Não tenhamos tanta pressa em galgar graus, há muito mais o que aprender além daquilo que consta nos rituais maçônicos. Precisamos compreender que o conhecimento não é só transmitido de “cima para baixo”, não é a complexidade que torna o saber mais marcante. Pais ensinam os filhos, avós ensinam filhos e netos, mas que nunca vivenciou um momento de aprendizado com um pequeno? Há disponíveis aos ilustres Maçons uma gama infinita de instruções maçônicas fora das Lojas Maçônicas. Quantos de nós já refletimos sobre a Cerimônia das Nove Horas? Provavelmente 99% dos Maçons do Grau 1 ao Grau 33 nem sabem que existe tal cerimônia. E quando eu escrever que se trata então de uma Cerimônia da Ordem DeMolay, já se sentiram aliviados, afinal isto “é coisa dos meninos”. Não é onde se trata, mas sim do que e como se trata. William Shakespeare bem disse: “Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.” A Cerimônia das Nove Horas poderá ser realizada em eventos públicos da Ordem DeMolay se eles atingirem às nove horas da noite, ou em outros momentos propícios, de acordo com a natureza da cerimônia. Quando às nove horas chegam, as luzes do ambiente vão sendo diminuídas ao som de um gongo que soa nove vezes. O Mestre Conselheiro dirá:
A partir do momento que tomamos ciência que os conhecimentos maçônicos nos são passados através de instruções graduadas, fazemos o falso juízo que o grau posterior é mais importante que o anterior. Em uma Loja Simbólica o Aprendiz pensa então que há dois outros graus “acima” dele. Que provavelmente as instruções do Grau de Companheiro são mais importantes do que as que ele já recebeu. Estando como Companheiro, terá então a “certeza” que nas reuniões de Grau 3, grandes segredos são revelados. Completando o ciclo simbólico, ele, ou melhor, muito de nós, insistimos no falso juízo que as grandes instruções, os mistérios, enfim a “Lapis Philosophorum”, se encontra nas Lojas de Perfeição, nos Capítulos Rosa-Cruzes, nos Conselhos de Cavaleiros Kadosh e assim por diante. A grande verdade, é que as instruções são independentes e não há hierarquia entre elas. Não são as instruções ou onde as adquirimos que nos formatam, mas sim como nos comportamos após termos contato com elas. Lembrem-se da figura do homem de pedra se auto-esculpindo, o maço e cinzel estão em suas mãos. Não tenhamos tanta pressa em galgar graus, há muito mais o que aprender além daquilo que consta nos rituais maçônicos. Precisamos compreender que o conhecimento não é só transmitido de “cima para baixo”, não é a complexidade que torna o saber mais marcante. Pais ensinam os filhos, avós ensinam filhos e netos, mas que nunca vivenciou um momento de aprendizado com um pequeno? Há disponíveis aos ilustres Maçons uma gama infinita de instruções maçônicas fora das Lojas Maçônicas. Quantos de nós já refletimos sobre a Cerimônia das Nove Horas? Provavelmente 99% dos Maçons do Grau 1 ao Grau 33 nem sabem que existe tal cerimônia. E quando eu escrever que se trata então de uma Cerimônia da Ordem DeMolay, já se sentiram aliviados, afinal isto “é coisa dos meninos”. Não é onde se trata, mas sim do que e como se trata. William Shakespeare bem disse: “Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.” A Cerimônia das Nove Horas poderá ser realizada em eventos públicos da Ordem DeMolay se eles atingirem às nove horas da noite, ou em outros momentos propícios, de acordo com a natureza da cerimônia. Quando às nove horas chegam, as luzes do ambiente vão sendo diminuídas ao som de um gongo que soa nove vezes. O Mestre Conselheiro dirá:
- Irmãos, nesta hora, em
todas as partes do mundo, as mães se inclinam sobre os leitos onde se encontram
os filhos que amam. É também a hora tradicional em que os hóspedes nas casas e
os internos nos hospitais se preparam para descansar. Façamos um breve intervalo
em nossas deliberações enquanto o Capelão oferece uma
oração.
Há uma movimentação dos
membros do Capítulo e após o Capelão fala:
- Pai nosso, como filhos de
pais carinhosos e compreensivos, invocamos Tua divina proteção para todos os
pais e mães de nossa pátria e de todo mundo. Dignate a derramar suas bençãos
sobre nossas mães, que nos têm oferecido seus incessantes cuidados em todos os
anos de nossas vidas. Que sempre estejamos conscientes do dever de sermos irmãos de todos os indefesos, de todos
os que sofrem e que encontremos alegria
em servir ao nosso próximo, em ajudar e consolar os doentes e os que estão
tristes. Pedimos Tua benção para todos
os que trabalham, acalmando os que sofrem e ajudando os que estão
necessitados. Ajude-nos a conduzir
nossas vidas com retidão e
patriotismo, para que sejamos dignos daqueles que lutaram por nossa
querida pátria, servindo-a ou sacrificando-se por ela.
A intenção deste pequeno artigo é despertar a reflexão se
você aprendeu a importância do dever ser Irmão dos indefesos, compartilhar a
alegria de alma e espírito em servir ao próximo e que a maestria está no
trabalho que é a grande benção a conduzir nossas vidas sob o esquadro. Lapis
Philosophorum é a “Pedra Filosofal” um dos principais objetivos dos alquimistas
da Idade Média. Com ela, poderia transmutar qualquer metal em ouro, como também
transmutar seres do reino animal. Com a pedra filosofal, também seria possível
obter o “Elixir da Longa Vida”, que permitiria prolongar a vida pela eternidade.
E ela existe na Maçonaria! Mas não é um objeto físico, é tudo que envolve o
transformar da Pedra Bruta em Pedra Cúbica.